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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cientistas obtêm átomos de antimatéria pela primeira vez.

Físicos Rob Thompson (esq.) e Makoto Fujiwara participaram do projeto

Físicos conseguiram pela primeira vez obter átomos de antimatéria, em uma conquista que poderá levar a uma maior compreensão sobre a origem do Universo.

A organização de pesquisa nuclear europeia (Cern) conseguiu capturar 38 átomos de anti-hidrogênio em um campo magnético por um sexto de segundo - tempo suficiente para começar a estudar as suas estruturas.

Átomos de anti-hidrogênio já haviam sido produzidos anteriormente, em 2002, mas eles eram destruídos instantaneamente quando entravam em contato com matéria normal.

A equipe responsável pela pesquisa declarou à revista Nature que a possibilidade de estudar a antimatéria desta maneira permitirá a comprovação de alguns princípios da física antes impossíveis de serem atingidos.

A antimatéria é um "espelho" da matéria normal, da qual é composta a maior parte do Universo. Uma antipartícula tem uma massa idêntica à de sua partícula correspondente, mas com carga elétrica inversa.

Um dos grandes mistérios da física é por que uma parte imensamente maior do Universo é feita de matéria em vez de antimatéria. As leis da física não fazem distinção entre as duas, e quantidades iguais de ambas podem ter sido criadas quando o Universo surgiu.

Captura complicada

A produção de partículas de antimatéria como posítrons - o "espelho" dos elétrons - e antiprótons em laboratório se tornou algo comum, mas reuni-las em átomos de antimatéria sempre foi algo bem mais complicado.

Enquanto a captura de átomos normais pode ser feita com campos elétricos ou magnéticos, fazer o mesmo com átomos de anti-hidrogênio requer um tipo muito específico de campo.

"Átomos são neutros - eles não têm carga líquida - mas eles têm uma pequena propriedade magnética", disse à BBC o professor Jeff Hangst da Universidade de Aarhus (Dinamarca), um dos colaboradores do projeto para captura de anti-hidrogênio.

"Você pode imaginá-los (os átomos) como pequenas agulhas de bússola, que podem ser desviadas usando campos magnéticos. Nós construímos uma 'garrafa magnética' muito forte em volta onde produzimos o anti-hidrogênio e, se eles não estiverem se movendo muito rapidamente, eles são capturados."

Além de Hangst, também participaram da pesquisa os físicos Rob Thompson e Makoto Fujiwara, da Universidade de Calgary (Canadá).

A equipe comprovou que, dos cerca de 10 milhões de antiprótons e 700 milhões de posítrons, 38 átomos estáveis de anti-hidrogênio foram formados.

O próximo objetivo é obter mais destes átomos, e que durem mais tempo, para que possam ser estudados mais precisamente.

Você quer saber mais?

http://www.bbc.co.uk/

Povoado romano é descoberto em Londres.

A faca foi um dos 11 mil objetos escavados do sítio arqueológico

Arqueólogos do Museu de Londres anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de um vilarejo romano até então desconhecido, onde foram encontrados mais de 11 mil artefatos.

O povoado ficava nos arredores da cidade romana Londinium, precursora de Londres.

O sítio arqueológico no parque Syon, no oeste da capital, foi descoberto durante as escavações para a construção de um novo hotel.

As descobertas foram feitas em 2008, mas só foram divulgadas nesta semana.

Também foram escavados esqueletos de três ou quatro pessoas. Ao contrário do que normalmente acontece, elas estavam enterradas de lado em valas, sem estátuas de deuses ou outros artefatos.

O sítio arqueológico ficou praticamente intacto por quase 2 mil anos.

Entre os artefatos encontrados, estão centenas de moedas, uma faca, louça romana e até um fragmento de bracelete de ouro.

Você quer saber mais?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/11/101117_videoromanoebc.shtml

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Trechos de uma Carta de Plínio Salgado.

Trechos de uma Carta.

