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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

História da proclamação da República no Brasil: Monarquia, República e República Integralista!



Deodoro da Fonseca à esquerda e Plínio Salgado à direita. República e República Integralista. Imagem: Brasil Escola e Ação dos Blogs Integralistas. Adaptação: CHH.

Histórico da República

O regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 a 1889. Neste período o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.

Com a crise e desgaste da Monarquia, o sistema monárquico não correspondia mais aos anseios da população e às necessidades sociais que estava em processo. Um sistema em que houvesse mais liberdades econômicas, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte da população urbana do país.

A forte interferência de D. Pedro II nas questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja Católica, colocou sua delicada posição como Imperador em uma posição desfavorável para os interesses da Igreja no Brasil e a expansão do Cristianismo.

A censura imposta pelo regime monárquico aos militares, levou ao descontentamento dos militares brasileiros. Essa censura imposta pela monarquia aos militares era devido aos rumores de corrupção existentes na corte.

Nesse período da História a classe média e profissionais liberais desejavam mais liberdade política, por isso muitos aderiram ao movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da República. Que seria uma solução para suas reinvindicações.

No final do século XIX a elite agrária brasileira desejava mais poder político, algo que falta por parte do regime monárquico. Gerando dentro da elite agrária brasileira um corpo de resistência a Monarquia e um forte apelo a República e a ascensão política permitida pelo mesmo.

O movimento republicano foi fortalecido pelo apelo dos membros da elite das cidades do Sudeste brasileiro que investiram no fortalecimento do movimento republicano e na expansão econômica possibilitada pela nova forma de governo.

Em 15 de novembro de 1889, na capital brasileira, então Rio de Janeiro, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil. No mesmo dia foi instaurado o governo provisório em que o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a presidência da República.

República e a atualidade

Em suma, está claro que a história da República não demonstra um avanço democrático em grande escala; e infelizmente uma prova inconteste de que o Brasil continua com instituições muito frágeis e, ao menos no que diz respeito à capacidade de combater a corrupção, em muito pouco têm avançado. Mas, será o culpado a República ou aqueles que fazem dê-la o que querem e corrompem seu verdadeiro objetivo. A República ascendeu como resposta a insatisfação do povo do à monarquia vigente e a falta de resposta para problemas e a expectativa demonstrava ser a República mais plena de meios para solucionar como segue uma pequena lista abaixo:

1-Liberdade plena de culto sem interferência do Estado.

2-Fim de qualquer tipo de censura por parte do Estado em relação as instituições públicas e privadas.

3-Liberdade política de escolha a todos os cidadãos, independente de qualquer coisa.

4-Fortalecimento da indústria e comercio no meio urbano e crescimento dos investimentos na agricultura. Que era algo almejado pelas elites urbana e rural.

Além do fato que a república tem a vantagem de ser igualitária e dar voz ao povo na escolha de alguém do seu grupo para o liderar. E tem um sistema baseado na meritocracia, que é algo que me agrada bastante.

Mas como ainda há um longo caminho a percorrer, até a República Integralista, a República é a melhor escolha.

Agora, o mundo não é perfeito e surge a corrupção e as pessoas agarradas ao poder, que acontece em ambos os sistemas, monárquico Sem me alongar muito deixo a minha visão sobre o assunto: a monarquia é inviável pela desigualdade em que assenta. Só porque uma pessoa nasceu em berço nobre não lhe dá à partida vantagem perante outras pessoas, por princípio.

Mas existe uma forma de República e abrange todos os sucessos da República atual, e soluções para todos os problemas presentes nela. É a República baseada no Estado Integralista de Direito.

A República Integralista

Na República Democrática Integralista, a representação não é baseada através do voto direto, mas sim através do voto indireto. O Presidente é eleito pelas Câmaras Corporativas Nacionais por meio indireto. Não por meio da representação de classes, mas sim através da representação nacional feita por meio das profissões organizadas.

Diversos são os modos de efetuar essa representação, mas ela nunca perde o caráter nacional. A Nação decide através dos grupos econômicos como hoje decide através dos partidos. Cumpre ainda notar que no regime Integralista cada individuo não tem direito a um único voto, qualquer que seja o seu valor pessoal, como acontece atualmente. Pode uma pessoa desenvolver a sua atividade em múltiplos setores da vida nacional, pertencendo assim a varias organizações sindicais. É justo que ela interfira proporcionalmente na vida do Estado, através de todos esses setores (Corporações), fazendo valer os direitos de cada uma das projeções do seu eu. É o individuo integral agindo segundo processos integrais pela consideração desigual dos direitos de homens desiguais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Imperadores Cristãos. Parte V. Imperador Romano Joviano.


Imperador Romano Joviano. Imagem: Enciclopédia Barsa. ed. 1975.

