sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Rodrigo Diaz de Vivar, mais conhecido como El Cid: o maior guerreiro dos reinos da Península Ibérica.


El Cid Campeador. Imagem: Spain / Castille and Leon / Burgos.  

Rodrigo Diaz de Vivar, nome completo de um dos poucos homens imortalizados como um dos mais bravos cavaleiros de toda a Idade Média. Mais conhecido como “El Cid”, esse homem de origem nobre nasceu entre os vários conflitos que marcaram o processo de formação das monarquias nacionais da Península Ibérica. Vivendo no século XI, no começo da sua segunda metade, recebeu a adequada educação militar que o distinguira enquanto nobre e, futuramente, nos campos de batalha.

Por volta dos 20 anos, quando ainda era um aprendiz na arte da guerra, partiu para a cidade de Graus onde defendeu a população local contra a investida do reino de Aragão. Mediante suas vitórias iniciais, alcançou prestígio ao assumir o posto de comandante da milícia de Castela. Sob sua liderança, protegeu o reino a que representava contra uma tentativa de conquista feita pelos exércitos de Leão. Após a morte de Sancho, rei a quem defendia, Rodrigo viu os reinos de Castela e Leão ir para as mãos de Afonso VI.

Sob o comando do novo rei, ele abandonou os campos de batalha para empregar seus conhecimentos jurídicos em favor do novo governante. Sendo exímio jurista, tinha a difícil missão de arbitrar as contendas desenvolvidas entre os senhores de terras do reino. Retribuindo aos seus serviços, Afonso VI não poupou esforços para que seu fiel funcionário tivesse um bom casamento. No ano de 1076, Rodrigo se casou com Jimena, a filha do conde de Oviedo.

Alguns anos depois, ao ser enviado para cobrar impostos na cidade muçulmana de Sevilha, acabou surpreendido por um ataque da cidade de Granada. Nesse instante, o serviçal foi obrigado a dar lugar ao guerreiro de conquistas pregressas. Assim, conseguiu defender os sevilhanos contra os exércitos vizinhos ao organizar habilmente suas tropas. Com a vitória, ele despertou a fúria e a oposição de vários nobres que tinham sido vítimas de sua espada. 

Em um complô, a nobreza que se enfurecia contra Rodrigo promoveu um ataque à cidade de Toledo. Injuriado contra os seus opositores, aproveitou das forças de seu pequeno exército para invadir esse mesmo núcleo urbano. Agindo sem a permissão do rei, acabou sendo banido do reino de Castela e Leão. Dessa forma, abandonou o perfil de simples serviçal para então assumir a função de mercenário. Para sobreviver, ele abandonou os ideais de fidelidade para guerrear em troca de riquezas.

Inicialmente, tentou oferecer os seus serviços para o conde de Barcelona. Sem uma resposta positiva, se aliou aos muçulmanos que ocupavam a porção centro-sul da Península Ibérica. O cavaleiro nascido em um reino cristão passou a defender os muçulmanos da cidade de Zaragoza contra a investida de militares espanhóis interessados em conquistar terras. Durante essas lutas, aprisionou Berenguer Ramón II, o conde de Barcelona que havia anteriormente rejeitado seus serviços.



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A historiografia e a memória social


História e memória social. Imagem: Comunicação Chapa Branca. 

Veremos no seguinte texto a ação da memória social dentro da historiografia e as implicações de seu emprego e as marcas da memória social nos eventos históricos. Diante da discrepância que emerge do confronto da historiografia com as fontes e vestígios produzidos pelos acontecimentos na história e as fontes e vestígios memoriais produzidos pelo evento em si. Buscando desse modo uma perspectiva de uma história social da lembrança. Essas disputas pelas representações do passado no âmbito da memória procedem pelas reflexões sociológicas, a memória tornou-se um conceito central na área das humanidades. Os historiadores, por seu turno, transformaram-a em fonte, submetendo-a a crítica e desconfiando de seu apelo à verdade em função da imensa subjetividade que ela carrega. Na historiografia, a reflexão sobre a memória social.

Mas, como podemos estudar existem outros diálogos possíveis, os quais nos apontam para a referida história social da lembrança, ou seja:

“O modo como cada sociedade organiza e reflete sobre o seu passado torna-se objeto de reflexão para o historiador.”
Noé Freire Sandes

As afirmações de Maurice Halbwachs nos faz compreender o quão importante é para nosso estudo, de que “a lembrança é, em larga medida, uma reconstrução do passado com a ajuda de dados emprestados do presente e, além disso, preparada por outras reconstruções feitas em épocas anteriores e de onde a imagem de outrora se manifestou já bem alterada.” Desse modo abandona-se aqui a perspectiva da lembrança bergsoniana (Doutrina do filósofo francês Henri Bergson, conhecido principalmente por Ensaios sobre os dados imediatos da consciência, matéria e memória.) como conservação total do passado, para concebê-la como um refazer e não um reviver. Mas, como afirma Halbwachs a representação da memória coletiva como um trabalho coletivo de construção da lembrança. Ele propôs uma definição sociológica da noção de memória coletiva em que assegurou que o indivíduo não se lembra sozinho, o que implica afirmar que o indivíduo volta-se para o passado sempre de acordo como olhar de seu grupo, ou melhor, de seus grupos, pois o indivíduo está inserido num contexto familiar social, nacional, político etc. Desse modo toda a memória é, por definição, coletiva e, portanto, ela impor-se-ia ao pensamento individual. Nessa direção, o sentido ativo do sujeito na história é diluído ou mesmo anulado pelas forças coletivas que passam a subsistir por si mesmas, reflexão marcadamente anti-histórica. Daí não podermos mais referendar sem restrições as posições durkheimianas (Émile Durkheim é considerado um dos pais da Sociologia tendo sido o fundador da escola francesa, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica.) da sociologia da memória de Halbwachs. De todo modo, vale ressaltar que o próprio texto de Halbwachs contém recursos de uma crítica que pode ser voltada contra ele. Trata-se do uso quase leibniziano (Gottfried Wilhelm Leibniz foi um filósofo, cientista, matemático, diplomata e bibliotecário alemão.) da ideia de ponto de vista, de perspectiva, pois ele assevera:

“Se a memória coletiva tira sua força e sua duração por ter como base um conjunto de pessoas, são os indivíduos que se lembram, enquanto integrantes do grupo. De bom grado, diríamos que cada memória individual é um ponto de vista sobre a memória coletiva, que este ponto de vista muda segundo o lugar que ali ocupo e que esse mesmo lugar muda segundo as relações que mantendo com outros ambientes.”

