sábado, 31 de julho de 2010

PAREM DE FAZER CONTINHAS POVO MEU!!!!!!!!!!

Os fins do mundo


Para quem curte previsões apocalípticas, fim do mundo para 2012 por conta do Calendário Maia, ângulos, oposições e o diabo-a-quatro pra ficar sonhando com o Ragnarok, segue abaixo uma lembrancinha de alguns fatos históricos envolvendo patetices astrológicas. Afinal, lembrar é evitar repetições.
Obviamente, pode parecer estranha a minha obsessão por maluquices e idiotices já feitas em nome da astrologia, mas ela é fácil de entender a partir do ponto que costumo sustentar: posições planetárias não determinam significados absolutos. O que temos são significantes, com uma cadeia de significados possíveis. Obviamente, alguns (poucos) astrólogos parecem ser dotados da peculiaridade de "acertar em cheio", mas isso parece ser mais uma capacidade própria, um dom particular (quiçá uma clarividência mesclada à análise astrológica) do que necessariamente uma simples interpretação pautada em símbolos.


Mas o que acontece quando astrólogos resolvem atribuir significados determinados, colados, limitando a vastidão do significante?
Leiam abaixo:


Em 1179, o astrólogo João de Toledo previu um cataclisma para setembro de 1186, considerando um stellium que ocorreria no signo de Libra. Toledo falou em temporais, terremotos. Nada ocorreu, e Toledo justificou que na verdade a previsão tratava da invasão dos hunos, portanto foi "apenas um pequeno erro interpretativo" - erro interpretativo que gerou pânico, desespero, suicídios e saques uma semana antes.
Mais: em Janeiro de 1523, um grupo de astrólogos londrinos concordou que o fim do mundo se daria num dilúvio que ocorreria em primeiro de fevereiro de 1524 [alinhamento planetário em Peixes]. Um mês antes, duas mil pessoas abandonaram Londres, buscando terras mais altas. Um dia depois, posto que nada ocorreu, os astrólogos anunciaram um "pequeno erro de cálculo" e informaram que o fim do mundo seria em 1624, e não em 1524. A cidade foi toda saqueada por ladrões durante o "dia da evacuação".


Também na Europa, mas não integrante do grupo londrino, o astrólogo Johannes Stoeffler [1452-1531] previu o fim do mundo num dilúvio em 20 de fevereiro de 1524. Apesar de ter previsto o dilúvio para mais ou menos a mesma época em que os astrólogos londrinos previram, Stoeffler falava sobre isso desde 1499! Stoefler era catedrático de uma universidade e conselheiro da corte, tido como fonte idônea.
O caso Stoeffler foi o pior de todos: justamente por ser tão ouvido e tido como sério e respeitável, levou o conde Von Iggleheim a construir uma arca de três andares.


No dia 20 de fevereiro, começou a chover logo de manhã cedo. Torrencialmente. Uma multidão entrou em pânico e tentou invadir a arca, querendo defender a propriedade. O conde conseguiu matar um com sua espada, mas morreu pisoteado pela turba. Antes do final do dia, a população local tinha se chacinado mutuamente: um matando o outro, crianças, velhos e mulheres sendo pisoteados. A arca foi destruída. Diante daquele desastre, Stoeffler simplesmente argumentou que ele estava certo, afinal uma desgraça tinha acontecido! Resolveu então prever novo fim do mundo para 1528, mas ninguém lhe deu atenção.


Quem pagou o pato mesmo foi o monge e astrólogo Michael Stifel, que resolveu calcular novo fim do mundo para 18 de outubro de 1533 (o que estes astrólogos tinham contra o signo de Libra, afinal?). Ninguém deu importância, e quando o fim do mundo não aconteceu, os cidadãos locais resolveram dar uma surra no monge com vara de marmelo, em praça pública.


Durante muito tempo, ninguém mais anunciou o apocalipse.


ATÉ QUE...


William Whiston anunciou que o fim do mundo ocorreria num dilúvio em 13 de outubro de 1736 (Libra de novo!!!). Nada ocorreu, mas as pessoas já tinham esquecido há muito da "leva" de falsas previsões de 1500, e ficaram desesperadas. 13 de outubro de 1736 ficou sendo conhecido como o dia mais feliz para os batedores de carteira da época.