Flávio Joviano, General e Imperador romano nascido em Singidunum (Atual Belgrado), na região do Danúbio, em 331 d.C. Pertencia à Casa de Constantino.  Em 26 de junho de 363 d.C, foi eleito pelos soldados imperador romano pelo exército, após a morte do imperador Juliano. O Imperador Juliano, O Apóstata (Flávio Cláudio Juliano imperador, embora batizado e educado no cristianismo, declarou-se pagão ao iniciar o mandato, e adotou as antigas crenças pagãs greco-romanas, o que lhe valeu o apelido de o Apóstata. Apesar de sua aparente tolerância religiosa, tomou medidas contra os cristãos. Foi o último imperador pagão a ascender ao trono do Império Romano). Foi mortalmente ferido em batalha contra as forças de Sapor II do Império Sassânida. 


A esquerda, Juliano, O Apóstata. Imagem: Denkmäler des klassischen Altertums. 1885. Band I., Seite 763. 

Flávio Joviano tomou parte nas campanhas persas de Juliano, O Apóstata, como Oficial de Estado-Maior. Quando Juliano foi morto a norte de Ctesifonte, junto ao Tigre, os generais estavam profundamente divididos e em desavenças políticas entre si, pelo que uma parte do exército acabou por proclamar Joviano como Imperador. A aposta parece que resultou, pois Joviano acabou por conseguir salvar as legiões do desastre, com o preço de uma paz com os Persas, que foi, no entanto, humilhante para Roma, mas a única via possível para se salvarem milhares de soldados e a região oriental do Império.

Teve como principal ato a adoção do cristianismo como religião oficial do Estado. Publicou um Edito restituindo aos cristãos todos os privilégios retirados por Juliano, o apóstata, restabelecendo o cristianismo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Imperadores Cristãos. Parte IV. Imperador Romano Constante.


Busto do Imperador Romano Constante. Imagem: Museu Louvre, Paris.

Flávio Júlio Constante nascido em 320 d.C em Sírmio, foi um imperador romano que governou de 337 a 350 d.C. Constante foi o terceiro e mais jovem filho de Constantino I e Fausta, segunda esposa de Constantino.

A partir de 337, ele foi co-imperador com seus irmãos Constâncio II e Constantino II. Na divisão administrativa do império ocorrida após a morte de Constantino. Em 341-342 d.C, Constante liderou uma campanha de sucesso contra os francos.

O escritor Julius Firmicus Maternus mencionou que Constante visitou a Britânia nos primeiros meses de 343, mas não explicou porquê. A velocidade desta viagem, junto com o fato que ele cruzou o Canal da Mancha durante os perigosos meses de inverno, sugere que foi em resposta a algum tipo de emergência militar.

A maior parte dos membros da Dinastia Constantiniana eram devotos Cristãos.

Constante promulgou um édito banindo os sacrifícios pagãos em 341.

Imperadores Cristãos. Parte III. Imperador Romano Constâncio II.


Busto de Constâncio II. Imagem: Museu de Arqueologia da Universidade da Pensilvânia.

Nascido em 7 de agosto de 317 d.C em Sírmio, com o nome de Flavius Iulius Constantius, mais conhecido como Constâncio II. Imperador romano oriental de 337 d.C – 361 d.C.   Segundo filho de Constantino I, o Grande, governou o Império Romano do Oriente, em Constantinopla.

Após a morte de Constantino I, o Império Romano foi dividido em três regiões administrativas diferentes e governado por seus três filhos. O mais velho, Constantino II, governou a parte Ocidental, que abrangia a Hispânia e a Gália, com capital em Augusta Treverorum (atual Trier). Constante, o terceiro filho, governou a parte central (Itália e Ilíria), com capital em Mediolanum (atual Milão).

Foi Constâncio II, que inaugurou a Igreja de Hagia Sophia em Fevereiro de 360 d.C.  Nas Crônicas de Sócrates de Constantinopla diz que a igreja foi construída por ordem de Constantino, o Grande. 

Junto com os irmãos Constantino II e Constante foram feitos césares 333 d.C e herdeiros do Império pelo próprio pai Constantino I, o Grande. Antes de morrer, Constantino I dividiu o Império entre seus três filhos, ficando para ele assumir o controle do Oriente, onde continuou a luta contra os persas.

Constâncio II apoiou o irmão Constante na sua ambição de controlar o Ocidente, o que provocou a morte de Constantino II, em Aquiléia (340).

Flavius Iulius Constantius ou Constâncio II. Imagem: Dec Ufcg.

domingo, 11 de novembro de 2012

Imperadores Cristãos. Parte II. Imperador Romano Constantino II.


Busto de Flavius Claudius Constantinus, mais conhecido como Constantino II. Imagem: Enciclopédia Larousse Cultural.

