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segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
SEJA BEM-VINDO A COMUNIDADE GLOBAL..... E AGORA!
COMUNIDADE GLOBAL
Esse logo é fictício mas expressa um medo real.
A ONU é uma organização criada em 1945, logo após a 2ª Guerra Mundial, como entidade que evitaria que conflitos dessa magnitude voltassem a acontecer. O que realmente parece ter funcionado, mas não muito pelo intermédio da entidade, mas pelo aprendizado do horror que foram aqueles conflitos. De qualquer maneira, a ONU surgiu e com a adesão de 51 países é a maior organização mundial que existe. Essa organização tem moldes suficientes para ser precursora de um governo mundial. E se alguns dizem que isso é mito, essa realidade está em andamento há mais de um século.
Nesse último século que se passou, uma mudança na mentalidade mundial se processou, de forma que hoje os direitos humanos são tão bem vistos que se sobrepõem à idéia de soberania nacional. E se cada vez temos uma adesão em massa à idéia de que se os países não fazem suas mudanças internas, o senso comum baseado nas idéias de direitos humanos é capaz de operar milagres.
No artigo de Shirlei Amaro podemos ver coisas como: "Neste momento, ao invés de atitudes de descaso e medidas de teor político-ideológico extremado, é necessária uma força conjunta, de todas as nações da Terra, para encontrar uma forma de minimizar os efeitos do caos climático sobre o mundo e conseguir donativos através de campanhas globais para apoiar o Programa Mundial de Alimentos da ONU." É exatamente a esse tipo de pensamento a que me refiro.
Há nessa forma de pensar algo de muito assustador, já que a ONU, como organização mundial mediadora de crises, fica com a imagem santa de protetora e salvadora quando tudo mais vai mal. E assim a responsabilidade é puxada para si quando os países, além de lutarem por melhoras internas, são vistos como incompetentes e atrasados. Mas não deixemos de lembrar que a catástrofe em Nova Orleans aconteceu no dito país mais importante, rico e eficiente do mundo. Mesmo assim, a ajuda demorou praticamente uma semana para chegar. A população sem água, comida e da mesma maneira os corpos estavam pelas ruas, o caso era igual e saques comuns.
A dor e o sofrimento humanos, comuns e eternamente presentes na nossa civilização, são utilizados como armas ideológicas justamente por aqueles que defendem que devemos passar por cima de todos os teores político-ideológicos. Dor sempre vai existir, estamos falando de seres humanos, mas o que acontece é que essa idéia é hoje uma ferramenta extremamente eficaz quando utilizada para dizer que os países não sabem lidar com os problemas e as intervenções devem acontecer para remediar as falhas dos governos.
Em tempo: os governos não podem mais aprender a lidar com seus problemas, populações sofrem, de descaso ou não, a soberania deveria ser respeitada, caso contrário estamos no caminho certo para uma extinção das fronteiras e um estabelecimento de um governo mundial.
Nossas relações econômicas já são em grande parte intermediadas por órgãos internacionais, o famoso "risco" de cada país para investimentos é dado por órgão mundial. Os países perdem cada vez mais autonomia quando ingressam em blocos como a União Européia, as sanções são cada vez mais universais. A estrutura interna da ONU é transformada em prol de um governo único e isso se passa despercebido por muitos, e a ideologia para que isso aconteça é fomentada diariamente, agora sim, em cima de sofrimento e dor humanas.
Repentinamente nos veremos apoiando a extinção dos países para que o órgão mundial possa gerir melhor e mais eficientemente nosso dia-a-dia. Intervenções em todos os lugares do mundo serão freqüentes, e as forças militares (aí reside o maior problema) serão mundializadas. Mas, se uma coisa aprendemos com toda a história da nossa civilização, é que o poder em um único ponto causa deformidades, leva inexoravelmente ao abuso, ao descontrole. E se a democracia se baseia em um principio que é a da luta de interesses por blocos de pessoas através da busca do entendimento mútuo, essa tendência que sofremos é justamente a contra mão disso tudo.
E se o apelo da Shirlei, ao dizer "Está na hora de nos unirmos se quisermos que a Humanidade tenha um futuro sobre a Terra. Está na hora de pormos de lado nossas diferenças ideológicas e políticas em prol da nossa própria sobrevivência.", deixa claro que essa realidade já está em pensamento nas pessoas. A humanidade se veste de discurso para um passo que vai contra o próprio princípio da humanidade.
