terça-feira, 29 de setembro de 2015

A “Ponte de Adão” ou “Ponte de Rama” citada no Ramáiana é localizada.


"Ponte de Adão" ou "Ponte de Rama."

A NASA capturou imagens de uma misteriosa e antiga ponte entre a Índia e o Sri Lanka. A ponte era transitável a pé supostamente até 1480 d.C, quando um ciclone de  areia  a destruiu.

Esta ponte recém-descoberta tem-se verificado ser feita de uma cadeia de calcário. Sua curvatura única e composição por idade revela que é feita pelo homem. Atualmente, a ponte nomeada como Ponte de Adão (mais popularmente conhecido como Setubandha) possuí cerca de 18 milhas (30 km) de comprimento.


A "Ponte de Rama" fica entre a ilha de Pamban na Índia e a Ilha de Mannar no Sri-Lanka.

A ponte de Adão também é chamada ponte de Rama porque está escrito no Ramáiana que foi construída para permitir a Rama atingir a ilha de Lanka onde a sua esposa Sita estava prisioneira do rei-demônio Ravana.

Esta informação é um aspecto crucial para uma visão sobre a lenda misteriosa chamada Ramayana, segundo a qual a ponte foi construída sob a supervisão de Rama.


Ilha de Danush Kodi, fim do subcontinente indiano frente ao Sri Lanka.

Esta ponte começa na Índia, na ilha de Dhanushkodi Pamban e termina na ilha de Mannar no Sri Lanka. A profundida entre a Índia e o Sri Lanka é de apenas 3 a 30 pés (1-10 metros) de profundidade. Devido às águas rasas, esta ponte apresenta um problema para a navegação de grandes navios que não podem viajar nas águas rasas do canal Pamban.

A ponte foi mencionada por Ibn Khordadbeh no seu Livro de Estradas e Reinos chamando-lhe Set Bandhai ou "Ponte do Mar". Mais tarde surge referida em trabalhos do século XI, por Al-Biruni.


Vista aérea da "Ponte de Adão".

O nome Ponte de Adão provavelmente provém de uma lenda islâmica, de acordo com a qual Adão teria usado a ponte para atingir o Pico de Adão no Sri Lanka, onde ficou apoiado sobre um só pé durante um milhar de anos, deixando uma grande marca que se assemelha a uma pegada. Tanto o pico como a ponte receberiam, pois o nome de Adão por causa desta lenda. O nome Ponte de Rama ou Rama Setu (sânscrito; setu: ponte) foi dado a esta ponte de baixios em Rameshwaram, na mitologia hindu identificando-a com a ponte construída pelo exército de Rama formado por homens-macacos ditos Vanara, usado para chegar a Ceilão para salvar a sua esposa Sita do rei Rakshasa, Ravana, como descreve o épico sânscrito Ramáiana


Índia ao norte, Sri Lanka ao sul.

O mar que separa Índia e Ceilão é chamado Sethusamudram "Mar da Ponte". Mapas de um cartógrafo neerlandês de 1747, disponíveis em Tanjore na biblioteca Saraswathi Mahal designam a área de Ramancoil, forma coloquial do termo tamil Raman Kovil (templo de Rama) Outro mapa da Índia Mogol de J. Rennel em 1788, na mesma biblioteca, chama a área de "Rama Temple". Muitos outros mapas presentes no atlas histórico Schwartzberg's  e outras fontes chamam à área nomes como Koti, Sethubandha e Sethubandha Rameswaram, entre outros. Valmiki Ramayan chamou à ponte construída por Rama Setu Bandhanam no verso 2-22-76.


Vista geral da "Ponte de Adão" ou "Ponte de Rama."

O mapa mais antigo que chama à zona "Ponte de Adão" foi concebido por um cartógrafo britânico em 1804.

Há um impasse entre os geólogos. Alguns geólogos argumentam que esta estrutura é natural enquanto outros sustentam que é feita por mão humana. O Supremo Tribunal de Madras afirmou numa ocasião que a estrutura era artificial.
A descoberta desta ponte não é apenas importante para os arqueólogos, mas também dá uma oportunidade para que o mundo saiba uma história antiga ligada à mitologia indiana.


domingo, 27 de setembro de 2015

As Crônicas de Nárnia. Vol. VII. A Última Batalha. Livro completo.


Nos últimos dias de Nárnia, lá para as bandas do Ocidente, depois do Ermo do Lampião e bem pertinho da grande cachoeira, vivia um macaco. Ele era tão velho que ninguém se lembrava quando foi que aparecera por aquelas bandas. E era o macaco mais enrugado, feio e astuto que se pode imaginar. Ele morava numa casinha de madeira coberta de folhas, empoleirada num dos galhos mais altos de uma grande árvore. Seu nome era Manhoso. Naquele recanto da floresta havia bem poucos animais falantes, homens, anões ou qualquer tipo de gente. Apesar disso, Manhoso tinha um vizinho, que era também seu amigo, um jumento chamado Confuso.






As Crônicas de Nárnia. Vol. VI. A Cadeira de Prata. Livro completo.



Era um dia tristonho de outono e Jill Pole estava chorando atrás do ginásio de esportes. Chorava porque alguém andara mexendo com ela. Como não vou contar uma história de escola, tratarei de falar o mais depressa possível sobre o colégio de Jill, assunto que não é nada simpático. Era um “colégio experimental” para meninos e meninas. Os diretores achavam que as crianças podiam fazer o que desejassem. Infelizmente, porém, havia uns dez ou quinze da turma que só queriam atormentar os outros. Lá acontecia de tudo: coisas horríveis que, numa escola comum, seriam descobertas e punidas. Mas ali, não.


As Crônicas de Nárnia. Vol. V. As viagens do Peregrino da Alvorada. Livro completo.



