A Menorah
significa candelabro. Presume-se que a primeira Menorah tenha sido feita para o
Tabernáculo no Deserto pelo artista e artesão Bezalel, obedecendo às instruções
de Moisés. Na Menorah há 7 lumes de lâmpadas, uma haste central e 3 braços que
saem de cada lado.
O Livro
Sagrado afirma que a forma, o desenho e os detalhes da Menorah foram inspirados
por revelação do céu. Na Menorah, como já afirmamos havia sete braços ao todo:
uma haste central e três braços que saíam de cada lado. Cada um dos sete tinha
uma tigela para o óleo, que era retirada diariamente pelos sacerdotes para
limpeza e recomposição do óleo. Ela era impressionantemente grande, de ouro
puro e de desenho altamente decorativo.
Naturalmente,
o fogo e a iluminação sempre tiveram papel muito importante nos ritos
religiosos. Quando o Templo foi destruído, a Menorah tornou-se o principal
símbolo artístico e decorativo da fé judaica. A razão pela qual a Menorah de sete braços nunca foi usada como parte
ou ornamento do ritual até os tempos modernos foi à proibição rabínica da
reprodução e uso de quaisquer dos ornamentos do templo. (MENTIRA) O BRASÃO DE
ISRAEL É UM MENORAH. PORQUE ELE NÃO
FICOU NA BANDEIRA?
Porém
a Menorah também tem um significado oculto como já afirmamos. Pareceu-nos
bastante claro que o Candelabro é um Simbolograma da Criação. Pesquisando o
Livro Sagrado sobre o assunto, encontramos em Êxodo 25: 31/40: "O Senhor
disse a Moisés: Farás um candelabro de ouro puro, e o farás de ouro batido, com
o seu pedestal e sua haste. ...seis braços sairão dos seus lados, três de um
lado e três do outro . . Estes braços formarão um todo com o candelabro, tudo
formando uma só peça de ouro batido . . .Cuida para que se execute este
trabalho segundo o modelo que te mostrei no monte".
O
texto mostra claramente que o candelabro é apenas uma imagem, uma sombra das
realidades celestiais, como foi revelado a Moisés quando estava para construir
o tabernáculo. Mas que verdades eram estas que estavam expressas no Candelabro?
Reportando-se
à Cabala e ao Sepher Yezirah (Livro da Criação) em busca de respostas às
indagações. Tal qual "o místico da criação", quis entender a atuação
do Criador, penetrar no inexplicável mistério de como e porque, o Divino acorda
de uma inatividade e começa a exteriorizar tudo quanto há em seu pensamento.
O
Sepher Yezirah ensina que "Os dez sephirot (números) e as 22 letras do
alfabeto hebraico, constituem as 32 misteriosas sendas da Divina Criação e
considera o idioma hebraico. Isto porque existe uma incrível correspondência
entre a realidade e o valor numérico das palavras hebraicas.
No
hebraico, as letras do alfabeto servem também como números, portanto cada
palavra e cada sentença têm o seu valor numérico correspondente. Estes 32
elementos perfazem a totalidade dos caminhos (sendas) da sabedoria da Criação.
Vejamos como: 32 = 25
2
(dois) é o número da criação; símbolo do processo em que o 1 (Um), Deus, coloca
algo fora de si. 5 (cinco) são os dedos da mão, representando a plena
capacidade de criar. Então 32 é a criação completa em seus caminhos totais. 1
(um) é Deus, o sopro divino, a origem de tudo 2 (dois) é quando o sopro faz
surgir o outro. Este outro vaza pelos 32 caminhos da criação. 3 (três) é a
resultante da ação do 1 sobre o 2, é a água primordial, a matéria de tudo. 4
(quatro) é o antípodo de 3; é o fogo primordial. Os números de 5 a 10 são as
dimensões do espaço que vão dar forma a toda a criação:
5 (cinco): Altura; 6 (seis): Profundidade; 7 (sete): direção Leste; 8 (oito) direção Oeste; 9 (nove) direção Sul; 10 (dez) direção Norte. Então, temos, a partir dos dez números, a matéria e a forma de tudo o que surgirá.
Para a continuação, precisamos do alfabeto hebraico. Ele está dividido em 3 (três) letras matrizes, 7 (sete) letras duplas e 12 (doze) letras simples, ou seja: uma trindade, uma heptata e uma duodecada.
Estas letras misteriosas encontram sua expressão no universo, no ano e no homem.