SÉCULO XX


NÃO ESTAMOS SÓS - AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, OS ADVENTISTAS E OS HINDUS TAMBÉM PISAM NO TOMATE DENTRE TANTOS FAZEDORES DE CONTINHAS.


ADVENTISTAS




Os adventistas adoravam fazer continhas mal feitas julgaram que o "Espírito de Deus" comovera primeiramente a Carlos Fitch. A própria pseudo "iluminada" Ellen White escreveu:


"Já em 1842, o Espírito de Deus comoveu a Carlos Fitch, a preparar um mapa profético, e que foi geralmente considerado pelos adventistas como o cumprimento da ordem dada pelo profeta Habacuc" (Ellen White, História da Redenção, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, 1988, p. 366-367).
Imagine-se um mapa profético !...


E repare que Ellen White, a maior autoridade para os adventistas, aceita que o "o Espírito de Deus comoveu a Carlos Fitch, a preparar um mapa profético". Ela admite essa loucura. Não a nega. Vai negar a conclusão, mas não a causa da comoção de Fitch.
Depois, os adventistas acreditaram nas continhas de William Miller, que:
"Equivocadamente raciocinou que a "purificação do santuário" era o fim do mundo, e a segunda vinda de Cristo. Em 1818, após dois anos de inenarrável concentração, ele chegou à impressionante conclusão de que Cristo retornaria "por volta do ano de 1843" (2.300 anos após 457), e que ""em cerca de vinte e cinco anos...todas as atividades do nosso estado presente serão encerradas".
"O fim dentro de vinte e cinco anos ? Então outros precisavam ser advertidos. Uma voz interior instava-o com freqüência: "Vai e anuncia isto ao mundo" (C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, Casa Publicadora Brasileira, Santo André, São Paulo, p.13).


Essas são palavras de um autor adventista, num livro para adventistas.
Então meu caro, de quem era a voz que enganou William Miller em sua "inenarrável concentração"?


Seria a voz de Deus?


Mas Deus não mente e não engana!


De quem era, então, a voz enganadora e mentirosa ouvida pelo primeiro adventista ?
Você não advinha de quem era a voz ?


Você já ouviu dizer quem é o "pai da mentira" ?( Jo. VIII, 44).
E lá saiu Miller pregando a próxima chegada do segundo advento, julgando-se "tão certo quanto Pedro, Tiago e João haviam sido. Com a mesma clareza e pelo mesmo Senhor" (C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 16).
Miller acabou publicando que o fim do mundo e o segundo Advento de Cristo seria entre 21 de Março de 1843 e 21 de Março de 1844. (Cfr. C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 26).


Lá ficaram os "iluminados" a esperar a chegada de Cristo.
"Mas qual! A despeito de todos os sermões pregados, a despeito de todas as publicações distribuídas, de todas as campais realizadas, de toda a clara evidência bíblica de Miller, e a despeito de seu miraculoso chamado para anunciar isso ao mundo, o ano do fim do mundo passou e Cristo não voltou"( C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 27. A contradição é do autor adventista que escreveu isso).


E a despeito dessa clara e evidente prova de que Miller era um falso profeta, os seus sequazes continuam acreditando que ele fora chamado pela voz de Deus !!! Continuam escrevendo em seus livros que acreditam na "clara evidência bíblica de Miller" .


É preciso ser muito cego para não querer ver que a "clara evidência bíblica de Miller" era pura cegueira e ilusão diabólica.
E até hoje se anuncia nos outdoors da Marginal do Tietê que Cristo vem aí. Certamente Ele está atrasado por causa do engarrafamento do trânsito. Mas Ele vem aí. Depois de amanhã!


Logo apareceu outro iluminado, Samuel Snow, que, tirando a prova dos nove das contas feitas por Miller, descobriu que era preciso ter intercalado um tempo de "tardança". O novo alumbrado remarcou a data do fim do mundo para cinco meses depois (cfr. C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, pp 29-30).