Era uma vez um garoto chamado Eustáquio Clarêncio Mísero, e na verdade bem merecia esse nome. Os pais diziam Eustáquio Clarêncio, e os professores, apenas Mísero. Não posso dizer como era chamado pelos amigos, pois não tinha amigos. Não tratava o pai e a mãe por papai e mamãe, mas por Arnaldo e Alberta. Os pais eram gente moderna, de ideias abertas.  Vegetarianos, não fumavam nem bebiam, e usavam roupa de baixo de fabricação especial. Havia muito pouca mobília em sua casa, pouquíssima roupa de cama e mantinham sempre as janelas escancaradas.


As Crônicas de Nárnia. Vol. IV. O Príncipe Cáspian. Livro completo.


Era uma vez quatro crianças – Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia – que se meteram numa aventura extraordinária, já contada num livro que se chama O leão, a feiticeira e o guarda-roupa. Ao abrirem a porta de um guarda-roupa encantado, viram-se num mundo totalmente diferente do nosso, e nesse mundo, um país chamado Nárnia, tornaram-se reis e rainhas. Durante a permanência deles em Nárnia acharam que tinham reinado anos e anos; mas, ao regressarem pela porta do guarda-roupa à Inglaterra, parecia que a aventura não tinha levado quase tempo algum. Pelo menos ninguém notara a sua ausência, e eles nunca contaram nada a ninguém, a não ser a um adulto muito sábio. Tudo isso tinha acontecido havia um ano.


As Crônicas de Nárnia. Vol. III. O Cavalo e seu Menino. Livro completo.



Conta-se aqui uma aventura que começou na Calormânia e foi acabar em Nárnia, na Idade do Ouro, quando Pedro era o Grande Rei de Nárnia e seu irmão também era rei, e rainhas suas irmãs. Vivia naqueles tempos, numa pequena enseada bem ao sul da Calormânia, um pobre pescador chamado Arriche; com ele morava um menino que o chamava de pai. O nome do menino era Shasta. Quase todos os dias, Arriche saía de manhã para pescar e, à tarde, atrelava o burro a uma carroça e ia vender os peixes no vilarejo que ficava cerca de um quilômetro mais para o sul. Quando a venda era boa, ele voltava para casa com o humor um pouco melhor e nada dizia a Shasta. Mas quando a venda era fraca descobria defeitos no menino e às vezes até o espancava. Sempre havia motivos para achar malfeitos, pois Shasta vivia cheio de coisas para fazer: remendar ou costurar as redes, fazer a comida, limpar a cabana em que moravam...


As Crônicas de Nárnia. Vol. II. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa.Livro completo.


Era uma vez duas meninas e dois meninos: Susana, Lúcia, Pedro e Edmundo. Esta história nos conta algo que lhes aconteceu durante a guerra, quando tiveram de sair de Londres, por causa dos ataques aéreos. Foram os quatro levados para a casa de um velho professor, em pleno campo, a quinze quilômetros de distância da estrada de ferro e a mais de três quilômetros da agência de correios mais próxima. O professor era solteiro e morava numa casa muito grande, com D. Marta, a governanta, e três criadas, Eva, Margarida e Isabel, que não aparecem muito na história. O professor era um velho de cabelo desgrenhado e branco, que lhe encobria a maior parte do rosto, além da cabeça. As crianças gostaram dele quase imediatamente. Mas, na primeira noite, quando ele veio recebê-las, na porta principal, tinha uma aparência tão estranha, que Lúcia, a mais novinha, teve medo dele, e Edmundo (que era o segundo mais novo) quase começou a rir e, para disfarçar, teve de fingir que estava assoando o nariz.



As Crônicas de Nárnia. Vol. I. O sobrinho do Mago. Livro completo.


O que aqui se conta aconteceu há muitos anos, quando vovô ainda era menino. É uma história da maior importância, pois explica como começaram as idas e vindas entre o nosso mundo e a terra de Nárnia. Naqueles tempos, Sherlock Holmes ainda vivia em Londres e as escolas eram ainda piores que as de hoje. Mas os doces e os salgadinhos eram muito melhores e mais baratos; só não conto para não dar água na boca de ninguém. Naquela época vivia em Londres uma garota que se chamava Polly. Morava numa daquelas casas que ficam coladas umas nas outras, formando uma enorme fileira. Uma bela manhã ela estava no quintal quando viu surgir por cima do muro vizinho o rosto de um garoto. Polly ficou muito espantada, pois até então não havia crianças naquela casa, apenas os irmãos André e Letícia Ketterley, dois solteirões que moravam juntos. Por isso mesmo, arregalou os olhos, muito curiosa. O rosto do menino estava todo encardido. Não poderia estar mais encardido, mesmo que ele tivesse esfregado as mãos na terra, depois chorado muito e então enxugado as lágrimas com as mãos sujas. Aliás, era mais ou menos isso que havia acontecido.



As Crônicas de Nárnia são constituídas por:

Vol. I – O Sobrinho do Mago

Vol. II – O Leão, o Feiticeiro e o Guarda-Roupa

Vol. III – O Cavalo e seu Menino

Vol. IV – Príncipe Caspian

Vol. V – A Viagem do Peregrino da Alvorada

Vol. VI – A Cadeira de Prata

Vol. VII– A Última Batalha

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Napoleão: uma biografia política. Livro para download.



