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domingo, 7 de novembro de 2010

SEJA BEM-VINDO A COMUNIDADE GLOBAL..... E AGORA!

COMUNIDADE GLOBAL
Esse logo é fictício mas expressa um medo real.

A ONU é uma organização criada em 1945, logo após a 2ª Guerra Mundial, como entidade que evitaria que conflitos dessa magnitude voltassem a acontecer. O que realmente parece ter funcionado, mas não muito pelo intermédio da entidade, mas pelo aprendizado do horror que foram aqueles conflitos. De qualquer maneira, a ONU surgiu e com a adesão de 51 países é a maior organização mundial que existe. Essa organização tem moldes suficientes para ser precursora de um governo mundial. E se alguns dizem que isso é mito, essa realidade está em andamento há mais de um século.

Nesse último século que se passou, uma mudança na mentalidade mundial se processou, de forma que hoje os direitos humanos são tão bem vistos que se sobrepõem à idéia de soberania nacional. E se cada vez temos uma adesão em massa à idéia de que se os países não fazem suas mudanças internas, o senso comum baseado nas idéias de direitos humanos é capaz de operar milagres.

No artigo de Shirlei Amaro podemos ver coisas como: "Neste momento, ao invés de atitudes de descaso e medidas de teor político-ideológico extremado, é necessária uma força conjunta, de todas as nações da Terra, para encontrar uma forma de minimizar os efeitos do caos climático sobre o mundo e conseguir donativos através de campanhas globais para apoiar o Programa Mundial de Alimentos da ONU." É exatamente a esse tipo de pensamento a que me refiro.

" A dor e o sofrimento humanos são utilizados como armas ideológicas justamente por aqueles que defendem que devemos passar por cima de todos os teores político-ideológicos "

Há nessa forma de pensar algo de muito assustador, já que a ONU, como organização mundial mediadora de crises, fica com a imagem santa de protetora e salvadora quando tudo mais vai mal. E assim a responsabilidade é puxada para si quando os países, além de lutarem por melhoras internas, são vistos como incompetentes e atrasados. Mas não deixemos de lembrar que a catástrofe em Nova Orleans aconteceu no dito país mais importante, rico e eficiente do mundo. Mesmo assim, a ajuda demorou praticamente uma semana para chegar. A população sem água, comida e da mesma maneira os corpos estavam pelas ruas, o caso era igual e saques comuns.

A dor e o sofrimento humanos, comuns e eternamente presentes na nossa civilização, são utilizados como armas ideológicas justamente por aqueles que defendem que devemos passar por cima de todos os teores político-ideológicos. Dor sempre vai existir, estamos falando de seres humanos, mas o que acontece é que essa idéia é hoje uma ferramenta extremamente eficaz quando utilizada para dizer que os países não sabem lidar com os problemas e as intervenções devem acontecer para remediar as falhas dos governos.

Em tempo: os governos não podem mais aprender a lidar com seus problemas, populações sofrem, de descaso ou não, a soberania deveria ser respeitada, caso contrário estamos no caminho certo para uma extinção das fronteiras e um estabelecimento de um governo mundial.

Nossas relações econômicas já são em grande parte intermediadas por órgãos internacionais, o famoso "risco" de cada país para investimentos é dado por órgão mundial. Os países perdem cada vez mais autonomia quando ingressam em blocos como a União Européia, as sanções são cada vez mais universais. A estrutura interna da ONU é transformada em prol de um governo único e isso se passa despercebido por muitos, e a ideologia para que isso aconteça é fomentada diariamente, agora sim, em cima de sofrimento e dor humanas.

" Repentinamente nos veremos apoiando a extinção dos países para que o órgão mundial possa gerir melhor e mais eficientemente nosso dia-a-dia "

Repentinamente nos veremos apoiando a extinção dos países para que o órgão mundial possa gerir melhor e mais eficientemente nosso dia-a-dia. Intervenções em todos os lugares do mundo serão freqüentes, e as forças militares (aí reside o maior problema) serão mundializadas. Mas, se uma coisa aprendemos com toda a história da nossa civilização, é que o poder em um único ponto causa deformidades, leva inexoravelmente ao abuso, ao descontrole. E se a democracia se baseia em um principio que é a da luta de interesses por blocos de pessoas através da busca do entendimento mútuo, essa tendência que sofremos é justamente a contra mão disso tudo.