Mas os primeiros adventistas, como os atuais, pouco se importam com a recomendação de São Pedro. Continuaram fazendo suas proféticas continhas com base no seu entendimento particular da Bíblia e remarcaram o fim do mundo para o dia 22 de outubro de 1844.
A própria Ellen White, a grande pseudo-profetisa do Adventismo, escreveu sobre a falsa previsão de Snow palavras que deixam o leitor pensando que a interpretação de Snow era correta, coisa que depois a mesma Ellen White vai afirmar ser uma interpretação errada da Escritura.
Escreveu Ellen White:


"No verão de 1844 os adventistas descobriram o engano de sua anterior contagem dos períodos proféticos, -- [a contagem de Miller] -- e chegaram a uma posição correta." (Ellen White, História da Redenção, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, 1988, p. 369.).


Ellen White é muito moderada em sua crítica. O erro não foi só nas contas. O erro fundamental foi o de imaginar que a "iluminação" deles vinha de Deus. Ellen White critica o engano matemático, e não condena o erro teológico do livre exame das Escrituras.


No dia marcado para o fim do mundo, os adventistas, crentes em continhas proféticas, aguardaram com ansiedade o "Advento do Senhor"...
Lá se foram eles para o alto de um monte aguardar o nascer do sol do dia final !
Aguardaram ansiosos. Aguardaram, crentes. Aguardaram o dia inteiro ...
E ...


Tan ! Tan! Tan! Taaam !
????????????????????????


E veio a noite. Rotineiramente chegou a noite, como em qualquer outro dia.
E veio a noite do... desapontamento. Chegou a noite para os iludidos "iluminados" !
Depois de Fitch, de Miller e de Snow, apareceu, então, mais um falso profeta, Hirã Edson, o "Cléopas do Milharal", que pretendia que Deus lhe havia dado a compreensão do "ministério sacerdotal de Cristo" e que com esse fato, nasceu a igreja Adventista (Cfr. C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 50).
Revelou o novo pseudo profeta que no dia 22 de outubro, não se deu o fim do mundo, mas que nesse dia "Cristo transferiu-se para o segundo [ Santuário] mais interior, o lugar santíssimo" (C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 51).
Palavra de Hirã Edson, o Cléopas do milharal !
E mais. Hirã gritava a sua "profecia" explicativa do porquê Cristo não havia vindo no dia 22 de outubro de 1844:


"Pode-se imaginá-lo gritando abertamente no campo: "Temos que esperar até que Jesus retorne das bodas ! As bodas são o casamento de Cristo com a sua noiva, a Nova Jerusalém, a capital de Seu novo reino ( Apoc. 21) (Cfr. C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 53).
"Ali estava uma resposta a suas orações ! O Céu dizia que o clamor da meia noite-- a proclamação da vinda do Noivo em 22 de outubro [de 1844]-- era luz genuína. Nenhuma explicação parao desapontamento foi dada, mas isso era realmente uma reafirmação" (Cfr. C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 59).
Entretanto, previne-nos o autor adventista que estamos citando, que não foi só Hirã Edson, que concedeu nova luz para entender o fiasco do dia do grande desapontamento: Ellen White ajudou a esclarecer o que ocorrera. Ellen White recebeu suas "luzes" do próprio Espírito Santo. Palavra de Ellen White! Palavra dos adventistas!
Palavra que tantas vezes ficara provado ser palavra falsa, enganada e enganadora.
Merwyn Maxwell conta como Ellen White vai aderir a essa "enrolação" , dizendo que teve uma visão da mesma cena da entrada de Cristo no santuário celestial, no dia 22 de outubro de 1844. Ela teria tido a visão confirmatória disso, em Exeter, Maine, em fevereiro de 1845 (Cfr. Cfr. C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, pp. 60-61).
Acredite quem amar delírios!
Jesus ainda não havia podido vir, porque estava assistindo à sua festa de casamento no segundo Santuário, no Santuário interior, lá no céu.
Logo mais Ele chega. É só acabar a festa lá em cima, que virá para "acabar com a festa" aqui em baixo.


A heresia é teimosa e incorrigível. Bem disse Nosso Senhor: "O pior cego é aquele que não quer ver". E ainda: "Se um cego guia outro cego, cairão ambos no abismo".
Fitch era cego. Miller era cego. Snow era cego. Hirã, "o Cléopas do milharal", era cego. E a "iluminada" Ellen White cegava com sua pretensa iluminação da entrada de Cristo no santuário celeste para as suas bodas com a sua Noiva, a Nova Jerusalém.
Os que se deixaram levar pelas vozes mentirosas que eles ouviram, e pelas continhas falsas que eles fizeram, eram mais cegos ainda do que eles.
Não lhes bastaram os fiascos escandalosos. Continuaram a acreditar na loucura de continhas mal feitas, nas vozes que profetizaram a mentira, nas iluminações de pitonisas, esquecendo-se do que disse Cristo: "Quanto ao dia e à hora, nem o Filho do Homem a conhece" (Mt XXIV 12).
E o que Cristo, enquanto homem, não conhecia, eles pretendiam, e pretendem, conhecer.
Essa historinha das bodas de Cristo foi a gagueira anunciada por Ellen White como profecia de Deus.