Descrição do livro

Uma interpretação inédita sobre Napoleão Bonaparte, o mais famoso general e estadista da história moderna, esse livro é uma das mais relevantes contribuições ao estudo do tema nos últimos anos. Apoiado em ampla e bem documentada pesquisa, o historiador norte-americano Steven Englund faz uma revisão da vida de Bonaparte enfocando os aspectos políticos de seu governo, mais do que seus feitos militares ou sua vida pessoal. Com isso, chega a conclusões inovadoras, originais.
Os aspectos mais marcantes da vida de Napoleão são apresentados: a espantosa ascensão e queda – da infância corsa ao exílio e à morte, passando pela educação na França, as impressionantes vitórias militares, as reformas que empreendeu como primeiro-cônsul (1799-1804) e o polêmico desempenho como imperador.
Aliando prosa envolvente e extremo rigor acadêmico, o autor recria não só o ambiente europeu do fim do século XVIII como também o complexo caráter do líder que marcou definitivamente a história ocidental. Lança luz sobre pontos tradicionalmente negligenciados na vasta bibliografia do tema, indo além dos maniqueísmos para revelar com detalhes como se forjaram o império e o homem. Sem dúvida, um livro fundamental para todos os amantes de história.


A Grande Degeneração: a decadência do mundo ocidental. Livro para download.


A Grande Degeneração: a decadência do mundo ocidental. 


Descrição do livro

O declínio do Ocidente já foi profetizado há muito tempo. Hoje em dia, há inúmeros sintomas disso ao nosso redor: crescimento lento da economia, dívidas altas, fragilidade das leis, população cada vez mais velha, comportamento antissocial… Mas o que há de errado exatamente com a civilização ocidental? Em seu novo livro, o renomado – e por vezes polêmico – historiador Niall Ferguson revela algumas das possíveis causas dessa degeneração, argumentando que a chave talvez esteja na análise de quatro instituições essenciais do mundo ocidental: o governo representativo, o livre mercado, o Estado de direito e a sociedade civil. Estaríamos diante de uma degeneração irrefreável desses que sempre foram os pilares de nossa civilização?



domingo, 20 de setembro de 2015

Tironensian Order Monastic


Benedictine Bernard de Ponthieu


The Tironensian Order or the Order of Tiron was a Roman Catholic monastic order named after the location of the mother abbey (Tiron Abbey, French: Abbaye de la Sainte-Trinité de Tiron, established in 1109) in the woods of Tiron (sometimes Thiron) in Perche, some 35 miles west of Chartres in France).

They were nicknamed "Grey Monks" because of their grey robes, which their spiritual cousins, the monks of Savigny, also wore.

Founder

Bernard of Thiron

The order, or congregation, of Tiron was founded in about 1106 by the Benedictine Bernard de Ponthieu, also known as Bernard d'Abbeville (1046-1117), born in a small village near Abbeville, Ponthieu.


Tonsured at the Benedictine Abbey of Saint-Cyprien in Poitiers around the year 1070, Bernard left the order in 1101 when his nomination as abbot of Saint-Savin-sur-Gartempe was disapproved by Cluny and Pope Paschal II. From then on Bernard lived first as a hermit on the island of Chausey, between Jersey and Saint-Malo, then in the woods of Craon, near Angers, with two other rigorist monks: Robert d'Arbrissel, future founder of the controversial Abbey of Fontevraud, and Vitalis de Mortain, later the founder of the Congregation of Savigny in 1113. Following the example of the Desert Fathers, all three men and their followers (men and women) lived detached from the world, in great poverty and strict penance.

Followers of Bernard of Thiron

Adelelmus was a hermit and disciple of St. Bernard of Thiron. Born in Flanders, Belgium, Aldelelmus is best known for founding the Monastery of Etival-en-Charnie (fr).

Tiron Abbey

The foundation of Tiron Abbey by Bernard of Abbeville was part of wider movements of monastic reform in Europe in the eleventh and twelfth centuries. As a pre-Cistercian reformer, Bernard's intention was to restore the asceticism and strict observance of the Rule of St. Benedict in monastic life, insisting on manual labour. He founded his monastery on land in Thiron-Gardais granted to him by Bishop Ivo of Chartres, and placed it under the protection of the cathedral canons of Chartres, instead of a secular overlord. This assured that decisions affecting the Abbey were made by a corporate religious body.


They were nicknamed "Grey Monks" because of their grey robes.

Bernard admitted artisans and encourage them to produce goods for sale. During years of famine, Tiron endured great poverty and became a refugee camp and soup kitchen. During the famine of 1109–1111 the Abbey sheltered whole families. Tiron had a school; and after Bernard's death, built houses so that lay women could reside within its walls under the care and protection of the monks.

Tironensian Order

Tiron was the first of the new religious orders to spread internationally. Within less than five years of its creation, the Order of Tiron owned 117 priories and abbeys in France, England, Wales, Scotland and Ireland.


St Dogmaels Abbey

In 1113 Robert FitzMartin granted the Tironensians land and money to found the order's first house in Wales, St Dogmaels, Pembrokeshire, which was established on the site of a clas (early Celtic church), which dated back to at least 600 AD. Closed during the Dissolution of the monasteries, much of the stone was quarried for other uses.



Kelso Abbey

In Scotland, the Tironensians were the monks and master craftsmen who built and occupied (until the Reformation) the abbeys of Selkirk (later re-located to Kelso (1128), Arbroath (1178), and Kilwinning (1140+). The first two abbots of Selkirk became, in turn, abbots at Tiron. During the tenure of William of Poitiers as abbot, Tiron established abbeys and priories along the north-south trade routes from Chartres to the navigable Seine and Loire rivers. Under him, the abbey owned at least one ship that traded in Scotland and Northumberland. Tiron adopted a system of annual general chapters. In 1120, Abbot William decreed that abbots from overseas need only attend once in every three years. Arnold, Abbot of Kelso, founded the cathedral church at St. Andrews. In France, the order was integrated into the new Benedictine Congregation of St. Maur in 1627.