E se o apelo da Shirlei, ao dizer "Está na hora de nos unirmos se quisermos que a Humanidade tenha um futuro sobre a Terra. Está na hora de pormos de lado nossas diferenças ideológicas e políticas em prol da nossa própria sobrevivência.", deixa claro que essa realidade já está em pensamento nas pessoas. A humanidade se veste de discurso para um passo que vai contra o próprio princípio da humanidade.

Quem não vê que terminar o sofrimento humano é ilusão, que findar a dor do ser humano é tarefa impossível não pode deixar de olhar com suspeita para um discurso que ganha força e acaba, pela nobreza que carrega às escondidas, se transformando no discurso ideológico mais eficaz, assim como àquelas pessoas que participam do Big Brother que dizem não jogar e assim jogando da melhor maneira. A desculpa do sofrimento humano é a melhor desculpa para transformar o mundo em um único governo detentor de todas as forças militares, e uma vez colocado isso em prática, não haverá força de povo ou discurso ideológico que consiga vencer a ditadura implantada pelo sentimento bondoso da maioria.

Temos que abrir nossos olhos para esse tipo de discurso, sempre presente, mas falacioso em sua base. Ajuda humanitária, quando se transforma em discurso ideológico, é um problema, pois aqueles detentores da ideologia podem manipular à vontade todos que apoiem suas causas. E se uma coisa que o século XX nos ensinou foi justamente que ideologias trazem dor e sofrimento, coisa estranha apoiar ideologicamente a dor e o sofrimento para acabar com os mesmos.

Você quer saber mais?

http://www.onu-brasil.org.br/

Luteranos no Mundo

Luteranos no Mundo

A Igreja Cristã

A palavra "igreja" vem do vocábulo grego "ekkleesía", que significa uma assembléia convocada para uma finalidade especial, a princípio, política, depois também religiosa. Assim, a IGREJA CRISTÃ é o conjunto daqueles que foram chamados por Deus e se reúnem por causa de Cristo. É, portanto, a união, a comunhão dos crentes em Cristo, daqueles que, pela fé nele, foram incorporados no reino de Deus, na família de Deus, na igreja de Deus. Deve-se distinguir entre "igreja invisível" (que é exatamente esta comunhão universal acima) e "igreja visível" (que são as organizações humanas).

O começo da igreja cristã

O início da Igreja Cristã aconteceu quando Cristo ainda estava aqui na terra, com os seus primeiros seguidores (discípulos).

Momentos antes de Cristo subir ao céu, ele deu aos seus seguidores a suprema tarefa de espalhar a sua mensagem (= obra) salvadora por todos os cantos da terra. Era (e ainda é) a sua vontade que todos os homens venham a crer nele, a fim de que possam receber perdão, salvação e a vida eterna.

Por ocasião da ascensão de Cristo, cerca de 500 crentes estavam reunidos. Pouco tempo depois, no dia de Pentecostes, cerca de três mil foram acrescentados à Igreja (At. 2). Em seguida, mais uns cinco mil (At. 4).

Fiéis cristãos, os discípulos de Cristo levaram a sério a ordem missionária. Tanto que, em algumas décadas, já existiam cristãos espalhados em várias regiões da África, Ásia Menor e Europa. O missionário que mais se destacou neste período foi o apóstolo Paulo.

O desenvolvimento

Sempre tendo à frente cristãos fiéis, o evangelho de Cristo foi levado e aceito por muitas pessoas. Apesar de muitas perseguições e de muitos cristãos mortos pela sua fé, o cristianismo florescia em muitos lugares.

Mas enquanto os anos passavam e a Igreja crescia, também surgiram muitos problemas, normalmente motivados por cristãos falsos e interesseiros. Surgiram problemas de ordem estrutural, política e, especialmente, doutrinária. E assim, no decurso dos séculos, vários desvios doutrinários se infiltram nos ensinamentos da Igreja, afastando-a do verdadeiro evangelho de Cristo.

Cristãos piedosos e preocupados fizeram várias tentativas de levar a Igreja de volta ao ensino de Cristo. Entre eles podem ser citados Agostinho, Pedro Waldo, João Wiclif e João Hus. Mas pouco conseguiram. O erro e os interesses persistiram. E parecia que eles cresciam sempre mais.

