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domingo, 24 de outubro de 2010

INTEGRALISMO NO BRASIL, Parte I

INTEGRALISMO NO BRASIL, Parte I.
Prof. César Augusto Machado da Silva


Antes de entrar no tema da questão, analisaremos etimológica e etnologicamente a palavraIdeologia, e, mais precisamente a palavra Democracia.
Quanto à primeira, significa um pensamento de convicção, seja, político, social ou religioso.Quanto à segunda, significa uma ideologia de participação e representação popular, oriunda davelha Grécia.Com o passar do tempo este conceito de Democracia foi se tornando muito elástico, porquanto,na antiga Grécia, esta representação e esta participação eram mais ou menos selecionadas(intelectuais, comerciantes e militares), assim com, na antiga Roma, eram diferenciadospatrícios e plebeus. (Senado e Assembléia Curiata)Já no século XVII, John Look e Adam Smith, na Inglaterra, preconizam os primeiros acordes dopensamento liberal, que acabou culminando na “Revolução Gloriosa” de 1689 parlamentarismo), porém, ficou um século restrito às ilhas Britânicas.Cem anos mais tarde, na França, surgem dois pensamentos, um no âmbito econômico, e, o outro no âmbito social e político, são:
A Fisiocracia, preconizada por Francois Quesnay, Turgot, Dupont, De Nemours e Gournary, estabelecia que toda a riqueza produtiva deriva da terra, sendo o comércio e a indústria, os complementos, mas para tal, se precisava de liberdade, o “laissez-faire”, liberdade de ação. O Iluminismo, preconizado por Jean Jaques Rosseau, Voltaire, Montesquieu, estabelecia o Estado em função do Indivíduo, e, não ao contrário, estando por ele emanado e representado, estes pensamentos são vitoriosos, na revolução francesa de 1789, concretizando o liberalismo. Esta revolução, todavia, não realizou os anseios do proletariado, uma vez que, a burguesia assumiu todo o controle (primeiro os jacobinos, e depois os girondinos), que deixando os “sans
coulotes”(proletários urbanos e rurais), à sua própria marginalização.
Fermentam, pois, no início do século XIX, os primeiros pensamentos do socialismo, primeiramente utópico com Pierre Proudon, Edgard Faure, Saint Simon, e,posteriormente com Karl Marx e Frederico Engels na metade do século XIX, culminando com a Revolução Russa em 1917, durante a I Guerra Mundial, liderara por Wladimir Lenine e Leon Trotsky. Ao chegar o término da I Guerra Mundial, se tem duas ideologias antagônicas:

a) Liberalismo - Livre Iniciativa (laissez faire), não-intervenção do Estado e livre concorrência, assim como o voto universal, de onde sai a representação pluri-partidária.

Direito de Propriedade.

b) Socialismo Marxista, imposto na União Soviética em 1917 – Economia e política estatal,definida e dirigida pelo Partido Único (Comunista), representação pelos Sovietes, do povo e das nacionalidades. Negação da Propriedade.
No início do século XX, em 1909, surge na Itália o movimento futurista, pregando o futuro modernista, liderado por Mariatti e Papini. Este movimento, mais tarde após a I Guerra Mundial, vai aderir ao vitorioso Fascismo, fundado por Benito Mussolini, ex-marxista, estabelecendo o Estado Social Corporativo (associação de classes), delas saindo as suas representações e os seus dirigentes (1922).
Nesta mesma década, o Nacional-Socialismo, na Alemanha, liderado por Adolf Hitler, com a ideologia análoga ao Fascismo, caminha e chega ao poder em 1933.
Ambos eram anti-marxistas e anti-liberais, mas o que é importante observar-se é que o conceito de Povo, Estado e Representação (democracia), está embutido no pensamento de cada uma destas ideologias:
Liberalismo, voto universal e pluri-partidarismo, direito de propriedade, mas pode o homem sem o dinheiro justo remunerado, se eleger por um partido ou adquirir uma propriedade?
Socialismo-Marxista, voto do Soviete (agremiações proletárias), voto, e propriedade coletiva, afim de ser distribuída ao bem comum, mas onde está o direito de pensamento e fixação do homem?
A tese Fascista, estabelece que o espírito individual está dentro de sua classe obreira, e, o conjunto das classes obreiras formam a sociedade pluralista, que dentro de um Estado harmônico social, equilibra a sua estrutura e atende aos anseios de todos, dentro da união nacional. É o Corporativismo, cujas origens remontam às Corporações de Ofício medievais.
Isto será adiante tratado no tema “Integralismo no Brasil”.