Quem não vê que terminar o sofrimento humano é ilusão, que findar a dor do ser humano é tarefa impossível não pode deixar de olhar com suspeita para um discurso que ganha força e acaba, pela nobreza que carrega às escondidas, se transformando no discurso ideológico mais eficaz, assim como àquelas pessoas que participam do Big Brother que dizem não jogar e assim jogando da melhor maneira. A desculpa do sofrimento humano é a melhor desculpa para transformar o mundo em um único governo detentor de todas as forças militares, e uma vez colocado isso em prática, não haverá força de povo ou discurso ideológico que consiga vencer a ditadura implantada pelo sentimento bondoso da maioria.
Temos que abrir nossos olhos para esse tipo de discurso, sempre presente, mas falacioso em sua base. Ajuda humanitária, quando se transforma em discurso ideológico, é um problema, pois aqueles detentores da ideologia podem manipular à vontade todos que apoiem suas causas. E se uma coisa que o século XX nos ensinou foi justamente que ideologias trazem dor e sofrimento, coisa estranha apoiar ideologicamente a dor e o sofrimento para acabar com os mesmos.
Você quer saber mais?
http://www.onu-brasil.org.br/
A ONU é uma organização criada em 1945, logo após a 2ª Guerra Mundial, como entidade que evitaria que conflitos dessa magnitude voltassem a acontecer. O que realmente parece ter funcionado, mas não muito pelo intermédio da entidade, mas pelo aprendizado do horror que foram aqueles conflitos. De qualquer maneira, a ONU surgiu e com a adesão de 51 países é a maior organização mundial que existe. Essa organização tem moldes suficientes para ser precursora de um governo mundial. E se alguns dizem que isso é mito, essa realidade está em andamento há mais de um século.
Nesse último século que se passou, uma mudança na mentalidade mundial se processou, de forma que hoje os direitos humanos são tão bem vistos que se sobrepõem à idéia de soberania nacional. E se cada vez temos uma adesão em massa à idéia de que se os países não fazem suas mudanças internas, o senso comum baseado nas idéias de direitos humanos é capaz de operar milagres.
No artigo de Shirlei Amaro podemos ver coisas como: "Neste momento, ao invés de atitudes de descaso e medidas de teor político-ideológico extremado, é necessária uma força conjunta, de todas as nações da Terra, para encontrar uma forma de minimizar os efeitos do caos climático sobre o mundo e conseguir donativos através de campanhas globais para apoiar o Programa Mundial de Alimentos da ONU." É exatamente a esse tipo de pensamento a que me refiro.
" A dor e o sofrimento humanos são utilizados como armas ideológicas justamente por aqueles que defendem que devemos passar por cima de todos os teores político-ideológicos "
Há nessa forma de pensar algo de muito assustador, já que a ONU, como organização mundial mediadora de crises, fica com a imagem santa de protetora e salvadora quando tudo mais vai mal. E assim a responsabilidade é puxada para si quando os países, além de lutarem por melhoras internas, são vistos como incompetentes e atrasados. Mas não deixemos de lembrar que a catástrofe em Nova Orleans aconteceu no dito país mais importante, rico e eficiente do mundo. Mesmo assim, a ajuda demorou praticamente uma semana para chegar. A população sem água, comida e da mesma maneira os corpos estavam pelas ruas, o caso era igual e saques comuns.
A dor e o sofrimento humanos, comuns e eternamente presentes na nossa civilização, são utilizados como armas ideológicas justamente por aqueles que defendem que devemos passar por cima de todos os teores político-ideológicos. Dor sempre vai existir, estamos falando de seres humanos, mas o que acontece é que essa idéia é hoje uma ferramenta extremamente eficaz quando utilizada para dizer que os países não sabem lidar com os problemas e as intervenções devem acontecer para remediar as falhas dos governos.
Em tempo: os governos não podem mais aprender a lidar com seus problemas, populações sofrem, de descaso ou não, a soberania deveria ser respeitada, caso contrário estamos no caminho certo para uma extinção das fronteiras e um estabelecimento de um governo mundial.
