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domingo, 30 de agosto de 2020

Germinal de Émile Zola

 


Boa noite, mentes ávidas do amanhã!

Alguém já leu o livro Germinal de Émile Zola?

Li está obra em 2014, retrata o processo de desenvolvimento (germinação) das greves e das lutas dos trabalhadores das minas de carvão da França. Os acontecimentos se dão durante o século XIX, num período em que a França começou a se industrializar e o uso do carvão mineral (hulla) era muito empregado pelas empresas.

Mostra à exploração dos trabalhadores, crianças, mulheres e velhos que trabalhavam até 15 horas por dia com salários baixíssimos que mal dava para comprarem pão.

No seio desta população explorada germina o espírito da greve, único meio de se defenderem da burguesia industrial ascendente.

Hoje estou assistindo o filme baseado na obra de Emile Zola e indico aos amigos, pois não devemos esquecer do suor e sangue deste povo trabalhador e tão desvalorizado em sua época como também na atualidade!

Você quer saber mais?

Currículo Lattes

http://lattes.cnpq.br/3735590007579581

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Livro Germinal

http://www.livrosgratis.com.br/download_livro_114786/germinal

Filme Germinal

https://filmescult.net/germinal-1993/

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Resenha do filme “Velozes e Furiosos I.”




Velozes e furiosos 1 é um filme do gênero ação, policial, dirigido por Rob Cohen, com o elenco Vin Diesel, Paul Walker, entre outros. Tendo ano de lançamento em 2001.

O filme tem o assunto voltado, um roubo de caminhões, com os principais atores são Toretto (Vin Diesel) que é um dono de restaurante e o policial infiltrado Brian (Paul Walker), com seu pai sendo da polícia também, que tem que se aproximar de Toretto, um cara grande e forte com paixão por corridas de carros, o policial infiltrado tem que se aproximar para desvendar se ele não está envolvido nos roubos de caminhões. Brian começa a frequentar o restaurante de Toretto, atrás de aproximação e pistas. O policial se mete em uma briga no restaurante de Toretto, e o mesmo acaba separando a briga do policial, e manda ele nunca mais voltar lá. Brian persistindo em descobrir algo sobre o roubo, vai atrás de Toretto num racha de carros, o vencedor leva o dinheiro apostado. O policial infiltrado quer apostar um racha com Toretto e os outros participantes, se ganhar leva o dinheiro e é respeitado, se perder o vencedor fica com seu carro. Toretto é o vencedor, e a polícia acaba aparecendo e agora está atrás do mesmo, Brian o ajuda a fugir, ganhando um pouco mais de confiança. Junto aos outros policiais, o infiltrado terá que resolver o caso o mais rapido possivel do roubo dos caminhões, se não os caminhoneiros resolverão com suas próprias mãos.

É um filme de ação, muito interessante, voltado para adrenalina, aonde o centro é a corridas de carros, e os roubos de cargas, com lutas e perseguições, que tornam o filme pura ação e muito envolvente.

Autora: Isabel Cristina

domingo, 15 de abril de 2018

Resenha do filme “Uma história de amor e fúria”




Uma história de amor e fúria é um filme de animação brasileira, dirigido e produzido por Luiz Bolognesi, com o elenco Camila Pitanga, Selton Mello e Rodrigo Santoro, de duração de 75 minutos, tendo sido lançado em 5 de abril de 2013 no Brasil, e 26 de fevereiro em Portugal.

O produtor e diretor do filme Luiz  Bolognesi de 52 anos, nascido em São Paulo – SP, formado em jornalismo pela PUC-SP, foi redator do jornal Folha de São Paulo, é um roteirista, produtor e diretor, ganhador de diversos prêmios como “prêmio cinema Brasil”, “Recife cinema festival” e “Troféu APCA”. Seu primeiro longa-metragem foi “Pedro e o senhor”.

O filme “Uma história de amor e fúria” é uma animação do gênero drama e ficção cientifica com pano de fundo um romance, com linguagem de HQ. Foi utilizada a técnica de desenhar cenas e inserir ao filme, pois o diretor não admirava a utilização única de computação gráfica.

O filme é dividido em quatro histórias, que mostram momentos trágicos e marcantes da história do Brasil, como a colonização, a escravidão, o regime militar e o futuro de 2096, em todas as fases os personagens lutam pela liberdade, e assim se passa todas as fases.

Considerei a obra por um lado bem fictícia e para um público juvenil, creio que o romance no filme teria como iniciativa não tornar o filme monótono na história do Brasil, e ter algo que chamasse a atenção do público, tal como o drama do romance. O filme é um ótimo inicio de um novo estilo para a nova era do cinema brasileiro.

