O anarquismo clássico nunca atraiu grandes números de membros, e sua influência no curso da história mundial foi mínima. The Blackwell Encyclopaedia of Political Thought diz que a idéia anarquista de uma sociedade organizada sem uma autoridade central vai contra o desenvolvimento do papel do estado paralelo ao da industrialização experimentado nas sociedades avançadas, e que requer um enorme salto de fé. A este respeito, o historiador anarquista George Woodcock diz que o anarquismo foi mais um movimento de rebelião que de revolução; um protesto e resistência em frente à revolução social que desde mediados do século XVIII, com a contribuição do progresso científico e tecnológico, conduz ao mundo para uma centralização econômica e política, com o que implica de subordinação do indivíduo para o estado. Assinala que em frente a esta negativa revolução, os anarquistas protestaram em nome da dignidade humana, sendo este possivelmente seu maior lucro.
Woodcock diz também que o anarquismo sofreu das debilidades de suas táticas revolucionárias, uma completa falta de coordenação que provocou que as rebeliões e ações anarquistas em ocasiões servissem para manter um estado de tensão, mas não produziam resultados duradouros. A propaganda pelo fato em demasiadas ocasiões converteu-se em propaganda negativa, e o sucesso do sindicalismo de fato representava um compromisso com a tendência à centralização: Woodcock diz que o mesmo Malatesta sugeria que, ao imitar as formas políticas e industriais de seu tempo, eventualmente fariam parte da ordem centralista ao que se opunham. Assim, a CGT francesa acabou em mãos de reformistas , e finalmente nas de comunistas; e inclusive a CNT enviou a seus líderes à coalizão governamental durante a Guerra Civil Espanhola.
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