Grupo de Integralistas do Rio Grande do Sul. Fonte: Autor

PLÍNIO SALGADO.

Em 24 de abril de 1934


Respondo às suas perguntas:

NACIONALISMO E INTERNACIONALISMO

Somos nacionalistas, não somos jacobinistas. Aceitamos idéias universais, repudiamos o cosmopolitismo. Desejamos, no futuro (quando as autoridades nacionais estiverem recompostas) um internacionalismo de Pátrias; renegamos o internacionalismo de indivíduos. As crises atuais (superprodução, os sem trabalho, a insolvabilidade das nações, a luta de classes) têm como causa a crise de autoridade dos governos; a "soberania nacional" é meramente política: A soberania financeira pertence aos banqueiros, ao super-capitalismo. Por conseqüência, a primeira etapa das nações será o nacionalismo que fortalece a autoridade. Nacionalismo compreende todas as forças vivas e atuantes do país. A propaganda Integralista deve, portanto, ser feita no seio das colônias estrangeiras, sem, contudo, se permitir que estrangeiros tenham preponderância no movimento.

Não sustentamos preconceitos de raça; pelo contrário, afirmamos ser o povo e a raça brasileiros tão superiores como quaisquer outros. Em relação ao judeu, não nutrimos contra essa raça nenhuma prevenção. Tanto que desejamos vê-la em pé de igualdade com as demais raças, isto é, misturando-se, pelo casamento, com os cristãos. Como estes não são intransigentes nesse sentido, desejamos que tal inferioridade não subsista nos judeus porque uma raça inteligente não deve continuar a manter preconceitos bárbaros.

RAÇAS E CAPITALISMO

Quanto ao capitalismo judeu, na realidade, ele não existe como tal. O que se dá é apenas uma coincidência: Mais de 60% do agiotarismo internacional está nas mãos israelitas. Isso não quer dizer que sejam eles os responsáveis exclusivos pelas desgraças atuais do mundo. Com o advento do Estado Integralista, por conseguinte a queda da Economia Liberal, o ritmo econômico se altera completamente, passando os governos a exercer controle sobre os fenômenos da produção, da circulação, do consumo e sobre as atividades técnicas e do trabalho. O capitalismo internacional será uma reminiscência de museu. Tornando-se o mundo todo Integralista, a humanidade ficará livre da ditadura das Bolsas e dos aparelhamentos particulares de crédito. A unidade da moeda restituirá a soberania financeira dos povos. O intermediário será um objeto arqueológico. Os conflitos sociais, livres da fatalidade da concorrência internacional que altera o preço dos salários, terão quase solução automática, fortalecendo-se, dess’arte, o prestigio das magistraturas do trabalho. Nessas condições, não podemos querer hoje mal ao judeu, pelo fato de ser o principal detentor do ouro, portanto principal responsável pela balburdia econômico-financeira que atormenta os povos, especialmente os semi-coloniais como nós, da América do Sul. O judeu capitalista é igual a um cristão-capitalista: Sinais de uma época de democracia-liberal. Ambos, não terão mais razão de ser porque a humanidade se libertará da escravidão dos juros e do latrocínio do jogo das Bolsas e das manobras banqueiristas. A animosidade contra os judeus é, além do mais, anticristã e, como tal, até condenada pelo próprio catolicismo. A guerra que se fez a essa raça, na Alemanha, foi, nos seus exageros, inspirada pelo paganismo e pelo preconceito de raça. O problema do mundo é ético e não étnico.

VERDADES HISTORICAS

E já que falamos em ética, focalizo um tópico de sua carta relativo ao "poderio comercial e financeiro do grande povo holandês" em outros tempos. Realmente, no alvorecer do individualismo econômico e da internacionalização do comércio, houve aquele poderio da Holanda, mas não do "povo holandês". Recentemente esse poderio pertenceu ao capitalismo instalado na Inglaterra, mas a miséria do povo inglês foi concomitante. Os movimentos trabalhistas na Inglaterra provam isso; a fixação de Marx e Engels em Londres demonstrou que a opressão do povo criava um clima para as revoltas sociais. O esplendor da City e da Wall-Street não significaram o poder de britânicos e americanos: Miseráveis dormiam nos bancos das Avenidas e a crise dos "sem trabalho" não é uma expressão de poderio. O capitalismo não tem Pátria. Ele se instala onde melhor lhe convém num momento histórico. A sua política é super-nacional porque exprime os interesses fora do âmbito do Estado.