Imperador romano oriental (337-340) Flavius Claudius Constantinus nasceu em Arles, em fevereiro, 316 d.C. Filho mais velho de Constantino I e Fausta, depois da morte de seu meio-irmão Crispo, foi educado em meio cristão. Filho mais velho do Imperador Constantino I e da Imperatriz Fausta, antes de morrer o imperador dividiu o Império entre seus três filhos, tocando para Constantino II o controle da Hispânia, Gália e Britânia, a parte ocidental do Império e residindo em sua capital de Tréveris, enquanto a Constâncio coube o governo da parte oriental, do Egito e províncias asiáticas, e a Constante, o filho mais jovem de Constantino I e Fausta, o controle da Itália, Ilíria e África e por ser menor, sob a tutela do irmão mais velho.

sábado, 10 de novembro de 2012

Imperadores Cristãos. Parte I. Imperador Romano Constantino I.



Estátua de Constantino em York, onde foi aclamado augusto. Imagem: Gunnar Larsson.

Flavius Valerius Constantinus, conhecido como Constantino I, Constantino Magno ou Constantino, o Grande, foi proclamado Augusto pelas suas tropas em 306 e governou o Império Romano até à sua morte. Nascido em 26/2/272, Naísso, Turquia. Faleceu em 22/5/337, Nicomédia, Turquia.

No ano de 312, os soldados romanos passaram a usar nos escudos o monograma cristão. O fato teria motivado por uma visão sobrenatural que seu líder, Constantino 1º, experimentou. Ele passou para a história como o primeiro imperador romano cristão.

Constantino era filho de Constâncio Cloro ou Constâncio I (cujo nome era Caio Flávio Valério Constâncio) e de sua concubina, Helena. Cresceu na corte do imperador Diocleciano e teve educação esmerada. Em 305, juntou-se ao pai, então nomeado "césar" do Ocidente, e participou das campanhas da Britânia (Grã-Bretanha).


Cristograma de Constantino. Imagem: Gunnar Larsson.

No ano seguinte, com a morte de Constâncio Cloro, foi aclamado imperador pelas legiões que comandava. O título, porém, não foi reconhecido em Roma. Em 303, após muitas batalhas e lutas políticas, Constantino conseguiu derrotar seus oponentes, passando a dividir o Império com Licínio. No mesmo ano, foi promulgado o edito de Milão, reconhecendo oficialmente a religião cristã.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Confira a história do alemão que encontrou 500 contos de fadas medievais.


Conto; A doninha. Imagem: Guia do Estudante Abril.

Esqueça as historinhas açucaradas dos irmãos Grimm. A essência dos contos de fadas medievais foi coletada por um burocrata alemão que só agora ganha reconhecimento

O escritor russo León Tolstói escreveu que para ser universal era preciso saber cantar sua aldeia. Durante toda a vida, Franz Xaver von Schönwerth fez isso em seu tempo livre. O resultado, um calhamaço de 30 mil páginas manuscritas, reúne anotações sobre a vida cotidiana da região de Oberpfalz, no sudeste da Alemanha, perto da atual República Tcheca, onde ele nasceu - e espetaculares 500 contos de fadas (alguns conhecidos, mas em versões diferentes, outros totalmente inéditos). O trabalho de Von Schönwerth, considerado um dos maiores folcloristas da Alemanha, só agora começou a ser resgatado. "O legado dele é uma fonte sem igual. Ele nos permite uma visão única na vida da Alemanha no meio do século 19", diz Manuel Trummer, professor da Universidade de Regensburg e especialista em Von Schönwerth. "A quantidade e a densidade dos manuscritos são únicos e apresentam uma universalidade que os fazem importantes não apenas para a Alemanha."

O modus operandi do folclorista era até singelo. Enquanto estava em Munique, onde viveu a maior parte do tempo por causa de suas obrigações na corte de Maximiliano 2º, de quem foi secretário-geral e conselheiro, convidava pessoas originárias da Oberpfalz para um café e escutava suas histórias. Essas pessoas geralmente não tinham altos cargos ou riqueza. Pelo contrário, eram da classe mais baixa. Ele também desenvolveu um questionário, que sempre repetia para seus entrevistados. Em 1860 e 1861, passou temporadas em Oberpfalz fazendo o trabalho de pesquisa no local - conversando com pessoas, transcrevendo o que lhe era contado, fazendo perguntas sobre diversos temas. Em seus relatos, há uma visão direta, metódica e quase sem interferência sobre o trabalho, a comida, as roupas, os passatempos, os ditados, as histórias e os contos de fadas que andavam de boca em boca na população de sua região.

domingo, 4 de novembro de 2012

O Nacionalismo de Plínio Salgado e sua Visão do Modernismo. Parte I.


