De acordo com o estudo, publicado na revista Science, o planeta está a uma distância de 2 mil anos-luz da Terra. A descoberta ocorreu no observatório de La Silla, no Chile.
O planeta deve ter sido formado nos primeiros tempos de seu próprio sistema solar, antes que fosse incorporado pela nossa galáxia, dizem os autores da pesquisa.
Astrônomos já detectaram cerca de 500 "exoplanetas" fora do nosso sistema solar, usando diferentes técnicas, mas todos os astros, até agora, haviam sido gerados na Via Láctea.
Segundo os pesquisadores, o HIP 13044-b fica na órbita de um sol pertencente ao grupo de estrelas chamado "corrente de Helmi", e hoje faz parte da constelação de Fornax, ao sul da Via Láctea.
Estima-se que o novo planeta tenha uma massa 1,25 vezes maior que Júpiter e que leve 6,2 dias terrestres para completar uma volta em torno do seu eixo.
Fim próximo
No entanto, o sol do novo planeta está se aproximando de sua "morte". Tendo consumido todo o hidrogênio presente em seu núcleo, a estrela se expandiu e se tornou um "gigante vermelho".
No processo, o astro pode ter "engolido" planetas menores e semelhantes à Terra no processo, antes de se contrair. Até agora, o novo planeta sobreviveu à "bola de fogo", mas não por muito tempo.
"Esta descoberta é particularmente intrigante quando pensamos no futuro distante do nosso sistema planetário, quando o Sol também deverá se tornar um gigante vermelho, daqui a cerca de 5 bilhões de anos", disse Johny Setiawan, pesquisadores do Instituto de Astronomia Max Planck e líder da pesquisa.
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