Um filme onde tem como ideia instruir o publico dos acontecimentos históricos, e alertar para o futuro e a poluição, e ao mesmo tempo entretendo com o romance e ficções, um ótimo filme que pode ser usado em aulas de história, uma maneira diferente de se explicar a história do Brasil.
Autora: Isabel Cristina

terça-feira, 3 de abril de 2018

Herói improvável: Desmond Doss


Desmon Doss

Fonte: http://www.adventistaseuropa.org/heroi-improvavel/, Texto publicado originalmente em RevistaAdventista.com.br
Adaptado em 02/042018
Origens

Desmond Thomas Doss nasceu em Lynchburg, Virgínia, em 1919. Seu pai era carpinteiro e a mãe trabalhava em uma fábrica de sapatos. Durante a infância de Doss, um quadro ilustrado dos Dez Mandamentos, que ficava na sala da sua casa, mexeu muito com ele. O que mais chamava a atenção de Doss era a cena de Caim, com um grande pedaço de pau, matando Abel. Ao olhar a gravura, ele se perguntava muitas vezes: “Como alguém pode fazer isso com o próprio irmão?” (veja mais no documentário The Concientious Objector).

Quando Doss ainda era criança, viu seu pai bêbado discutir com seu tio, e depois buscar uma arma de fogo. A mãe de Desmond, prevendo uma tragédia, corajosamente entrou no meio da briga, tomou a arma do marido e, antes que ele matasse o próprio irmão, pediu que Doss levasse a arma para bem longe do pai. Ele correu por dois quarteirões e, enquanto corria, decidiu que, a partir daquele momento, nunca mais pegaria em uma arma. Aqueles foram os primeiros 200 metros do restante de uma vida. Durante as grandes batalhas da II Guerra Mundial, Doss correria muitas outras vezes desarmado em meio ao fogo cruzado, a fim de salvar, enquanto outros matavam.

Carreira militar

Em 1942, quando Doss se alistou no exército, a única arma que carregava era uma Bíblia de bolso. Ele sofreu perseguição durante os treinamentos militares devido a sua devoção à oração, por se recusar em pegar em armas, por não comer carne e também por guardar o sábado (leia mais em Dictionary of Virginia Biography). Algumas vezes, quando Doss se ajoelhava ao lado de sua cama para orar, seus colegas de exército atiravam sapatos nele. Um oficial ameaçou levá-lo para a corte marcial e até tentaram dispensá-lo do exército, sob a alegação de que ele tinha problemas mentais.

A insistência de Doss em não tocar em armas deixou irados muitos companheiros do campo de treinamento. Como publicou o site do jornal Los Angeles Times, um soldado chegou a dizer: “Doss, quando estivermos no campo de batalha, eu mesmo irei atirar em você!”

Atos heroicos

Mas, na linha de frente da guerra, tudo mudou. Como médico da 77ª Divisão de Infantaria, da 307ª Infantaria do exército americano nas batalhas do Pacífico, Doss conquistou rapidamente o respeito de seus companheiros. Combate após combate, ação após ação, havia sempre alguma história sobre Desmond T. Doss, o médico que, mesmo sob risco de morte, recusava-se a abandonar soldados feridos.
Doss segurando uma Bíblia

Mesmo em meio ao clima infernal da guerra, Doss conseguia manter a coragem, resgatando soldados sob fogo inimigo, chuva torrencial e lama. Pela constante bravura, em Guam, em 1944, e nas Filipinas, entre 1944 e 1945, ele recebeu duas estrelas de bronze (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor, Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2).

A batalha de Okinawa

O paramédico americano era o homem mais odiado pelos soldados japoneses de Okinawa. Para um soldado nipônico, matar um médico significava destruir a esperança do exército inimigo, porque se um soldado fosse ferido, não haveria mais ninguém para cuidar dele. Todos os médicos americanos que estavam naquela ilha portavam armas, menos Desmond Doss, segundo lembrou o jornal The Telegraph, em reportagem publicada recentemente. No lugar de uma pistola, ele carregava um Bíblia de bolso. Quando não estava cuidando dos feridos, Doss lia as Escrituras. Os textos da Bíblia que lhe traziam coragem eram Apocalipse 3:10 e Salmo 91. Na sua experiência de guerra, literalmente “mil caíram ao seu lado, e dez mil à sua direita, mas ele não foi atingido”, pelo menos não mortalmente (Heroes Have Backgrounds, The Youth’s Instructor, 3 de julho de 1945, p. 13).

Entre 29 de abril e 21 de maio de 1945, Desmond Doss cuidou dos soldados de Okinawa, atendendo, em algumas ocasiões, até mesmo soldados inimigos. Com determinação inflexível diante de condições desesperadamente perigosas, Doss avançou inúmeras vezes através das linhas japonesas e trouxe os homens feridos para áreas seguras (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor,Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2).

Até o último homem
Local por onde Doss, após salvar desceu 75 de seus colegas feridos.