Semana da Arte Moderna de 1922. Imagem: Capa do Livro, O Pensamento Nacionalista no Modernismo Brasileiro de Rodrigo Rodrigues.

“Aprimora-te na arte de bem falar; bem escrever a tua língua; um povo que perde a tradição da palavra, acaba perdendo todas as tradições, poorque o idioma vernáculo é oi veículo da História e o instrumento intelectual da sustentação da personalidade de uma Pátria”.

Plínio Salgado

O primeiro período modernista, correspondente às primeiras décadas do século XX, foi profundamente marcado por uma necessidade de renovação nas artes brasileiras, as quais sofreram grande influência da vanguarda europeia, principalmente com o Futurismo, Dadaísmo e o Surrealismo.

De início, estas influências tiveram mais destaque nas artes plásticas com Tarsila do Amaral, cuja exposição realizada em São Paulo entre 1917 e 1918, após uma viagem feita pela Europa e aos Estados Unidos, de onde absorveu a arte de vanguarda, resultou em num artigo do jornal “O Estado de São Paulo”, escrito por Monteiro Lobato com o título de “Paranoia ou Mistificação”. A severa crítica de Monteiro Lobato revelava seu repúdio à influência da arte estrangeira, conforme se pode ler no artigo:

”(...) exposições públicas, gambumbadas pela imprensa e absorvidas por americanos malucos, não há sinceridade nenhuma, nem nenhuma lógica, sendo mistificação pura”.

Monteiro Lobato

Após a violenta crítica , Tarsila teve muitos de seus quadros devolvidos, sofreu duras provações, até se unir com outros artistas de semelhantes aspirações, entre eles estavam: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Di Cavalcanti e outros. Estes, por sua vez, uniram forças com o escultor Vitor Brecheret, que mais tarde conquistou, até mesmo, os elogios de Monteiro Lobato.

sábado, 3 de novembro de 2012

Opte pela Ação: tomada de Decisão Ética Sistemática.


Testes com a TGN1412. Imagem: naturalnews.com.

“Não posso, por falta de premissas suficientes, aconselhá-lo no que determinar, mas se você quiser, eu lhe direi como.”

Benjamin Franklin

Em 13 de Março de 2006, seis homens receberam uma infusão de pesquisa nos arredores de Londres, Inglaterra. Em questão de minutos, um dos homens reclamou de dor de cabeça. Horas depois, todos os seis foram levados às pressas para o Northwick Park Hospital com falência múltipla de órgãos. Somente com a administração intravenosa de doses maciças de esteroides, juntamente com a ventilação mecânica e outros recursos de alta tecnologia, reverteu-se o quadro desses homens, à beira da morte.

O episódio marcou um dos testes mais desastrosos de medicamentos da história – e desencadeou uma chuva de críticas. Por que, perguntaram os observadores, os pesquisadores colocaram homens saudáveis em tamanho risco?

As autoridades inglesas isentaram os pesquisadores de prática indevida. O experimento tinha sido testado em animais e aprovado por autoridades fiscalizadoras tanto no Reino Unido quanto na Alemanha, terra natal de TeGenero, que desenvolveu a droga. Além disso, o debate causou tamanha reação global que o caso do TGN1412 teve um lugar nos anais da ética de pesquisa humana.

O TGN1412 era uma droga de combate ao câncer e à artrite por estimular células imunes de uma maneira nova. Estava sendo testado pela primeira vez em humanos. Apresentava pequeno risco de efeitos colaterais sem precedentes – principalmente uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SRIS) devastadora, chamada de tempestade de citocina, ou hipercitocinemia, em que o sistema imune ataca os órgãos do corpo. O teste foi conduzido em homens saudáveis, incentivados a participar pela quantia que receberiam – 2.000 libras.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Os egípcios vistos por si mesmos!


Faraó Mentuhotep I. Imagem: História Geral da África de G. Mokhtar (Org.), pg. 54.

Não é perda de tempo conhecer o ponto de vista dos principais envolvidos. Como os antigos egípcios viam a si mesmos? Em que categoria étnica se colocavam? Como denominavam a si mesmos?  A língua e a literatura que os egípcios da época faraônica nos deixaram fornecem respostas explícitas a essas questões, que os acadêmicos insistem em subestimar, distorcer e “interpretar”. 

KMT = “os negros”(literalmente).  Imagem: História Geral da África de G. Mokhtar (Org.), pg. 56.

Os egípcios tinham apenas um termo para designar a si mesmos: KMT = “os negros” (literalmente). Esse é o termo mais forte existente na língua faraônica para indicar a cor preta; assim, é escrito com um hieróglifo representando um pedaço de madeira coma ponta carbonizada e não com escamas de crocodilo. Essa palavra é a origem etimológica da conhecida raiz KAMIT, que proliferou na moderna literatura antropológica. Dela deriva, provavelmente, a raiz bíblica KAM. Portanto foi necessário distorcer os fatos para fazer com que essa raiz atualmente signifique “branco” em egiptologia, enquanto, na língua-mãe faraônica de que nasceu, significava “preto-carvão”.

Na língua egípcia, o coletivo se forma a partir de um adjetivo ou de um substantivo, colocado no feminino singular. Assim, KMT, do adjetivo SI = KM = preto, significa rigorosamente “negros”, ou, pelo menos, “homens pretos”. O termo é um coletivo que descrevia, portanto, o conjunto do povo do Egito faraônico como um povo negro.

KMTJW = os negros, os homens pretos (literalmente). Imagem:  História Geral da África de G. Mokhtar (Org.), pg. 59.

Em outras palavras, no plano puramente gramatical, quando, na língua faraônica, se deseja indicar “negros”, não se pode usar nenhuma outra palavra senão a que os egípcios usavam para designar a si mesmos. Além disso, a língua nos oferece um outro termo KMTJW = os negros, os homens pretos (literalmente) = os egípcios, opondo-se a “estrangeiros”, que vem da mesma raiz, KM, e que os egípcios também utilizavam para descrever a si mesmos como um povo distinto de todos os povos estrangeiros. Esses são os únicos adjetivos de nacionalidade usados pelos egípcios para designarem a si mesmos, e ambos significam “negro” ou “preto” na língua faraônica. 

RMT KMT = os homens do país dos homens negros ou os homens do país negro. Imagem:  História Geral da África de G. Mokhtar (Org.), pg. 59.

Os acadêmicos raramente os mencionam ou, quando o fazem, traduzem-nos por eufemismo, tais como “os egípcios”, nada dizendo sobre seu sentido etimológico. Eles preferem a expressão RMT KMT = os homens do país dos homens negros ou os homens do país negro.

No alto da imagem à esquerda Ramsés II e um Batutsi moderno. (Fonte: C. A. Diop. 1967. PR. XXXV). Abaixo à Esfinge, tal como foi encontrada pela primeira missão científica francesa no século XIX. Presume-se que esse perfil, tipicamente negróide, represente o faraó Khafre ou Quefrén (cerca de -2600, IV Dinastia), construtor da segunda pirâmide de Gisé. O perfil não é nem helênico nem semita: em bantu. (Fonte: C. A. Diop. 1967. pr. XIX.) Imagem: História Geral da África de G. Mokhtar (Org.), pg. 57.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

As maravilhas do céu estrelado: Constelações Zodiacais


Representação das constelações em um antigo Atlas Celeste. Imagem: As Maravilhas do Céu Estrelado de João Batista Salgado Loureiro e Romildo Póvoa Faria, pg.32, fig.14.

Durante o dia, olhando para s nuvens, temos a impressão de que elas formam figuras de rostos, animais ou objetos. O mesmo acontece à noite, quando olhamos com atenção um céu totalmente estrelado. As estrelas, ou o fundo escuro do céu, parecem formar também figuras diversas. Os antigos também tinham esta sensação e forma eles que imaginaram sãs primeiras constelações no céu.

A constelação do Touro é uma das constelações do Zodíaco, que é uma região muito importante que existe no céu. Ela é importante porque é só no Zodíaco ou nas constelações do Zodíaco (constelações zodiacais) que podemos ver a Lua ou planetas visíveis a olho nu. A partir do Touro, para a direita, as treze principais constelações do Zodíaco são: Gêmeos (GEMINI), Caranguejo (CANCER), Leão (LEO), Virgem (VIRGO), Balança (LIBRA), Escorpião (SCORPIUS), Serpentário (OPHIUCHUS), Sagitário (SAGITTARIUS), Capricórnio (CAPRICORNUS), Aquário (AQUARIUS), Peixes (PISCES) e Carneiro (ARIES).

Não é possível ver todas ao mesmo tempo. Só com o passar das horas e ao longo do ano é que todas podem ser vistas no céu. Isto porque dependendo do mês que fazemos a observação, o Sol fica na direção de uma das constelações do Zodíaco. Acontecendo isto, não podemos ver a constelação onde o Sol está e temos dificuldade de ver outras que estão próximas pois a luz do Sol nos atrapalha. Algumas das constelações zodiacais só possuem estrelas de fraco brilho (de terceira, quarta, quinta ou sexta magnitude) e por isso é difícil encontrá-las. Somente com muita prática de observação é que aprendemos a reconhecê-las. Outras, entretanto, possuem estrelas de primeira ou segunda magnitude, facilitando-nos achá-las no firmamento.

Cartas Celestes: projeção esterografica  (polos). Imagem: As Maravilhas do Céu Estrelado de João Batista Salgado Loureiro e Romildo Póvoa Faria, pg.39, fig. 16-A, 16-B.

As constelações e os mitos que as cercam

PEIXES É formada por estrelas de brilho pouco intenso. Segundo a lenda, esta constelação representa dois peixes unidos por uma corda amarrada em suas caudas, colocados no céu por uma deusa chamada Minerva.

CARNEIROEsta constelação zodiacal possui uma estrela de segunda magnitude, chamada Hamal (Alfa Carneiro). Representa um carneiro que, segundo conta a lenda, possuía uma pele de ouro e foi sacrificado em homenagem a Júpiter, o deus dos deuses.

TOURO Possuí como principal estrela Aldebaran, a Alfa da constelação de Touro. É uma estrela vermelha como Beteugeuse da constelação de Órion. Representa um dos animais caçados pelo gigante Órion.

GÊMEOS A lenda conta que Castor e Pollux, dois irmãos gêmeos, foram representados no céu, formando esta constelação. E seus nomes foram dados às duas estrelas mais brilhantes, de primeira magnitude.

CARANGUEJO Outra constelação difícil de se ver por possuir estrelas de fraco brilho. Considera-se que ela representa um caranguejo que foi enviado para matar Hércules, um antigo herói dos gregos e romanos.

LEÃO Nesta constelação há uma estrela de primeira magnitude, chamada Regulus ou Alfa Leonis. Representa o leão morto pelo herói Hércules no primeiro de seus famosos doze trabalhos.

VIRGEM Simboliza a filha de Icarus (o que tentou voar até o Sol) e carrega numa de suas mãos uma espiga de milho. Esta espiga é marcada, na constelação, por uma estrela de primeira magnitude, chamada de Spica (Alfa Virginis).

BALANÇA - Constelação formada por estrelas de brilho não muito intenso, duas das quais simbolizam os braços de uma balança.

ESCORPIÃO Uma das mais bonitas constelações, visível durante o início das noites de inverno e no começo da primavera. Nela se destaca a estrela Antares, de primeira magnitude e de cor avermelhada. Várias outras estrelas de segunda e terceira magnitudes são observadas nesta constelação, onde não é difícil imaginar um escorpião ou, pelo menos, a sua cauda, ou ainda um grande “anzol” no céu. Segundo a lenda dos gregos e romanos antigos, este escorpião foi enviado pela deusa Hera para matar Órion, o gigante caçador.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mensagem da Presidência para o Dia da Reforma – 31 de outubro/2012

31 de outubro de 2012 - 495 anos da Reforma Protestante. Imagem: Luterana Ebenézer.


Estimadas Irmãs! Estimados irmãos em Cristo!

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou, escreveu o apóstolo Paulo aos Gálatas (5.1).
É desta essência do Evangelho, da busca por Deus, da sua misericórdia, do seu amor, da sua graça revelada em Jesus Cristo, que brotou o protagonismo de Lutero no século XVI.

Como?

Enquanto Deus era visto apenas como um juiz, um distribuidor de castigos, um Deus que cobra pelo perdão, que negocia com o pecado e o sofrimento do ser humano, Lutero viveu na angústia, na escuridão, no medo, na escravidão, na opressão. Vivia o inferno!

Felizmente, Lutero descobriu na Palavra de Deus, na Bíblia, o Deus que oferece a graça. Ele redescobriu o Deus que não faz negócios com o seu amor e a sua misericórdia. Lutero redescobriu o Deus que ama as pessoas pecadoras, as pessoas fragilizadas, as desesperadas. Lutero dirá que só consegue entender Deus quem o compreende a partir do seu rosto voltado visivelmente para o mundo, no sofrimento e na cruz (Dreher, Martin N. et alllii. Somente Deus – quatro princípios para a vida. São Leopoldo: Ed. Sinodal, p.07).

O encontro de Lutero com o Deus misericordioso, que liberta, que é fonte de todo amor, da justiça, que se entrega em favor do ser humano, é que desencadeou a Reforma da Igreja. A busca de Lutero pelo Deus misericordioso culminou no encontro com Jesus Cristo, sua vida, paixão, morte e ressurreição. Foi por isso que Lutero disse crer significa fixar o olhar firme e continuamente em Cristo. Com este Deus, Lutero enfrentou a sociedade, a Igreja e o império! Com a fé nesse Deus, Lutero tornou-se protagonista da redescoberta da liberdade que, em Cristo, já fora dada à humanidade.

A palavra conectado expressa uma ligação muito intensa. Essa palavra aponta para uma relação de confiança, de fé, de entrega, de inconformidade. Já a palavra protagonista expressa o desejo bonito de agir, de interagir, de interferir, de transformar, de ser sujeito, de estar motivado para, com liberdade, reformar o que hoje clama por mudança.