Maurice Halbwachs

Assim o próprio Halbwachs, ao afirmar a ideia de perspectiva individual, já dá margem para que a noção de quadro social não se estabeleça tão rigidamente.

            Através das críticas antropológicas da memória avaliamos de modo mais delimitado alguns problemas que os usos do conceito memória coletiva apresenta, quais sejam provocar a confusão entre as lembranças memorizadas e as lembranças narradas; reduzir a existência da memória coletiva com base em atos como comemoração, construção de museus, mitos, etc. Semelhantes atos não são suficientes para atestar a existência de uma memória coletiva.

“Ao afirmar que, se uma teoria é uma proposição em que há certo valor explicativo do real, não podemos verdadeiramente falar em teoria da memória coletiva, posto que ela não explica de que maneira as memórias individuais, que são as únicas atestadas biologicamente, podem se aglomerar para constituir uma memória coletiva.”

Joël Candau

Ainda que a perspectiva antropológica perceba a memória como uma faculdade individual, é possível distinguir duas formas de memória em que ela seja compartilhada: a protomemória e a metamemória.

Protomemória: é o que podemos chamar de memória hábito, que são saberes do corpo que se adquirem em ações cognitivas ao longo do mais precoce processo de socialização. É mais uma presença do passado que uma memória do passado. É um sistema inteiro de conhecimento que se revela automaticamente em determinados momentos.

Metamemória: é a representação que cada indivíduo faz de sua própria memória. É uma memória reivindicada. E, como ela é reivindicada, é a dimensão essencial da construção da identidade individual. Ao se tratar de usa forma coletiva, ela será por nós brevemente analisada neste estudo como a memória reivindicada pelo grupo, a memória que o grupo supõe ter. Ainda seguindo a abordagem da antropologia da memória nos estudos de Joël Candau, supomos que a metamemória coletiva ajuda o grupo a pensar-se como uma comunidade e contribui para modelar um mundo onde o compartilhamento da memória faz-se ontológico. É a partir dela que os representantes de um grupo creem compartilhar de um passado comum. É nesse sentido que ela estabelece a unidade simbólica do grupo, uma vez que ela representa o grupo como pertencente a um todo homogêneo e integrado.

Memória Social: para entendermos esta categoria, partimos da ideia de que existe um passado espacial e historicamente distante que se impõe à sociedade como memória social. Nessa direção, formula-se um projeto narrativo capaz de orientar o cidadão acerca do sentido temporal de sua comunidade. Nesse sentido adotamos o conceito de Memória Social atentos a, sobretudo, duas de duas propriedades: 

a) Ela é medida por leituras do passado disponibilizadas no espaço público por ampla rede discursiva. 

b) Lida com vetores de memória, em que se destacam a grande mídia e os textos destinados ao ensino de História. Como vetor, a memória transforma-se em meio capaz de ordenar a diversidade da experiência social.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Análise comparativa da Revolução de 30, tendo por base os textos de Sandra Jatay Pesavento, Sônia Regina Mendonça e Roberto Luis Lopez.


Getúlio Vargas e sua comitiva em Itararé-SP. Imagem: Larousse Cultura.

Nessa análise comparativa procurarei por meio dos textos de Sandra Jatay Pesavento, “A Revolução de 30: os anos de transição”, Sônia Regina Mendonça em “Da Revolução de 30 ao Estado Novo” e Roberto Luis Lopez, com o texto “Os caminhos da Revolução de 30”. Trabalharei em estabelecer os pontos comparativos relevantes entres os autores sobre a Revolução de 30, baseado nas obras elaboradas pelos mesmos que acabo de citar. Usarei por base o cruzamento de informações fornecidas pelos autores para estabelecer se suas opiniões se assemelham ou não em relação aos respectivos temas dentro da temática estabelecida.


Getúlio Vargas no Palácio do Catete em 31 de outubro de 1930, no dia que chegou ao Rio de Janeiro, após vitoriosa a Revolução de 1930. Imagem: Enciclopédia Larousse Cultural.

Quando analisamos o texto de Sandra J. Pesavento, vemos que ela procura especificar que a dita “Revolução” de 30, foi na realidade um Movimento e não Revolução, pois não mudou a classe dominante nem o sistema político vigente. Ela vê uma “Revolução” que ocorreu devido ao esgotamento do padrão capitalista baseado na agroexportação de um só produto, o café. Já o autor Roberto Luis Lopez, nos mostra em seu texto que já nos fins da década de 1920, o descontentamento existente podia levar a uma conflagração, mas para que ela pudesse ocorrer deveria haver uma cisão a nível das oligarquias. O autor Roberto Luis Lopez também quando trata da questão “Revolução”, ele nos destaca o fato que a “Revolução” de 1930 não foi uma “Revolução Nacional”, como dizem, a não ser pelos desdobramentos de seu núcleo desencadeador original. Ela teve por base um movimento regional, partindo sobretudo do Rio Grande do Sul, Minas e Paraíba, embora a conspiração tivesse se processado em nível nacional. A escritora Sônia Regina de Mendonça, estuda a chamada “Revolução” de 30, como um Golpe de Estado e não uma Revolução. Definindo como um período de crise política aberta (Sônia Regina de Mendonça, 237). Ela também nos passa uma visão do golpe de outubro de 1930, como um deflagrador do deslocamento da tradição oligárquica paulista do epicentro do poder, enquanto que os demais setores sociais a ele articulados e vitoriosos não tiveram condições, individualmente, nem de legitimar o novo regime, nem, tampouco, de solucionar a crise econômica (Sônia Regina de Mendonça, p. 237).
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Isto deveria ocorrer a fim de que as hesitações pudessem desembocar numa ação concreta. Essa cisão no bloco oligárquico que manipulava a presidência da República veio quando em 1929, Washington Luís, escolheu para sucedê-lo um paulista, Júlio Prestes, ao invés do mineiro, como seria de esperar em vista do rodízio tradicional prescrito no acordo “Café-com-leite”. Desses acontecimentos se formou por meio da aliança entre Minas Gerais e Rio Grande do Sul a Aliança Liberal, uma facção dissidente das oligarquias, que apresentou uma chapa oposicionista nas eleições de 30, com Getúlio Vargas para Presidente e João Pessoa para vice-presidente (Roberto Luis Lopez, p. 60) .

