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domingo, 30 de agosto de 2020

Germinal de Émile Zola

 


Boa noite, mentes ávidas do amanhã!

Alguém já leu o livro Germinal de Émile Zola?

Li está obra em 2014, retrata o processo de desenvolvimento (germinação) das greves e das lutas dos trabalhadores das minas de carvão da França. Os acontecimentos se dão durante o século XIX, num período em que a França começou a se industrializar e o uso do carvão mineral (hulla) era muito empregado pelas empresas.

Mostra à exploração dos trabalhadores, crianças, mulheres e velhos que trabalhavam até 15 horas por dia com salários baixíssimos que mal dava para comprarem pão.

No seio desta população explorada germina o espírito da greve, único meio de se defenderem da burguesia industrial ascendente.

Hoje estou assistindo o filme baseado na obra de Emile Zola e indico aos amigos, pois não devemos esquecer do suor e sangue deste povo trabalhador e tão desvalorizado em sua época como também na atualidade!

Você quer saber mais?

Currículo Lattes

http://lattes.cnpq.br/3735590007579581

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Livro Germinal

http://www.livrosgratis.com.br/download_livro_114786/germinal

Filme Germinal

https://filmescult.net/germinal-1993/

sexta-feira, 6 de março de 2020

Resumo do livro “As Crônicas de Nárnia” volume único. Parte I.




Leandro Claudir Pedroso

            Mesmo estando envolvido no resumo crítico do livro o “Último imperador da China”, não me contive com minha nova leitura e inicie um pequeno resumo desta obra que se tornou um guia para todas as literaturas infanto-juvenis da atualidade.

A história inicia com a menina Polly brincando no quintal de sua casa e vê que está sendo observada por cima do muro por um menino, seu nome é Digory e ele está morando com seus tios solteirões André e Letícia que estão cuidando de sua mãe que está doente. Digory e Polly começam a brincar no porão da casa de Polly e encontram uma espécie de túnel mágico que por meio de uma porta leva até o porão da casa do tio André, ele é um homem considerado misterioso pelo seu sobrinho, justamente por se trancar neste porão.  Lá encontram o tio de Digory sentado em uma poltrona, e oferece um anel amarelo para Polly que ao coloca-lo no dedo faz com que ela desapareça, deixando seu amigo assustado.

            Após o ocorrido André ignora constantemente o pânico de seu sobrinho sobre o desaparecimento de sua amiguinha. Mas relata para ele o que aconteceu e por quê. Ele explica que sua tia avó Lenir, quando estava muito doente pediu para que ele trouxesse uma caixa que ela tinha guardado durante anos e disse que após sua morte a mesma deveria ser destruída. André não destruiu a caixa, mas a estudou e descobriu que ela era muito antiga, que havia vindo de Atlântica e no interior dela havia um “pó de outros mundos”. Para aprender a dominar o que tinha diante dele, começou a estudar magia. Criou por meio do “pó de outros mundos” dois tipos de anéis, um amarelo que leva as pessoas para o outro mundo, e outro verde que trás elas de volta para o seu. André aproveitou-se da situação com as crianças para testar os anéis nelas. André conta para Digory que se ele quiser que sua amiga volte, terá que levar para ela um anel verde.

            O pequeno Digory sem opção usa o anel amarelo para ir ao outro mundo buscar sua amiga e entregá-la o anel verde para que possa retornar. Após colocar o anel amarelo saiu em um pequeno lago no meio de uma floresta densa. Ele encontra Polly e ambos concluem que o lugar onde estão nada mais é do que um “bosque entre dois mundos”, como o túnel no porão que levava para todos outros porões da vizinhança, pois ali havia vários pequenos lagos que com certeza levariam para outros diversos mundos.

            Antes de viajar pelos outros portais, Polly aconselha a testarem o portal por onde vieram, para ter certeza que poderão voltar para suas casas em Londres.

Continua.........

Você quer saber mais?