Em 5 de maio de 1945, a unidade militar da qual Desmond Doss fazia parte, recebeu a missão de capturar a Escarpa Maeda, uma parede de 120 metros que cercava a frente da ilha de Okinawa e que servia de quartel-general para os militares japoneses. Através de escadas feitas de cordas, a companhia de 155 soldados chegou sem dificuldades até o lugar mais alto do penhasco. Mas era uma armadilha. Os japoneses conseguiram emboscar 100 soldados americanos.

Depois de uma luta terrível, o comandante da companhia deu ordem para que, aqueles que pudessem, abandonassem o cume da serra. Assim, eles recuaram para a base. Todos os que podiam fugiram, mas Doss decidiu ficar porque sabia que muitos soldados estavam gravemente feridos. Na parte de baixo ele foi procurado por vinte minutos, então alguém gritou e apontou para a serra. Doss era o único homem que permanecia de pé no alto da Escarpa Maeda. Ele gritava para que os homens que estavam na base recebessem os feridos que ele descia delicadamente através de cordas até as mãos de amigos (There’s a War to Be Won, 1997, p. 480).

Por cerca de doze horas, e totalmente desarmado, Desmond Doss enfrentou metralhadoras, rifles e morteiros japoneses, descendo soldado após soldado, até o último homem, para a base americana do penhasco. Como apoio, usou apenas um toco e uma corda. Durante esse tempo, o único pensamento de Doss era uma oração: “Senhor, ajude-me a salvar mais um. Apenas mais um!” O resgate aconteceu num sábado.

Usando uma arma, uma única vez

No dia 21 de maio, em um ataque noturno, Doss permaneceu exposto em campo aberto enquanto os demais soldados de sua companhia fugiram. Mesmo sob o risco de ser confundido com um soldado japonês infiltrado, ele cuidou dos feridos, até que a explosão de uma granada feriu gravemente suas pernas. Em vez de chamar outro médico para tirá-lo da zona de batalha, ele mesmo cuidou de seus ferimentos e esperou cinco horas até que os maqueiros o encontrassem e o levassem para uma área segura. O trio foi surpreendido por um ataque de tanque japonês, e Doss, vendo um homem com ferimentos mais graves próximo a ele, arrastou-se para fora da maca e pediu que os maqueiros cuidassem primeiro do outro homem.

Enquanto esperava o retorno da maca, ele foi novamente atingido, dessa vez por um franco-atirador, e sofreu uma fratura múltipla no braço esquerdo. Com impressionante perseverança, ele atou a coronha de um rifle ao seu braço quebrado para formar uma tala e, mesmo ferido, arrastou-se por quase 300 metros até um local seguro, onde poderia ser ajudado (Conscientious Objector, Medical-Aid Man, Awarded Medal of Honor, Review and Herald, 1º de novembro de 1945, p. 2). Esta foi a única vez em que ele usou uma arma.

O resgate da Bíblia de Doss

Alguns dias depois, num barco-hospital, próximo à costa da ilha de Okinawa, Desmond procurou sua Bíblia no bolso da camisa, mas ela não estava mais lá. A Bíblia que ele havia recebido como presente da esposa o manteve de pé durante os meses de treinamento, quando ele era ridicularizado pelos colegas de acampamento. O mesmo livro também lhe servira de conforto constantemente durante os meses de combate em Guam, Leyte e Okinawa. Provavelmente o exemplar tivesse sido perdido em algum lugar no cume do penhasco onde, com o uniforme encharcado de sangue, ele salvou dezenas de soldados. Ele implorou: “Por favor, alguém diga para os meus companheiros de batalha que eu perdi a minha Bíblia!”

Os soldados, que antes criticavam o adventista do sétimo dia, receberam a mensagem na ilha e voltaram para a Escarpa Maeda com uma nova missão: resgatar a bíblia de Desmond Doss. Eles a encontraram, e enviaram pelo correio até a casa de Doss (World War II Medal of Honor Recipients, 2010, p. 192).

Lições a ser seguidas


Doss morreu em 2006, aos 87 anos de idade.

Para Doss, a salvação vinha da oração a Deus. No fim de abril de 1945, antes que sua unidade militar subisse um penhasco em Okinawa, ele pediu ao tenente da companhia autorização para orar. Doss disse ao comandante: “A oração é a maior salvadora de vidas. Não é melhor pararmos e orar?” As palavras de Doss fizeram com que o tenente interrompesse toda a companhia militar, que estava à beira de um ataque que parecia ser a morte certa. Naquele dia, a companhia B, da qual Doss fazia parte, subiu pelo lado sul do penhasco e não houve nenhuma baixa, mas a companhia A foi dizimada pelos japoneses (Conscience Honored, Signs of the Times, 4 de dezembro de 1945, p. 2).

