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domingo, 26 de janeiro de 2020

Resenha crítica do livro “O Homem do Castelo Alto” de Philip K. Dick



Autor: Leandro Claudir Pedroso

            Anteriormente já realizei algumas resenhas e postei aqui no Construindo História Hoje, mas estou analisando uma ideia de torna isto mais frequente, e nesta nova visão trago a obra de Philip K. Dick (1928-1982), “O Homem do Castelo Alto”. É uma distopia escrita em 1962 que apresenta um mundo aonde o Eixo venceu a Segunda Guerra Mundial e trás todas as consequências que isso ocasionaria. Admito que meu primeiro contato com a obra foi por meio da série disponível no Amazon Prime, mas a série é uma adaptação do livro que explorou muito bem a ideia original de Dick, desenvolvendo diversos aspectos de um mundo governado pelo Império japonês e o Reich alemão que não foram explorados no livro. Particularmente ler esta obra serviu-me para ratificar minha visão do terror que teria sido um mundo governado pela paranoia psicótica nazista, pois seria um lugar que se definiria bem como um “sepulcro caiado”, belo na aparência e podre no interior. Repleto de avanços tecnológicos, mas lhes faltando humanidade. Ah!, já vou avisando que aqui você encontrará informações sobre a história, então se quiser conhecer a obra primeiro fique a vontade antes de ler, mas se sua curiosidade for maior, apoio e tenha uma boa leitura aqui!

O Eixo vence a Segunda Guerra Mundial

            A vitória do Eixo na Segunda Guerra Mundial se deu em 1947, após a rendição dos Estados Unidos, mas este evento culminou devido a uma série de acontecimentos que divergem de nosso mundo, que levaram ao fracasso dos Aliados. Um desses eventos foi o assassinato do presidente Franklin Delano Roosevelt em 1933, na cidade Miami por Giuseppe Zangara, a serviço do sindicato do crime de Chicago que teriam utilizado seus afãs anticapitalistas.  Os presidentes que o seguiram não conseguiram vencer a Grande Depressão, e assumiram uma postura isolacionista com a chegada da Guerra Mundial, pois não tiveram condições econômicas para auxiliar a Inglaterra e a União Soviética contra os nazistas. Estas políticas deixaram os Estados Unidos em uma situação de debilidade militar. Não houve a política antinazista de Roosevelt e os nazistas puderam auxiliar os japoneses em 1941. Em Pearl Harbor a frota do Pacifico dos Estados Unidos é totalmente destruída pelos japoneses, neste mesmo ano o Pacifico caí nas mãos dos japoneses. Na África Rommel vence as tropas inglesas e reúne as forças alemãs que desceram da Rússia, lideradas por Von Paulus, dominando o Oriente Médio e tendo o petróleo necessário para chegar até a Índia e encontrar-se com os japoneses. Estes eventos auxiliam o aumento da capacidade militar japonesa, que invadem o Havaí, Nova Zelândia e Austrália, até 1941e culminando com a invasão dos oeste dos Estados Unidos que capitula 1947 nas mãos dos japoneses e o leste 1948, nas mãos dos alemães! Desde então, Japão e Alemanha encontram-se em algo semelhante à Guerra Fria, pois ambas estão armadas com ogivas nucleares e os alemães possuem inclusive a bomba de Hidrogênio.


