O totalitarismo é uma solução patológica a uma vida insegura e
atomizada, de maneira que permite vender a vontade imagens demagógicas à
populações desmoralizadas. Este fato geral foi facilmente entendido pela força
diretriz onipresente em organismos multinacionais como a Comissão Trilateral, o
FMI, o secreto Conselho de Relações Exteriores e outras entidades
corporativas-financistas-estatais, que formam parte de uma “rede universal”
junto com o Grupo Bilderberg, que é o tumor dominante do sistema entrelaçado
(que funcionava antes do retorno a um futuro “sem alternativa”).
Manter a maioria da população em um estado contínuo de ansiedade
interior funciona, porque a gente está muito ocupada, assegurando nossa própria
sobrevivência, ou lutando por ela, assim como, para colaborar na constituição
de uma resposta eficaz. A técnica do "Clube", repetidamente utilizada,
consiste em submeter a população e levar a sociedade a uma forte situação de
insegurança, angústia e terror, de maneira que a gente chegue a sentir-se tão
transbordada, que peça aos gritos, uma solução, seja qual for. No livro é explicado detalhadamente como aplicaram esta técnica com as faixas nas ruas,
as crises financeiras, as drogas e o atual sistema educacional.
Não esperemos, pois, castigos, nem agressões claras e
explicitas por parte dos senhores do mundo sobre a população em geral (sim
sobre pessoas concretas), pelo menos até que consigam reduzir a população até o
nível que eles consideram “manejável” e estejam seguros de não perder o
controle sobre ela. Sua tática, por hora, é muito mais sutil e matreira; estão
utilizando o conhecimento de todos os “grandes cérebros” do último século para
conseguir seus objetivos: a submissão absoluta da população.
O "Clube"
está lutando para romper a fortaleza psicológica do indivíduo e deixá-lo sem
defesas. Um dos muitos meios para conseguir este propósito está sendo a
insistência atual em potencializar o trabalho
em equipe na educação e no âmbito trabalhista, de maneira que nos
acostumemos a renunciar às próprias idéias em benefício do grupo. Cada vez são
menos os que defendem o pensamento individualista e crítico. Estamos chegando a
uma situação em que os “lobos solitários” começam a sentir-se envergonhados de
sua existência. Com respeito ao âmbito educativo, também é imprescindível dar a
conhecer que os estudos realizados pelo "Clube" demonstram que conseguiram
baixar o Coeficiente Intelectual da população, obrigando principalmente a
redução da qualidade do ensino planejado e executado faz anos pelo "Clube"; embora, é
óbvio, publicamente se lança periodicamente a notícia de que o Coeficiente
Intelectual (o Q.I.) médio está subindo. Eles sabem que, quanto menor o nível
intelectual dos indivíduos, menor é a sua capacidade de resistência ao sistema
imposto. Para conseguir isto, não só manipularam os colégios e as empresas, mas
sim se apoiaram em sua arma mais letal: a televisão e seus “programas sem
qualidade” para afastar a população de situações estimulantes e conseguir assim
adormecê-la.
O objetivo final deste pesadelo é um futuro que transformará a
Terra em um planeta-prisão mediante um Mercado Único Globalizado, controlado
por um Governo Mundial Único, vigiado por um Exercito Unido Mundial, regulado
economicamente por um Banco Mundial e habitado por uma população controlada
mediante microchips, cujas necessidades vitais se reduziram ao materialismo e a
sobrevivência: trabalhar, comprar, procriar, dormir, tudo conectado a um
ordenador global que fiscalizará cada um de nossos movimentos.
Porque quando você compreender o que ocorre, começará a entender
que muita gente importante - gente na qual acredita, que admira, a que busca
para que o guie e a qual tenta apoiar -, gente que você acreditava, que
trabalhava para nós, a favor da liberdade (os líderes escolhidos
democraticamente, os delegados europeus não escolhidos pelo povo, os líderes da
sociedade civil, a imprensa), todos os que deveriam proteger zelosamente nossa
liberdade, na realidade trabalham para eles, a favor de interesses que pouco
tem a ver com a liberdade.
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Você quer saber mais?
ESTULIN, Daniel. A
verdadeira história do Clube Bilderber. São Paulo: Editora Planeta, 2006.
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