BRASIL – NO INÍCIO DO SÉCULO XX

Começara uma república, que iria durar até 1930, sem base nacional, sem respaldo
popular, sem ideais sociais, tendo por princípio, os interesses regionalistas concentrados no eixo Minas Gerais - São Paulo.
O elitismo europeu, com toda sua plenitude era cultuado na vida brasileira, principalmente o francês.
Quando, então, a intelectualidade nova, começa pelos idos de 1907, a defender um novo
pensamento, acerca dos valores nacionais, na recém fundada revista “A Meridional”, por estes mesmos defensores do nacionalismo cultural.
Por esta época, sob a égide de Cruz e Souza, Eliseo de Carvalho, e, por apoio de Décio Villares e Rocha Pombo é que a expressão “integral” é usada no sentido de “resgatar a força ancestral do homem brasileiro, mediante a investigação estética dos motivos étnicos e a glorificação dos heróis espontâneos e naturais, com a expressão total da existência da raça.” (Antonio Arnoni Prado), baseado na lição filosófica dos naturistas Albert Feury e Le Blond. Iniciava-se, assim, o Movimento Naturista, conforme o panfletário neste sentido, seguido do livros “As Modernas Correntes Estéticas da Literatura Brasileira”, acabando por se concretizar no Movimento Modernista. Apesar de, nele constar muito dos adeptos ao anarquismo, como José Oiticica, Fábio Luz, José Veríssimo, Silva Marques e outros, há um grupo que diverge desta corrente, uma vez que cultua o valor da etnia brasileira, indo aos poucos tomando vulto como Graça Aranha, João Ribeiro, Ronald de Carvalho, João do Rio, já entre 1907 a 1912.
Assim se expressam em suas obras:
“Esplendor e Decadência de uma Sociedade” – Eliseo de Carvalho “Canaã” – Graça Aranha
“A Mulher e o Espelho” – João do Rio Em todas estas obras, os autores procuram enaltecer o espírito e o personagem nacional, enquanto criticam a imitação estrangeira, como Alberto Torres em “As Fontes de Vida no Brasil”, em 1915.
Enquanto isso, na Itália, desde 1909 crescia o Movimento Futurista, com pensamento análogo, ou seja emancipação das tradições passadas, com novos valores literários e novas formas artísticas, e, consequentemente um Estado forte que sustentasse esse Movimento (sic). Marinetti liderava o Futurismo.
Após 1914-1918, período da I Guerra Mundial, o panorama mundial deu uma guinada de 360º, estando extintos o Império Alemão, o Austro-Húngaro, e o Russo, em seus lugares surgia a República de Weimar, as pequenas Áustria, Checoslováquia, Hungria e a colossal União Soviética.
Em 1922, o fascismo triunfa na Itália sob a liderança de Benito Mussolini, recebendo a adesão do Movimento Futurista.
No Brasil, nesta época, a república de 1889, dava sinais de agonia, eventos como o Movimento dos “Tenentes”, com a revolta do Forte de Copacabana, as greves operárias, a fundação do Partido Comunista e a Coluna Prestes.
Destarte, foi natural que as correntes literárias e artísticas tomassem posições políticas, e, assim se forma em 1922, o grupo verde-amarelo, constituído dos modernistas Amoroso Lima, Alcantara Machado, Graça Aranha, Ronald de Carvalho, Guilherme de Almeida, Tasso da Silveira e outros, entre os quais um advogado moço, redator de vários jornais, como: “O Jornal Albor”, “Correio de São Bento”, e, “O Correio Paulistano”, foi um ardoroso defensor do nacionalismo, baseado na raça tupi principalmente. O europeu e o africano foram o amálgama, em decorrência do primeiro.
Neste mesmo ano, há a inauguração da Semana de Arte Moderna, por Oswald de Andrade, e a publicação do livro “Juca Mulato” de Menotti del Picchia.
A grande importância deste ano de 1922, é a formação do grupo Anta, mamífero totem da raça tupi, com a maioria dos integrantes do grupo verde-amarelo, ao mesmo tempo em que surgem a “Ação Patrinovista do Brasil” de Olbiano de Melo e a “Ação Social Brasileira”, de J. Fabrino, mas, é sobre o grande dinamismo de Plínio Salgado, que vai despertando um novo pensamento, escrevendo várias obras:
‘Diretivas da Nova Geração’ (1927), ‘O Estrangeiro’, ‘Literatura e Política’, ‘República de 1889, Favorável e Desfavoráve’l, ‘A Cidade e a Província’, a ‘4ª Humanidade’, foram seus escritos nos anos que se seguiram entre 1927 e 1931.
Entre Abril a Outubro de 1930, faz uma viagem a Europa e ao Oriente Médio, onde tem uma entrevista com Kemal Atarturk da Turquia, bem como, Benito Mussolini, da Itália,onde estudou atentamente o Fascismo.
Em 07/10/1932 é oficialmente fundada a “Ação Integralista Brasileira”, presidida por Plínio Salgado, assessorados por Alfredo Buzaid, San Tiago Dantas, Rui Arruda, Almeida Sales, Angêlo Simões Arruda. Já havia sido fundado o jornal “A Razão” em 1931, e, logo a seguir noano de 1932, após a fundação da A.I.B., foi criado o SEP (Sociedade de Estudos Políticos), antecâmara do Integralismo.