LEWIS, C.S. As Crônicas de Nárnia – Volume único. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

As Origens das Mil e Uma Noites



Eternas, as histórias das Mil e Uma Noites se espalharam por todo o mundo, sendo contadas para crianças e adultos através dos séculos. A trama é sobre o sultão Shariar, que, após descobrir a traição da mulher, decide casar-se cada noite com uma jovem diferente, mantando-a ao amanhecer. Tal condenação só é desfeita quando Sherazade, a impetuosa filha do grão-vizir, se oferece como noiva do sultão e faz com que as noites se multipliquem ao inebriar o marido com suas histórias envolventes.

É problema altamente controvertido a origem das Mil e Uma Noites. Massudi, que viveu no século XI e foi um dos escritores mais viajados do seu tempo, afirmou que as Mil e Uma Noites foram tiradas do persa HEZAR AFSANEH [mil histórias].
Está última obra, segundo se afere de uma referência que a ela faz Firduzzi, no prefácio de SCHANAMEH [livro dos reis], é atribuída a um poeta persa, Rasti, que teria vivido na segunda metade do século X. E, assim, o erudito Massudi parece estar com a razão, pois as duas heroínas principais das Mil e uma Noites, Sherazade e Dinazade estão com seus nomes persas nas páginas famosas de HEZAR AFSANEH.
Mas os persas, de acordo com a opinião de Clemente Huart, foram colher na Índia, o enredo dos principais contos que figuram no famoso Hezar Afsaneh.
O orientalista e historiador alemão Gustavo Weill (1808-1889), que professor de línguas orientais em Heidelberg, afirma que os contos árabes das Mil e uma Noites diferem totalmente das primitivas  formas indiana e persa.
A difusão extrema desses contos no espaço e no tempo – universidade – imortalidade – decorrem de condições que merecem ser frisadas. São fundamentalmente obra de imaginação e inocência.

OQUE CONTÉM AS MIL E UMA NOITES


O verdadeiro livro das Mil e Um Noites, na sua forma completa, não é obra cuja leitura possa ser aconselhada para crianças ou adolescentes. É um livro profundamente contraindicado sobre vários aspectos, pois muitos dos seus contos foram imaginados com a finalidade exclusiva de divertir adultos.
Este livro, que a saudosa poetisa Cecília Meireles considerava glorioso, encerra em suas páginas sermões bem graves: erros e anacronismos.
Quando observado numa tradução, não escoimada da parte obscena, vamos encontrar na imensa cadeia das Mil e uma noites:

Ø  Contos maravilhosos e de aventuras;
Ø  Contos de amor e intrigas de namorados;
Ø  Romances de viagens;
Ø  Aventuras de cavalaria e guerra;
Ø  Lendas fantásticas cheias de crueldades;
Ø  Cenas de zombaria contra judeus e cristãos;
Ø  Contos do gênero policial;
Ø  Anedotas brejeiras e pornográficas;
Ø  Episódios fantásticos e obscenos;
Ø  Lutas religiosas;
Ø  Parábolas e apólogos;
Ø  Fábulas;
Ø  História de erudição (até com problemas de matemática).

E todos os enriquecidos por delicados trechos poéticos nos quais transparece a beleza, a suavidade e o encantamento dos versos árabes.

FONTES DAS MIL E UMA NOITES
Em muitos livros de histórias em séries os árabes foram buscar inspiração para os seus contos maravilhosos. Poderíamos citar os seguintes:

v  Mahabharata: poema escrito em sânscrito.
v  Ramayana: poema indiano de origem muito remota.
v  Dasa-Koundra: (Aventura de dois adolescentes). Livro muito popular na Índia.
v  Katha-Sarit-Sagara: (Oceano infindável de histórias). Contos copilados por Samodéva.
v  Tutinamesh: (Contos de um papagaio). Pequenos apólogos que se afastam muito dos bons princípios morais.
v  Contos de Nang-Trantrai: (Contos da jovem rendeira). Histórias da Índia antiga escritas sob influência das religiões bramânica.
v  Fábulas de Kalila e Dina: que foi traduzido para o português pelo professor Ragy Basile.
v  Hitopadexa: (introdução útil), coleção de fábulas e apólogos morais da Índia. Para este livro há uma excelente tradução de monsenhor Sebastião Salgado.