Nossas relações econômicas já são em grande parte intermediadas por órgãos internacionais, o famoso "risco" de cada país para investimentos é dado por órgão mundial. Os países perdem cada vez mais autonomia quando ingressam em blocos como a União Européia, as sanções são cada vez mais universais. A estrutura interna da ONU é transformada em prol de um governo único e isso se passa despercebido por muitos, e a ideologia para que isso aconteça é fomentada diariamente, agora sim, em cima de sofrimento e dor humanas.
" Repentinamente nos veremos apoiando a extinção dos países para que o órgão mundial possa gerir melhor e mais eficientemente nosso dia-a-dia "
Repentinamente nos veremos apoiando a extinção dos países para que o órgão mundial possa gerir melhor e mais eficientemente nosso dia-a-dia. Intervenções em todos os lugares do mundo serão freqüentes, e as forças militares (aí reside o maior problema) serão mundializadas. Mas, se uma coisa aprendemos com toda a história da nossa civilização, é que o poder em um único ponto causa deformidades, leva inexoravelmente ao abuso, ao descontrole. E se a democracia se baseia em um principio que é a da luta de interesses por blocos de pessoas através da busca do entendimento mútuo, essa tendência que sofremos é justamente a contra mão disso tudo.
E se o apelo da Shirlei, ao dizer "Está na hora de nos unirmos se quisermos que a Humanidade tenha um futuro sobre a Terra. Está na hora de pormos de lado nossas diferenças ideológicas e políticas em prol da nossa própria sobrevivência.", deixa claro que essa realidade já está em pensamento nas pessoas. A humanidade se veste de discurso para um passo que vai contra o próprio princípio da humanidade.
Quem não vê que terminar o sofrimento humano é ilusão, que findar a dor do ser humano é tarefa impossível não pode deixar de olhar com suspeita para um discurso que ganha força e acaba, pela nobreza que carrega às escondidas, se transformando no discurso ideológico mais eficaz, assim como àquelas pessoas que participam do Big Brother que dizem não jogar e assim jogando da melhor maneira. A desculpa do sofrimento humano é a melhor desculpa para transformar o mundo em um único governo detentor de todas as forças militares, e uma vez colocado isso em prática, não haverá força de povo ou discurso ideológico que consiga vencer a ditadura implantada pelo sentimento bondoso da maioria.
Temos que abrir nossos olhos para esse tipo de discurso, sempre presente, mas falacioso em sua base. Ajuda humanitária, quando se transforma em discurso ideológico, é um problema, pois aqueles detentores da ideologia podem manipular à vontade todos que apoiem suas causas. E se uma coisa que o século XX nos ensinou foi justamente que ideologias trazem dor e sofrimento, coisa estranha apoiar ideologicamente a dor e o sofrimento para acabar com os mesmos.
Você quer saber mais?
http://www.onu-brasil.org.br/
Luteranos no Mundo
Luteranos no Mundo
A Igreja Cristã
A palavra "igreja" vem do vocábulo grego "ekkleesía", que significa uma assembléia convocada para uma finalidade especial, a princípio, política, depois também religiosa. Assim, a IGREJA CRISTÃ é o conjunto daqueles que foram chamados por Deus e se reúnem por causa de Cristo. É, portanto, a união, a comunhão dos crentes em Cristo, daqueles que, pela fé nele, foram incorporados no reino de Deus, na família de Deus, na igreja de Deus. Deve-se distinguir entre "igreja invisível" (que é exatamente esta comunhão universal acima) e "igreja visível" (que são as organizações humanas).
O começo da igreja cristã
O início da Igreja Cristã aconteceu quando Cristo ainda estava aqui na terra, com os seus primeiros seguidores (discípulos).
Momentos antes de Cristo subir ao céu, ele deu aos seus seguidores a suprema tarefa de espalhar a sua mensagem (= obra) salvadora por todos os cantos da terra. Era (e ainda é) a sua vontade que todos os homens venham a crer nele, a fim de que possam receber perdão, salvação e a vida eterna.
Por ocasião da ascensão de Cristo, cerca de 500 crentes estavam reunidos. Pouco tempo depois, no dia de Pentecostes, cerca de três mil foram acrescentados à Igreja (At. 2). Em seguida, mais uns cinco mil (At. 4).