 A autora nos mostra que essa hegemonia do café tornava os cafeicultores politicamente poderosos. Devido a esse fator o grupo que empolgou o poder imediatamente pós-30 era constituído por membros dos setores agropecuários nãoexportadores associados com militares da oficialidade tenentista (Sandra Jatay Pesavento, p. 41). Essa mudança no sistema de agroexportação, permitiu que os agropecuaristas nãoexportadores conseguissem estabelecer maiores alicerces do modelo capitalista no Brasil que por consequência gerou um maior desenvolvimento do país. Isto tudo seguido da falência dos produtores cafeicultores que deixaram um vácuo no mercado internacional de agroexportação. Nas vias políticas o assassinato de João Pessoa, vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas para presidente pela Aliança Liberal, foi decisivo contrapeso à apatia dos oposicionistas que conspiravam para fazer uma revolução depois de terem perdido as eleições de março. O governo foi acusado do crime e a tensão reacendeu a chama conspiratória e facilitou a decisão para a ação. Enfim, o assassinato de João Pessoa funcionou como um aglutinador de forças e um mobilizador de vontades (Roberto Luis Lopez, p. 62) ..

Havia a necessidade dar nova legitimidade ao Estado, ampliando-o enquanto participação dos diferentes setores sociais. Achava-se ainda o problema dos interesses regionais e setoriais das várias facções da burguesia brasileira. Do mesmo modo havia a aliança com o Exército e expectativa das camadas médias urbanas e a necessidade de incorporar de modo tutelado a massa popular das cidades (Sandra Jatay Pesavento, p. 41). Vemos que o  Exército insatisfeito com o governo civil se antecipou aos revoltosos da Aliança Liberal e aliados que derrubaram o presidente Washington Luis e entregou o poder aos revolucionários que procuravam medidas para legitimar seu poder. E para tanto entregaram o cargo máximo da República ao chefe da Revolução, Getúlio Vargas, que tomou posse em 3 de março de 1930 (Roberto Luis Lopez, p. 63) .

Segundo autora Sandra Pesavento, a “Revolução” de 30 solidificou o capitalismo e as estruturas do poder burguês, pois foi mais uma etapa da revolução burguesa que se desenvolvia no país, construindo progressivamente um modo capitalista de produção e solidificando as estruturas políticas e administrativas de constituição da burguesia. Para buscar novas saídas para o Brasil que não a agroexportação, o governo recorreu à emissão e desvalorização da moeda, a destruição de safras de café para aumentar seu valor no exterior, mas paralelamente a tais medidas o governo empenhou-se na diversificação da economia brasileira. Esta diversificação das exportações brasileiras devido ao recuo da posição ocupada pelo café, faria entrar divisas e a nação restabeleceria o equilíbrio da sua balança comercial. Como também nos mostra Roberto Luis Lopez, que com a “Revolução” de 1930, surgiu um novo Estado, um Estado liberto do controle das antigas oligarquias e que seria obrigado a levar em consideração e a exprimir outros anseios. Um Estado mais complexo, mais heterogêneo em seus objetivos, em condições de assumir uma posição arbitral em momentos de crise da sociedade brasileira (Roberto Luis Lopez, p. 64). Como nos mostra em seu texto Sônia Regina de Mendonça ao avaliar sobre suas palavras o Golpe (“Revolução”) de 1930 e do Estado dele resultante que se distingue historicamente por se dividir em torno do caráter burguês ou não da “Revolução”, responsável pela emergência de uma atuação estatal modernizadora – ou conservadora – da economia brasileira (Sônia Regina de Mendonça, p. 237).

Neste ponto a autora Sandra Jatay Pesavento nos deixa clara sua visão extremamente marxista como historiadora, achando necessário haver uma Revolução Burguesa para então ocorrer a “verdadeira” Revolução comunista e muitos historiadores consideraram a “Revolução” de 30 esse evento (Sandra Jatay Pesavento, p. 44).

Com a diversificação da economia houve o recuo das importações e a integração do mercado interno brasileiro com notória economia de divisas, uma vez que as diferentes regiões trocariam entre si produtos que antes adquiriam no mercado exterior (Sandra Jatay Pesavento, p. 42). Autores como Sônia Regina Mendonça, que interpreta a “Revolução” de 30 como a verdadeira “Revolução” burguesa no Brasil, entendida, dogmaticamente, como a ascensão da burguesia industrial ao aparelho de Estado. Em consequência desta tomada do poder, implantar-se-ia de fato a indústria de base no país, único meio capaz de superar o dilema criado pela coexistência dos setores arcaico (agroexportação) e moderno (o polo urbano-industrial) na sociedade brasileira (Sônia Regina de Mendonça, p 237).



Em relação às trocas nacionais inaugurou-se o sistema de intercâmbio produto-produto, sem mediação de divisas, como com a Alemanha e a Itália. O governo também trabalha para tornar a indústria o novo setor de ponta da economia brasileira. O desenvolvimento industrial pós-30 é um desenvolvimento progressivo deste setor desde a última década, levando a cabo que a acumulação do capital passou do setor agrário para o industrial. Havia com esse modo modelo político-econômico a necessidade de uma nova maneira de controlar os trabalhadores, segundo nos aponta a autora Sandra Pesavento à solução foi dada através da intervenção direta do Estado no mercado de trabalho, através da legislação social e da sindicalização das classes produtoras. Vemos essa presença de interesses já na Aliança Liberal que já propunha em 1929 em sua plataforma algumas medidas de proteção aos trabalhadores, e, segundo, porque fez constar, nesta mesma plataforma, a defesa das liberdades individuais, a anistia e a reforma eleitoral. Em suma a Aliança Liberal, a despeito da composição oligárquica, fez questão de introduzir itens progressistas de modo a angariar simpatias de faixas da classe média urbana e conseguiu-o (Roberto Luis Lopez, p. 60) .


