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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Da História à Lenda da Erva-Mate




Árvore IIex Paraguariensis, folhas de Erva-Mate e a deusa Guarani Caá-Yari, deusa dos ervais e protetora dos guaranis. Imagem: Construindo História Hoje.

História da Erva Mate

Plantação de Erva-Mate. Imagem: O Conhecimento.

Assunção havia-se transformado na pérola das colônias espanholas na América. O general Irala, que numa conspiração derrubara o segundo adelantado (governador de província) e estendera seus domínios às planuras do Pampa, aos contrafortes dos Andes e até Sierra Encantada-Peru, ao Norte, investiu para o Leste e chegou, em 1554 , às terras de Guaíra, atual Paraná. Ali foi recebido por 300.000 guaranis com alegria e hospitalidade, como narra Barbosa Lessa em seu livro "História do Chimarrão". 

Além da acolhida, o que chamou a atenção foi que os índios de Guaíra eram mais fortes do que os guaranis de qualquer outra região, mais alegres e dóceis. Entre seus hábitos, havia o uso de uma bebida feita com folhas fragmentadas, tomadas em um pequeno porongo por meio de um canudo de taquara na base um trançado de fibras para impedir que as partículas das folhas fossem ingeridas. Os guaranis chamavam-na de caá-i (água de erva saborosa) e dizem que seu uso fora transmitido por tupã.

Os conquistadores provaram a erva-mate e realmente o acharam saboroso e alguns poucos goles davam uma sensação de bem-estar ao organismo. De volta a Assunção, os soldados de Irala levaram um bom carregamento de erva. Em pouco tempo, o comércio da erva-mate se tornava o mais rendoso da Colônia. O uso da erva-mate se estendeu às margens do Prata, conquistou Buenos Aires, transpôs os Andes, chegou a Potosi, enriquecendo os donos do Paraguai. Assunção dobrou de população e de tamanho. As fortunas se agigantavam.

A erva-mate também fez a riqueza dos jesuítas que se estabeleceram no Guaíra, ao sul do Paranapanema e nos Sete Povos, à margem oriental do Uruguai. Fazendo plantio de ervais, depois de fracassos iniciais para germinar a semente, os jesuítas inventaram a caá-mini, pó grosso de erva- mate, que passou a valer três vezes mais e, com sua exportação, ganharam muito dinheiro, trazendo um período de opulência para os Sete Povos e as Missões.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ateus políticos existem, e eles mataram mais de 100 milhões de pessoas.



O perigo do neoateísmo. Imagem: Nomenklatura Científica.

 Enézio E. de Almeida Filho.

Eu sei do que estou falando, pois fui ateu e militei nas esquerda estudantil dos anos 1960s: os que hoje estão no poder através do voto democrático iriam sim derramar sangue para estabelecer o comunismo ateu no Brasil. Como sei disso? Participei do movimento, e eles também sabem que os primeiros que seriam eliminados seriam os clérigos e crentes de subjetividades religiosas nacionais e estrangeiros.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

As 10 Estratégias de Manipulação das Massas



Dez estratégias de manipulação das massas. Imagem: Construindo História Hoje.

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram renda decente, são tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DIFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE ELE FOSSE CRIANÇA DE BAIXA IDADE.

domingo, 7 de outubro de 2012

Processo civilizatório Andino

Mapa do Império Inca ou Tawantinsuyo. Imagem: La Naciones.


Segundo Garcilaso de La Veja, de todos os homens entre 25 e 50 anos, era cobrado o tributo em forma de trabalho, conhecido algumas vezes como mita. Essa prática também é anterior aos incas só que o tributo, que anteriormente deveria ser estabelecido e pago ao Kuraka (Chefe do ayllu (Célula primaria de sua organização política social e econômica))e à divindade local, passou a ser devido ao Inca e ao deus Sol. Por meio desse recurso, a administração inca podia empregar massiva mão de obra, fosse para abrir grandes canais irrigação, fosse para construir uma estrada, um templo, armazéns ou um palácio para os imperadores. Além disso, havia o serviço militar, cobrado pelo Estado, que convocava guerreiros dos quatro cantos do império para compor o poderoso exército incaico.

O império dispunha para seu uso e distribuição de uma enorme variedade e quantidade de produtos; para isso, utilizou antiquíssimos padrões e técnicas, muitas vezes herdados de povos conquistados, aplicando-os em diferentes ecossistemas: desde a desde desértica costa do Pacífico, passando pelas altas montanhas da cordilheira, até os Andes amazônicos, que se constituíram na principal fonte de produtos.