Fiéis cristãos, os discípulos de Cristo levaram a sério a ordem missionária. Tanto que, em algumas décadas, já existiam cristãos espalhados em várias regiões da África, Ásia Menor e Europa. O missionário que mais se destacou neste período foi o apóstolo Paulo.
O desenvolvimento
Sempre tendo à frente cristãos fiéis, o evangelho de Cristo foi levado e aceito por muitas pessoas. Apesar de muitas perseguições e de muitos cristãos mortos pela sua fé, o cristianismo florescia em muitos lugares.
Mas enquanto os anos passavam e a Igreja crescia, também surgiram muitos problemas, normalmente motivados por cristãos falsos e interesseiros. Surgiram problemas de ordem estrutural, política e, especialmente, doutrinária. E assim, no decurso dos séculos, vários desvios doutrinários se infiltram nos ensinamentos da Igreja, afastando-a do verdadeiro evangelho de Cristo.
Cristãos piedosos e preocupados fizeram várias tentativas de levar a Igreja de volta ao ensino de Cristo. Entre eles podem ser citados Agostinho, Pedro Waldo, João Wiclif e João Hus. Mas pouco conseguiram. O erro e os interesses persistiram. E parecia que eles cresciam sempre mais.
A Reforma
A situação estava num ponto crítico, quando surgiu na história um alemão: Martinho Lutero. Preocupado em ser um cristão fiel, Lutero logo se viu diante de dois problemas básicos. O primeiro: não conseguiu sentir-se tranquilo diante da (falsa) doutrina da salvação por boas obras. Tentou muito, mas não conseguiu sentir-se aceito diante de Deus. Até que descobriu que a Bíblia diz exatamente o contrário: O JUSTO VIVERÁ POR FÉ (Rm 1.17). Isto é: bastava crer em Cristo para ser salvo e aceito por Deus.
O segundo problema: a Igreja estava praticando um sistema mercantilista com o perdão dos pecados. Dizia que, através do pagamento de determinada quantia, os fiéis tinham suas penas diminuídas no purgatório. Este procedimento tornou-se um rendoso negócio para os ávidos bolsos do papa e dos bispos, que passaram a viver em crescente poder e luxo.
Sempre baseado na Bíblia, Lutero pretendeu modificar esta situação decadente e degradante. De várias maneiras procurou fazer com que a Igreja retrocedesse e voltasse a seguir e a ensinar o que a palavra de Deus diz. Mas a busca e acumulação desenfreada de riquezas e poder não eram fáceis de ser vencidas. E, tentando manter as coisas como estavam, a Igreja Romana tentou silenciar a Lutero por todos os meios, saindo invariavelmente sempre frustada. Lutero, resoluto, não cedia. Sabia que estava certo. Sua fonte era a Bíblia.
O temido por muitos aconteceu em 1521: Lutero foi expulso da Igreja Romana e considerado um herege.
Na verdade, Lutero não queria este rompimento, mas tão-somente restaurar a difusão do puro evangelho de Deus. Mas como diz a Bíblia: "Importa antes obedecer a Deus do que aos homens".
Em pouco tempo, os seguidores de Lutero aumentaram consideravelmente, incluindo príncipes, ex-padres e freiras, professores, agricultores, espalhados por várias regiões da Alemanha e, logo por vários países. E assim estava definitivamente determinado o nascimento da Igreja Luterana.
As Confissões Luteranas
Além dos credos Apostólico, Niceno e Atanasiano, a Igreja Luterana possui outras confissões, escritas por Lutero e seus colaboradores. Estas confissões mostram o que a Igreja ensina, conforme a Bíblia.
Você quer saber mais?
http://www.ielb.org.br/
A palavra "igreja" vem do vocábulo grego "ekkleesía", que significa uma assembléia convocada para uma finalidade especial, a princípio, política, depois também religiosa. Assim, a IGREJA CRISTÃ é o conjunto daqueles que foram chamados por Deus e se reúnem por causa de Cristo. É, portanto, a união, a comunhão dos crentes em Cristo, daqueles que, pela fé nele, foram incorporados no reino de Deus, na família de Deus, na igreja de Deus. Deve-se distinguir entre "igreja invisível" (que é exatamente esta comunhão universal acima) e "igreja visível" (que são as organizações humanas).
O começo da igreja cristã
O início da Igreja Cristã aconteceu quando Cristo ainda estava aqui na terra, com os seus primeiros seguidores (discípulos).