Personagens

            A história gira em torno de alguns personagens centrais, como o preconceituoso e racista Sr. Robert Childan (que na série televisiva tem sua personalidade racista amenizada), proprietário de um antiquário, a American Artistic Handcrafts Inc. especializada em atender japoneses, ele é submisso a eles por interesse, mas os considera inferiores, acredita que a “raça” branca é superior e a única dotada do “dom” de criar. O Sr. Nobusuke Tagomi, representante do ministério do comércio do Japão em San Francisco e cliente de R. Childan. O judeu Frank Frink, funcionário da Wyndham-Matson Corporation que realiza reproduções de peças de época americana e as vende muitas vezes para antiquários como peças originais, que após sua demissão faz uma sociedade com seu amigo Ed McCarthy na criação de peças de arte atual americana, que acabarão sendo consideradas espiritualmente vivas pelo Sr. Tagomi.  Outra protagonista importante é Juliana Frink, ex-mulher de Frank, ela é professora de judô e da qual falarei um pouco mais a frente. Hawthorne Abendsen, escritor do livro banido “O gafanhoto se torna pesado”, um homem misterioso que baseia seu livro em um mundo aonde os Aliados venceram a Segunda Guerra. Capitão Rudolf Wegener, membro da Abwehr, a Contraespionagem naval do Reich, que atua com o pseudônimo de Mr. Baynes, um rico industriário sueco a negócios nos Estados do Pacifico.        Bruno Kreuz von Meere, chefe regional da SD, que está atrás de Baynes. Freiherr Hugo Reisss, cônsul do Reich em San Francisco, que junto a Meere estão atrás de Baynes. General Tedeki, ex-Chefe do Estado-Maior Imperial do Japão, acredita que Rudolf Wegener (Sr. Baynes) tenha  informações importantes para o Império.

            O enredo se baseia em personagens presentes nos Estados Americanos do Pacifico (PSA), principalmente na cidade de São Francisco, governados pelo Império do Japão e nos Estados das Montanhas Rochosas (zona neutra) e no Leste dos Estados Unidos existem divididos em duas zonas, ao Norte os Estados Unidos ainda são uma nação sob um governo militar nazista e ao Sul, uma região somente denominada “O Sul” permanece com um governo fantoche e escravocrata aos moldes do que existiu na França de Vichy em nosso mundo durante a Segunda Guerra.

Um dos personagens principais é Juliana Frink, uma instrutora de Judô que tem sua vida alterada, após o encontro com Joe Cinadella, membro da SD que opera disfarçado como um italiano motorista de caminhão nos Estados do Pacífico (Zona de influência nipônica), que usa Juliana para criar uma situação e encontrar-se com Hawthorne Abendsen, o escritor do livro 'fictício' e banido no Reich, “O Gafanhoto torna-se pesado”, que relata uma dimensão aonde os Aliados venceram a guerra, mas está dimensão não é a nossa, pois a história relatada por Abendsen da vitória Aliada tem várias divergências com a de nosso mundo. Joe Cinadella foi enviado pelo governo do Reich para assassinar Abendsen, que o considera uma ameaça devido às informações presentes em seu livro, mas tem seus planos impedido pela própria Juliana que fica interessada no escritor do livro, após ter sido apresentada a ela pelo próprio Cinadella que havia lido ele e deixou Juliana ler umas partes e contou o restante para ela, o encontro de ambos culmina com a morte de Cinadella nas mãos de Juliana. Ela então vai sozinha até a casa de Abendsen aonde recebe informações reveladoras sobre a origem do livro.

Hawthorne Abendsen escreveu “O Gafanhoto se torna Pesado” utilizando o I Ching, um livro chinês que surgiu em +/ - 1150 a.C, que serve como oráculo. O autor fazia uma pergunta para o livro de determinado evento da história e jogava três moedas chinesas por seis vezes, e depois de anotar o formato das linhas que iriam surgindo verificava no I Ching o hexagrama correspondente que trazia a luz o acontecimento histórico sobre a perspectiva do oráculo. Foi deste modo que Abendsen chegou a um mundo aonde os Aliados venceram a guerra, mas reitero que este mundo pode ter chegado a mesma conclusão que o nosso, mas por meio de algumas vias diferentes que culminaria por fim igualmente diferente.

