"Obergruppenführersaal"
O sol negro foi um símbolo esotérico
e ocultista
que fazia parte do misticismo nazi e especificamente por suas
representações em mosaicos no castelo Wewelsburg. Hoje ele é utilizado por correntes do neopaganismo
e especialmente na cena neonazista.
O sol negro é um símbolo em
forma de sol roda com doze raios. O símbolo contém três suásticas ou doze runas
de Sig inversas. O sol negro na versão mostrada não é símbolo histórico. A SS embutido é um ornamento
semelhante em forma de mosaico verde escuro no andar de mármore do
antigo "Obergruppenführersaal" (literalmente: hall do
Obergruppenführer - originalmente mais importantes generais da SS) ao norte da
torre do castelo de Wewelsburg, perto da cidade de Paderborn (foto do ornamento).
Originalmente um disco dourado
foi colocado no meio do ornamento. O castelo de Wewelsburg foi ampliado, para
que após a guerra o centro planejado da SS, mais especificamente a torre norte,
tornasse-se o "centro do mundo". Como amostra para o ornamento, provavelmente
broches de bronze, desde o período merovíngio, eram usadas, que são
interpretados como representação do sol visível ou a sua passagem através dos
meses do ano. O termo sol negro para a roda solar do Castelo de Wewelsburg se
tornou popular após a Segunda Guerra Mundial. Normalmente, a sala onde está o
ornamento pode ser vista a partir do exterior através de uma grade-porta.
Devido à condições da luz o mosaico no chão parece negro.
Nêmesis – O sol negro
Suponha que o nosso Sol não estivesse sozinho, mas
tivesse uma companheira. Ou seja, que nosso sistema solar fosse um sistema
binário. Suponha que esta estrela companheira se movesse em uma órbita
elíptica, com distância solar variando entre 90 mil u.a. (1,4 ano-luz) e 20 mil
u.a., e um período de 30 milhões de anos. Suponha também que essa estrela seja
escura ou, pelo menos, de brilho muito tênue e, portanto, ainda invisível para
nós. Ou então, como afirmam Iniciados da estirpe de um Rudolf Steiner ou um
Samael, de que esse Sol fosse de matéria astral.
Isso significaria que a cada 30 milhões de anos
essa estrela hipotética companheira do Sol passaria através da Nuvem de Oort
(uma nuvem de protocometas hipotética a uma grande distância do Sol). Durante
tal passagem, os protocometas na Nuvem de Oort seriam perturbados. Algumas
dezenas de milhares de anos depois, aqui na Terra, perceberíamos um aumento
dramático de cometas, aumentando também o risco de nossa Terra colidir com os
núcleos de um desses cometas.
Examinando-se os registros geológicos da Terra,
parece que uma vez a cada 30 milhões de anos, aproximadamente, a vida em nosso
planeta sofreu uma extinção maciça. A mais conhecida de todas essas extinções
é, por certo, a dos dinossauros, há 74 milhões de anos. Daqui a cerca de 15
milhões de anos, segundo esse hipótese, deverá ocorrer uma gigantesca extinção
da vida na Terra.
A hipótese de uma “mortífera companheira” do Sol
foi sugerida, em 1987, por Daniel P. Whitmire e John J. Matese, da Universidade
de Southern Lousiana. Foi até mesmo chamada de Nêmesis. O fato curioso sobre a
hipótese de Nêmesis é que não há qualquer prova dita “científica”, além das
experiências esotéricas de grandes iluminados, além das tradições mitológicas
de seitas que “cultuavam” o Sol Negro. Nem precisaria que sua massa ou brilho
fosse muito grande – uma estrela muito maior ou de menor luminosidade que o Sol
seria suficiente, até mesmo uma estrela anã (um corpo semelhante a um planeta
com massa insuficiente para começar a “queimar hidrogênio” como uma estrela).
É possível que essa estrela já exista em um dos
catálogos de estrelas fracas sem que qualquer pessoa tenha percebido algo
peculiar, isto é, o enorme movimento aparente dessa estrela em relação a outras
estrelas mais afastadas (i.e., sua paralaxe). Se tal estrela fosse encontrada,
poucos teriam dúvida em considerá-la a causa básica das maciças extinções da
vida em nosso planeta.