Como não ficar inconformado, indignado, diante da mercantilização do Evangelho? Da mercantilização do ser humano? Diante da violência que mata os nossos jovens - no trânsito, pelo uso de drogas, por assassinatos?

No Concílio da Igreja, nos foi dito o seguinte: os jovens ‘pedem que não nos preocupemos, mas que nos ocupemos com eles’. Lutero afirmou: Se a juventude não puder contar com verdadeiros Educadores e Professores, então o diabo e o seu bando logo poderão cantar vitória (Wolf, Manfred. Mais uma pergunta, Dr. Lutero... Entrevista com o Reformador. São Leopoldo: Ed. Sinodal, 2011, p. 73).

A psicóloga Rosely Sayão pergunta:

O que temos feito para que esses jovens amem a vida, desenvolvam o autocuidado e atitudes de respeito por si mesmos, tratem as suas emoções com delicadeza e construam um projeto de vida que lhes permita olhar para o futuro como um alvo a ser alcançado e não uma fatalidade ou determinação?

O Dia da Reforma que celebramos neste ano, já antevendo os 500 anos da Reforma, que queremos celebrar em 2017, nos remete à nossa herança evangélica, à redescoberta do Evangelho! A fé no Deus revelado em Jesus coloca-nos um enorme e instigante desafio: sermos protagonistas movidos pelo amor que liberta, que se traduz na confiança em Deus e no amor que se ocupa, tira tempo, se interessa por quem está à nossa volta.

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou!
Que Deus abençoe e capacite a todas e todos nós para essa missão!
Amém!
Pastor Nestor Friedrich
Pastor Presidente
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECL

Halloween: a brincadeira mortal.


Segundo especialistas, muitos bruxos, satanistas e adoradores do diabo se preparam durante todo o ano, e esperam ansiosos por esta festa. Imagem: Revista Plenitude, outubro de 2005, p.35.

Abóboras esculpidas em forma de caras, gatos pretos, monstros, vampiros, fantasmas e duendes, entre outras figuras que representam os poderes do mal. Tudo isso que, aparentemente, é muito divertido e que costuma ser rotulado de brincadeira de criança, traz oculta, e muito bem maquiada, uma das mais perigosas estratégias do ocultismo no sacrifício de seres humanos, em particular, sacrifícios de crianças.

A festa de Halloween foi chegando de mansinho e marcando território em boa parte do Brasil. Isso aconteceu devido à globalização e à proliferação dos cursos de inglês, que incluem a festa no conteúdo de ensino da cultura estadunidense.

Segundo especialistas, muitos bruxos, satanistas e adoradores do diabo se preparam durante todo o ano, e esperam ansiosos por essa festa. A data é considerada por eles como a do aniversário de satanás, sendo assim, o dia ideal para a prática de sacrifícios humanos e pactos satânicos. Com promessas de que vão conseguir mais poder, mais força e autoridade, os satanistas começam a sacrificar pessoas 15 dias antes da data de 31 de outubro e 15 dias após.

A data certa

Foram os celtas que escolheram a data de 31 de outubro como véspera do ano novo e também para celebração de todo esse ritual maligno envolvendo mortos, nessa data, os celtas se reuniam em volta de uma fogueira na comunidade e ofereciam seus animais domésticos, suas colheitas e, às vezes, a si mesmos em sacrifício. Era comum o uso de disfarces feitos de cabeça e pele de animais e a predição do futuro uns dos outros. Eles acreditavam que os gatos eram pessoas castigadas por alguma má ação. No dia 31 de outubro, para se livrarem da possessão diabólica, tinham que dar comida ou oferecer algo aos demônios, além de lhes oferecer hospedagem noturna. Os espíritos só deixavam a casa ficar em paz se ficassem satisfeitos com o que recebiam; caso contrário, faziam um “trick” (truque ou maldade), isso quando não rogavam maldições de destruição sobre as famílias.

A ordem sacerdotal

De acordo com historiadores romanos e gregos, existia uma ordem sacerdotal  antiga  entre os Celtas na  Bretanha (França), Gália (região entre Portugal e França) e Ilhas Britânicas (Grã-Bretanha) chamados de “druidas”, que eram pagãos da religião celta. Textos que datam dos século II a.C ao IV d.C. relatam que esses sacerdotes eram violentos, pessoas muito temidas pelo poder que possuíam, além de terem sede de sangue. Resolviam todas as disputas com uma decisão definitiva, chegando a castigar pessoas com a morte. Além disso, seus altares destilavam o sangue de vítimas humanas. Era comum oferecer homens, mulheres e crianças em holocausto, queimando os corpos vivos em grandes torres de vime. Normalmente, os celtas usavam os bosques para caça, pesca e alimentação, mas também os utilizavam para as cerimônias ocultistas.