A diversidade de mercadorias do império era enriquecida por produtos de regiões além das fronteiras do Tawantinsuyo. Rotas comerciais possibilitavam trocas com povos de outros lugares do continente; é o caso da estrada conhecida como Peabiru, que ligava o sul do Brasil à região de Chuquisaca,  na atual Bolívia. Essa trilha foi percorrida no século XVI pelo aventureiro português Aleixo Garcia, que obteve um grande saque em objetos preciosos de origem andina; seu trajeto total é calculado em cerca de 3 mil quilômetros, e seu nome, de origem tupi-guarani, significa “caminho forrado” ou “caminho batido”.

 Guerreiro Inca. Imagem: Construindo História Hoje.

O conhecimento das técnicas para aumentar a produção agrícola e de alimentos foi sistematizado dentro de um universo mágico-religioso e expressou-se mediante uma ciência de caráter sagrado que, em vez de fragmentária e especializada com a ciência ocidental, se apresentava como integradora e holística, coerente com a visão xamânica na qual o universo assemelha-se a uma gigantesca teia de aranha e o agitar das asas de uma mosca faz sacudi-la toda.


sábado, 6 de outubro de 2012

O que haverá de novo em suas escolhas?


Estamos no meio de uma grande guerra onde não existe neutralidade. Ou você serve a um senhor ou ao outro, nunca aos dois ou a nenhum! Use a sabedoria que Deus lhe deu para realizar suas escolhas. Imagem: Cyber Cristãos.


Abre-se um novo capítulo da história de nossa existência. É uma nova etapa, e uma grande oportunidade de não esperar para ver o que vai acontecer, mas de se empreender no sentido de que boas coisas aconteçam.

Jesus contou uma parábola que pode ser oportuna neste momento. 

Certo homem tinha uma figueira na sua plantação de uvas, mas ela não produzia frutos. Depois do terceiro ano sem resultado, ele dá ordem ao encarregado para cortá-la. Este lhe suplicou que deixasse por mais quatro anos, e se não produzisse, que fosse cortada. O propósito do empregado era cuidar dela: afofar a terra à sua volta e colocar adubo.
Nestas eleições vamos pedir a Deus que ele nos proporcione mais sabedoria de vida na hora de escolher nossos representes nesse sistema democrático. Mas que não seja uma eleição qualquer. Que tenhamos como uma oportunidade para mostrar aos pretensos governantes municipais que devem ter cuidado especial com nossas cidades e seu povo.

Que eles saibam afofar e adubar o solo para cresçam em nossas cidades as bênçãos de Deus e eles venham e produzam muitos frutos para o bem do povo.
O destaque desta data é para buscarmos a sabedoria e confiança de Deus nas nossas decisões, pois as mesmas irão influenciar a nossas vidas por quatro anos. Devemos buscar o crescimento na fé e no amor de Deus sabendo que todas as boas dádivas provêm Dele e para Ele.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O que faz um verdadeiro líder?



O Líder? Imagem: Construindo História Hoje.

Que características distinguem um verdadeiro líder de alguém que apenas ocupa um cargo de liderança? O que torna uma pessoa um verdadeiro líder?

Este é uma ano de eleições municipais, um momento ideal par se explorar as qualidades de uma verdadeira liderança.

O historiador e biografo Dr. James MacGregor Burns, vencedor do Prêmio Pulitzer, PhD em ciências políticas pela Universidade de Harvard, escreveu um livro de grande influência em 2010, intitulado Liderança, que é completo, incisivo e esclarecedor em muito níveis. Ele precede seu prólogo com algumas citações notáveis, incluindo um de Franklin Roosevelt, presidente dos Estados Unidos de 1933 a 1945.

“A presidência é ...preeminentemente um lugar de liderança moral. Todos os nossos presidentes foram grandes líderes do pensamento, por vezes, quando certas ideias históricas na vida da nação tinham de ser esclarecidas...Isso é o que o cargo – uma excelente oportunidade para reaplicar, usando-as em novas situações, as regras, usando simples de conduta humana para as quais sempre voltamos. Sem uma liderança atenta e sensível às mudanças, todos se desorientam ou até se perdem pelo caminho”.

Burns aborda isso em liderança transformacional, a contracapa do seu livro resume sua avaliação: