Em 1867 realizou-se em Paris uma grande exposição das indústrias do século XIX. Ao deslumbrante certamente compareceram os chefes de Estado de quase toda a Europa, os quais se fraternizaram exprimindo, diante das multidões originárias das cinco partes do mundo, os seus propósitos de paz e de concórdia, sob a égide da ciência e do progresso técnico.
Por singular coincidência, a assembléia das máquinas assentava suas tendas no famoso Campo de Marte, logradouro das paradas militares, em passagem, pelo nome, o deus flamejante das batalhas. O momento festivo, porem, não dava conta de tão desagradável augúrio. Tudo era júbilo na planície rasgada à margem do Sena, com silvos de sirenes e o colorido das bandeiras de todas as nações.
O palácio dos mostruários, formava majestosa elipse, dividia-se em sete galerias concêntricas seccionadas por numerosas ruas transversais que iam terminar no gracioso jardim aberto ao centro do edifício. O conjunto arquitetônico assentava num vasto parque semeado de construções menores: mesquitas, pagodes, teatros, quiosques, fontes e estátuas.
Dentro e fora do grandíloquo templo da civilização, ostentavam a glória de seus produtos, 42 mil expositores dos países mais adiantados da Terra.
Tudo o que a ciência e a técnica haviam elaborado em meio século de pesquisas e de esforços, vinha ali estadear-se na emulação do concurso e estímulos da competência.
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SALGADO, Plínio. A Aliança do Sim e do Não. São Paulo: Editora das Américas, 1957.
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