A viagem de Tagomi

Um dos momentos mais interessantes da história, e que acaba se conectando com a série da Amazon, pois trata de forma “palpável” a questão de realidades alternativas é quando o Sr. Tagomi compra na loja de Robert Childan uma das peças fabricadas por Frank Frink e Ed McCarthy. Trata-se de um triângulo de prata que Tagomi compra e leva até praça Portsmounth em San Francisco, e senta-se em um banco. Começa então a analisar o objeto sob a luz do Sol do meio-dia e sente-se atraído por ele, sente que o mesmo emite as essências do Yin, escuro e morto e Yang, brilhante e vivo. Depois de alguns minutos o Sr. Tagomi relata ser conduzido pelos ventos quentes do carma, e neste instante o objeto escurece em sua mão, a luz desaparece, uma sombra tapa o Sol e ele se vê diante de um policial de uniforme azul, e observa que ao seu redor não havia nenhum bicitáxi, a forma de locomoção mais comum conhecida por ele, e ao caminhar pela calçada vê ao horizonte uma enorme construção de metal, que descobre ao questionar um transeunte se tratar da rodovia Embarcadero, algo que não estava ali há alguns minutos atrás.  É um sonho louco pensou Tagomi, paisagens de aspecto sinistro, enfumaçadas, tumultuada, com cheiro de queimado no ar, prédios cinza-fosco e calçadas cheias de pessoas com uma pressa peculiar. As ruas eram tomadas por carros e ônibus com formas que não lhe eram familiar, então encontra uma lanchonete e entra, mas não recebe o tratamento esperado de subserviência aos japoneses pelos americanos. Saí consternado da lanchonete e se pergunta: Onde estou? Fora do meu mundo, do meu espaço e tempo, o triângulo de prata me desorientou. Então ele retorna para a praça onde estava e pega o triângulo novamente, concentra-se nele e conta até dez, depois levanta em um pulo, olha ao redor e estava novamente em seu mundo com vários bicitáxis. Eu achei está parte da história particularmente interessante, pois ela nos deixa claro as visões de Philip K. Dick sobre mundos paralelos, pois nela Tagomi é levado a um mundo onde pelo que pudemos observar os Estados Unidos estavam sem influência japonesa, autônomos e mais desenvolvidos, poderia ser a nossa dimensão ou a do livro “O Gafanhoto se torna Pesado”!

Um mundo diferente

            Adolf Hitler está incapacitado devido à loucura causada pela sífilis, e quem governa o Reich é o chanceler Martin Bormann, que morre em 1962, e é sucedido pelo Doutor Goebbels, que possuí um plano chamado Lowenzahn - operação Dente-de-Leão que visa destruir o Império japonês e dominar seus territórios. É neste interim que entra o membro da Abwehr, Capitão Rudolf Wegener (Sr. Baynes) que está tentando expor o plano nazista para o Japão, por meio do contato com o Sr. Tagomi do ministério do comércio japonês e subsequentemente com o general Tedeki. O governo de Goebbels é instável, pois está ameaçado pelo cruel general da Waffe-SS Reinhard Heyndrich, que  por incrível que pareça não tem interesse que a operação Dente-de-Leão seja executada, pois seu gabinete está encarregado da colonização espacial e não quer desgastes inúteis de recursos com está operação. Sim, este Heyndrich foi um dos principais “arquitetos” dos extermínios em massa ocorridos na Segunda Guerra, em nosso mundo foi assassinado em 1942, mas nesta dimensão está em plena atividade.

            No universo do livro “O Homem do Castelo Alto”, alguns avanços tecnológicos dentro do Reich foram drásticos, devido ao ímpeto desmensurado dos nazistas, não importando o quanto de recursos humanos ou materiais fossem usados para alcançar seus objetivos. Um destes avanços é o foguete de passageiros desenvolvido em 1962, o Messerschmitt 9-E, que é capaz de realizar um voo Europa-Estados Unidos em 45 minutos. O Mar Mediterrâneo foi drenado, segundo o projeto Atlantropa do arquiteto alemão Herman Sörgel e levado a cabo pela supervisão de Baldur von Schirach, a Atlantropa resolveria o problema da Lebensraum, (conceito Alemão de espaço vital)  transformando o Mar Mediterrâneo em terra arável. A colonização espacial é uma realidade desde 1962, os nazistas já chegaram a Lua, Vênus e Marte, e possuem projetos de colonização em andamento.