Mas essa “estrela da morte” também evoca uma força
mítica. Se algum antropólogo de uma geração anterior à nossa tivesse ouvido tal
história de seus informantes, certamente usaria palavras como “primitivo” ou
“pré-científico” para registrá-la. Considere seriamente a história abaixo.
Há outro Sol no céu, um Sol-Demônio,
Anticrístico, que não podemos ver. Há muito tempo, o Sol-Demônio atacou nosso
Sol. Caíram cometas e um terrível inverno cobriu a Terra. E a vida foi quase
toda destruída. O Sol-Demônio atacou muitas vezes antes. E tornará a atacar de
novo.
Isso explica por que alguns cientistas pensaram que
a hipótese de Nêmesis fosse algum tipo de piada ao ouvirem sua história pela
primeira vez – um Sol invisível atacando a Terra com cometas parece loucura ou
mito. Ainda assim, sempre corremos o risco de uma decepção. Por mais
especulativa que seja a “teoria”, ela é séria e respeitável, porque sua idéia
principal é verificável: você pode encontrar essa estrela e examinar suas
propriedades.
Esoterismo do Sol Negro
O VM Samael Aun Weor afirmava a existência e a
realidade de um Sol Negro, irmão gêmeo deste Sol que nos ilumina e dá vida.
Samael diz o seguinte:
“Há dois tipos de ‘integração’, podemos nos
integrar ao Ser e essa é a Integração Cósmica, a Cristalização Cósmica. E há
outra integração, meus queridos irmãos. É a Integração Negativa; os que
integram o Ego se convertem em demônios terrivemente perversos, os há: os Magos
Negros que o têm cristalizado… Os Magos Negros que rendem culto a todas as
Partes do Ego, que o reuniram em si mesmos, que o integraram totalmente. Essa é
uma integração negativa, a integração do Ego.
Há escolas que rendem culto ao Ego e que não querem
desintegrar o Ego, que o veneram como anjo… que consideram os distintos
agregados psíquicos como valores positivos, maravilhosos, e que cuidam dele.
Esses equivocados integram o Ego e se convertem em tenebrosos! Sumamente
fortes! Magos das trevas! Há deles no Sol Negro, que é por oposição a antítese
do Sol que nos ilumina; os há nas entranhas do submundo; os há em Lilith, a Lua
Negra… São cristalizações equivocadas, integrações negativas.
A esquerda o símbolo do Sol Negro, trazido do Tibet
Também existe um Sol Negro, que é o contrário do
Sol Branco, e está feito de matéria astral. Esse Sol Tenebroso é a sede de
terríveis e malvados seres. O Diamante Negro está influído por esse Sol
Tenebroso. Orhuarpa estabeleceu o culto do Sol Tenebroso na Atlântida e essa
foi a causa do Dilúvio Universal e do afundamento da Atlântida. No coração
desse Sol moram seres de uma malignidade terrivelmente desconcertante. Seres
tão monstruosos como jamais poderíamos imaginar. Um terrível abismo conduz ao
coração desse sol.”
O Nazismo e o Culto ao Sol Negro
Até aqui, as terríveis palavras do VM Samael Aun
Weor sobre o Sol Negro.
Estudar os acontecimentos que terminaram por
desencadear a Segunda Guerra Mundial e a atual Nova Ordem Mundial é muito
relevante para os estudantes gnósticos. Isso nos leva a compreender como se
encontra a sociedade moderna e todos os seus intrumentos de repressão,
políticos, sociais, imprensa, materialismo, valores diversos etc.
Obviamente, o tema nazismo é muito delicado, e
tratá-lo de forma imparcial é bastante difícil. Não iremos tratar das
implicações políticas especificamente, mas sobre o lado dito oculto, esotérico,
que envolveu o nascimento, apogeu e queda do III Reich.
Muitos livros e documentários foram produzidos
sobre o tema Ocultismo Nazista. Ordens secretas, iniciados, magos brancos,
magos negros, complôs para controlar o mundo, luta entre o bem e o mal etc.
Onde está a verdade por trás disso tudo? Onde há fantasias? E a Gnose de
Samael, o que tem a dizer sobre esse tema tão complexo?