A própria Ellen White, a pitonisa do adventismo, escreverá que:


"Ficara demonstrado que estes dias proféticos terminariam no outono de 1844. Em conformidade com o resto do mundo cristão, os adventistas admitiam, nesse tempo, que a Terra ou uma parte dela, era o santuário, e que a purificação do santuário fosse a purificação da Terra pelos fogos do último grande dia. Entendiam que isso ocorreria na segunda vinda de Cristo. Daí a conclusão de que Cristo voltaria à Terra em 1844" (Ellen White, História da Redenção, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, 1988, p. 369).


O que ficou demonstrado foi que tudo não passou de uma falsa profecia. Alguns, graças a Deus, abandonaram o delírio. Outros porém, cegos pela sua ilusão e por seu orgulho, procuraram disfarçar o grande fiasco adventista de 1844, dizendo algo incrível.


"Por contraste, um pequeno mas animado grupo de mileritas [adeptos de Miller] preferiu crer que estavam corretos quanto ao tempo do retorno de Cristo. Jesus havia vindo em 22 de outubro, sem dúvida, mas invisivelmente e apenas para Seus verdadeiros crentes, isto é, para eles próprios" (C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 87).
Não é inacreditável? Cristo veio mesmo no dia 22 de outubro de 1844, mas veio invisivelmente. Por isso que ninguém o viu. E apesar de ninguém o ter visto, eles sabiam que Ele tinha vindo mesmo. E que até estava se casando com a Noiva - a Nova Jerusalém -- no Santuário celeste.
Isso é pura pertinácia no erro, para não dar o braço a torcer, para não reconhecer o erro patente.


"Por décadas [os adventistas] continuaram a estabelecer novas datas para o retorno de Cristo. Ainda existem, sendo cerca de 30 mil em número, com o nome de Igreja Cristã Adventista" (C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 88).


"Mas o sol de justiça não apareceu"(...) "As sombras do ocaso estendiam-se serena e friamente por sobre a terra. As horas da noite passavam vagarosamente. Em desconsolados lares de mileritas [seguidores de Miller], os relógios assinalaram doze horas da meia noite. 22 de outubro havia terminado. Jesus não viera. Ele não voltara !"(C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 34
"Não é sem razão que o dia 22 de outubro de 1844 passasse à História como o dia do grande desapontamento" (C. Merwyn Maxwell, História do Adventismo, p. 36)



TESTEMUNHAS DE JEOVÁ




Outros bons fazedores de continhas são as Testemunhas de Jeová vamos então citar na íntegra todas as falsas previsões feita pela Torre de Vigia em 1914, 1915, 1918, 1925, 1941, 1975 e 2000.


Nós apresentamos prova de que... a 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso' (Rev. 16: 14)... terminará em 1914 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre..."- Estudos das Escrituras III, 1905, editorial 26 (em inglês)
"...a completa destruição dos poderes... deste mundo maligno - político, financeiro, eclesiástico - por volta do fim do Tempo dos gentios, outubro de 1914."- Estudos das Escrituras IV, 1897, págs. 604,622 (em inglês).


"A 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso' (Rev. 16: 14)... terminará em 1915 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre...... consideramos uma verdade estabelecida que o final dos reinos deste mundo, e o completo estabelecimento do reino de Deus, se cumprirão próximo do fim de 1915 A.D."- Estudos das Escrituras III, 1915, editorial 101 e 99 (em inglês)


"Parece conclusivo que as 'dores de aflição' da Sião Nominal estão fixadas na passagem de 1918... há razões para crer que os anjos caídos invadirão as mentes de muitos da igreja nominal, levando-os a uma conduta excessivamente tola e culminando com sua destruição às mãos de massas enfurecidas... Também, no ano de 1918, quando Deus destruir as igrejas e seus membros aos milhões..." - O Mistério Consumado, 1917, págs. 128,129 e 485 (em inglês)