A lei de Deus sempre estava no coração de Doss, ele chegou a dizer que, quando criança, ao olhar para o quadro dos Dez Mandamentos, era como se Deus falasse para ele: “Desmond, se você me ama, não matará ninguém.”

Outra qualidade de Desmond Doss era sua humildade. Em novembro de 1945, ele recebeu a Medalha de Honra do Congresso, a mais alta condecoração militar dos Estados Unidos. Ainda assim, não se orgulhava do que fez, mas tinha orgulho de Deus tê-lo usado para salvar muitas vidas. Ele dizia: “Eu não queria ser um herói. Mas eu era como a mãe que corre para dentro de uma casa pegando fogo a fim de resgatar seus filhos. No campo de batalha, eu era como a mãe que não abandona seus filhos. Eu amava os meus amigos, e eles me amavam. O que eu fiz foi um serviço de amor”, publicou o jornal The Washington Post, no dia 26 de março de 2006, por ocasião da morte do herói adventista.

Foi esse amor que fez de Doss um grande missionário no tempo e no lugar mais improvável da história. Ele se tornou conhecido entre seus companheiros como o anjo da misericórdia, e sua oração, que também deve ser a nossa, era: “Senhor, ajude-me a salvar mais um. Apenas mais um!”

O Filme "Até o Último Homem"



Em Até o Último Homem,  Mel Gibson faz um filme de conciliação. Numa época em que parece um tanto feio exaltar personagens guerreiros, toma um herói de guerra que jamais segurou um fuzil em suas mãos. E, no entanto, foi condecorado por seus feitos. A história baseia-se em personagem real. E a produção está indicada em seis categorias do Oscar, incluindo melhor filme, direção e ator (Andrew Garfield).


sábado, 12 de dezembro de 2015

Uma discussão histórica acerca do filme Alexandre, o Grande de Oliver Stone.




Autor: *Contrutor CHH


É um drama biográfico e também considerado um épico, realizado em 2004, com base na biografia elaborada pelo escritor inglês Robin Lane Fox, no qual foi inspirado o roteiro do filme. O filme tem inicio em 323 a.C, na Babilônia. Com a morte precoce de Alexandre, o Grande com apenas 33 anos. Depois o filme passa os eventos para Alexandria no Egito, passados já mais de 40 anos da morte de Alexandre.

Seu ex- general Ptolomeu, que conhecia Alexandre intimamente, conta para um escriba as glórias e desventuras de Alexandre, bem como sobre sua morte precoce quando havia conquistado quase todo o mundo conhecido da época.  Triste Ptolomeu frisa que as grandes vitórias dos exércitos de Alexandre foram esquecidas.  Embora segundo a narrativa de Ptolomeu ele fosse chamado de tirano. Ptolomeu diz que antes de Alexandre, havia tribos e depois dele tudo passou a ser possível.

Era um império não de terras e de ouro, mas da mente, uma civilização helênica aberta a todos. No oriente, o vasto império persa dominava quase todo o mundo conhecido. No ocidente, as outrora cidades-estados gregas, Tebas, Atenas, Esparta, haviam perdido o orgulho. Reis persas pagavam aos gregos com ouro, para usá-los como mercenários. Felipe II da Macedônia, o pai de Alexandre, começou a mudar tudo, uniu as tribos de pastores da Macedônia. Criou um exército profissional macedônio, que subjugou os traiçoeiros gregos. Então se voltou para a Pérsia, onde se dizia que o rei Dario, em seu trono na Babilônia, temia Felipe. Alexandre era filho da rainha Olímpia, e nasceu em Pela na Macedônia no ano de 356 a.C.

Quando Felipe II da Macedônia, também conhecido como Felipe, o Caolho foi assassinado 336 a.C. O assassinato se deu durante os festivais de outubro em Aigai era nesses festivais que se celebravam aos casamentos e Filipe pretendia casar sua filha, mas ao entra Filipe sozinho no teatro para o casamento de sua filha, usando um manto branco, e ficou no centro da orquestra, recebendo as aclamações dos espectadores. Foi quando Pausânias atacou Filipe porque este não fez nada ao saber que Pausânias havia sido atacado e ferido por inimigos. Mas o motivo pessoal de Pausânias não excluía uma conspiração da qual ele seria apenas uma peça. Alexandre o sucedeu ao trono aos 20 anos de idade sob a alcunha de Alexandre III, mas ficou mesmo conhecido por Alexandre, o Grande. A vida de Alexandre como rei foi marcada por conquistas seguidas, não perdeu nunca nenhuma batalha. Em 335 é aclamado, no Congresso Pan-Helênico de Corinto, general de todas as forças gregas.

Tornou-se o mais famoso general da Antiguidade, comandando os gregos na conquista do Império Persa. Com um exército de 35.000 infantes, 5.000 cavaleiros e uma frota de 169 trirremes, atingiu o Helesponto em 334. Venceu o exército persa às margens do Rio Granico. Ocupou rapidamente várias cidades, assim como a região litorânea e a Frígia, com sua capital, Górdio. Nesta cidade, cortou um nó complicado que, segundo a tradição, daria o Império da Ásia a quem o desembaraçasse.