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

E se os nazistas tivessem ganho a Segunda Guerra Mundial?


Nazistas ocupam a Casa Branca em 1945. Imagem: História Alternativa.

 A América Latina teria sido o palco do confronto final entre alemães e aliados. E não existiria Internet!

por Denis Russo Burgierman

A ideia de que Adolf Hitler pudesse concretizar seus planos megalomaníacos hoje soa absurda. Mas os alemães estiveram a milímetros de ganhar a guerra. Tanto que o historiador inglês Stephen Ambrose atribui a derrota dos nazistas a um meteorologista escocês. Ele chamava-se J. M. Stagg e fazia a previsão do tempo para as tropas aliadas. No dia 5 de junho de 1944, apesar da tempestade que castigava a costa francesa, Stagg garantiu que o céu acabaria abrindo mais tarde.

Foi um chute, já que o clima naquela região é tão instável que até hoje os satélites erram metade das previsões. Mas Stagg acertou. Se a chuva não parasse, os soldados que desembarcaram na França na manhã seguinte – o fatídico Dia D – chegariam à praia enjoados, incapacitados para lutar. Também não haveria visibilidade para soltar pára-quedistas ou bombas. Toda a operação para libertar a França teria sido um fiasco.


Por outro lado, o historiador militar inglês John Keegan acredita que Hitler perdeu sua chance de vencer três anos antes, em 1941. Nessa época, quase toda a Europa estava em suas mãos ou na de seus cúmplices italianos e simpatizantes espanhóis. Animado com o sucesso, o ditador encarou de frente a Rússia. Acabou derrotado pelo inverno. Keegan argumenta que Hitler poderia ter optado por uma invasão indireta. Ele entraria fácil na Turquia e de lá estenderia seus tentáculos pelo Oriente Médio. Garantiria, assim, um suprimento inesgotável de petróleo para mover seus tanques e aquecer suas tropas. Depois, tomaria o sul da União Soviética, onde o inverno não é tão cruel. Desse jeito, deixaria Stálin sem suas principais reservas petrolíferas.


Mapa Múndi segundo a vitória do Eixo. Imagem: História Alternativa.  Clique na Imagem para ampliar.

“Daí para a frente, seria fácil conquistar a Rússia e depois a Índia, então colônia inglesa”, disse Keegan à Super. Enquanto isso, seus aliados japoneses ocupariam a China, ligando o Japão à Alemanha. E não pararia por aí. “A Inglaterra é pouco populosa e pobre em recursos naturais”, afirma Keegan. Sem suas colônias, viraria presa fácil. Na época, boa parte da África era colônia de países europeus e acabaria também nas mãos do Führer.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Reino Medieval de Khazaria (652-1016 d.C)


Mapa destacando a divisão política do Reino da Khazaria. Imagem:

Mais de mil anos atrás, no extremo leste da Europa foi governada por reis judeus que presidiram numerosas tribos, incluindo a sua própria tribo: os khazares turcos. Depois de sua conversão, as pessoas Khazar usado nomes de pessoas judaicas, falava e escrevia em hebraico, foram circuncidados, tinha sinagogas e rabinos, estudou a Torá e do Talmud, e observou Hanukkah , Pesach , eo sábado . Os khazares eram uma civilização avançada, com uma das sociedades mais tolerantes do período medieval. Ele acolheu os comerciantes de toda a Ásia e Europa. Nestas páginas, espera-se que você pode aprender mais sobre esta cultura fascinante.

A história da Khazaria nos apresenta um exemplo fascinante de como a vida judaica floresceu na Idade Média. Numa época em que os judeus foram perseguidos thruout Europa cristã, o reino de Khazaria foi um farol de esperança. Judeus foram capazes de florescer em Khazaria por causa da tolerância dos governantes Khazar, que convidou os refugiados judeus bizantinos e persas que se contentar em seu país. Devido à influência desses refugiados, os khazares encontrado a religião judaica que ser atraente e adotaram o judaísmo em grandes números.

Cidades . A primeira capital Khazar foi Balanjar, que é identificado com o sítio arqueológico Verkhneye Chir-Yurt. Durante o 720s, os khazares transferiram sua capital para Samandar, uma cidade costeira no norte do Cáucaso conhecida por seus belos jardins e vinhas. Em 750, a capital foi transferida para a cidade de Itil (Atil) na beira do rio Volga. Na verdade, o nome "Itil", também designado o rio Volga, na era medieval. Itil permaneceria na capital Khazar por pelo menos mais de 200 anos. Itil, o centro administrativo do reino Khazar, foi localizado ao lado Khazaran, um importante centro comercial. No início do século 10, a população de Khazaran-Itil foi composta principalmente de muçulmanos e judeus, mas alguns cristãos viviam lá também. A capital teve muitas mesquitas. O palácio do rei foi localizado em uma ilha próxima, que foi cercado por um muro de tijolos. Os khazares ficamos no seu capital durante o inverno, mas eles viviam nas estepes ao redor na primavera e no verão para cultivar suas lavouras.

O escritor árabe Dimashqi escreveu que esses judeus refugiados ofereceram a sua religião aos turcos Khazar e que os khazares "achei melhor do que a sua própria e aceito isso". Os comerciantes Radhanite judeus também podem ter influenciado a conversão. Adotando o judaísmo foi, talvez, também um símbolo da independência política para Khazaria, mantendo o equilíbrio de poder entre califado muçulmano e cristão do Império Bizantino.

Sob a liderança dos reis Bulan e Obadias, a forma rabínica padrão da religião judaica se espalhou entre os khazares. Rei Bulan adotaram o judaísmo aproximadamente no ano 838, depois de supostamente segurando um debate entre os representantes das religiões judaica, cristã e muçulmana. A nobreza Khazar e muitas das pessoas comuns também se tornaram judeus. Rei Obadiah mais tarde estabelecido sinagogas e escolas judaicas em Khazaria. Os livros da Mishná, Talmud e Torah, assim, tornou-se importante para muitas khazares.