La ciudad sumergida en el golfo de Khambhat-india


En el año 2000 el Instituto Nacional de Tecnología Marina de la India encontró, en el Golfo de Khambhat, a 40 metros de profundidad, estructuras megalíticas similares a una ciudad.
En 2001 el ministro de Ciencia y Tecnología Murli Manohar Joshi, afirmo que las estructuras sumergidas encontradas en el golfo de Khambat (Cambay), son los restos de una ciudad antigua que fue destruida por inundaciones imprevistas. y además, se dijo que las ruinas mostraban un fuerte parecido con las de Harappa y Mohenjo-Daro.La arqueología tradicional remonta estas antiguas civilizaciones hindúes a la cultura neolítica llamada Mehrgarh (10.000 a.C.).

Tambien en el 2001 se encontraron fragmentos de leña carbonizada cerca a la ciudad sumergida, que fueron datados con el método del carbón en 16.950 años.

Se han recuperado docenas de artefactos y objetos de madera y cerámica. Algunos de esos artefactos, se remontan a una antigüedad de 32.000 años, pero según los oceanógrafos, la zona quedó cubierta hace 9.000 años. Los hallazgos fueron enviados a algunos laboratorios hindúes y europeos (Oxford y Hanover). y a través del método de la termoluminiscencia, obtuvieron dataciones de 13.000 a 32.000 años atrás. Las reliquias fueron analizadas con la técnica de difracción de los rayos X. Los resultados evidenciaban que el material arcilloso utilizado era típico de la zona y fue cocido a 700º para obtener la cerámica. Así que la ciudad sumergida del Golfo de Khambat, se remontaría a 10.000 años atrás. Así que los datos científicos coinciden, y no se contradicen. Una ciudad de miles de años de antigüedad, fue inundada en la época que la Atlántida lo hizo.


Al noroeste del Golfo de Khambhat, se encuentra la ciudad de Dwarka, donde se han encontrados restos de un asentamiento que acabó inundado por el mar. A 20 metros de profundidad, se han encontrado calles adoquinadas, paredes de arenisca y restos de lo que fue un puerto. Los antiguos textos hindúes, hablan que la antigua ciudad de Dwarka, era el lugar de residencia de Khrishna, una deidad hindú. En el texto épico Mahabharata, Dwarka era una inmensa y rica ciudad construida sobre una isla por el dios Krishna. Debido a una maldición que pesaba sobre Krishná y su familia (los iadus), la isla se hundió en el mar.


Todo aquello que creemos que son mitos, no lo son. La correlación, coincidencias, cronología, datos científicos que concuerdan en sus afirmaciones y resultados en diferentes disciplinas y campos, todo se relaciona de forma perfecta, para hablarnos de la existencia de un cataclismo que inundó grandes porciones de tierra, donde se asentaban pueblos muy avanzados, pueblos que ya estaban aqui desde hace 30.000 años, lugares donde aparecen evidencias. Asentamientos en lugares clave, porciones del planeta específicas de fuerzas magnéticas, civilizaciones que por algún motivo, fueron “castigadas” por sus dioses, donde muchos consiguieron salvarse del cataclismo, y levantar nuevos pueblos, ciudades que actualmente podemos visitar, edificadas por un mismo pueblo dispersado por fuerzas desconocidas .Desde  la Isla de Pascua, Egipto, Angkor Wat, Perú y otros sitios, a su vez, se dispersaron por otros territorios.


sábado, 19 de setembro de 2015

ZepTepi, ‘os primeiros tempos’ ou mito da criação egípcio.


O deus Aker, significa o horizonte, o ponto onde a noite vira dia, onde o dia vira noite - Ponto Zero ou Zep Tepi.


Em egípcio, Zep significa primeiro, Tepi meio tempo. Juntos, Zep Tepi refere-se ao "First Time" ou "um novo começo" e é simbolizada por uma ampulheta. Hieróglifos Zep Tepi estão presentes na Esfinge de Gizé e explica o mito da criação, uma explicação de como os antigos deuses egípcios existiam.  Enfim, Zep Tepi é o Gênesis da Terra.

Zep Tepi foi uma idade de ouro durante a qual as águas do abismo recuaram, a escuridão primordial foi banida, e a humanidade foi banhada em luz, consagrando a dádiva de uma nova civilização. Zep Tepi o início e o final de cada ciclo de tempo de 13.000 anos - de meio ponto do nosso sistema solar - 26 mil anos órbita zodiacal em torno do centro galáctico.

Devido às condições de nossa órbita galáctica, estes intervalos de 13.000 anos, ou mundos, parecem estar separados por uma revolução cataclísmica, como a história ensina.

Este é o símbolo do deus Aker. Significa o horizonte, o ponto onde a noite vira dia, onde o dia vira noite - Ponto Zero ou Zep Tepi.

Ele é descrito como dois leões sentados de costas. Eles também são chamados ontem e amanhã, um leão está voltado para o leste onde o sol nasce e começa o novo dia, o outro leão enfrenta o oeste, onde o sol se põe e desce ao Submundo. Representantes da dualidade.

A área entre as costas dos leões, muitas vezes mostra o círculo do sol como se estivesse subindo entre dois montes. Isto também significa viagem do sol pelo céu durante o dia, bem como que seja efetuada com segurança na parte traseira do Aker durante a sua viagem noturna perigosa do submundo cada noite. Aker também guarda o portão para outros mundos.

“Logo após o Dilúvio, no início do presente ciclo de tempo, os egípcios deram o nome a esse evento de ZEP TEPI, e um grupo misterioso de "deuses apareceu”, para conduzir os sobreviventes da catástrofe para as terras que margeavam o Vale do Nilo procurando refazer suas vidas, uma nova forma de vida, nos rudimentos de uma nova civilização.”

A esfinge esta situada num ponto muito especial na Terra, na planície de Gizé, também conhecida como Rostau no antiquíssimo livro dos mortos.