            Em contra partida o Império do Japão está atrasado em seu desenvolvimento, não tendo alcançado nenhum avanço significativo desde o fim da guerra. Além do fato que os japoneses não aceitam 90% das leis do Reich por considerá-las desumanas, o que ocasiona uma limitação nas relações que dariam mais acesso as descobertas tecnológicas dos alemães!

            A África é um continente desolado, ligado à Europa por meio da grande área arável do Mediterrâneo, e os objetivos do Reich para o mesmo eram agrários, e para tanto necessitavam resolver o problema da população local, e encarregaram o diabólico Doutor Arthur Seyss-Inquart, com ajuda do Reichsleiter Alfred Rosenberg de exterminar e escravizar os povos deste continente, mas não concluíram com o êxito exigido pelo Reich. Como lemos no livro: “Quanto à Solução Final do problema africano, estamos quase alcançando nossos objetivos. Infelizmente, entretanto....”.Não ficou muito claro o que o autor quis dizer com isto, mas vejo nas entrelinhas um sinal de que estavam sofrendo resistência da população local por meio de rebeldes, ou até um problema relacionado ao grande número de habitantes do continente, pois após 15 anos de ação não conseguiram seus intentos! Podemos ver através das reflexões horrorizadas de Frank Frink que os técnicos de Berlim utilizaram sua tecnologia para aproveitar partes de corpos humanos na manufatura de utensílios, aonde ele compara os nazistas a canibais e ogros.

            Os negros foram colocados em situação de escravidão novamente, e existem também cidadãos de segunda categoria, como eslavos, latinos e chineses. Este tratamento racista é aplicado tanto nas áreas controladas pelo Reich como nas pertencentes ao Império do Japão, com a exceção que nas regiões de domínio japonês os extermínios não são algo institucionalizado e há maior liberdade para os povos de outras “raças” (se tal coisa realmente existisse, pois somos todos uma única raça, a raça humana). Os japoneses se negaram a matar judeus tanto durante a guerra quanto após ela, se limitando no máximo a extraditar os mesmo para o Reich se assim desejassem.

            Grande parte da história gira em torna do Sr. Baynes conseguir levar as informações sobre a operação Dente-de-Leão aos japoneses, pois a mesma iniciaria com um incidente entre as tropas americanas do Reich e japonesas na fronteira entre os Estados das Montanhas Rochosas e os Estados Unidos, a operação culminaria com um gigantesco ataque nuclear às Ilhas Nipônicas sem aviso prévio de qualquer espécie. Dessa forma eliminando toda a Família Real e a maior parte da Marinha Imperial, a população civil e os recursos. Deixando as colônias ultramarinas sem defesa e permitindo sua absorção pelo Reich.

É uma história incrível advinda de uma mente prodigiosa como a de Dick, uma história aonde encontramos a ficção atrelada de certa forma a realidade. Temos aqui presente três realidades alternativas, a realidade de nosso mundo, a realidade do livro “O Homem do Castelo Alto”, aonde o Eixo venceu a Segunda Guerra e a realidade presente no livro “O Gafanhoto se torna Pesado”, nestas os Aliados venceram a Guerra, mas possuí diferenças entre nossa realidade. Aproveito para  indicar aqueles que gostaram da história do livro “O Homem do Castelo Alto” para conhecerem o Swastika Night, escrito em 1937por Katharine Burdekin, que também fala de um mundo aonde o Japão e Alemanha venceram uma Guerra Mundial, mas este foi escrito antes da guerra iniciar,  e o Bring the Jubilee de Ward Moore de 1953 que trata de uma vitória Confederada na Guerra da Secessão americana e suas consequências.  Então se você gostou deste trabalho, divulgue o Construindo História Hoje e juntos poderemos incentivar outros a conhecer o maravilho mundo da leitura.

