PESQUISE AQUI!

domingo, 23 de dezembro de 2012

A árvore artificial


Árvore artificial de Natal com pentagrama no alto. Imagem: Nós Todos Lemos.

"Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados."
(Lc 3:8)

A árvore artificial de Natal têm certas vantagens. É possível aproveitá-las por vários anos seguidos. Elas são macias e não têm espinhos. Mas, elas são artificiais.

Há pessoas que se dizem religiosas e é semelhante ás árvores de Natal artificiais Elas se dizem filiadas a uma igreja cristã, mas são como as árvores que não produzem frutos. Não se envolvem com as atividades da igreja, nem se preocupam em viver uma vida em conformidade com as doutrinas da Palavra de Deus e nem demonstrando menor interesse em servir ao Senhor Deus. Elas parecem boas, mas não tem vida espiritual, tal como as árvores de Natal artificiais.

As festividades natalinas não podem acontecer sem que se esteja voltado para aquele que é a razão de toda  esta comemoração. Os pastores das campinas de Belém, que foram convidados para visitarem o Cristo recém-nascido, saíram dali contando tudo o que sabiam a respeito deste menino. Os Magos do Oriente ficaram maravilhados ao verem Jesus, e lhe deram ricos presentes. A profetiza Ana procurou contar a todos o que ela sabia sobre o Menino Jesus. Mais tarde o apóstolo Paulo também teve um encontro com o Salvador. Ele serviu a Cristo, anunciando o evangelho ao longo de toda a sua vida.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Conheça as origens da milenar Civilização Maia.



Cabeça de um jovem (ornada de plumas e nenúfares) proveniente do templo das inscrições em Palenque (México); estuque com vestígios de pintura policromática. Imagem: Arte dos Maias; clássico recente. Museu Nacional de Antropologia, México.

Povo da América Central, distribuído numa área partilhada entre a América Central e o México. Esse território foi dividido em três zonas: meridional (Costa do Pacífico e terras altas da Guatemala e do Chiapas), central (do Estado do Tabasco a Honduras), setentrional ( Península de Iucatan). As descobertas arqueológicas nas terras altas do Chiapas revelaram a instalação, por volta  der meados do III milênio a.C., de populações que estiveram na origem da civilização maia. No período pré-clássico (1500 a.C. - 250 d.C.) eram agricultores, fabricavam cera (ornamentação de cordões) e usavam pedras de moer - o que supõe a cultura do milho.

Agrupavam-se em aldeias (Kaminalaljuyú, ou, nas terras baixas, Altar de Sacrifícios e Seibal). Uaxactún Tikal têm camadas inferiores que remontam ao séc. V., e desde o ano 300 a.C. percebem-se as características fundamentais  da civilização maia:  arquitetura com uma espécie de abóbada em balanço, inscrições hieroglíficos, uso de um calendário "a longo prazo", e ereção de estelas comemorativas.

O período clássico (250-950) corresponde ao florescimento dessa civilização; os grandes centros cerimoniais (Tikal, Uaxactún e Seibal, na Guuatemala; Copán em Honduras, Palenque, Uxmal, Bonampak e Chichén Itzán, no México, etc) multiplicaram-se. As grandes metrópoles religiosas compreendiam edifícios típicos, templos construídos sobre uma plataforma piramidal, cobertos por uma espécie de abóbada em balanço e encimados por  uma crista com cumeeira; palácios (residências principescas ou lugar de reunião, dotados de numerosas galerias) cuja disposição - em grupos distintos ligados por calçadas elevadas - em torno de amplas pra;as atesta certo sendo de urbanismo;  e conjunto monumental monolítico, composto de um altar com estela ornada de uma decoração esculpida. Nunca reunidos sob a hegemonia de um poder central, cada centro conservou um estilo individual. A escrita hieroglífica não foi inteiramente decifrada. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CALENDÁRIO MAIA NÃO APONTA FIM DO MUNDO EM 2012!