Diferentes Cosmogonias

Um dos mitos mais importantes, senão o mais importante, de toda a mitologia egípcia é aquele referente à criação do Universo. Porém, grande parte dos mitos egípcios conta com duas ou mais versões e há vários detalhes que se tornam confusos devido à variedade de formas de se contar a mesma história. Quando se fala de cosmogonia egípcia, há quatro versões principais que eram correntes em quatro importantes cidades do antigo Egito: Hermópolis, Heliópolis, Tebas e Mênfis.

Essas versões, apesar de diversas, são, na verdade, focadas em diferentes aspectos do mesmo evento e podem ser vistas, algumas vezes como conflitantes, mas também são complementares. Isso se deve ao fato de que tanto os mitos quantas entidades neles descritos, os neteru (os chamados deuses), são intercambiáveis. Às vezes um grupo de neteru descrito num certo mito difundido numa determinada época e lugar pode ser substituído por uma outra entidade única que represente todos eles de uma vez só quando esse mito é contado em outra versão numa outra época e outro lugar. para que essa característica da "intercambialidade" não torne o entendimento da mitologia total um tanto confusa à, deve se pensar nos diferentes mitos como diferentes maneiras de se contar uma mesma história ou diferentes formas de se explicar a mesma coisa e que, dependendo da época e do lugar, as pessoas preferiam uma forma ou outra.

Heliópolis

A maior fonte pela qual é conhecida a chamada "Cosmogonia de Heliópolis" são os Textos  das Pirâmides que são considerados os escritos religiosos mais antigos já encontrados. São escrituras cravadas nas pedras das pirâmides de Saqqara por volta de 2400 AC.

De acordo cosmogonia Heliopolitana, “no início havia apenas o caos indiferenciável conhecido como Nun (abismo). Nun é descrito como um oceano inerte, infinito e escuro. O primeiro evento ocorrido neste oceano foi o surgimento de um monte em forma de pirâmide chamado benben, também conhecido como Ovo Cósmico. Quando o Sol, representado pela figura de Rá, nasceu pela primeira vez e tocou o benben a entidade conhecida como Atum passou a existir. Atum-Rá "criou a si mesmo", "tonou-se a si mesmo". Logo que surgiu, Atum, a partir de si mesmo, criou seus quatro descendentes, Shu, Tefnut, Geb e Nut. Este momento ficou conhecido como Zep Tepi, A Primeira Ocasião, ou o Primeiro Evento. De Geb e Nut nasceram quatro filhos Osíris, Ísis, Set e Néftis. O grupo formado por oito neteru era chamado de a Enéade de Heliópolis. Eles eram Atum-Rá, Shu, Tefnut, Geb, Nut, Osíris, Ísis, Set e Néftis. Atum e Rá são uma entidade dupla que segue o princípio místico numérico de que o Um deve se tornar Dois. Eles são um só ser, mas possuem dois nomes pois devem ser entendidos como dois aspectos opostos desse ser: sujeito e objeto, isto é, aquele que conhece e aquele é conhecido.”

Rá é o Sol. Ele  surgiu pela primeira vez mundo quando saiu do monte benben e subiu para espalhar a Luz no mundo. Neste contexto, a Luz deve ser entendida como a Quintessência da existência, ou seja, Consciência. Rá era representado como um ser com cabeça de falcão carregando o Disco Solar rodeado pela serpente Ouroborus como coroa, sendo que o Ouroboros, neste caso, representa exatamente a natureza cíclica ou fechada do ser que conhece a si mesmo e o sol, sendo a fonte definitiva da Luz/Consciência.

Se Rá é o sujeito, Atum é o objeto (Atum surgiu quando a luz de Rá tocou o benben, ou seja, quando se Rá se tornou consciente dele). Às vezes se usa o nome de Atum, às vezes se usa o nome de Rá, dependendo do contexto do acontecimento narrado.

Atum-Rá é a forma pessoal do universo em oposição à forma impessoal e inconsciente que era Nun. Ele representa o início da consciência e da existência. Ele é transformação do Um em Dois.

Hermópolis

Alguns traços da cosmogonia de Hermópolis são encontradas nas mesmas fontes daquelas da de Heliópolis. Esta cosmogonia dava especial atenção ao que aconteceu antes da criação, na natureza do Oceano Primordial de Nun.  Seu panteão de criadores era um grupo de oito entidades chamados de a Ogdóade.

Os oito princípios da Ogdóade firmavam quatro casais. Os seres masculinos são representados com cabeças de sapo e as femininas com cabeça de serpente. Cada casal representa um diferente aspecto daquele estado primordial do ser: Huh e Hauhet representam as extensões infinitas de Nun; Kuk e, Kauket, personificam a escuridão completa e a inconsciência daquele estado do ser; Amon e Amonet representam a natureza oculta e inescrutável de Nun em contraste com o mundo tangível dos vivos; Por último havia o próprio Nun e Naunet que representavam o oceano em si. Mas o principal neter cultuado na cidade era Thot.

Thot era chamado e o "vizir de Rá". O oceano de Nun era a alma de Toth e ele, usando seus dons da sabedoria ele criou as palavras e deu voz à vontade de que foi o que permitiu ao Universo tomar existência. Rá era o criador, mas ele só podia criar através de Thot que era quem "traduzia" sua vontade em "palavras" propiciando uma existência objetiva. Segundo algumas fontes, Thoth é um ser que gerou a si mesmo, como Atum-Rá, segundo outras ele era filho de Rá. Ele foi aquele que, posteriormente, criou as artes, a matemática, as linguagens humana, arquitetura, engenharia e as ciências além de exercer papel preponderante das mediações de conflitos entre o neteru e seres humanos. Ele era também associado À lua e à marcação do tempo sendo representado como um homem com cabeça de Íbis (uma ave nativa do Egito) ou, mais raramente, como um babuíno. Sua contraparte feminina era Seshat e sua esposa era Maat. O monte benben, segundo a cosmogonia de Hermópolis, surgiu quando as oito divindades da Ogdóade. Ou, em outra versão no oceano de Nun boiava uma solitária flor de lótus. Os membros masculinos da Ogdóade ejacularam nela e ela se fechou. Quando se abriu novamente de dentro dela nasceu Rá na forma de uma criança criadora de tudo.”