DIVULGAÇÃO DAS MIL E UMA NOITES
O orientalista francês ANTOINE GALLAND, tendo tomado conhecimento, em suas viagens a Constantinopla dos contos das Mil e Uma Noites fez deste uma tradução que se tornou obra clássica da literatura francesa. Como agiu Galland para tornar sua tradução interessante e viva?

a)    Aproveitou apenas uma quarta parte dos contos originais. A sua escolha foi recair sobre as lendas mais curiosas e de enredo mais palpitante.
b)    Teve o cuidado de abolir todas as cenas que pudessem ferir os princípios cristãos.
c)    Suprimiu do enredo dos contos todos os versos, poemas e citações poéticas.
d)    Procurou fazer uma tradução que fosse isenta de expressões chulas ou pouco edificantes.

A obra de Galland alcançou, na Europa, um êxito extraordinário, sendo traduzida para vários idiomas. Foi Galland quem teve a glória de tornar o livro das Mil e Uma Noites conhecido no Ocidente. Ele faleceu aos 69 anos, em 17 de fevereiro de 1715.  Além da tradução das Mil e Uma Noites, Galland deixou cerca de 15 obras, algumas das quais de grande valor literário.

IMITAÇÕES DAS MIL E UMA NOITES
Seguindo a trilha gloriosa de Galland, muitos escritores tentaram imitar a obra do grande orientalista.
Além do livro intitulado Mil e Um Dias, traduzido por Petis de La Croix,  poderíamos citar os seguintes:

ü  Mil e Um Quartos de Hora (contos tártaros).
ü  Aventuras Maravilhosas do Mandarim Fum-Hoan (contos chineses).
ü  As Sultanas de Gazarate (Contos mongóis)
ü  Aventuras de Abdallah, filho de Hanif.

Todos esses livros, e cerca de outros 30 de mesmo gênero, não passavam de ridículas mistificações literárias que o público não levou a sério.


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Você quer saber mais? 

Referências:

Referencias:
GALLAND, Antoine (versão). As Mil e Uma Noites. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.


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(MARCADOR HISTÓRIA DO BRASIL) 


(MARCADOR FÉ) 


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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

As Origens das Mil e Uma Noites



Eternas, as histórias das Mil e Uma Noites se espalharam por todo o mundo, sendo contadas para crianças e adultos através dos séculos. A trama é sobre o sultão Shariar, que, após descobrir a traição da mulher, decide casar-se cada noite com uma jovem diferente, mantando-a ao amanhecer. Tal condenação só é desfeita quando Sherazade, a impetuosa filha do grão-vizir, se oferece como noiva do sultão e faz com que as noites se multipliquem ao inebriar o marido com suas histórias envolventes.

É problema altamente controvertido a origem das Mil e Uma Noites. Massudi, que viveu no século XI e foi um dos escritores mais viajados do seu tempo, afirmou que as Mil e Uma Noites foram tiradas do persa HEZAR AFSANEH [mil histórias].

Está última obra, segundo se afere de uma referência que a ela faz Firduzzi, no prefácio de SCHANAMEH [livro dos reis], é atribuída a um poeta persa, Rasti, que teria vivido na segunda metade do século X. E, assim, o erudito Massudi parece estar com a razão, pois as duas heroínas principais das Mil e uma Noites, Sherazade e Dinazade estão com seus nomes persas nas páginas famosas de HEZAR AFSANEH.

Mas os persas, de acordo com a opinião de Clemente Huart, foram colher na Índia, o enredo dos principais contos que figuram no famoso Hezar Afsaneh.

O orientalista e historiador alemão Gustavo Weill (1808-1889), que professor de línguas orientais em Heidelberg, afirma que os contos árabes das Mil e uma Noites diferem totalmente das primitivas  formas indiana e persa.