A Reforma

A situação estava num ponto crítico, quando surgiu na história um alemão: Martinho Lutero. Preocupado em ser um cristão fiel, Lutero logo se viu diante de dois problemas básicos. O primeiro: não conseguiu sentir-se tranquilo diante da (falsa) doutrina da salvação por boas obras. Tentou muito, mas não conseguiu sentir-se aceito diante de Deus. Até que descobriu que a Bíblia diz exatamente o contrário: O JUSTO VIVERÁ POR FÉ (Rm 1.17). Isto é: bastava crer em Cristo para ser salvo e aceito por Deus.

O segundo problema: a Igreja estava praticando um sistema mercantilista com o perdão dos pecados. Dizia que, através do pagamento de determinada quantia, os fiéis tinham suas penas diminuídas no purgatório. Este procedimento tornou-se um rendoso negócio para os ávidos bolsos do papa e dos bispos, que passaram a viver em crescente poder e luxo.

Sempre baseado na Bíblia, Lutero pretendeu modificar esta situação decadente e degradante. De várias maneiras procurou fazer com que a Igreja retrocedesse e voltasse a seguir e a ensinar o que a palavra de Deus diz. Mas a busca e acumulação desenfreada de riquezas e poder não eram fáceis de ser vencidas. E, tentando manter as coisas como estavam, a Igreja Romana tentou silenciar a Lutero por todos os meios, saindo invariavelmente sempre frustada. Lutero, resoluto, não cedia. Sabia que estava certo. Sua fonte era a Bíblia.

O temido por muitos aconteceu em 1521: Lutero foi expulso da Igreja Romana e considerado um herege.

Na verdade, Lutero não queria este rompimento, mas tão-somente restaurar a difusão do puro evangelho de Deus. Mas como diz a Bíblia: "Importa antes obedecer a Deus do que aos homens".

Em pouco tempo, os seguidores de Lutero aumentaram consideravelmente, incluindo príncipes, ex-padres e freiras, professores, agricultores, espalhados por várias regiões da Alemanha e, logo por vários países. E assim estava definitivamente determinado o nascimento da Igreja Luterana.

As Confissões Luteranas

Além dos credos Apostólico, Niceno e Atanasiano, a Igreja Luterana possui outras confissões, escritas por Lutero e seus colaboradores. Estas confissões mostram o que a Igreja ensina, conforme a Bíblia.

Você quer saber mais?

http://www.ielb.org.br/

Igreja Evangelica Luterana do Brasil.

A IELB e a Igreja Cristã


A IGREJA CRISTÃ é a comunhão dos santos, isto é, a totalidade de todos aqueles que crêem em Cristo como seu único Salvador. Essa é a Igreja Cristã invisível. É considerada invisível porque ninguém pode ver a fé do outro. Ela é invisível para os homens, mas não para Deus, pois "o Senhor conhece os seus" (2 Tm 2.19).

Mesmo invisível, a presença da Igreja Cristã é reconhecida por sinais visíveis. Esses sinais são a pregação da palavra de Deus e a administração dos sacramentos do Batismo e da Santa Ceia. Dizemos, por isso, que a Igreja Cristã está presente onde é pregada a palavra e são administrados os sacramentos, pois a palavra de Deus jamais volta vazia (Is 55.11).

Cremos que a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) é fruto da graciosa e contínua ação do Espírito Santo, que operou através da palavra e dos sacramentos. A IELB é um conjunto de cristãos que confessam o nome de Cristo, conforme o claro ensino da Escritura. A IELB é, apesar de suas fraquezas e limitações, um instrumento de Deus para a edificação de seu reino em nossa Pátria.