As 3 (três) letras matrizes são: Aleph, Mem e Shin. Estas letras formam:
5 (cinco): Altura; 6 (seis): Profundidade; 7 (sete): direção Leste; 8 (oito) direção Oeste; 9 (nove) direção Sul; 10 (dez) direção Norte. Então, temos, a partir dos dez números, a matéria e a forma de tudo o que surgirá.
Para a continuação, precisamos do alfabeto hebraico. Ele está dividido em 3 (três) letras matrizes, 7 (sete) letras duplas e 12 (doze) letras simples, ou seja: uma trindade, uma heptata e uma duodecada.
Estas letras misteriosas encontram sua expressão no universo, no ano e no homem.
As 3 (três) letras matrizes são: Aleph, Mem e Shin. Estas letras formam:
no UNIVERSO: ar, água e fogo;
no ANO: frio, umidade e calor;
no HOMEM: coração, corpo e cabeça.
Elas
representam os 3 (três) elementos universais , no universo, é éter; no ano,
umidade e, no homem, sopro vital. no universo, é o grande abismo de que surge a
criação; no ano, frio; e, no homem, o líquido amniótico em que está imerso o
embrião humano. , no universo, é fogo etéreo; no ano calor; e, no homem, o fogo
do intelecto.
As
7 (sete) letras duplas (com 2 sons) representam:
* no UNIVERSO, os 7 (sete) astros (Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua);
* no ANO, os 7 (sete) dias da semana;
* no HOMEM, os 7 (sete) portais dos sentidos: 2 olhos, 2 ouvidos, 2 narinas e 1 boca.
Num
paralelismo entre o macro e o micro cosmos, estas letras representam no mundo
humano, determinados valores e seus contrários, a saber: Sabedoria - Insensatez
Riqueza - pobreza , Fecundidade - esterilidade , Vida - morte , Domínio -
dependência ,Paz - guerra ,Beleza - feiúra. E, finalmente, existem 12 (doze)
letras simples que simbolizam:
no
UNIVERSO, as 12 constelações de Zodíaco; no ANO, os 12 meses; no HOMEM, as 12
partes do corpo: 1 cabeça, 1 pescoço, 1 peito, 1 abdômen, 2 pernas, 2 pés, 2
braços e 2 mãos.
Representam
também os fenômenos básicos da vida: fala, pensamento, andar, visão, audição,
coito, olfato, sono, raiva, degustação e riso.
Façamos
agora uma analogia entre a Criação tal qual acabamos de ver e o Candelabro de 7
(sete) braços.
O Candelabro é formado por: a) uma base; b) um eixo central; c) seis braços (três de cada lado do eixo); d) 12 esferas (situadas nos braços).
O Candelabro é formado por: a) uma base; b) um eixo central; c) seis braços (três de cada lado do eixo); d) 12 esferas (situadas nos braços).
A
base é tríplice, as quais simbolizam os 3 (três) elementos que os antigos
consideravam primordiais: AR, ÁGUA e FOGO. Simbolizam também a Santa Trindade Superior.
A
vida (base), é uma expressão de Deus, o Cosmo (braços), é outra. A vida e o
Cosmo em seu conjunto, "carregam" Deus.
O
eixo central é Deus. Ele é Um. Tudo está ligado a Ele.
Procuremos agora na figura do candelabro, os 10 números e as 22 letras, que perfazem os 32 caminhos (sendas) da Sabedoria da Criação.
Procuremos agora na figura do candelabro, os 10 números e as 22 letras, que perfazem os 32 caminhos (sendas) da Sabedoria da Criação.
Os
números:
de
1 a 3 estão representados pelo números de planos da base; 4 é o número das
esferas do eixo central; 5 é o número de frações resultantes da divisão das
quatro esferas do eixo central; 6 pelas esferas situadas à esquerda e á direita
do eixo central (formam dois triângulos que sobrepostos, formam o hexágono de
Salomão); 7 pelas chamas. São os 6 dias da Criação, mas o dia de repouso (obra
acabada); 8 pelo octógono dos planos da base; 9 é a soma das frações dos braços
laterais (formadas pelas esferas) 9 + 9 = 18 = 9.; 10 é 1, é o eixo, é Deus, ao
qual tudo está ligado e ao qual tudo retorna. As 3 letras matrizes estão
simbolizadas na base; As 7 letras duplas, nas chamas As 12 letras simples, nas
12 esferas dos braços (= signos do zodíaco). Do começo ao fim o candelabro
mostra-se unificado ao tema do Sepher Yezirah:
Agora,
imaginemos a figura do candelabro invertida (lembrando que ele é a imagem das
coisas celestiais. Diz o Sepher Yezirah:
"De três letras matrizes provêm três elementos primordiais: ar, água e fogo. Destes 3 progenitores emanaram os 7 (sete) astros, como prole; e destes astros, suas hostes e doze pontos oblíquos ou signos do zodíaco".