Calendário Maia. Imagem: UFPA
Com a chegada do final do ano, as teorias sobre fim do mundo começam a surgir, principalmente no ano de 2012, com a intensa divulgação em filmes e livros a respeito da profecia Maia. De acordo com essa teoria, os calendários maias indicam que, no dia 21 de dezembro de 2012, vai ocorrer um evento catastrófico que destruirá o mundo e dizimará sua população.
De acordo com a professora Leila Mourão, da Faculdade de História, a ideia do desconhecido, do fantástico e do outro sempre despertou a curiosidade humana e seduziu as pessoas.  "Em especial, quando pressupõe um fim, ou melhor, a extinção da vida como a conhecemos no planeta Terra, o apagamento do que existe. Esta não é a primeira vez que aparecem teorias sobre o final do mundo. Na virada do ano de 1999 para o ano de 2000, muitas pessoas afirmavam que aconteceria o bug do milênio, quando os computadores reconheceriam os dígitos do ano seguinte como o do ano de 1900, o que geraria um caos em empresas e bancos", conta a pesquisadora especialista em comunidades pré-colombianas.
O Calendário Maia - O calendário maia é um sistema de calendários e almanaques distintos, usados pela civilização maia da Mesoamérica pré-colombiana, e por algumas comunidades maias modernas dos planaltos da Guatemala. Estes calendários podem ser sincronizados e interligados, suas combinações dando origem a ciclos adicionais mais extensos. Os fundamentos dos calendários maias baseiam-se em um sistema que era de uso comum na região, datando pelo menos do século VI a.C.. Tem muitos aspectos em comum com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os zapotecas e olmecas, e algumas civilizações suas contemporâneas ou posteriores, como o dos mixtecas e o dos astecas. Apesar de o calendário mesoamericano não ter sido criado pelos maias, as extensões e refinamentos por eles efetuados foram os mais sofisticados. Junto com os dos astecas, os calendários maias são os melhores documentados e compreendidos.

Com o desenvolvimento do calendário da contagem longa e sua notação posicional (que se acredita herdada de outras culturas mesoamericanas), os maias tinham um sistema elegante no qual os eventos podiam ser registrados de forma linear uns relativamente aos outros, e também com respeito ao próprio calendário ("tempo linear"). Em teoria, este sistema pode ser estendido para delinear qualquer extensão de tempo desejado, simplesmente aumentando o número de marcadores de maior ordem usados (gerando assim uma sequência crescente de múltiplos de dias, cada dia na sequência identificado univocamente por seu número da contagem longa). Na prática, a maioria das inscrições maias da contagem longa limitam-se em registrar somente os primeiros 5 coeficientes neste sistema (uma contagem b'ak'tun), que era mais do que adequado para expressar qualquer data histórica ou atual (20 b'ak'tuns são equivalentes a cerca de 7885 anos solares). Mesmo assim, existem inscrições que apontavam ou implicavam sequências maiores, indicando que os maias compreendiam bem uma concepção linear do tempo (passado-presente-futuro).

Contudo, e em comum com outras sociedades mesoamericanas, a repetição dos vários ciclos calendáricos, os ciclos naturais de fenômenos observáveis, e a recorrência e renovação da imagética de morte-renascimento em suas tradições mitológicas eram influências importantes e ominpresentes nas sociedades maias. Esta visão conceitual, em que a "natureza cíclica" do tempo é destacada, era preeminente, e muitos rituais estavam ligados à conclusão e recorrência dos vários ciclos. Como as configurações particulares do calendário eram novamente repetidas, também o eram as influências "sobrenaturais" a que elas estavam associadas. Desta forma, cada configuração particular do calendário tinha um "caráter" específico, que influenciaria o dia que exibia tal configuração. Divinações poderiam então ser feitas a partir dos augúrios associados com uma certa configuração, uma vez que os eventos em datas futuras seriam sujeitos às mesmas influências conforme as datas correspondentes de ciclos prévios. Eventos e cerimônias eram marcados para coincidir com datas auspiciosas, e evitar as inauspiciosas.

O final de ciclos de calendário significativos ("finais de período"), como um ciclo k'atun, geralmente eram marcados pela ereção e dedicação de monumentos específicos (principalmente inscrições em estelas, mas algumas vezes complexos de pirâmides gêmeas como as de Tikal e Yaxha), comemorando o final, acompanhado por cerimônias dedicatórias.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Estado Totalitário e Estado Integral (1936)



Estado Integral e Estado Totalitário. Imagem: Adaptação CHH.

Hoje trarei aos amigos do Blogue Construindo História Hoje um interessantíssimo estudo histórico sobre as distinções entre um Estado Totalitário e um Estado Integral.  Espero que este texto possa auxiliar muitos de vocês em suas pesquisas e na incansável busca pelo conhecimento, sabedoria e discernimento.

Os integralistas querem o Estado Totalitário?

__ Não; os integralistas querem o Estado Integral.

__ O Estado Totalitário não é a mesma coisa que o Estado Integral?

__ Não. O Estado Totalitário tem uma finalidade em si próprio; absorve todas as expressões nacionais e sociais, econômicas, culturais e religiosas; subordina a “pessoa humana” e os grupos naturais ao seu império. O Estado Integral, ao contrário, não tem uma finalidade em si próprio; não absorve as expressões nacionais e sociais, econômicas, culturais e religiosas; não subordina a “pessoa humana” e os grupos naturais ao sue império; o que ele objetiva, é a harmonia entre todas essas expressões, a intangibilidade da “pessoa humana”.