A IELB busca a verdadeira união da Igreja Cristã, que consiste na "preservação da unidade que o Espírito criou e opera", mantendo encontros e diálogos teológicos com outras igrejas. "Há somente um corpo e um Espírito... uma só esperança... há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos" (Ef 4.4-6).
Nesse sentido, a IELB busca refletir os reformadores luteranos e seus discípulos que reuniram os textos com os quais reafirmaram a verdade bíblica nas discussões teológicas em um livro chamado o Livro de Concórdia, de 1580. A IELB busca a comunhão e a unidade com outras Igrejas com base nas Escrituras Sagradas, conforme foi exposta em suas verdades centrais durante a Reforma. Nesta busca, a IELB mantém a posição que o seu compromisso com a unidade externa com outras igrejas deve sublinhar e confirmar: o compromisso com a verdade bíblica, conforme expresso no Livro de Concórdia. Com isso, não julga a fé alheia, mas sabe que, onde a palavra de Deus está em uso, o Espírito Santo opera a fé.
(Rm 16.17; Mt 7.15; Jo 9)

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O HINO!

O hino Castelo Forte

Seu título original é "O Salmo 46. Deus noster refugium et virtus – nosso Deus é refúgio e força". É o hino mais conhecido de Lutero e também o que provoca a maior controvérsia quanto à data de sua composição. Os temas que nele aparecem não nos possibilitam fixá-lo em um determinado ano. Podem apontar tanto para 1521 quanto para 1530, como também para os anos entre estas datas. Lutero, de fato, viu toda a sua vida como tempo de luta contra "o velho e malvado inimigo". Em todos os casos, o hino já consta de hinário publicado, em Wittenberg, no ano de 1528. Isso significa que deve ter sido composto antes desta data. Não há como conseguir data mais exata.

Hino 165 do Hinário Luterano


Castelo forte é nosso Deus,
Defesa e boa espada;
Da angústia livra desde os céus
Nossa alma atribulada.
Investe Satã com hábil afã
E sabe lutar com força e ardil sem par;
Igual não há na terra.

Sem força para combater,
Teríamos perdido.
Por nós batalha e irá vencer
Quem Deus tem escolhido.
Quem é vencedor?
Jesus Redentor, o próprio Jeová,
Pois outro Deus não há;
Triunfará na luta.

O mundo venham assaltar
Demônios mil, furiosos,
Jamais nos podem assombrar,
Seremos vitoriosos.
Do mundo o opressor,
Com todo o rigor julgado ele está;
Vencido cairá por uma só palavra.

O Verbo eterno ficará
Sabemos com certeza,
E nada nos perturbará
Com Cristo por defesa.
Se vierem roubar os bens vida e o lar -
Que tudo se vá! Proveito não lhes dá.
E céu é nossa herança.

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Saiba o que é a Rosa de Lutero

O emblema dos luteranos de todo o mundo é a Rosa de Lutero. Veja o que significa cada detalhe:

Cruz preta - no centro do emblema, lembra que Deus vem ao nosso encontro com o seu amor através do Jesus crucificado.

Coração vermelho - significa que Cristo agiu na nossa vida através da cruz. A nossa vida recebe novo sentido se Cristo for o seu centro.

Rosa branca - significa que, quando a cruz e Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformação que traz verdadeira paz e alegria. A cor branca representa o Reino de Deus. Todas as promessas de Cristo são representadas por essa cor!

Fundo azul - Deus está conosco. Podemos viver com e para Deus, como sinais do seu Reino, já aqui e agora. Mas, é, também, esperança no futuro, pois o azul lembra a eternidade.

Anel dourado - sendo o ouro o metal mais precioso, o anel dourado representa as mais preciosas dádivas que recebemos através da cruz e ressurreição de Jesus, a saber, a nova vida para a fé e para o amor, a serviço de Cristo.

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As confissões de fé da Igreja Luterana