Dispersão dos israelistas e judeus khazar. Imagem: http://www.khazaria.com/khazar-diaspora.html  

Declínio e Queda . Durante o século 10, os eslavos do leste foram unidos sob soberania escandinavo. A nova nação, Rus, foi formado pelo príncipe Oleg. Assim como os khazares tinha deixado a sua marca em outros povos, assim também eles influenciam a Rus. O Rus e os húngaros ambos adotaram o sistema dual-reinado dos khazares. Os príncipes Rus mesmo emprestado o título Kagan . Os arqueólogos recuperaram vários objetos Khazar ou Khazar-style (incluindo roupas e cerâmica) de gravesites Viking em Chernigov, Gnezdovo, Kiev, e até mesmo Birka (Suécia). Os moradores de Rus padronizada seus procedimentos legais após os khazares. Além disso, algumas palavras Khazar se tornou parte da linguagem antiga eslavos orientais: por exemplo, Bogatyr ("valente cavaleiro"), aparentemente deriva da palavra Khazar baghatur .

O Rus herdou a maioria das antigas terras Khazar no final do século 10 e início do século 11. Um dos mais devastadora derrota veio em 965, quando Rus Príncipe Svyatoslav conquistou a fortaleza de Khazar Sarkel. Acredita-se que ele conquistou Itil dois anos mais tarde, depois que ele fez campanha nos Balcãs. Apesar da perda de sua nação, o povo Khazar não desapareceu. Alguns deles migraram para o oeste para a Hungria, Romênia e Polônia, misturando com outras comunidades judaicas

Deus advertiu o Seu povo (os judeus), que ele espalha-as sobre a face da terra se não fossem obedientes. Primeiro, ele fez isso com o exílio Babilônia, que, em seguida, levou à diáspora em que a maioria dos judeus exilados não voltou para casa, mas permaneceu na Babilônia ou migraram para outros lugares ( azul ). Após a advertência de Cristo que o juízo de Deus estava prestes a cair novamente, os judeus foram quase totalmente removido Israel e espalhados Norte da África e Sul da Europa ( laranja ). A ascensão da Igreja Católica trouxe uma perseguição horrível e perseguição dos judeus onde quer que eles fugiram, cumprindo a maldição de Deus ( vermelho ). A perseguição acabou forçando os judeus israelitas a migrar para a Europa Oriental e na Rússia ocidental, onde eles se conheceram e casaram-se com o não-israelitas judeus Khazar ( roxo ). Os czares da Rússia, em seguida, renovou a perseguição que obrigou os judeus a emigrar para outras regiões do mundo (verde ).

Asquenazes ou asquenazim (do hebraico אַשְׁכֲּנָזִי "ashkenazi"; plural אַשְׁכֲּנָזִים ashkenazim) é o nome dado aos judeus provenientes da Europa Central e Europa Oriental. O termo provém do termo do hebraico medieval para a Alemanha, chamada Ashkenaz (אשכנז).

Nos dias de hoje, o termo asquenazita é utilizado para tratar das tradições religiosas dos judeus que viviam na Europa Oriental, assim como as de seus descendentes, espalhados por todo mundo após o Holocausto.

Registros históricos denotam evidências da presença de comunidades judaicas ao norte dos Alpes e Pirineus desde os séculos VII e IX da Era comum. No início do século X, populações judaicas já estavam bem estabelecidas na Europa do Norte, com importantes povoamentos na Renânia.

Segundo o Gênesis capítulo 10, verso 31 , Asquenaz foi um bisneto de Noé, neto de Jafé e filho mais velho de Gômer.

Os descendentes de Asquenaz, conforme a tradição, seriam os citas, que, de acordo com Jeremias 51:27, viviam nas proximidades do Monte Ararat e eram chamados ashkuza nas inscrições assírias. A região da Ascania na Anatólia deriva seu nome desse grupo, que acredita-se ter avançado até a Europa.

Quando surgiu e como se divide estes dois grupos: judeus ashkenazim e judeus sefaradim?                         
           
RESPOSTA:

Após a destruição do primeiro Templo, aproximadamente em 450 AEC, os judeus foram exilados para a Babilônia. Após 70 ano de exílio, muitos deles retornaram a Terra de Israel.

Contudo, a maioria dos judeus permaneceu na Babilônia. Os judeus que se encontravam na Terra de Israel foram novamente levados a diáspora em 70 EC, desta vez pelos romanos. O exílio romano criou comunidades na Europa e no norte da África.

As comunidades européias estavam concentradas na França, Espanha, Roma, e Alemanha. Os judeus da França e Alemanha ficaram conhecidos como "ashkenazim" (palavra hebraica para "alemão"), e os judeus da Espanha ficaram conhecidos como "sefaradim" (palavra hebraica para "espanhol"). Os judeus da Espanha, que permaneceram sob o Império árabe por centenas de anos, tinham conexão com os judeus do norte da África e no Oriente Médio, e assim os judeus destas regiões acabaram sendo sefaradim.

As diferenças de costumes entre as comunidades ashkenazi e sefaradi tem origem nas discussões de Halachá entre os rabinos das diferentes regiões, e algumas influências da cultura externa.

O Shulchan Aruch, escrito por Rav Yossef Karo, foi quem definiu a lei judaica para os sefaradim. Mais tarde, o Rav Moshe Israelish, descreveu qual é a halacha para os ashkenazim.

Desculpe a ignorância e a incompreensão, mas surgiu a dúvida:

Os judeus Ashkenazis tem sangue das 12 tribos de David ou são diríamos uma etnia judaica que se se parece com a raça ariana?

São extremamente misturado com o povo europeu.
Possuem origens Caucasianas como os Judeus Georgianos , Origem Caucasiana , não Ariana .
Uma vergonha "nazis" não conhecerem nada sobre o Judaísmo e suas etnias.

E várias outras pesquisas, que evitei listar, apontam algo na mesma linha, os haplótipos são traçados até o oriente médio semítico e aos mongóis cazares.