As
testemunhas fiéis destas asserções são: a trindade, a heptada e a duodecada.
Diz ainda:
"Ele,
Deus, é Um acima de três, três estão acima de sete, sete estão acima de doze, e
todos estão ligados".
Façamos
uma análise desta frase: "Ele é um acima de três". Lembra que Deus
transcende nossa capacidade de análise. Ele é infinito, absoluto, a fonte de
emanação de tudo que se segue.
Três
representa os aspectos do Infinito Ser; os aspectos transcendentes de Sua
Natureza. É também o campo do espaço sideral onde se movem 3 (três) astros da
oitava Superior: Netuno, Urano e Plutão ou Vulcano, cuja influência se faria
sentir somente quando a humanidade tiver atingido um estágio superior de
evolução.
Três
estão acima de Sete. Os sagrados sephirot superiores que constituem o mundo
Superior, ou a Trindade Superior, transcendem as dimensões do espaço, à própria
Terra.
Situam-se
anteriormente aos dias da Criação, aos astros que influenciam toda a vida
terrena.
Os
7 (sete) elementos conhecidos como "dias" ou astros, são capazes de
poderes e influência incalculáveis, pois regem também as letras duplas do
alfabeto hebraico, que expressam as oposições da vida.
Sete
estão acima de Doze. Significa que as dimensões do espaço apresentam pontos
oblíquos que alteram sua força, assim como a escala musical tem sustenidos e
bemóis que modificam os tons. Diz ainda o Sepher Yezirah
Há 22 letras e 10 números, pelos quais, o Eu Sou, Yah, o Senhor das Hostes, Todo Poderoso e Eterno, concebeu, ordenou e criou através de 3 Sepharim (a base), todo o seu reino, e por meio dela, forma Ele, criaturas primordiais, e todas aquelas que serão formadas no porvir.
Há 22 letras e 10 números, pelos quais, o Eu Sou, Yah, o Senhor das Hostes, Todo Poderoso e Eterno, concebeu, ordenou e criou através de 3 Sepharim (a base), todo o seu reino, e por meio dela, forma Ele, criaturas primordiais, e todas aquelas que serão formadas no porvir.
O
Candelabro encontrando em alguns templos Martinistas é pois, o símbolo da vida,
de Deus e Sua Criação, que sustenta o Divino e orna Seu Santuário, imagem do
verdadeiro tabernáculo, erigido pelo Senhor e não pelos homens.
Maimonides escreveu: "Alguns homens lutam pela riqueza; outros gostariam de ser fortes e sadios; outros ainda, almejam fama e glória. Mas os sábios aplicam seu coração à sabedoria, a fim de que, sabendo, possam compreender o propósito de suas vidas e conduzir seus destinos, antes que advenham as trevas".
Maimonides escreveu: "Alguns homens lutam pela riqueza; outros gostariam de ser fortes e sadios; outros ainda, almejam fama e glória. Mas os sábios aplicam seu coração à sabedoria, a fim de que, sabendo, possam compreender o propósito de suas vidas e conduzir seus destinos, antes que advenham as trevas".
A
vã pesquisa entre as coisas exteriores é abandonada e toda a energia do Maçom é
dirigida para seu próprio âmago, a fim de que, sua sagrada e inata herança, por
tanto tempo negada, possa novamente ser reclamada, completa e em toda a sua
beleza, pois agora, a chave secreta há tanto oculta ao homem, resplandece como
um farol nas trevas da noite.
Ele é Um acima de três
três estão acima de sete
sete acima de doze
e tudo está ligado
Na verdade, esta é a batalha que travam todos os Martinistas. Enquanto estivermos perdidos na floresta dos erros e distantes das leis naturais e do caminho do meio, mais fortemente as trevas envolverão nossa existência. Portanto é necessário aos buscadores da Luz, cada vez mais dedicação, trabalho e humildade no desempenho de nossas obrigações.
Referências:
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