Em 333, na Planície de Isso, que dá acesso à Síria, venceu novamente os persas. Passa às cidades da Fenícia, arrasando Tiro (332), por lhe ter oferecido resistência. Gaza é vencida. Atinge o Egito onde é recebido como descendente dos faraós. Recebe o titulo de filho de Amon, o que aumentou sua popularidade, funda no delta do Nilo a cidade de Alexandria, que será um dos centros mais ricos do mundo antigo, e vence o rei, Dario III, em Arbela e Gaugamela (331). Conduz seus exércitos vitoriosos em direção da Índia; atinge o Indus, derrota o Rei Porus e ocupa a região. Ao chegar ao delta rio, a expedição dividiu-se em duas partes: uma embarcou na frota e, navegando pelo Índico e pelo Golfo Pérsico, atingiu a Mesopotâmia; a outra regressou por terra, dirigida pelo próprio Alexandre.

Chegará a Babilônia em 324. Em dois lustros, a extraordinária campanha de Alexandre havia transformado a situação do mundo civilizado. Em seu regresso procurou organizar o império que conquistara. Sua finalidade era realizar a união entre vencedores e vencidos. Fundou na Ásia muitas cidades, sobretudo na Pérsia, garantindo assim as estradas que ligam a Pérsia à bacia Indus. Adotou ante os orientais uma política de tolerância, quanto a religião, às leis, aos costumes. Escolheu muitos persas como colaboradores de confiança, dando-lhes postos importantes no exército e no governo de territórios.

A morte cortou seus projetos ambiciosos. Faleceu atacado por febre violenta em 323, quando contava apenas 33 anos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

História Contemporânea do século XIX e o filme “Os Miseráveis”.


Cena do filme "Os Miseráveis" de 2012.

Ao fazermos a leitura do livro de Contemporânea do século XIX e realizarmos uma discussão sobre a problemática presente, vemos uma França de uma população infeliz com sua situação de regresso a monarquia, quando um jovem lamenta enquanto corre pela cidade e divaga em palavras sobre a luta popular e perda de tudo que haviam conseguido com a Revolução.

Podemos ver uma Paris cheia de pessoas, muitos desempregados outros indo e vindo de seus empregos em fábricas que seus soldos mal conseguem comprar o pão para a família comer por uma semana. Todos em comum formam um grande grupo de populares privados de sua dignidade, doentes, famintos.

A prostituição toma conta das ruas, pois os estômagos das mães e dos filhos sofrem mais que a honra perdida. Como vemos no filme quando Fantine é demitida da fabrica de costuras pelo gerente sem que o senhor Madeleine (na realidade Jean Valjean) saiba e acaba tendo que procurar um meio de sustentar sua única filha que trabalha como doméstica em uma pousada mesmo sendo criança. Vemos que Fantine, tenta vender um pingente, e é enganada pelos larápios  vender seu cabelo, depois os dentes e por último seu próprio corpo.

Ela perde sua honra pois teme que a filha passe fome ou frio.  Mas no filme Madeleine resgata Fantine das ruas e a leva para um hospital, mas ela não resiste as doenças adquiridas nas ruas estreitas, sujas e que exalam um cheiro nauseante como lemos no livro da disciplina. Madeleine jura cuidar de sua filha Cosette. Paris é um labirinto de túneis que servem de esgoto, que podemos ver nas cenas aonde Jean Valjean, salva a vida de Marius um dos rebeldes que luta contra a monarquia. Jean Valjean arrasta Marius até os esgotos e foge pelos tuneis com o rapaz desacordado. O êxodo rural foi algo que contribuiu para criar uma grande massa de trabalhadores desempregados nas cidades de Paris e Londres principalmente.

Uma verdadeira degeneração urbana em meio ao crescimento industrial. Cidadãos comuns são presos por roubarem um pão para alimentar sua família e as penas não são leves como vemos no filme “Os Miseráveis” a onde Jean Valjean ficou 20 anos preso por roubar um pão. Nem mesmo as crianças são poupadas do trabalho duro nas fábricas que de longe excedem há qualquer respeito à dignidade humana.

domingo, 4 de outubro de 2015

Relatório sobre o filme ‘Hans Staden’.