__ Por que motivo os integralistas não querem o Estado Totalitário?

__ Os integralistas não querem o Estado Totalitário, porque os integralistas adotam uma filosofia TOTALISTA, isto é, têm do mundo uma concepção totalitária.

__ Não há uma contradição nisso?

Se os integralistas concebem o universo de um ponto de vista totalitário, como é que não concebem o Estado da mesma maneira?

__ Os integralistas são lógicos, tendo uma concepção totalitária do mundo e uma concepção não totalitária do Estado. É evidente que, sendo o Estado uma das expressões do mundo, se este é considerado em seu conjunto, o Estado tem de ser considerado como uma “parte” do conjunto. Se adotarmos o Estado Totalitário, então é que ficamos em contradição, fazendo uma “parte” absorver as outras partes.

__ Mas um jornalista escreveu, há dias que os integralistas ensinam uma doutrina confusa, porquanto o Estado Forte, o Estado Leviatã de Hobbes compreende a absorção de todos os elementos sociais pela autoridade estatal... Como respondem os integralistas?

__ O jornalista ouviu falar em Hobbes, sem ter a menor noção do assunto. Basta dizer que Hobbes é um materialista, um naturalista, ao passo que nós somos espiritualistas. A conclusão a que Hobbes chegava, era a de que o homem não presta, é inclinado aos vícios e à maldade e, por conseguinte, a sociedade tinha de ser governada com pulso de ferro, por um Estado absorvente de todas as liberdades, impondo a disciplina pela Força. Este é o Estado Leviatã hipertrofiado e gigantesco.  Ao contrário de Hobbes, um  outro filósofo chamado Locke, também materialista, também naturalista, pensava que o homem é bom, que as leis, o arbítrio do Estado é que o tornam mau.

Baseado no mesmo materialismo experimental de Hobbes, chegava Locke à conclusão de que cumpria dar a máxima liberdade aos indivíduos, competindo ao Estado assegurar essa máxima liberdade. Basta isso para que tudo corresse no melhor dos mundos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Discurso do Cacique Guaicaípuro Cuatemoc, aos Líderes da Comunidade Europeia.



Imagem ilustrativa de um Cacique. Fonte: Fotolog Escarniohc.

22 de fevereiro de 2008.

O Discurso do século

Um surpreendente discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, advogando o pagamento da dívida externa do seu país, o México, deixou embasbacados os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia. A conferência dos chefes de Estado da União Europeia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002 em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a descobriram só há 500 anos”.

 O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país -, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.

Consta no Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.

Teria sido isso um saque?

Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!
Teria sido espoliação?

Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.

Teria sido genocídio?

Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização europeia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano 'MARSHALL MONTEZUMA', para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, e de outras conquistas da civilização.

Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar:
Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?

NÃO. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.

Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar.

Ao dizer isto, esclarecemos que NÃO NOS REBAIXAREMOS A COBRAR DE NOSSOS IRMÃOS EUROPEUS, AS MESMAS VIS E SANGUINÁRIAS TAXAS 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Rei está nu!


A Roupa Nova do Rei. Imagem: Hans Christian Andersen.

Era uma vez, no palácio de um reino distante, um monarca muito vaidoso, mas muito amado pelo seu povo. Suas grandes virtudes: a generosidade e a persuasão. Pela generosidade, queria que todos os pobres ficassem ricos como ele. Pela persuasão, a todos convencia. E todos o ouviam, e todos acreditavam no que ele dizia. Era tido por sábio, principalmente quando dizia que não sabia.

O antigo desejo por “eterno poder”

Mas, desde que foi coroado, se angustiava com o pesadelo de um dia não ser mais rei. Afinal, à coroa tudo devia, pois com ela tudo podia. Adorava viajar. Tudo com o dinheiro arrecadado dos súditos que pagavam rigorosamente os impostos ao tesouro do rei, temerosos de que, caso os sonegassem, ele mandasse soltar os leões famintos que mantinha, para esse fim, numa jaula junto á estrebaria do palácio. Mas o de que ele mais gostava mesmo era de passear pelas terras do seu reino numa bela carruagem que de tão grande tinha até um compartimento escuro do lado oposto àquele do cocheiro. Lá – cochichavam as fofoqueiras do reino – se ele quisesse (?) até que poderia levar alguma cortesã, que no palácio elas eram abundantes. Era preciso eternizar o governo.

Bolsinhas de pano

A melhor ideia foi encomendar aos tecelões da aldeia milhares de bolsinhas de pano, que mandou distribuir aos mais pobres. Cheias de moedinhas, para que, segundo se dizia, não precisassem mais trabalhar, nem escolher outro rei. Com isso, aumentou o número de cavalos e de carretas pelas trilhas do reino – embora continuassem péssimas -, dando muito trabalho aos seleiros, carpinteiros e a todos os trabalhadores.