Os oito membros da Ogdóade com cabeças de rã e serpente seguidos da imagem de Atum-Rá nascido da flor de lótus simbolizando o nascimento a partir do caos.

Mênfis

A chamada Teologia de Mênfis chegou até nós através de uma inscrição na Pedra de Shabaka que é uma laje de granito com escritos hieróglifos.

“Esta cosmogonia idolatra a figura criadora de Ptah. Ele era o patrono dos artistas e artesãos e teria criado o universo com suas habilidades artísticas. Era chamado de pai dos neteru da pré-criação (Ogdóade), ou seja, ele era o criador de Nun. Aos mesmo tempo ele foi aquele que quebrou o ovo primordial do benben e de lá surgiu para criar o mundo como o conhecemos. O processo do zep tepi seria a "metamorfose de Ptah" de um ser inexistente para um ser existente que criou a si mesmo. Ele, então, com uma palavra, criou a Enéade (Atum, Shu, Tefnut, Geb, Nut, Osíris, Ísis, Set e Néftis). A palavra falada foi o que deu origem a tudo. O que surgia em seu coração ele criava através da língua. Sua esposa era Sekhmet e seu filho era Nefertem.”

Essa cosmogonia engloba as outras duas. Sua diferença é que ela acrescenta "um grau" na hierarquia dos acontecimentos, isto, é tudo que aconteceu foi comandado por Ptah. Ele é Num, Atum e Rá.

Em suas representações, Ptah é mostrado como um homem de pele verde envolto num tecido branco, como se estivesse mumificado, mas, na verdade ele está aprisionado.. Em suas mãos ele segura três símbolos combinados em um só: o bastão Was, o Ankh e o pilar Djed (estabilidade, vida e poder). Ele fica em pé sobre um objeto na forma do hieróglifo que significa Maat que é a ordem, ou a Lei universal em oposição ao Caos primordial. Assim como os ferreiros, que são seus representantes na terra, Ptah moldou o universo utilizando os quatro elementos para criar tudo que existe.”

Tebas
A cosmogonia mais tardia entre as quatro citas é a de Tebas onde Amon, uma entidade presente na Ogdóade original, toma o lugar de Atum-Rá como entidade criadora.

Seu nome faz referência ao desconhecido e ao impenetrável. Era dito que ele transcendia todos os outros deuses e que "existia além dos céus" e era "mais profundo que o submundo". Sua verdadeira natureza era mistério até mesmo para os outros neteru. Era representado como um homem usando um barrete (capuz sarcedotal) grandes plumas na cabeça. Mut é a contraparte feminina de Amon. Seu símbolo é uma mulher com a coroa dupla e um abutre na cabeça. O nome"mut" significa "mãe". Essa palavra foi a percursora do inglês "mother", do alemão "mutter", etc.

Na época da XVIII, a cidade de Tebas assumiu grande importância político-religiosa e por isso os sacerdotes daquela cidade, usando do poder que haviam adquirido, elevaram o neter patrono da cidade ao status de criador de todas as coisas e o nome de Amon (os Amen), começou a ser adicionado ao nome do faraó. Com o tempo, o poder religioso do culto a Amon acabou adquirindo mais poder do que o próprio faraó na sociedade egípcia e, pela primeira vez, começaram a ser desenvolvidos conceitos dogmáticos e monoteístas. Antes os todos os neteru eram considerados como representantes de propriedades e características de única entidade inominável. Agora essa entidade tinha nome: Amon, o deus de um milhão de faces.”


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Psicologia das Massas: condicionamento mental.


             A experiência do padre Kircher, faz parte da história da Hipnose. O padre Kircher amarrava as patas de uma galinha e deitava-a sobre uma tábua, punha-a de lado de barriga para baixo. No fim da agitação ela voltava a ficar calma. Depois ele traçava com um giz, sobre a tábua, um traço que partia do bico. Depois ele suavemente desamarrava-lhe as patas, então ela permanecia imóvel. A galinha permanecia nesse estado durante muito tempo, para tirá-la dessa posição teria que sacudi-la ou assustá-la.

            Ora a galinha, inutilizava os seus esforços para se libertar, apesar deste da desamarrá-la, ela continuava no seu lugar, porque imaginava o traço como um obstáculo e permanecia no estado de imobilidade, dessa maneira condicionava-se à sua situação.     
    
 Um parente meu, rejubilou-se da morte de um irmão, foi censurado pelos outros familiares, as próprias filhas do falecido lhe disseram depois que era altura de ele perdoar ao irmão. Era o irmão que ele competia e odiava na sua infância. No funeral do irmão chorou, parecia sentir remorsos e lamentou-se sobre ele. Então, começou a andar cabisbaixo, disse a alguém que morreria muito em breve, e precisamente depois de um mês da morte do irmão, morreu de morte repentina.

            Muitos de nós conhecemos casos semelhantes, em que as explicações variam, desde uma simples coincidência, segundo os cépticos, de uma chamada do além, segundo os espiritualistas, ou de uma precognição, segundo a parapsicologia. Eu diria antes de um condicionamento mental.

            Tal como a galinha na experiência do padre Kircher, que se condicionou que não podia fugir nesse círculo de giz, o ser humano também se condiciona. Ele próprio se limita muitas vezes como se estivesse num círculo traçado por giz. Há muitos anos eu li, que houve um incêndio num hospital na Índia, em que havia muitos acamados e vários fugiram, apesar de estarem entrevados há muitos anos. O medo de morrerem queimados foi tão grande que se esqueceram que não podiam andar. Dessa maneira se esqueceram do condicionamento mental que os limitava numas muletas e numa cama.