Autor: Contrutor CHH

            Hans Staden fez duas viagens ao Brasil, uma em 1548 e outra em 1550. Possuía um escravo chamado Guaramirim. Hans foi capturado quando procurava seu escravo o índio Guaramirim, mas Hans acaba nas mãos dos Tupinambás. Uma tribo inimiga dos portugueses, mas aliada dos franceses. Eles confundem Hans com um português e levam ele para aldeia para passar por todos os rituais antes de ser servido como alimento de vingança pela morte dos tupinambás nas mãos dos portugueses. Ao se aproximarem da aldeia todos começam a gritar ‘ ai vem chegando nossa comida’, pintam seus corpos e enfeitam-se com vários adereços, dançam e cantam ao redor de Hans Staden que está apavorado. Os homens da aldeia realizam rituais com chocalhos na tenda onde Hans é colocado e realizam uma espécie de interrogatório com ele insistindo ser ele português, enquanto Hans nega veementemente não ser português, mas eles não acreditam nele. Os índios Tupiniquins são inimigos dos Tupinambás, pois os tupiniquins apoiam e lutam ao lado dos portugueses. Hans tenta explicar o mal entendi e diz ser amigo dos franceses e não dos portugueses, pois os franceses tem aliança com os tupinambás. Hans procura refúgio em orações em sua língua natal o alemão. Após algum tempo as índias pegam Hans e raspam sua barba enquanto cantam. Os tupinambás cuidam da alimentação de Hans para que ele esteja saldável quando ser realizado o ritual antropofágico.

            Hans tenta rejeitar a comida, mas é obrigado a comer, pois senão irão sacrifica-lo e come-lo antes que emagreça. No filme podemos ver que as índias cuidam  da limpeza da aldeia, os pajés são homens, os homens da tribo é que escoltam Hans  a vários lugares. Ele bebe junto aos índios o Cauim uma bebida fermentada, feita com mandioca ou milho primeiramente mastigado pelas índias e depois cuspido em um tacho aonde a fermentação ocorre devido as enzimas presentes na saliva humana. Os tupinambás explicam a Hans que comer o inimigo é um gesto de vingança. Os índios ficam bêbados com o Cauim e Hans tem alucinações devido a bebida.

            Então Hans decide construir uma cruz para orar ao seu Deus e prática a sua fé diante da quase certa morte. Ele se ajoelha diante da cruz e ora, a noite ele interage com os índios em volta da fogueira. Tem inicio uma epidemia na aldeia, e os nativos temem que seja o Deus branco de Hans que está punido eles por terem preso seu fiel. Esperto Hans aproveita a oportunidade e utiliza a superstição dos índios e instiga a sua crença que seu Deus está deixando os tupinambás doentes. Agora eles pedem ajuda a Hans que os cure e eles não lhe faram mais mal e nem zombaram dele mais.

            Vemos que outra função das mulheres na aldeia é lamentar os mortos. Pois diante da epidemia muitos nativos morrem e o povo da aldeia encontra-se a beira do desespero. Os índios homens fabricam arcos e flechas para guerra e para a caça enquanto as mulheres fazem a comida.

            Chega então a aldeia um francês que já é amigo antigo dessa tribo tupinambá e diz que Hans é francês para o ajudar e diz que Hans não é português, Hans por ser um homem culto fala alemão, português e o tupinambá, mas não sabe falar francês o que deixa os índios com certeza de ele não ser francês e ajuda do francês acaba não sendo muito útil, principalmente pelo fato de negarem leva-lo junto com eles no navio.

            As mulheres cantam músicas para o ritual antropofágico e desenham na clava que deve ser usada no ritual para mata-lo e um guerreiro deve ser escolhido para usar a clava.

            Chega a aldeia um grupo de guerreiros que capturaram um tupiniquim seus inimigos e logo iniciam os rituais para realizar a refeição com o corpo do inimigo. Eles matam e cozinham o tupiniquim e todos comem sua carne menos Hans.
            Um grupo de portugueses vai em resgate de Hans Staden e deixam um baú com vários badulaques que os índios gostam. Os portugueses estão tentando se aproximar dos tupinambás para resgatar Hans. Os homens indígenas é que fazem as trocas com os europeus. Os tupinambás levam Hans com eles ao atacarem índios de tribos adversárias ou portugueses. Os tupinambás pegavam os portugueses que  haviam tentado resgatar Hans antes. Ao retornar a aldeia os índios haviam destruído a cruz que Hans havia construído.

            Como a epidemia se agrava entre os índios e mais deles são vitimados pela doença, os próprios índios reconstroem a cruz achando que o Deus que Hans acredita os está punindo e além de uma chuva constante que assola a região. Hans então ciente da oportunidade ora e logo após a chuva para e os nativos dão os méritos ao Deus que Hans acredita.

            A aldeia tupinambá que capturou Hans da ele de presente a outra aldeia tupinambá. Mas Hans não gosta da ideia, pois já havia escolhido uma índia da outra tribo por esposa. Então o cacique da outra tribo diz que ele deverá escolher uma dentre as mulheres de sua aldeia como esposa também.