SOLUÇÕES INTEGRALISTAS

Tudo isso vem confirmar o que disse atrás: Criado o Estado Integral, já não interessará a canalização de capitais porque a Economia não será mais regida por um conceito estático, que é o da moeda, transformada em mercadoria, porém pelo conceito dinâmico da produção. As possibilidades da produção e a honra dos governos serão, quando o mundo todo for Integralista, verdadeiros lastros do dinheiro, transformado por um novo sentido de economia, executando seu legitimo papel de agente intermediário, e não mais em algoz do gênero humano, em opressor das nacionalidades, como o Brasil, preso, ha cem anos, na gaveta de Rotschild. No integralismo, o judeu se apaziguará com os outros povos. Raiará uma época de verdadeira fraternidade. O longo fadário, a angustia do israelita cessarão. Esse povo poderá até ter o direito de construir a sua própria nação, entregando-se aos trabalhos do campo e das fabricas, cooperando com sua grande inteligência para a civilização, livre agora das desconfianças que desperta e em que vive, o que o leva a isolar-se e a enquistar-se nas pátrias alheias. Não podemos odiar uma raça da qual saiu Jesus Cristo. Veja, pois, que o nosso ponto de vista é superior a respeito dos problemas. Não combatemos nem raças nem classes: Insurgimo-nos contra uma civilização.

PACIFISMO

Somos pacifistas. Queremos a união de todas as nações sul-americanas porque nossos problemas, nossa escravidão são idênticas. Denunciamos, porém, à Nação uma certa Liga Anti-Guerreira, que é comunista. O pacifismo pregado pela III Internacional está em desacordo: 1º) - com os métodos de violência preconizados por Sorél e adotado pelo bolchevismo; 2º) - com o formidável exército vermelho que escraviza os proletários e os camponeses na Rússia; 3º) - com as guerras ateadas na China pelos agentes de Moscou. - Cumpre notar: Não confundir o nosso pacifismo com passivismo".

PLINIO SALGADO ("Panorama" - Ano I - Abril e Maio de 1936 - Nº 4 e 5 - págs. 3, 4 e 5.)

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http://www.integralismo.blogspot.com

Moeda Com o Sigma Integralista.

Imagem Fonte: Autor

A Acção Integralista Brasileira (1932-1937) utilizava as moedas que circulavam no comercio nacional para divulgar seu principal símbolo, o Sigma (Zigma).
Esta forma de propaganda foi uma das muitas inovações criadas pela extinta AIB. Existem diversas historias a respeito de quem cunhava tais moeda, porem nada confirmado ainda.
Nesta imagem vemos uma moeda de reis com dois Sigmas gravados, geralmente apenas um Sigma era gravado, portanto e uma imagem rara.

Fonte: Guilherme Jorge Figueira

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http://osigmareluzente.blogspot.com/2010/04/divulgando-o-integralismo-pelo-brasil.html

Jornal Integralista do Ceará, Ritimo Novo.

Jornal oficial da Accão Integralista Brasileira editado pela Provincia da AIB no Ceará. Imagem Fonte: Autor

Fonte: Guilherme Jorge Figueira

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http://www.integralismorio.org

Santinho da campanha de Plinio Salgado pelo Partido de Representacao Popular para Presidencia da Republica.


Santinho da campanha de Plinio Salgado pelo Partido de Representacao Popular para Presidencia da Republica. Imagem Fonte: Autor

Fonte: Guilherme Jorge Figueira

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http://www.integralismorio.org