Momentos antes de Cristo subir ao céu, ele deu aos seus seguidores a suprema tarefa de espalhar a sua mensagem (= obra) salvadora por todos os cantos da terra. Era (e ainda é) a sua vontade que todos os homens venham a crer nele, a fim de que possam receber perdão, salvação e a vida eterna.
Por ocasião da ascensão de Cristo, cerca de 500 crentes estavam reunidos. Pouco tempo depois, no dia de Pentecostes, cerca de três mil foram acrescentados à Igreja (At. 2). Em seguida, mais uns cinco mil (At. 4).
Fiéis cristãos, os discípulos de Cristo levaram a sério a ordem missionária. Tanto que, em algumas décadas, já existiam cristãos espalhados em várias regiões da África, Ásia Menor e Europa. O missionário que mais se destacou neste período foi o apóstolo Paulo.
O desenvolvimento
Sempre tendo à frente cristãos fiéis, o evangelho de Cristo foi levado e aceito por muitas pessoas. Apesar de muitas perseguições e de muitos cristãos mortos pela sua fé, o cristianismo florescia em muitos lugares.
Mas enquanto os anos passavam e a Igreja crescia, também surgiram muitos problemas, normalmente motivados por cristãos falsos e interesseiros. Surgiram problemas de ordem estrutural, política e, especialmente, doutrinária. E assim, no decurso dos séculos, vários desvios doutrinários se infiltram nos ensinamentos da Igreja, afastando-a do verdadeiro evangelho de Cristo.
Cristãos piedosos e preocupados fizeram várias tentativas de levar a Igreja de volta ao ensino de Cristo. Entre eles podem ser citados Agostinho, Pedro Waldo, João Wiclif e João Hus. Mas pouco conseguiram. O erro e os interesses persistiram. E parecia que eles cresciam sempre mais.
A Reforma
A situação estava num ponto crítico, quando surgiu na história um alemão: Martinho Lutero. Preocupado em ser um cristão fiel, Lutero logo se viu diante de dois problemas básicos. O primeiro: não conseguiu sentir-se tranquilo diante da (falsa) doutrina da salvação por boas obras. Tentou muito, mas não conseguiu sentir-se aceito diante de Deus. Até que descobriu que a Bíblia diz exatamente o contrário: O JUSTO VIVERÁ POR FÉ (Rm 1.17). Isto é: bastava crer em Cristo para ser salvo e aceito por Deus.
O segundo problema: a Igreja estava praticando um sistema mercantilista com o perdão dos pecados. Dizia que, através do pagamento de determinada quantia, os fiéis tinham suas penas diminuídas no purgatório. Este procedimento tornou-se um rendoso negócio para os ávidos bolsos do papa e dos bispos, que passaram a viver em crescente poder e luxo.
Sempre baseado na Bíblia, Lutero pretendeu modificar esta situação decadente e degradante. De várias maneiras procurou fazer com que a Igreja retrocedesse e voltasse a seguir e a ensinar o que a palavra de Deus diz. Mas a busca e acumulação desenfreada de riquezas e poder não eram fáceis de ser vencidas. E, tentando manter as coisas como estavam, a Igreja Romana tentou silenciar a Lutero por todos os meios, saindo invariavelmente sempre frustada. Lutero, resoluto, não cedia. Sabia que estava certo. Sua fonte era a Bíblia.
O temido por muitos aconteceu em 1521: Lutero foi expulso da Igreja Romana e considerado um herege.
Na verdade, Lutero não queria este rompimento, mas tão-somente restaurar a difusão do puro evangelho de Deus. Mas como diz a Bíblia: "Importa antes obedecer a Deus do que aos homens".
Em pouco tempo, os seguidores de Lutero aumentaram consideravelmente, incluindo príncipes, ex-padres e freiras, professores, agricultores, espalhados por várias regiões da Alemanha e, logo por vários países. E assim estava definitivamente determinado o nascimento da Igreja Luterana.
As Confissões Luteranas
Além dos credos Apostólico, Niceno e Atanasiano, a Igreja Luterana possui outras confissões, escritas por Lutero e seus colaboradores. Estas confissões mostram o que a Igreja ensina, conforme a Bíblia.
Você quer saber mais?
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