“Os israelenses não têm nenhuma história nesta Terra porque eles são khazares que não estão conectados com a terra". Al Hayat Al Jadida, 16 de junho de 2003.
 
"Estranhamente, os sionistas eram, em sua maioria, não-judeus cujos antepassados converteram-se ao Judaísmo ao redor de 800 d.e.C num lugar chamado Khazaria, nas Montanhas de Cáucaso entre os mares Cáspio e Negro. Eles eram literalmente bem caucasianos". Website da Judicial-inc.
 
"Em 1917 os judeus de Khazar decidiram pela criação do seu próprio estado na Palestina. No mesmo ano eles também criaram a Revolução bolchevique na Rússia. Seguiu-se um holocausto cristão, tal qual o mundo nunca viu. Os judeus de Khazar procuraram outra vez controlar a Rússia depois de mais de 900 anos, e eles estabeleceram a tarefa de destruir os cristãos russos. mais de 100 milhões deles, ao mesmo tempo em que mais de 20 milhões de judeus religiosos também morreram nas mãos dos judeus de Khazar”.  Website de ‘informação’ da Al-Jazeera.

 khazares afirma que os atuais ashkenazim (judeus provenientes da Europa Central e Oriental), e especialmente a liderança européia do movimento sionista, não são judeus no sentido racial, mas somente descendentes dos khazares não-judeus; assim, os “teóricos” da Khazaria alegam que sionistas e israelenses não têm nenhuma reivindicação legítima sobre a Terra de Israel.

A Al-Jazeera tem utilizado a história dos khazares para sugerir uma guerra mundial religiosa cristã contra os imperialistas pseudo-judeus de Khaza

 os judeus ashkenazim, não são judeus etnicamente no total, mas descendentes da tribo túrquica dos khazares, cuja classe governante e partes de sua camada populacional converteram-se ao judaísmo no 8º ou no início do 9º século da era cristã. Conseqüentemente, argumentam os racistas, os judeus ashkenazim não têm nenhum direito de viver no Oriente Médio etnicamente semita e especialmente não na Terra de Israel.

Para os judeus, a história da conversão dos khazares ao judaísmo é melhor conhecida dos ensaios de “The Kuzari: In Defense of the Despised Faith” (“Os Kuzari: Em Defesa da Fé Menosprezada”), um livro medieval escrito pelo grande poeta espanhol e filósofo Yehuda Ha-Levi.  
Só parte do livro, na verdade, trata do reino dos khazares, do qual pouco era conhecido, e as reivindicações históricas sobre eles, no livro, não são consideradas completamente seguras.
  
Em todo caso, ”Os Kuzari” pretende reportar os debates no tribunal real dos khazares, que supostamente conduziram os khazares à conversão de sua elite ao judaísmo. Outros altos funcionários judeus nos regimes muçulmanos espanhóis efetivamente se corresponderam com o reino dos khazares, mais notadamente o rabino de Córdoba Hasdai ibn Shaprut (cujas cartas existem até hoje). E acredita-se que o grande sábio iraquiano Saadia Gaon tenha mantido correspondência com os judeus do reino de Khazar.

É pensamento corrente que parte da motivação para os khazares se converterem tenha sido estabelecer uma neutralidade política no reino Khazar para enfrentar as potenciais ameaças das forças da Cristandade e do Islã.  

Os próprios khazares não deixaram nenhum registro documentado. O historiador árabe Ibn Fadlan escreveu sobre eles, mas ele fez isso dois séculos depois que as conversões ao Judaísmo teriam ocorrido. Alguns judeus, tendo buscado refúgio das perseguições bizantinas, provavelmente viveram no reino bem antes da conversão da realeza khazar.  

Uma irônica distorção histórica é que os khazares contribuíram para o alfabeto cirílico no qual o russo e alguns outros idiomas eslavos são escritos.

origens nos khazares, porém não Koestler. Por exagerar de forma grosseira e sensacionalista o papel e o número dos descendentes dos khazares entre o judaísmo europeu, Koestler, que era um forte sionista, inadvertidamente abasteceu os atuais racistas e anti-semitas com toda a munição que eles poderiam desejar, e muitos deles freqüentemente citam seu livro como base para as suas denúncias preconceituosas contra Israel.  

Uma lenda urbana afirma que judeus ruivos são descendentes de khazares, entretanto isso dificilmente poderia explicar o Rei David, para não mencionar Esaú. Arthur Koestler dizia que muitos eram loiros com olhos azuis

Dentro da lei judaica temos claramente dois tipos de origem: familiar e conversão. Converteu, pronto: é judeu como todos os outros e pode dar origem a sua linhagem familiar. Não interessa se isso será feito amanhã, se foi nos ano 1960 ou se foi a 1.200 anos atrás.


No século X, chegou a existir um Canato de Khazar na região do Cáucaso, cuja elite e realeza se converteram ao Judaísmo, tornando um dos canatos mais poderosos um estado Judeu por alguns poucos séculos. Localizado estrategicamente no “centro do mundo” e através de todas as rotas de comércio entre ocidente e oriente, os khazares enriqueceram rapidamente, apoiados pela comunidade judaica da costa do Mar Negro, que conseguiu converter a elite deste Canato turco, multiétnico, à sua religião abraâmica. Dentre várias escolhas, do cristianismo ortodoxo grego ao islamismo, os khazares optaram pelo Judaísmo, uma religião estranha a eles próprios. As razões disso são a infiltração dos próprios comerciantes judeus na realeza, e uma tentativa política de ganhar ascendência sobre cristãos e muçulmanos do reino, adotando a religião "mãe" de ambos. Isto revoltou a população, e alguns clãs citas, turcos e urálicos criaram revoltas internas, sem sucesso, visando extirpar uma elite política não representativa para eles, que se virara para o culto aberto a Yaldabaoth, ao Rex Mundi.

Depois de o canato sufocar várias coligações internas e várias alianças externas, pois os khazares enriqueceram rápido e construíram uma potência militar invejável.

Não está crescendo, prova irrefutável, no entanto, que a Criméia khazares, cujo reino se estendeu por que é hoje a Ucrânia para o Mar Cáspio, oficialmente convertido em mosaico judaísmo puro em 861 sob o domínio do rei Bulan. Os khazares não parece ter sido um povo para si, mas sim uma mistura de muitas raças resultantes do comércio pesado que estava acontecendo na época. A campanha do Rus (russo) Príncipe Svyatoslav de Kiev efetivamente quebrou a parte de trás do império Khazar, em 965 dC, embora em si Khazar continuou até pelo menos 1030 AD. Sob a crescente perseguição de Kiev Rus no século 11 e 12, os khazares desapareceu como povo. No entanto, não há provas contundentes de que pelo menos uma parte dos khazares judeus fugiram para a Europa Oriental e no norte na Polônia e Lituânia.


Algumas pessoas têm tido esse corpo de provas e afirmam que prova que o Abraão Ashkenazim judeus da Europa Oriental eram da linhagem Khazar, ao invés da linhagem. Em seu livro Pacto Pessoas de Deus, evangelista Ted R. Weiland cita principalmente terceiros e provas circunstanciais de uma forma convincente para concluir os judeus do Leste Europeu não eram semitas (descendentes de sangue de Sem e Abraão). "Uma vez que eles não são semitas, então os judeus de hoje certamente não pode ser da linhagem de Abraão, porque Abraão era um semita ... descendentes de Sem, filho de Noé. Seguindo a mesma linha de raciocínio, uma vez que os judeus de hoje não são semitas, eles podem não ser israelitas, quer porque Jacó / Israel também era um semita, um descendente direto de Sem através de Abraão ". 
           
São os judeus realmente israelitas?  Comentário do Editor

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Nota do Editor: Depois de escrever sobre de Israel e Deus da aliança com o Seu povo escolhido nas questões da Digest passado poucos meses, vários de nossos assinantes têm escrito e desafiou-me no fato de que os judeus em Israel não são judeus semitas que a aliança de Deus era dada através de Abraão. Ao contrário, eles são descendentes de convertidos khazarianos que não têm sangue semita. Portanto, o raciocínio, a maioria dos judeus em Israel hoje não são verdadeiros herdeiros da aliança que significa que a nação de Israel hoje não tem nenhum propósito especial nas promessas de Deus.

Embora ainda pequeno, os "judeus não são israelitas" movimento está crescendo e se tornando um problema muito divisionista dentro da Igreja Cristã hoje. Definindo a verdade nessa controvérsia é extremamente importante, pois a maior parte da profecia sobre os dias finais está centrada no povo escolhido de Deus e da aliança original.

Deus fez sua primeira aliança com Abrão em Gênesis capítulos 12-18. Em Gênesis 17:4-7, Deus prometeu a Abraão:

`` Quanto a mim, esta é a minha aliança com vocês: Você vai ser o pai de muitas nações. Já não vai ser chamado de Abrão, seu nome será Abraão, pois eu te fiz pai de muitas nações. Eu vou fazer você muito proveitosa, eu farei nações de ti, e reis virão de você. que eu estabelecerei a minha aliança como aliança eterna entre mim e ti ea tua descendência depois de ti para as gerações vindouras , para ser o vosso Deus e . o Deus de teus descendentes depois de toda a terra de Canaã, onde agora você é um estrangeiro, darei como possessão perpétua para você e seus descendentes depois que você , e eu serei o seu Deus "(negrito acrescentado para ênfase).


De acordo com os, muito mais versos acima, além de muitos, a promessa de Deus é imutável. Mas são os mais modernos judeus dias realmente os descendentes de Abraão? Se não, então eles não são elegíveis para as promessas da aliança de Deus.

Os judeus Khazar não são descendentes de Abraão

Deus advertiu o Seu povo (os judeus), que ele espalha-as sobre a face da terra se não fossem obedientes. Primeiro, ele fez isso com o exílio Babilônia, que, em seguida, levou à diáspora em que a maioria dos judeus exilados não voltou para casa, mas permaneceu na Babilônia ou migraram para outros lugares ( azul ). Após a advertência de Cristo que o juízo de Deus estava prestes a cair novamente, os judeus foram quase totalmente removido Israel e espalhados Norte da África e Sul da Europa ( laranja ). A ascensão da Igreja Católica trouxe uma perseguição horrível e perseguição dos judeus onde quer que eles fugiram, cumprindo a maldição de Deus ( vermelho ). A perseguição acabou forçando os judeus israelitas a migrar para a Europa Oriental e na Rússia ocidental, onde eles se conheceram e casaram-se com o não-israelitas judeus Khazar ( roxo ). Os czares da Rússia, em seguida, renovou a perseguição que obrigou os judeus a emigrar para outras regiões do mundo ( verde ).

Não está crescendo, prova irrefutável, no entanto, que a Criméia khazares, cujo reino se estendeu por que é hoje a Ucrânia para o Mar Cáspio, oficialmente convertido em mosaico judaísmo puro em 861 sob o domínio do rei Bulan. Os khazares não parece ter sido um povo para si, mas sim uma mistura de muitas raças resultantes do comércio pesado que estava acontecendo na época. A campanha do Rus (russo) Príncipe Svyatoslav de Kiev efetivamente quebrou a parte de trás do império Khazar, em 965 dC, embora em si Khazar continuou até pelo menos 1030 AD. Sob a crescente perseguição de Kiev Rus no século 11 e 12, os khazares desapareceu como povo. No entanto, não há provas contundentes de que pelo menos uma parte dos khazares judeus fugiram para a Europa Oriental e no norte na Polônia e Lituânia.

Algumas pessoas têm tido esse corpo de provas e afirmam que prova que o Abraão Ashkenazim judeus da Europa Oriental eram da linhagem Khazar, ao invés da linhagem. Em seu livro Pacto Pessoas de Deus, evangelista Ted R. Weiland cita principalmente terceiros e provas circunstanciais de uma forma convincente para concluir os judeus do Leste Europeu não eram semitas (descendentes de sangue de Sem e Abraão). "Uma vez que eles não são semitas, então os judeus de hoje certamente não pode ser da linhagem de Abraão, porque Abraão era um semita ... descendentes de Sem, filho de Noé. Seguindo a mesma linha de raciocínio, uma vez que os judeus de hoje não são semitas, eles podem não ser israelitas, quer porque Jacó / Israel também era um semita, um descendente direto de Sem através de Abraão ". 1

São as dez tribos perdidas de Israel, o Celtic-saxões que povoaram os EUA?

