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domingo, 10 de agosto de 2025

Tipos de Vegetação Nativa do Brasil

O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Isso significa que aqui encontramos uma grande variedade de plantas e animais, distribuídos em diferentes tipos de vegetação. Essas vegetações nativas se desenvolveram ao longo do tempo, adaptando-se ao clima, ao solo e ao relevo de cada região.

Uma das vegetações mais conhecidas é a Floresta Amazônica, localizada principalmente na região Norte. Ela é a maior floresta tropical do planeta, com árvores altas, grande variedade de espécies e clima quente e úmido. Sua importância é enorme, pois produz oxigênio, abriga milhares de espécies e ajuda a regular o clima do planeta.

Outra vegetação muito importante é a Mata Atlântica, que originalmente ocupava quase toda a faixa litorânea do país. Hoje, restam apenas fragmentos dessa floresta, que também é muito rica em espécies. O clima é úmido e as árvores são de médio e grande porte.

No interior do país encontramos o Cerrado, típico do Brasil Central. É considerado a savana mais rica em biodiversidade do mundo. Possui árvores retorcidas, gramíneas e arbustos adaptados ao clima seco de parte do ano e às queimadas naturais.

Na região Sul, destaca-se a Mata de Araucárias, formada principalmente por pinheiros-do-paraná. Ela está adaptada ao clima mais frio e hoje é bastante reduzida devido à exploração da madeira.

Nas áreas mais secas do Nordeste encontramos a Caatinga, vegetação adaptada à falta de água. As plantas têm espinhos, raízes profundas e folhas pequenas para economizar água.

No litoral, especialmente no Sudeste e Sul, há as Restingas e os Manguezais. As restingas crescem em solos arenosos próximos ao mar, enquanto os manguezais se desenvolvem em áreas alagadas, sendo fundamentais para proteger a costa e servir de berçário para várias espécies marinhas.

Por fim, no extremo sul do país, encontramos os Campos Sulinos, formados por gramíneas e pequenas plantas, muito usados para a criação de gado.

Cada tipo de vegetação do Brasil é único e desempenha um papel importante para o equilíbrio da natureza e para a vida das pessoas. Por isso, é fundamental proteger essas riquezas, garantindo que continuem existindo para as próximas gerações.

Você quer saber mais?

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Vegetação nativa do Brasil. Brasília: MMA, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/mma/pt-br. Acesso em: 10 ago. 2025.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Biomas e sistema costeiro-marinho do Brasil: compatível com a escala 1:250.000. Rio de Janeiro: IBGE, 2019.

RIZZINI, Carlos Toledo. Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 1997.

VELLOSO, Ana Lúcia; SAMPAIO, Everardo Valadares de Sá Barretto; PAREYN, Frans L. Ecorregiões propostas para o bioma Caatinga. Recife: Associação Plantas do Nordeste; The Nature Conservancy do Brasil, 2002.


domingo, 11 de maio de 2025

7A- Fluxo Populacional

Fluxo populacional é o movimento de pessoas de um lugar para outro. Isso acontece por muitos motivos e pode ser dentro do mesmo país ou entre países diferentes. Quando as pessoas saem de um lugar, chamamos isso de emigração. Quando elas chegam a um novo lugar, chamamos de imigração.

Esses movimentos ocorrem por várias razões. Algumas pessoas mudam em busca de trabalho, estudo ou melhores condições de vida. Outras saem por causa de guerras, desastres naturais ou violência. Esses fatores são chamados de fatores de repulsão e atração.

Um exemplo comum é quando pessoas saem do campo para viver nas cidades. Esse movimento se chama êxodo rural. Muitas vezes, elas buscam emprego, escolas e hospitais melhores. Isso faz com que as cidades cresçam muito rápido, o que pode causar problemas como falta de moradia e trânsito.

O fluxo populacional também afeta a cultura e a economia. Quando pessoas de diferentes lugares se misturam, há troca de costumes, comidas e tradições. Além disso, a chegada de novos moradores pode ajudar no crescimento econômico.

Entender os fluxos populacionais é importante para planejar cidades e garantir qualidade de vida para todos.

Você quer saber mais?

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 15. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.

7 A- Comunicação e Transporte

Você já parou para pensar como as pessoas se comunicam e se locomovem no mundo? Comunicação e transporte são duas partes muito importantes da nossa vida. A comunicação é a forma como trocamos informações. Antigamente, as pessoas mandavam cartas que demoravam dias ou até semanas para chegar. Hoje, com a internet, conseguimos falar com alguém do outro lado do mundo em segundos!

A comunicação evoluiu muito com o tempo. Hoje temos celulares, redes sociais, televisão e rádio. Todos esses meios ajudam a espalhar notícias e informações muito rápido.

O transporte também mudou bastante. Antes, as pessoas andavam a pé, usavam cavalos ou carroças. Com o tempo, surgiram carros, trens, navios e aviões. Isso facilitou muito a vida, porque agora podemos viajar grandes distâncias em poucas horas.

Existem três tipos principais de transporte: terrestre (como carros e trens), aquático (como navios e barcos) e aéreo (como aviões e helicópteros). Cada um é usado de acordo com a necessidade.

A comunicação e o transporte são essenciais para o comércio, para o trabalho e até para os momentos de lazer. Eles ajudam a aproximar as pessoas e a conectar diferentes partes do mundo.

Sem eles, nossa vida seria muito mais difícil!

Você quer saber mais?

TOMAZ, Luiz Antônio. Transportes e comunicação: aspectos econômicos e sociais. São Paulo: Atlas, 2010.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Produção do espaço geográfico

A produção do espaço geográfico começou há milhares de anos, quando os seres humanos passaram a interagir com a natureza para sobreviver. No início, os grupos eram nômades — ou seja, não tinham moradia fixa e viviam se deslocando em busca de alimentos, caça e água. Como não paravam em um só lugar, eles pouco modificavam o ambiente, usando apenas o necessário da natureza.

Com o tempo, alguns grupos passaram a praticar a agricultura e a domesticar animais. Assim, deixaram de ser nômades e se tornaram sedentários, vivendo em um só lugar. Foi aí que o espaço geográfico começou a ser transformado de forma mais intensa. Eles construíam casas, armazenavam alimentos, criavam cercas e formavam vilas.

Essas mudanças deram origem aos primeiros povoados, que mais tarde se tornaram cidades. A terra passou a ser dividida, cultivada e ocupada de maneira organizada. Os povos sedentários começaram a modificar o espaço com suas construções, estradas, plantações e ferramentas.

Portanto, o espaço geográfico foi sendo produzido de diferentes formas: os nômades usavam o espaço sem grandes alterações, enquanto os sedentários começaram a transformá-lo permanentemente. Essa produção do espaço continua até hoje, com as cidades crescendo, as tecnologias mudando e o ser humano seguindo como agente principal dessas transformações.

Você quer saber mais?

CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos; CALLAI, Helena Copetti; KAERCHER, Nestor André. Geografia: o espaço natural e socioeconômico. 6. ed. São Paulo: FTD, 2018.

MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia para o ensino fundamental: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2015.

VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2017.


domingo, 6 de abril de 2025

Fusos horários

 Você já ouviu falar que enquanto estamos almoçando no Brasil, as pessoas na Europa já estão jantando? Isso acontece por causa dos fusos horários!

A Terra gira em torno de si mesma em um movimento chamado rotação, que dura 24 horas. Por isso, dividimos o planeta em 24 partes, chamadas de fusos horários, para organizar melhor o tempo em cada lugar do mundo.

Cada fuso horário tem 15 graus de longitude. Isso acontece porque a Terra é uma esfera com 360 graus, e se dividirmos 360 graus por 24 horas, teremos 15 graus por hora. Ou seja, a cada 15 graus que a Terra gira, se passa 1 hora.

O fuso horário zero é o que passa por uma cidade da Inglaterra chamada Greenwich. Por isso, ele é chamado de horário de Greenwich ou GMT (Greenwich Mean Time). A partir dele, contamos os outros fusos: para o leste, adicionamos horas (+), e para o oeste, subtraímos horas (–).

Por exemplo: se em Greenwich são 12 horas (meio-dia), em um lugar que está a um fuso para o leste, já são 13 horas, e a um fuso para o oeste, são 11 horas.

O Brasil é um país muito grande e está localizado a oeste de Greenwich. Por isso, o horário aqui é atrasado em relação à Europa. Além disso, o Brasil possui quatro fusos horários diferentes, porque o país se espalha por muitos graus de longitude.

Saber sobre fusos horários é muito importante para organizar viagens, fazer ligações internacionais e entender notícias e eventos ao redor do mundo. Agora você já sabe por que nem todo mundo está vivendo o mesmo horário ao mesmo tempo!

A Terra é como um grande relógio girando. E os fusos horários nos ajudam a entender em que hora do "relógio" cada lugar do mundo está.

Você quer saber mais?

MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2010.

VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009.