A difusão extrema desses contos no espaço e no tempo – universidade – imortalidade – decorrem de condições que merecem ser frisadas. São fundamentalmente obra de imaginação e inocência.

Antonie Galland

OQUE CONTÉM AS MIL E UMA NOITES

O verdadeiro livro das Mil e Um Noites, na sua forma completa, não é obra cuja leitura possa ser aconselhada para crianças ou adolescentes. É um livro profundamente contraindicado sobre vários aspectos, pois muitos dos seus contos foram imaginados com a finalidade exclusiva de divertir adultos.

Este livro, que a saudosa poetisa Cecília Meireles considerava glorioso, encerra em suas páginas sermões bem graves: erros e anacronismos.

Quando observado numa tradução, não escoimada da parte obscena, vamos encontrar na imensa cadeia das Mil e uma noites:

Ø  Contos maravilhosos e de aventuras;
Ø  Contos de amor e intrigas de namorados;
Ø  Romances de viagens;
Ø  Aventuras de cavalaria e guerra;
Ø  Lendas fantásticas cheias de crueldades;
Ø  Cenas de zombaria contra judeus e cristãos;
Ø  Contos do gênero policial;
Ø  Anedotas brejeiras e pornográficas;
Ø  Episódios fantásticos e obscenos;
Ø  Lutas religiosas;
Ø  Parábolas e apólogos;
Ø  Fábulas;
Ø  História de erudição (até com problemas de matemática).

E todos os enriquecidos por delicados trechos poéticos nos quais transparece a beleza, a suavidade e o encantamento dos versos árabes.


Rainha Xerazade pintada no século XIX por Sophie Anderson.

FONTES DAS MIL E UMA NOITES

Em muitos livros de histórias em séries os árabes foram buscar inspiração para os seus contos maravilhosos. Poderíamos citar os seguintes:

v  Mahabharata: poema escrito em sânscrito.
v  Ramayana: poema indiano de origem muito remota.
v  Dasa-Koundra: (Aventura de dois adolescentes). Livro muito popular na Índia.
v  Katha-Sarit-Sagara: (Oceano infindável de histórias). Contos copilados por Samodéva.
v  Tutinamesh: (Contos de um papagaio). Pequenos apólogos que se afastam muito dos bons princípios morais.
v  Contos de Nang-Trantrai: (Contos da jovem rendeira). Histórias da Índia antiga escritas sob influência das religiões bramânica.
v  Fábulas de Kalila e Dina: que foi traduzido para o português pelo professor Ragy Basile.
v  Hitopadexa: (introdução útil), coleção de fábulas e apólogos morais da Índia. Para este livro há uma excelente tradução de monsenhor Sebastião Salgado.




Sultão  Shariar e Sherazade


DIVULGAÇÃO DAS MIL E UMA NOITES

O orientalista francês ANTOINE GALLAND, tendo tomado conhecimento, em suas viagens a Constantinopla dos contos das Mil e Uma Noites fez deste uma tradução que se tornou obra clássica da literatura francesa. Como agiu Galland para tornar sua tradução interessante e viva?

a)    Aproveitou apenas uma quarta parte dos contos originais. A sua escolha foi recair sobre as lendas mais curiosas e de enredo mais palpitante.
b)    Teve o cuidado de abolir todas as cenas que pudessem ferir os princípios cristãos.
c)    Suprimiu do enredo dos contos todos os versos, poemas e citações poéticas.
d)    Procurou fazer uma tradução que fosse isenta de expressões chulas ou pouco edificantes.

A obra de Galland alcançou, na Europa, um êxito extraordinário, sendo traduzida para vários idiomas. Foi Galland quem teve a glória de tornar o livro das Mil e Uma Noites conhecido no Ocidente. Ele faleceu aos 69 anos, em 17 de fevereiro de 1715.  Além da tradução das Mil e Uma Noites, Galland deixou cerca de 15 obras, algumas das quais de grande valor literário.