Depois do afundamento da Atlântida, o Culto ao Sol
Tenebroso se estendeu por diversos lugares, tais como a África, Norte da
Europa, Pérsia (culto a Ahrimã) e, especialmente, no Tibet. A seita negra dos
Dugpas, pólo contrário da Grande Fraternidade Branca do Tibet, exportou esse
culto para a Europa em meados do século 20, quando pesquisadores nazistas
estiveram na Ásia em busca da misteriosa cidade perdida de Shamballah. Diversos
exploradores nazistas, entre eles Wilhelm Landig, Rudolf J. Mund e Jan van
Helsing, confundiram o Culto ao Sol Sagrado dos Mestres da Luz com o Culto ao
Sol Negro, dos Dugpas.
No coração do Nacional Socialismo (nazismo),
Heinrich Himmler, Reichsführer-SS (líder supremo das SS) e chefe da polícia
alemã, um dos braços direitos de Adolf Hitler, em seus desmesurados delírios de
grandeza, abraçou o culto ao Sol Tenebroso com um fanatismo nunca antes visto
naquele terrível período de nossa história recente.
Himmler foi praticamente o sumo sacerdote do culto
ao Sol Negro (Schwarze Sonne). Os rituais efetivados no Castelo de Wewelsburg,
sede das SS, foi definitivamente, a causa esotérica do afundamento, derrota e
destruição do nazismo, devido a que ali se atraiu uma energia extremamente
pesada e negativa, esotericamente falando…
Na sala que vemos ao lado, Himmler reunia-se com 12
líderes das SS (os 12 Gruppenführers), “altos iniciados” das SS, no Castelo de
Wewelsburg, e efetuava rituais tenebrosos ao redor do símbolo do Sol Negro.
O chefe de Inteligência das SS, Walter
Schellenburg, certa vez comentou o que havia visto no castelo: “Aconteceu que
eu entrei acidentalmente no quarto e vi esses 12 líderes SS sentados ao redor
de um círculo, todos submergidos em profunda e silenciosa contemplação; foi de
fato uma visão notável.”
Mas como se iniciou o interesse dos nazistas pelo
Sol Negro?
A Sociedade de Estudos para a Antigua História do
Espíritu (Deutsche Ahnenerbe), mais conhecida como A Herança dos Ancestrais,
foi criada no dia 1º de julho de 1935. Em seus primórdios, funcionou como um
Instituto de Investigações avançadas das SS para logo se tornar independente.
Ses mentores foram Henrich Himmler, Herman Wirth e Walter Darre.
Havia 43 departamentos da Ahnenerbe, dos quais um
era bastante insólito, era aquele que se dedicava a atividades ocultistas. Os
interesses dessa verdadeira confraria, altamente seleta, versavam sobre a busca
do Santo Graal, escavações de vestígios atlantes, exploração e contato com as
culturas místicas do Tibet, práticas de yoga, estudos de antigos cultos pagãos,
viagens ao interior da Terra para comprovar se esta é realmente oca etc. O
grande líder dessa seção, depois de Himmler, era Friederich Hielscher, um homem
enigmático e do qual há poucos dados.
Hielscher impulsionou a famosa expedição al Tíbet
(1938-39). A missão foi comandada pelo antropólogo Ernst Schaefer, acompanhado
por cinco sábios alemães e 20 membros das SS.
Sob o lema “Encontro da suástica ocidental com a
oriental”, conseguiram estabelecer contatos políticos de alto nível com o
governo tibetano que se manifestaram, entre outros, na declaração oficial de
amizade intitulada Qutuqtu de Rva-sgren. O regente tibetano pôs por escrito a
atenção do notável senhor Hitler, rei dos alemães, que conseguiu alcançar o
poder sobre parte do mundo”.
Foram realizados estudos raciais e se filnou um
documentário. Entre os documentos que os expedicionários levaram a Berlim
conta-se o Kangschur, “um conjunto de sagradas escrituras tibetanas em 108
volumes”, além de um ritual de iniciação guerreira tântrica do Kalachakra.
Porém, a mais importante e secreta missão ao Tibet
teve um objetivo menos divulgado, que foi o de estabelecer contatos com os
habitantes de um reino subterrâneo, chamado Agartha ou Shamballah. O resultado?
É sabido que em vez de contatarem os veneráveis mestres da Grande Fraternidade
Branca, como já dissemos acima, os expedicionários nazistas levaram para a
capital alemã o que de pior havia no mundo: representantes do Clã dos Dugpas,
adoradora do Sol Negro.
Você quer saber mais?