            Sabe-se que as pessoas que prolongam mais a existência, são as que têm mais esperança de viver. E as que se limitam nos anos, morrem mais cedo. Temos o exemplo de muitos aposentados ao ficarem inativos abreviam a morte. Tudo isso se deve ao seu condicionamento mental.

            É a nossa mente que limita os nossos horizontes, quando ficamos estagnados no nosso círculo mental.

            Nunca diga: “Eu não sou capaz”, porque antes de agir já está a limitar-se. Diga antes: “Eu vou experimentar”, ou “Eu vou conseguir”.

            Na nossa educação desde a mais tenra meninice aceitámos os conceitos dos nossos pais, ora alguns foram úteis para o nosso desenvolvimento, mas outros, porém, revelaram-se catastróficos ao longo da vida. Alguns conceitos tornaram-se crenças proféticas tão poderosas que se auto realizaram. 

            Todo o conceito limitador nos imobiliza em todos os aspectos. Vejamos alguns: Acreditar que viemos ao mundo para sofrer, com o objetivo de alcançar o Céu. Não fazermos o que gostamos por causa das críticas dos amigos ou vizinhos. Não avançar com os nossos projetos com medo de falhar. Julgar que somos velhos para estudar ou mudar de profissão. E muitos outros conceitos limitadores se poderiam incluir.

            O condicionamento mental paralisa-nos num círculo imaginário e espesso, criado por nós em que só saímos dele quando acreditamos no impossível.

sábado, 12 de setembro de 2015

Clive Staples Lewis, uma biografia.


Clive Staples Lewis, comumente mais referido como C. S. Lewis (Belfast, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, atual Irlanda do Norte, 29 de novembro de 1898 — Oxford, Inglaterra, Reino Unido, 22 de novembro de 1963), foi um professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e apologista cristão britânico. Durante sua carreira acadêmica, foi professor e membro do Magdalen College, tanto da Universidade de Oxford como da Universidade de Cambridge. Ele é mais conhecido por seus trabalhos envolvendo a apologia cristã, incluindo as obras O Problema do Sofrimento (1940), Milagres (1947) e Cristianismo Puro e Simples (1952), e a ficção e a fantasia, sendo as obras As Crônicas de Nárnia (1950-56), Cartas de um diabo ao seu aprendiz (1942) e Trilogia Espacial (1938-45), exemplos de sua produção literária voltadas para esses temas. Foi também um respeitado estudioso da literatura medieval e renascentista, tendo produzido alguns dos mais renomados trabalhos acadêmicos envolvendo esses temas no século XX.

Em vida, foi grande amigo do também professor universitário e escritor britânico J. R. R. Tolkien (1892-73). Juntos, os dois serviram como membros do corpo docente da Faculdade de Língua Inglesa da Universidade de Oxford e lideraram o grupo informal de discussão e colaboração literária The Inklings. Apesar de ter sido criado ao longo da infância dentro das tradições da Igreja da Irlanda, se tornou um ateu convicto na altura de sua adolescência, seguindo essa linha de convicção pessoal até o início de sua idade adulta, quando, por intermédio de Tolkien, voltou a professar a fé cristã, se tornando um árduo defensor do cristianismo até o fim de sua vida e carreira.

Nascido na cidade de Belfast, Irlanda (atual Irlanda do Norte), em 29 de novembro de 1898, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Filho caçula de Albert James Lewis (1863-1929) e de sua esposa, Florence Augusta Lewis (1862-1908), Clive foi descrito como uma "criança sonhadora". Quando tinha três anos, decidiu adotar o nome de "Jack", pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos durante toda a vida.


Quando eram adolescentes, Lewis e seu irmão Warren Lewis (1895–1973), três anos mais velho que ele, passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se à leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, em 1908, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis.

Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pelas mitologias nórdica e grega, e por línguas, como o latim e o hebraico.

Sua educação foi iniciada por um tutor particular, ainda na Irlanda, sendo enviado a Malvern College, em Worcestershire, Inglaterra, aos 12 anos de idade. Em 1916, aos 18 anos, foi admitido no University College, em Oxford, Inglaterra. O serviço militar exigido pela Primeira Guerra Mundial (1914–18) interrompeu seus estudos. Em 1918, aos 20 anos, retornou à Oxford.

Durante a Primeira Guerra Mundial conheceu outro soldado irlandês, Paddy Moore, com quem travou amizade. Os dois fizeram uma promessa: se um deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu seu compromisso. Após o final da guerra, procurou a mãe de Paddy Moore, a senhora Janie Moore, com quem estabeleceu uma profunda amizade até a morte desta em 1951. Lewis viveu em várias casas arrendadas com Moore e a sua filha Maureen, facto que desagradou o seu pai. Por esta altura Clive já abandonara o cristianismo no qual fora educado.


Formando-se com louvor em letras e literatura aos 22, em 1920, em Oxford. Também se formou em teologia e linguística. De 1925 a 1954, lecionou no Magdalen College, também em Oxford, fazendo parte do corpo docente e servindo de consultor literário e teólogo da Universidade até sua morte, em 1963. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge, em Cambrigde. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo em toda a Europa, tanto como professor quanto como escritor. Seu livro A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval, publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de literatura. Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como J. R. R. Tolkien (autor de O Senhor dos Anéis, de quem viria a se tornar grande amigo, discutindo com quem, numa noite em 1931, converteu-se ao cristianismo), T. S. Eliot, G. K. Chesterton e Owen Barfield.

Lewis voltou à fé cristã no início da década de 1930. Dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido teólogo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja que Lewis frequentava). Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pela rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos.


Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento" (1940), "Milagres" (1947), e "Cartas de um diabo ao seu aprendiz" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a "Trilogia Espacial": "Além do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "Aquela Força Medonha" (1945). Para crianças, escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955.