"Seja como for, há evidência de que o estabelecimento do Reino na Palestina será provavelmente em 1925, dez anos mais tarde do que nós uma vez tínhamos calculado [isto é, 1915]."- O Mistério Consumado, 1917, pág. 128 (em inglês)


"Por conseguinte, nós podemos esperar confiantemente que 1925 marcará o retorno de Abraão, Isaque, Jacó e os profetas fiéis da antiguidade... um cálculo simples dos jubileus traz-nos a este importante fato."- Milhões que Agora Vivem Nunca Morrerão, 1920, págs. 88-90 (em inglês)


"... os meses que restam antes do Armagedom." - A Sentinela de 15/9/1941, pág. 288 (em inglês)


"Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há muito aguardado, começará então? Possivelmente... A diferença talvez envolva apenas semanas, ou meses, não anos." - A Sentinela de 15/2/1969, pág. 115 (em português).


"O apóstolo Paulo servia de ponta de lança na atividade missionária cristã. Ele também lançava o alicerce para uma obra que seria terminada em nosso século vinte." - A Sentinela de 1/1/1989, pág. 12 (em português)


IGREJA BATISTA




A princípios do século XX, o conhecido Dr. Isaa M. Haldeman, pastor da Primeira Igreja Batista da cidade de Nova York, predisse que antes de que os judeus voltassem a Palestina apareceria o Anticristo. Em seu livro The Signs of the Times, págs. 452-453, Haldeman explicou: “As Escrituras ensinam que este homem (o Anticristo) será o principal fator de que voltem os judeus como conjunto a sua própria terra; que será o poder que consiga o sucesso do sionismo; que através dele triunfará o nacionalismo dos judeus”. Quando se fundou Israel em 1948, os judeus foram restaurados a Palestina sem que tivesse chegado o Anticristo.



HINDUÍSMO




Astrólogos hindus reúnem-se e anunciam que o fim do mundo ocorreria em 2 de fevereiro de 1962, por conta de um aglomerado planetário no signo de Capricórnio (vale aqui lembrar que a astrologia hindu é diferente da nossa, e eles utilizam o zodíaco sidéreo, e não o trópico).


O Primeiro Ministro da Índia, Nehru, teve um ataque e disse que isso tudo era ridículo.
Ainda assim, resolveu-se que uma tonelada e meia de manteiga seria queimada com o objetivo de invocar a proteção de Chandi Path, deusa da força. A liturgia hindu foi entoada quatrocentas e oitenta mil vezes por uma cadeia de duzentos e cinquenta sacerdotes.


Convencido pelos astrólogos indianos, o Primeiro Ministro da Birmânia, U Nu soltou três bois, três porcos, nove cabras, sessenta galinhas, sessenta patos, cento e vinte pombos, cento e vinte peixes e duzentos e dezoito caranguejos na esperança de aplacar as forças malignas.


Como nada aconteceu, ficaram todos felizes em ver que seus procedimentos foram aceitos e que os deuses não desejaram o fim do mundo.
Por fim, vale citar Nostradamus, o véio Nostra que, segundo intérpretes, previu o fim do mundo para quando a páscoa caísse em 25 de abril. Tal sincronia ocorreu em 1666, 1734, 1886, 1943. A próxima vez será em 2038 - isto se o mundo não acabar em 2012, como sugerem alguns estudiosos do Calendário Maia.


Ainda temos o grupo religioso TEMPO FINAL que divulga em 15 Dvds para o Brasil inteiro o FIM DO MUNDO para esse ano 2010! A IGREJA UNIVERSAL por meio de seu Bispo e Fundador Edir Macedo, preveram o fim do mundo para 2000, não aconteceu, então o Bispo disse "Jesus voltará antes de 2100!" Por favor nos poupe!!!!


E POR AI VAI, A LISTA É INFINITA DE TANTAS PREVISÕES, PRINCIPALMENTE SE VOLTARMOS A ANTIGUIDADE.


VOCÊ QUER SABER MAIS?


http://members.fortunecity.com/torredevigia/dossie.htm


White, Ellen , História da Redenção, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, 1988, p. 369.


www.tempofinal.com/prepare-se_n1.htm