sábado, 11 de dezembro de 2010

Cruzadas: guerras em nome de Deus.

As Cruzadas foram concebidas pela Igreja Católica com o objetivo de disseminar os valores cristãos por todo o Oriente e conquistar a Terra Santa. Saiba mais sobre estes inesquecíveis – e sanguinários – episódios da História, que culminaram em profundas mudanças sociais, políticas e econômicas.

Praticar a tolerância religiosa nunca foi uma tarefa simples para os homens. Pelo menos, não se considerarmos quase toda a história de Jerusalém, a cidade disputada por muçulmanos, cristãos e judeus há séculos. Pode parecer irônico, mas, apesar de estarem apoiadas em crenças e valores divergentes, as três religiões concordam num ponto: se há um pedaço de chão sagrado em todo o globo terrestre, este território encontra-se justamente em Jerusalém e, por isso, qualquer esforço é válido para dominá-lo.

A disputa, que hoje tem sido protagonizada por palestinos e israelenses, não tem data para terminar. Embora pareça pessimista, a afirmação é baseada em uma tendência histórica, afinal, há mais de um milênio a região permanece como palco de algumas das mais sangrentas e violentas batalhas. E tudo começou quando, no final do século 11, os fiéis católicos decidiram agir para retomar a soberania na terra santa que, então, estava em poder dos muçulmanos.

Um conjunto de fatores criou o contexto ideal para que milhares de europeus se dispusessem a partir para o Oriente e mergulhar numa incerta – e muitas vezes cruel – empreitada. A Primeira Cruzada, como ficou conhecida a peregrinação rumo à Jerusalém, foi concebida pelo papa Urbano II que, em 1095, convocou cristãos de todas as partes para lutarem em nome de Deus.

A ideia de arriscar-se em uma viagem longa e submeter-se a tamanha provação parecia ser uma oportunidade perfeita para que os fiéis pudessem se redimir de seus pecados e garantir o acesso ao “reino de Deus”. Mas, se a motivação religiosa bastava para convencer o povo a participar do movimento, não se pode menosprezar os anseios políticos que estavam por trás da operação de reconquista da Terra Santa.

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Rei Arthur: a lenda e os fatos.


A saga de Arthur, o rei lendário que expulsou os bárbaros e unificou a Inglaterra, atravessa os séculos a fascinar os homens e a desafiar a História oficial como um dos mitos mais famosos e influentes de todos os tempos.

Em um território devastado por invasões bárbaras, onde diversas tribos guerreavam entre si e a única lei era ditada pelo poder das espadas, um guerreiro invencível, cercado por bravos cavaleiros, decide lutar para libertar o seu povo e construir uma nova nação. O roteiro parece familiar, não? Isto porque esta é a lenda do rei Arthur, que nasceu na antiga cultura celta, sobreviveu aos séculos e até hoje alimenta o imaginário popular, originando uma série de histórias que nada mais são que releituras do universo mítico de Camelot.

Segundo a lenda, Arthur viveu por volta do ano 500 d.C. e foi o grande responsável pela unificação da Inglaterra. Com sua espada mágica, ele derrotou diversos inimigos estrangeiros e entrou para a história como o primeiro rei da nação britânica. No entanto, muitos estudiosos não acreditam que Arthur tenha existido de fato. Essa corrente sustenta que todas as aventuras dos cavaleiros da Távola Redonda fazem parte de um grande mito, sem nenhuma sustentação histórica.

“A história do rei Arthur é, na realidade, a junção das histórias de vários guerreiros que viveram em várias épocas diferentes e cujas histórias foram reunidas e misturadas”, explica a historiadora Tereza de Queiroz, da USP (Universidade de São Paulo). Segundo ela, as narrativas sobre Arthur foram compiladas ao longo dos séculos, dando origem à história que conhecemos hoje em dia. Outros pesquisadores, no entanto, continuam buscando indícios arqueológicos que possam sustentar a existência da corte de Camelot. Seja como for, o fato é que as aventuras de Arthur fascinam todos que as conhecem, e têm lugar garantido entre as grandes lendas da humanidade.

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