            Então os franceses vêm buscar Hans e trazem consigo uma camisa. Tem ordens de levar Hans a todo custo para a Europa, ele já está a 9 meses com os tupinambás. Os índios da nova aldeia de Hans vão com ele até o navio francês esperando receber a promessa das mercadorias que lhes foi feita.  Hans explica para o cacique que voltará para seu país, mas retornará novamente.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Um Sonho Possível, crítica e reflexão sobre o filme baseadas nos estudos piagetianos.


O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma crítica reflexiva sobre o filme ‘Um Sonho Possível’ e a relação dos acontecimentos do filme com os estudos piagetianos.

Toda a trama cinematográfica aborda a vida de Michael Oher, um jovem que foi tirado de sua mãe quando tinha sete anos de idade, pois a mesma era usuária de crack. Seu pai suicidou-se, mas ele nunca possuiu uma relação com ele, seu irmão Marcos de quem ele lembra-se que foi separado pelo Estado, quando este interveio em sua família é o único membro da família que ele conhece o paradeiro. Michael não foi nem ao menos registrado e apresenta um QI de 80, muito baixo. Michael é tirado de sua mãe Denise e separado do seu irmão Marcos em um período importante de sua vida quando a criança está entrando no Período operatório. Piaget diz que em torno dos sete anos o pensamento da criança torna-se lógico, com características de reversibilidade. Inicialmente esta lógica é aplicada a problemas que existem, problemas concretos. Depois se transformam em operações mentais. Michael nessa fase já era capaz de tomar decisões cognitivas e lógicas, apresentando argumentos corretos, essa análise explica as recordações traumáticas do momento em que foi tirado de sua família, pois Michael podia decidir por si mesmo e por mais difícil que fosse a vida com sua mãe, ele queria ficar junto a ela e ao seu irmão.

No decorrer do filme Michael Oher é adotado pela família Tuohy e começa há perceber o amor de mãe vindo da Leigh Anne que também apresenta ao próprio Michael suas qualidades como jogador de Futebol Americano.  Com base em Piaget que distingue em três características básicas da inteligência operatória: a descentração, a conservação e a reversibilidade, podemos, observar que Michael tinha sido marcado pelas transformações sucessivas que ocorrem em sua existência e possuía consciência e compreensão das relações que se estabeleceram entre os diferentes eventos de sua vida desde que foi tirado de sua mãe e irmão, características da inteligência operatória de descentração. Ele achava que sua capacidade era limitada, pois foi assim colocado para ele. Michael demonstra habilidade de responder as questões oralmente, mas muitas dificuldades em fazer o mesmo pela forma escrita. É essência para a escrita e matemática à necessidade do principio piagetiano de inteligência operatória da conservação. As palavras têm uma forma de escrever e os cálculos também seguem regras para isso é essencial à conservação. Vemos que o personagem mostra um desenvolvimento deficitário nessa etapa de sua vida, sejam pelos traumas sofridos na infância ou pelo desprezo, preconceito e abandono ocorridos pela indiferença da sociedade para com ele.

Michael tem um forte instinto protetor que é aparente tanto no seu convívio com a família Tuohy como no teste de aptidão que realiza. O protagonista começa a jogar para o time futebol da escola e devido ao seu instinto protetor consegue grande destaque junto ao grupo. Aqui podemos relacionar com o que ensina Piaget, que com o desenvolvimento da moral e da afetividade a criança passa a perceber que o importante no jogo, está no fato de jogar pelo prazer da convivência ou jogo social. Michael tem a oportunidade de demonstrar sua grande aptidão na adolescência, mas isso já estava inerente em seu desenvolvimento cognitivo desde a infância.

Relatório sobre o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin.



            O relatório que se segue visa analisar o filme produzido e dirigido por Charles Spencer Chaplin, Tempos Modernos e sua relação com os eventos históricos estudados na disciplina de História Moderna do Século XVII e XVIII, com foco na Revolução Industrial. O filme passasse na década de 1930, durante o crash da bolsa de valores de Nova Iorque (1929), conhecida também como Grande Depressão. No filme Chaplin interpreta o personagem vagabundo-operário.

            No inicio do filme aparece uma cena um tanto emblemática, onde vemos um rebanho de ovelhas avançando, mas se o telespectador não for atento passará despercebido que dentre elas há uma ovelha negra. Chaplin era um humanista, e como tal, suas obras sempre possuem várias críticas a sociedade e a suas diversas facetas políticas como o fordismo, militarismo, imperialismo, nazismo, capitalismo e tantas outras formas de opressão ou manipulação do homem pelo homem. Mas o que Chaplin tenta passar ao seu publico por meio dessa imagem da ovelha negra dentre as brancas? Pois bem, essa ovelha negra representa exatamente o vagabundo-operário interpretado por Chaplin, pois nosso herói irá opor-se ao sistema industriário vigente que submete a escravização os operários. No desenvolver da trama o operário-vagabundo simboliza a resistência do povo, diante da opressão da sociedade industrial moderna.

