terça-feira, 15 de dezembro de 2020

O MESTRE, O PUPILO E A MONTANHA DO CAOS

 Master and Pupil, de Jaques de Gheyn II (1565–1629. Manchester Art Gallery.

U

m jovem pupilo, certa vez perguntou ao seu mestre:

___Mestre, ao que se assemelha o caos? O Mestre pensou um pouco e rolou uma pequena pedra até o pupilo e disse:

___O caos assemelha-se a uma pequena pedra, que ao rolar do alto da montanha, leva consigo, mais e maiores pedras. Terminando em um desabamento que pode vir a destruir toda a montanha!  Assim é a mente do homem que não administra seus pensamentos, um dia ele joga uma pequena pedra em uma pessoa, e joga novamente em outra e assim vai jogando, até jogar pedras maiores. Um dia toda a sociedade está ferida e doente...caótica! Então esse homem vê, que tudo o que ele fez está caindo sobre ele próprio.

O pupilo então deduz:

___Então a montanha é a sociedade, as pedras nossos atos maus e o homem a humanidade!

O mestre responde com singela sabedoria:

___Sim meu jovem pupilo. Tudo que fazemos gera uma reação, boa ou má. Depende somente de nossas escolhas. Se hoje vivemos em uma sociedade caótica, foi porque assim a construímos.

Então o pupilo indaga:

___Mas, podemos mudar, não é mestre?

E o Mestre com toda sabedoria responde:

___Sim meu filho podemos, mas só depende de nós!

 

Leandro Claudir Pedroso

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Os vikings não passavam de meros saqueadores?

 Esses “homens do norte” ou nordmanni, como eram chamados nos séculos IX e X, não eram meros selvagens que atacavam as pobres populações cristãs indefesas. Seus objetivos eram variados; poderiam ser comerciais, trabalhos como mercenários protegendo reinos europeus. O esquema empregado foi o mesmo que opôs os romanos a bárbaros. Uma imagem negativa, pois revela mais sobre as representações do “outro” por parte dos clérigos carolíngios que sobre a realidade histórica dos próprios vikings.

O termo viking designa os homens que surgiram no litoral da Europa ocidental no fim do século VIII. Oriundos da Escandinávia, eles organizavam expedições a bordo de seus navios, os knorr, pelas margens do Báltico e do Mar do Norte.

Seus objetivos eram variados. Praticavam atividades comerciais importantes, mas também pilhavam as populações costeiras, às vezes subindo rios como o Reno, o Sena e o Loire. A primeira grande incursão teve como alvo as ilhas britânicas na década de 790. Pouco depois, os vikings chegaram à costa do continente europeu.

Durante grande parte do século IX, o reino da Frância Ocidental foi particularmente visado, e Carlos, o Calvo, foi obrigado a lhes pagar tributo. Em certos casos, eles se instalavam em terras estrangeiras. Foi assim com a Normandia, concedida ao líder viking Rollo por Carlos, o Simples, em 911. Em troca, o chefe viking comprometeu-se a proteger o litoral franco contra futuros ataques.

No entanto, convém relativizar a oposição entre francos e vikings. Estes não eram os únicos que praticavam a pilhagem. No século VIII, os pipinidas, à frente do reino dos francos, promoveram expedições contra os saxões ou os turíngios que não se distinguiam dos ataques vikings.

O saque representava uma ação heroica para os reis carolíngios. O butim era frequentemente exibido como prova de valor guerreiro. Pode-se dizer que, durante muito tempo, o "viking" foi o franco. Afinal, as pilhagens do século IX nada tinham de novo. Incomum foi o fato de os francos passarem a ser as vítimas.

Então por que essa imagem de bárbaros? Ela se explica pelas fontes, essencialmente clericais e monásticas. As igrejas e mosteiros eram o alvo privilegiado dos vikings, daí a reação veemente dos clérigos. Alguns, como o monge inglês Alcuíno, apresentavam os vikings como um castigo divino. Afinal de contas, faziam parte de um mundo estrangeiro, desconhecido, assustador, no qual se costumava situar os monstros descritos pelos autores da Antiguidade.

Certos missionários chegaram a ver cinocéfalos (homens com cabeça de cão) entre os pagãos do Norte. Foi assim que se construiu uma imagem que, de certo modo, espelhava o contrário do mundo franco. Os vikings eram apresentados como seres imundos, ímpios, rudes, ao contrário do mundo carolíngio, que se considerava civilizado e cristão. O esquema empregado foi o mesmo que opôs romanos a bárbaros. Uma imagem negativa, pois revela mais sobre as representações do “outro” por parte dos clérigos carolíngios que sobre a realidade histórica dos próprios vikings.

 

Rodolphe Keller 

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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O verdadeiro significado do Natal: Conheça o Aniversariante!


 O clima do Natal ainda aquece os nossos corações. Na vida e no coração de muitos, infelizmente, a comemoração do Natal tem sido sistematicamente deturpada para satisfazer o enriquecimento do mundo dos negócios. A finalidade real do Natal, a maravilhosa mensagem que ele traz, as suas implicações eternas, o grande e sublime mistério de Deus encarnado são esquecidos. 

O Natal pode ser entendido em toda a sua dimensão quando Jesus recebe um lugar prioritário em nosso coração. Quando a pessoa entende que a vinda de Cristo trouxe luz á escuridão causada pelo pecado, quando abrimos os nossos olhos para o engano provocado pelas mentiras que o Diabo insiste em nos contar, entendemos que o Natal não é apenas um feriado, mas um dia sagrado. 

O Natal só pode ser totalmente compreendido sob a visão da cruz erguida no Calvário de sofrimentos, ou diante da surpresa e da alegria dos discípulos à beira da sepultura vazia, ou do privilégio de assistir à ascensão de Cristo. 

Para todos os que conhecem a Jesus Cristo, o Filho de Deus, a celebração do Natal não acabou, mas continua trazendo a grata felicidade, ao passo que para outros, tudo não passa de uma festa como qualquer outra que termina em poucas horas. 

O nascimento de Jesus não foi um simples acontecimento da história. Foi à vinda triunfante de Deus ao mundo, em carne, ossos e sangue para viver ao lado de suas criaturas. Infelizmente, muitos comemoram o nascimento de Cristo sem conhecer o aniversariante. Por isso, aqueles que seguem o Salvador Jesus devem proclamar o verdadeiro significado do Natal. 

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CINCO MINUTOS COM JESUS. Mensagens Diárias 2012: Porto Alegre/São Paulo, Coedição: Editora Concórdia, Hora Luterana, 2012.  

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