A aparente e inofensiva abóbora iluminada é um símbolo antigo de uma alma maldita e condenada. A abóbora recebe o nome de “Jack-o-lantern”Imagem: Revista Plenitude, outubro de 2005, p.35.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Winchester: com quantos tiros se fez uma história.


Os soldados sulistas perguntavam que arma era aquela “que se carregava aos domingos e atira a semana inteira”. Era o Henry, o pai da Winchester 66 que se vê acima na imagem. Imagem: Revista Mensal de Cultura, Enciclopédia Bloch, ano 1, número 1/ maio de 1967, pg.74.

A carabina Winchester, modelo 1866 é a carabina mais famosa do mundo. Ela pertence à história do Oeste dos Estados Unidos, quase da mesma forma que a ferrovia, como instrumento de progresso e da presença do homem branco na terra dos ‘peles-vermelhas’. Somente outra a supera: o revólver de seis balas, carga dupla, em suas numerosas versões. Se o revólver – no caso específico o modelo Paterson, do Colt – foi o primeiro instrumento eficiente do homem contra as investidas e as flechas dos índios, a Winchester foi à arma que completou a bagagem do colono, do cowboy, do caçador, por seu poder e volume de fogo.

Carabina Winchester, modelo 66. Imagem: Revista Mensal de Cultura, Enciclopédia Bloch, ano 1, número 1/ maio de 1967, pg.74.

A História da Winchester começa pelo menos 10 anos antes de seu aparecimento. E se do ponto de vista comercial e industrial esta história é clara e simples, do técnico ela o é um pouco menos. Desde a metade 1850, apareceram vários fuzis interessantes nos Estados Unidos: o Colt, com tambor, o Sharps, de cartucho de papel e recarga, o Hunt e o Jennings. Com estes dois últimos, estamos ainda na pré-história da Winchester, que manterá, do Hunt e do Jennings, apenas o princípio do carregador tubular sob o cano. No resto – mecânica e cartucho – se diferenciará de forma substancial.

O mistério técnico do princípio de carregamento e disparo da Winchester começa com uma pistola de repetição fabricada por Horace Smith e Daniel B. Wesson (os fundadores da Smith & Wesson), nos anos 1854/55. A pistola possuía um tambor tubular sob o cano, mas o sistema que impulsionava o cartucho na câmara de explosão tinha muito pouco parentesco com o do Hunt e do Jennings. Entretanto, era igualzinho ao sistema de outra pistola de repetição de carregador tubular: a Venditti, fabricada, segundo afirmam alguns estudiosos, no fim de 1848, em Langusi, província de Salerno (Itália), sob a rubrica de um certo Venditti.

Eis o detalhe de um fuzil Colt, pertencente ao Museu de Pusterla, na Italia. Ele recebia o cartucho pelo tambor, era muito caro e bem construído, mas tinha um defeito grave: quando disparava, o cartucho costumava explodir, prejudicando o atirador. Por essa razão, não conseguiu se impor no Oeste, onde a arma era a única garantia. Imagem: Revista Mensal de Cultura, Enciclopédia Bloch, ano 1, número 1/ maio de 1967, pg.76.

Plagiando ou não o Sr. Venditti – a história nada esclarece e tampouco se interessa por essas sutilezas comerciais –a verdade é que a Winchester estava prestes a nascer. Em 1855, Smith & Wesson venderam a sua fábrica, e entre os compradores não havia um só que entendesse de armas: eram sete fabricantes de relógios, dois padeiros, dois farmacêuticos, três fabricantes de carroças, um fabricantes de sapatos, o proprietário de uma empresa de mineração e um fabricante de camisas. Este último se chamava Oliver H. Winchester, e era dentre os sócios, o que possuía maior faro comercial.

Henry, o fuzil-pai da Winchester.

A nova fábrica tomou o nome de Volcanic Arms Company, e instalou sua sede em New Haven, Connecticut. Além de pistolas, nos anos seguintes começou a fabricar fuzis e carabinas, com a característica do aro alongado, típica dos vários modelos de Winchester nos primeiros anos do século XX.

O Remington Rolling Block. Imagem: Revista Mensal de Cultura, Enciclopédia Bloch, ano 1, número 1/ maio de 1967, pg.76.

Estas armas usavam um projétil diferente da pistola Hunt, já que possuíam a espoleta aplicada à base. Mas a produção da Volcanic era pouco satisfatória e a causa estava no cartucho. Em 1857, uma audaciosa operação financeira fez Winchester o dono de toda a fábrica, começando sua fortuna e a da arma que leva seu nome.