            Parafraseando a obra de Chaplin, não posso deixar de citar o livro, A Revolução Industrial de Francisco Iglésias, que nos deixa uma visão bem clara da situação vivida pelos trabalhadores desse momento da história humana:

“Já o proletariado desempenha tarefas rudes, pesadas, e em ambientes nocivos à saúde e que os leva a vida curta. Falta-lhes segurança, os acidentes com as novas máquinas são comuns e não há previdência. No trabalho consomem-se mulheres e crianças, de ínfima idade (até de quatro anos, com horário de 10 a 16 horas), como se vê nas descrições históricas de Marx em O Capital, no livro de Mantroux, ou – dentre outros – entre outros – nos romances de Charles Dickens (1812-70), que testemunhou a realidade.”

Francisco Iglésias,
A Revolução Industrial. Pg. 104.
            
            Na sequência temos as cenas dentro da fábrica, e podemos observar os trabalhadores manufaturando peças, enquanto, elas passam em uma esteira. Nosso herói, o vagabundo-operário não consegue acompanhar o ritmo frenético da máquina e não realiza sua função a tempo de acompanhar seus companheiros de trabalho. Nesse momento do filme em particular fica claro a dificuldade do homem permanecer lucido diante do insana máquina e seus proprietários burgueses, que veem o operário apenas como um complemente necessário aonde a máquina não se pode fazer presente naquele momento (por enquanto).

            Em meio ao alucinante e anormal trabalho braçal na fábrica, o personagem chapliniano enlouquece, e apresenta dificuldade de parar o movimento repetitivo  e literalmente surta, passando por diversos apuros na fábrica. Diante dos acontecimentos nosso herói cai na esteira e é puxado pela máquina para dentro das engrenagens, cena que veio a tornar-se épica no cinema. Desse acontecimento podemos encontrar algumas metáforas chaplinianas. O homem entre as engrenagens é a peça principal que faz a máquina funcionar? Os constantes acidentes de trabalho que acometiam centenas de trabalhadores anualmente durante a década de 1930? Acredito que ambas as questões são pertinentes para aquela cena.

            No próprio filme o operário-vagabundo é confundido com um líder comunista ao tentar devolver uma bandeira vermelha, que caiu de um caminhão e acaba em frente de um grupo de grevistas.


            O visionário Chaplin traz em seu filme a presença da supervisão por câmera de vigilância, algo ficcional para seu período histórico, mas que hoje é realidade em praticamente todas as fábricas. Por meio desta câmera o proprietário da fábrica pode acompanhar o trabalho dos funcionários e ditar o ritmo das esteiras de produção conforme a necessidade.


            Sua tradicional montagem semântica aparece aqui, no inicio do filme intercalando imagens de ovelhas entrando aglomeradas no curral e de trabalhadores se amontoando na entrada da fábrica, ilustrando que o empregado não é tão diferente dos animais, tendo que seguir ordens e rotinas. Observe ainda como uma ovelha negra se destaca no meio das outras, simbolizando o personagem do vagabundo, que simplesmente não aceita o modo de vida imposto pela urbanização e industrialização e, portanto, é diferente dos demais.

            Nosso herói é levado para um hospital depois de seu surto de loucura dentro da fábrica. Após breve tratamento ele recebe alta e não é aceito de volta na fábrica. Agora nosso herói vagabundo-operário está doente e desempregado em meio a uma cidade aonde impera o desemprego, fome, greves e desordem social. Chaplin acaba preso ao tentar ajudar uma jovem que roubava bananas para alimentar suas irmãs menores e seu pai desempregado. Encontramos afirmações que fazem eco há esses eventos no texto de Francisco Iglésias:

“Foi exatamente esse aumento (na produção), levando à dispensa de muitos, que trouxe a revolta contra a máquina, ao longo de toda a primeira Revolução Industrial, vista como inimiga pelos trabalhadores, pela dispensa de gente provocada.”
Francisco Iglésias,
A Revolução Industrial. Pg. 88.

            Na obra cinematográfica de Chaplin, Tempos Modernos o operário-vagabundo apaixona-se pela jovem que por fome roubava comida, ele vai trabalhar numa loja de departamentos como segurança, até que nosso herói volta à fábrica como ajudante de mecânico no reparo das máquinas.

            No desenvolver dessa trama o mecânico chefe cai dentre as engrenagens e fica preso. O operário-vagabundo tenta de todas as maneiras retirar o companheiro das engrenagens. Aqui vemos Chaplin fazendo alusão aos constantes acidentes que acometiam os trabalhadores nas fábricas, pois as mesmas levavam mais em consideração a produção do que a segurança humana. Para o proprietário burguês o que importava não era a segurança do homem, mas a funcionabilidade plena da máquina, pois está lhe renderia capital o homem é substituível.