O CREDO ATANASIANO

O Credo Atanasiano é uma confissão magnífica sobre o Deus triúno. Lutero o considerou "a maior produção da igreja desde os tempos dos apóstolos". A origem do credo é,entretanto, obscura. Desde o século IX alguns o atribuíram a Atanásio, o heróico defensor da doutrina da divindade de Cristo contra Ario. Entretanto, não há razões muito fortes para que se possa atribuí-lo a Atanásio: 1. Não há evidências de que Atanásio e seus contemporâneos tivessem tomado conhecimento desse credo (também chamado "Quicunque" - pois ele inicia com estas palavras: "Todo aquele. . . "). 2. Ele ataca heresias que surgiram depois da morte de Atanásio, quando Nestório e Éutico introduziram heresias sobre a Trindade e a pessoa de Cristo.3. É bem provável que o autor desse credo era versado nos escritos de Agostinho, que viveu entre 354 e 430. Mas se Atanásio não foi o autor, quem foi? A questão tem intrigado os estudiosos da história cristã ao longo de todos esses anos. O mais próximo que chegaram, baseados em evidências encontradas, foi de que se conhecia um credo semelhante a esse na Galiléia (hoje França) na metade do 5° século. Entretanto, só se tornou popular para fins de instrução após Carlos Magno (742-814) ter decretado que todos os clérigos tinham que aprendê-lo. O Credo Atanasiano nunca teve um uso generalizado como os outros 2 credos. Mas se há um momento no Ano Eclesiástico que ele deveria receber um pouco de atenção, este é no 1º Dom. após Pentecostes - o Domingo da SS. Trindade, pois essa doutrina, e especialmente a da divindade de Cristo e de sua obra redentora, é o fundamento sobre o qual está edificada a igreja (Ef. 2.20).

O texto conforme o Livro de Concórdia:


Todo aquele que quer ser salvo, antes de tudo deve professar a fé católica. Quem quer que não a conservar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá eternamente.

E a fé católica consiste em venerar um só Deus na Trindade e a Trindade na unidade, sem confundir as pessoas e sem dividir a substância.

Pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo;
Mas uma só é a divindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade.

Qual o Pai, tal o Filho, tal também o Espírito Santo.
Incriado é o Pai, incriado o Filho, incriado o Espírito Santo.
Imenso é o Pai, imenso o Filho, imenso o Espírito Santo.
Eterno o Pai, eterno o Filho, eterno o Espírito Santo;
Contudo, não são três eternos, mas um único eterno;
Como não há três incriados, nem três imensos, porém um só incriado e um só imenso.
Da mesma forma, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente;
Contudo, não há três onipotentes, mas um só onipotente.
Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus;
E todavia não há três Deuses, porém um único Deus.
Como o Pai é Senhor, assim o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor;
Entretanto, não são três Senhores, porém um só Senhor.

Porque, assim como pela verdade cristã somos obrigados a confessar que cada pessoa, tomada pela verdade cristã somos obrigados a confessar que cada pessoa, tomada em separado, é Deus e Senhor, assim também estamos proibidos pela religião católica de dizer que são três Deuses ou três Senhores.

O Pai por ninguém foi feito, nem criado, nem negado.
O Filho é só do Pai; não feito, nem criado, mas gerado.
O Espírito Santo é do Pai e do Filho; não feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.
Há, portanto, um único Pai, não três Pais; um único Filho, não três Filhos; um único Espírito Santo, não três Espíritos Santos.
E nesta Trindade nada é anterior ou posterior, nada maior ou menor; porém todas as três pessoas são coeternas e iguais entre si; de modo que em tudo, conforme já ficou dito acima, deve ser venerada a Trindade na unidade e a unidade na Trindade.
Portanto, quem quer salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade.
Mas para a salvação eterna também é necessário crer fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo.
A fé verdadeira, por conseguinte, é crermos e confessarmos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem.
É Deus, gerado da substância do Pai antes dos séculos, e é homem, nascido, no mundo, da substância da mãe.
Deus perfeito, homem perfeito, subsistindo de alma racional e carne humana.
Igual ao Pai segundo a divindade, menor que o Pai segundo a humanidade.
Ainda que é Deus e homem, todavia não há dois, porém um só Cristo.
Um só, entretanto, não por conversão da divindade em carne, mas pela assunção da humanidade em Deus.
De todo um só, não por confusão de substância, mas por unidade de pessoa.
Pois, assim como a alma racional e a carne é um só homem, assim Deus e homem é um só Cristo;
O qual padeceu pela nossa salvação, desceu aos infernos, ressuscitou dos mortos, subiu aos céus, está sentado à destra do Pai, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
À sua chegada todos os homens devem ressuscitar com os seus corpos e vão prestar contas de seus próprios atos;
E aqueles que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna; aqueles que tiverem praticado o mal irão para o fogo eterno.
Esta é a fé católica. Quem não a crer com fidelidade e firmeza, não poderá salvar-se.
"Também falarei dos teus testemunhos na presença dos reis, e não me envergonharei".

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