Se os judeus de hoje não são herdeiros da Aliança promete a Abraão, então quem é? Weiland acredita que é nas corridas Celtic-saxões que povoaram a Inglaterra. Ele e outros nesse movimento acreditam que as corridas Celtic-saxões são verdadeiros descendentes das dez tribos de Israel que foram assimilados durante o exílio assírio. Weiland não fornece nenhuma evidência direta para essa conclusão porque a evidência do que aconteceu com as dez tribos é ainda mais escasso do que o que aconteceu com os judeus Khazar. A maioria dos historiadores aceitam a teoria caldeirão que os cativos dez tribos intermarried com outras raças, e de ter perdido sua identidade como israelitas, migrou ao longo dos séculos para o sudeste, norte e noroeste.

Aqueles que acreditam que os judeus modernos não são linhagem israelitas afirmam que os descendentes das dez tribos perdidas migraram através das montanhas do Cáucaso através do que é hoje a Ucrânia e se tornou a branca (caucasiana) Celtic-Anglo Saxon europeus. Foi o britânico (Celtic-saxão) que colonizou o mundo, especialmente o dos Estados Unidos. Por enquanto, vamos dizer que eles fizeram. Weiland, em seguida, tenta provar que a colonização britânica do mundo com a sua israelita / Celtic / Saxon linhagem de sangue, e especialmente a dos Estados Unidos, cumpre as várias profecias que lidam com o futuro de Israel. 2 Portanto, pessoas reais aliança de Deus são brancos Os europeus ea nação de Israel são os Estados Unidos.


Por exemplo, em Gênesis 12:1-3 Deus prometeu a Abraão que ele "... fazer de você uma grande nação e fazer o seu nome grande ... " Outras passagens do Velho Testamento prometem a mesma coisa. Weiland afirma que Israel nunca foi uma grande nação ou teve um grande nome, pelo menos em comparação com a Grã-Bretanha ou os Estados Unidos. Weiland também afirma que "ninguém pode negar que onde quer que os povos Celto-saxões emigraram, a grandeza de uma espécie quase sempre os seguiu." 2b Em outro exemplo, Gênesis 13:16 proclama " Eu farei a tua descendência como o pó da a terra, de modo que se alguém puder contar o pó da terra, então seus descendentes também podem ser contados ". Ainda hoje, as notas Weiland, o número de judeus apenas cerca de 17 milhões, enquanto "Estima-se que existam cerca de 1,5 bilhões de pessoas Celto-saxónicos, com algo entre de 265 a 275 milhões só nos EUA." 2c

Da mesma forma, Weiland, fornece inúmeros exemplos proféticos que proporcionam excelentes correlações com o que aconteceu nos Estados Unidos, mas ainda não Israel. Portanto, ele conclui que os Estados Unidos se tornou o novo Israel e cumpriu todas as profecias a respeito de Israel. No entanto, as correlações não provam causa e efeito. Afinal, cem por cento das pessoas que bebem água morrem. A água, contudo, mata apenas uma pequena fracção delas. Não importa quão bom as correlações, se a primeira premissa - que a não-semitas os judeus Khazar dominar a linhagem dos judeus de hoje e não são descendentes de Abraão - não é correta, então as correlações proféticos com os Estados Unidos não têm nada a ver com A aliança de Deus.

Só porque as profecias ainda não foram cumpridas, não significa que Deus não vai cumpri-las durante o ano de reinado de Cristo mil Após seu retorno. Na verdade, Apocalipse sugere fortemente Israel vai se tornar uma grande nação e vai cumprir todas as profecias Deus disse sobre isso. E, Deus foi muito claro quando disse em Deuteronômio 30:5 que " Ele irá levá-lo para a terra que pertenceu a seus pais, e você vai tomar posse dela . " É evidente que ele significava a terra de Israel, e não os Estados Unidos.

Peso da evidência histórica

A questão resume-se a se Weiland e outros estão corretos em suas "provas" de que há muito pouco material genético semita judeus modernos por causa de sua herança Khazar. Infelizmente, isso não condiz com a pesquisa histórica. Por exemplo E. Ringelblum descobriu que os judeus semitas de Europa ocidental e central desempenhado um papel igualmente importante na definição do judeu do leste europeu como os judeus Khazar. Sua análise, publicada em pu Z'ydzi w Polsce Odrodzonej Ringelblum, afirma que "a difusão de elementos khazarianos judeus para o reino polonês apareceu somente após a khazarianos reino caiu. Uma grande quantidade de documentos e nomes de cidade diferente atestar o início da imigração judaica a Polónia .... Ao mesmo tempo havia uma outra imigração judaica e da colonização do oeste, da Alemanha. Muita antagonismo existente entre os imigrantes judeus orientais e ocidentais, porque havia diferentes tipos de cidades-edifícios. 

Nathan Ausubel, também descobriu que "os primeiros judeus devem ter vindo da Criméia .... Com o tempo, estes Khazar judeus misturados com os outros elementos judaicos na Polónia e acabou perdendo sua identidade étnica do grupo." 4 historiador Adam Vetulani discorda Ausubel apenas ligeiramente, "eruditos poloneses concorda que estes antigos [polonês judeu] assentamentos foram fundados por emigrantes judeus do Estado Khazar e Rússia, enquanto os judeus da Europa meridional e ocidental começaram a chegar e se contentar só mais tarde ... e que uma certa porção pelo menos, da população judaica (em épocas anteriores, o volume principal) se originou a partir do leste, do país Khazar, e mais tarde a partir de Kievian Rússia ". 5 Arthur Koestler vai ainda mais longe ao dizer, em seu livro A Décima Terceira Tribo: O Império Khazar e do seu património , que "embora a relação numérica do Khazar para o semita ... é impossível estabelecer, ... a contribuição Khazar para a composição genética dos judeus deve ser substancial, e com toda a probabilidade dominante".