É bastante conhecida sua influência sobre personalidades ilustres da nossa época, dentre elas Margaret Thatcher, ex primeira ministra do Reino Unido. Seus livros foram lidos pelos seis últimos presidentes americanos, e muitos de seus pensamentos foram citados em seus discursos. Venderam-se mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos por Lewis, os quais foram traduzidos para mais de 30 línguas, incluindo a série completa de Nárnia para o polonês, ainda durante a Guerra fria, e o russo. Entre 1996 e 1998, quando foi celebrado o seu centenário, foram escritos cerca de 50 novos livros sobre sua vida e seus trabalhos, completando mais de 150 livros desde o primeiro, escrito em 1949 por Chad Walsh: "C. S. Lewis: O Apóstolo dos Céticos". Deu-se seu nome a um asteróide, o 7644 Cslewis, descoberto em 4 de novembro de 1988 por Antonín Mrkos.


Lewis e Tolkien foram grandes amigos durante décadas, até a morte de Lewis (em 1963, aos 64 anos, quase dez anos antes da morte do próprio Tolkien), e essa amizade foi explorada no livro O Dom da Amizade: Tolkien e C. S. Lewis. De fato, Lewis contribuiu para a existência de O Senhor dos Anéis, sendo um dos primeiros a ler O Hobbit; Tolkien jamais deixou de admirar a grande inteligência e criatividade de Lewis, e vice-versa.

Frases Famosas de C.S. Lewis

“O perdão vai além da justiça humana; é perdoar aquelas coisas que absolutamente não podem ser perdoadas.”

(C. S. Lewis)

“Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo.”

(C. S. Lewis)

“[Eu] Pensava que nós seguíamos caminhos já feitos, mas parece que não os há. O nosso ir faz o caminho.”

(C. S. Lewis)

“Eu acredito no cristianismo como eu acredito no sol, não por aquilo que ele é,mas que através dele eu posso ver tudo ao meu redor.”

(C. S. Lewis)

“Existem coisas melhores adiante do que qualquer outra que deixamos para trás.”

(C. S. Lewis)

“O carinho é responsável por nove-décimos de qualquer felicidade sólida e durável existente em nossas vidas. “

(C. S. Lewis)

“Cada vez que você faz uma opção está transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era antes.”

(C. S. Lewis)

“Deus sussurra em nossos ouvidos por meio de nosso prazer, fala-nos mediante nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nossa dor; este é seu megafone para despertar o homem surdo.”

(C. S. Lewis)

“Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo.”

(C. S. Lewis)

“Os conservadores são pessimistas quanto ao futuro e otimistas quanto ao passado.”

(C. S. Lewis)

“O cristianismo, se for falso, não tem valor; se for verdadeiro, tem valor infinito. A única coisa que lhe é impossível é ser mais ou menos importante.”

(C. S. Lewis)

“Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas.”

(C. S. Lewis)

“A questão é saber se você pode obrigar as palavras a querer dizer coisas diferentes. A questão é mostrar a elas quem manda...”

(C. S. Lewis)

“Mera mudança não é crescimento. Crescimento é a síntese de mudança e continuidade, e onde não há continuidade não há crescimento.”

(C. S. Lewis)

“Quando se trata de conhecer a Deus, toda a iniciativa depende dEle. Se Ele não se quiser revelar, nada do que façamos nos permitirá encontrá-lo.”
(C. S. Lewis)

“Eu... eu... nem eu mesmo sei, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então.”

(C. S. Lewis)

“Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido.”

(C. S. Lewis)

“Mas os poços da fantasia acabam sempre por secar e o contador de histórias, cansado tentou escapar como podia: o resto amanhã... Já é amanhã.”

(C. S. Lewis)

“Eu acredito no Cristianismo como acredito no brilho do sol, não simplesmente porque eu o veja, mas porque, através dele, posso ver todas as outras coisas.”

(C. S. Lewis)

" O problema real da vida crista aparece onde as pessoas normalmente nao o procuram. Ele aparece no instante em que você acorda cada manha. Todos os desejos e esperanças para o dia correm para você como animais selvagens. E a primeira tarefa de cada manha consiste simplesmente em empurra-los todos para trás; em dar ouvidos a outra voz, tomando aquele outro ponto de vista, deixando aquela outra vida mais ampla, mais forte e mais calma entrar como uma brisa. E assim por diante, todos os dias. Mantendo distancia de todoas as inquietações e de todos os aborrecimentos naturais, protegendo-se do vento. No começo, nos somos capazes de faze-lo somente por alguns momentos. Mas então o novo tipo de vida estará se propagando por todo o nosso ser, porque então estamos deixando Cristo trabalhar em nos no lugar certo. Trata-se da diferença entre a tinta, que esta simplesmente deitada sobre a superfície, e uma mancha que penetra na. Quando Cristo disse "sede perfeitos", quis dizer isso mesmo. Ele quis dizer que temos que entrar no tratamento completo. Pode ser duro para um ovo se transforma e em um pássaro; seria uma visão deveras divertida, e muito mais difícil, tentar voar enquanto ainda se um ovo. Hoje nos somos como ovos. Mas você não pode se contentar em ser um ovo comum, ainda que decente. Ou sua casca se rompe ou você apodrecera."

(C.S Lewis) - Cristianismo Puro e Simples

“Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo á ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável , irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno.”

(C.S. Lewis) - Os quatro amores

 “O bem, quando amadurece, se mostra cada vez mais diferente, não só do mal, mas de qualquer outro bem. - O mal pode ser desfeito, mas não pode "transformar-se" em bem.”
(C.S. Lewis)

“Quando se trata de conhecer a Deus, toda a iniciativa depende dEle. Se Ele não se quiser revelar, nada do que façamos nos permitirá encontrá-lo.”
(C. S. Lewis)