Você quer saber mais?

DICK, Philip K. O Homem do Castelo Alto. São Paulo: Aleph, 2019.

O projeto Atlantropa


I Ching



Swastika Night



Bring the Jubilee


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Resenha do filme “Velozes e Furiosos I.”




Velozes e furiosos 1 é um filme do gênero ação, policial, dirigido por Rob Cohen, com o elenco Vin Diesel, Paul Walker, entre outros. Tendo ano de lançamento em 2001.

O filme tem o assunto voltado, um roubo de caminhões, com os principais atores são Toretto (Vin Diesel) que é um dono de restaurante e o policial infiltrado Brian (Paul Walker), com seu pai sendo da polícia também, que tem que se aproximar de Toretto, um cara grande e forte com paixão por corridas de carros, o policial infiltrado tem que se aproximar para desvendar se ele não está envolvido nos roubos de caminhões. Brian começa a frequentar o restaurante de Toretto, atrás de aproximação e pistas. O policial se mete em uma briga no restaurante de Toretto, e o mesmo acaba separando a briga do policial, e manda ele nunca mais voltar lá. Brian persistindo em descobrir algo sobre o roubo, vai atrás de Toretto num racha de carros, o vencedor leva o dinheiro apostado. O policial infiltrado quer apostar um racha com Toretto e os outros participantes, se ganhar leva o dinheiro e é respeitado, se perder o vencedor fica com seu carro. Toretto é o vencedor, e a polícia acaba aparecendo e agora está atrás do mesmo, Brian o ajuda a fugir, ganhando um pouco mais de confiança. Junto aos outros policiais, o infiltrado terá que resolver o caso o mais rapido possivel do roubo dos caminhões, se não os caminhoneiros resolverão com suas próprias mãos.

É um filme de ação, muito interessante, voltado para adrenalina, aonde o centro é a corridas de carros, e os roubos de cargas, com lutas e perseguições, que tornam o filme pura ação e muito envolvente.

Autora: Isabel Cristina

domingo, 15 de abril de 2018

Resenha do filme “Uma história de amor e fúria”




Uma história de amor e fúria é um filme de animação brasileira, dirigido e produzido por Luiz Bolognesi, com o elenco Camila Pitanga, Selton Mello e Rodrigo Santoro, de duração de 75 minutos, tendo sido lançado em 5 de abril de 2013 no Brasil, e 26 de fevereiro em Portugal.

O produtor e diretor do filme Luiz  Bolognesi de 52 anos, nascido em São Paulo – SP, formado em jornalismo pela PUC-SP, foi redator do jornal Folha de São Paulo, é um roteirista, produtor e diretor, ganhador de diversos prêmios como “prêmio cinema Brasil”, “Recife cinema festival” e “Troféu APCA”. Seu primeiro longa-metragem foi “Pedro e o senhor”.

O filme “Uma história de amor e fúria” é uma animação do gênero drama e ficção cientifica com pano de fundo um romance, com linguagem de HQ. Foi utilizada a técnica de desenhar cenas e inserir ao filme, pois o diretor não admirava a utilização única de computação gráfica.

O filme é dividido em quatro histórias, que mostram momentos trágicos e marcantes da história do Brasil, como a colonização, a escravidão, o regime militar e o futuro de 2096, em todas as fases os personagens lutam pela liberdade, e assim se passa todas as fases.

Considerei a obra por um lado bem fictícia e para um público juvenil, creio que o romance no filme teria como iniciativa não tornar o filme monótono na história do Brasil, e ter algo que chamasse a atenção do público, tal como o drama do romance. O filme é um ótimo inicio de um novo estilo para a nova era do cinema brasileiro.

Um filme onde tem como ideia instruir o publico dos acontecimentos históricos, e alertar para o futuro e a poluição, e ao mesmo tempo entretendo com o romance e ficções, um ótimo filme que pode ser usado em aulas de história, uma maneira diferente de se explicar a história do Brasil.
Autora: Isabel Cristina