Você quer saber mais?

http://www.integralismorio.org

http://www.integralismo.org.br

Avás-canoeiros

Cultura e tradição dos Avás-canoeiros

Mebemgokré pintando

Avá-Canoeiro (também conhecido como Canoeiro, Carijó, Índios Negros ou Cara-Preta) é um povo indígena brasileiro.
Estão localizados no Tocantins e em Goiás, sendo que no ano de 1988 sua população estimada era de 14 pessoas. Em 1998, tal grupo contava com 40 indivíduos. No Tocantins, estão localizados na Ilha do Bananal, sendo que todos os indivíduos já contactados estão localizados na Aldeia Canoanã. Os que ainda não foram contactados, suspeita-se que estejam perambulando pela região da Mata do Mamão, aonde já foram encontrados diversos vestígios, tais como alguns potes de cerâmica.Eles so sairam da "cidade natal" por causa da inundação da Serra da Mesa.

Falam uma língua da família Tupi-Guarani.

Os Avá-Canoeiros são um povo tupi que ocupava amplos domínios, ao longo do médio e baixo rios Tocantins e Maranhão, atualmente parte Estado de Goiás e parte Estado do Tocantins. Chegaram a somar 5 mil pessoas, porém, hoje somam apenas 22 indivíduos, distribuídos na reserva de Minaçu, em Goiás, e Ilha do Bananal, no Rio Araguaia, no Tocantins. São um povo em extinção e um retrato desses 500 anos de Brasil.

Uma da últimas famílias dos Avá-canoeiros

Frentes de contato da Fundação Nacional do Índio (Funai) tentam há 10 anos encontrar outros avás no nordeste goiano e sudoeste tocantinense, mas nenhum 'novo' índio foi localizado. Em outra frente, o Instituto de Pré-História e Antropologia da Universidade Católica de Goiás (UCG) e o chefe do posto da Funai de Minaçu, Valter Sanchez, vêm promovendo encontros entre os dois grupos, em uma tentativa de aproximá-los, estreitar as amizades e, quem sabe, poder ver, em alguns anos, casamentos entre os adolescentes, o que pode significar uma esperança de perpetuação desse povo.

Os dois grupos têm a mesma história triste e violenta. A situação atual é resultado de séculos de guerra dos canoeiros - nome dado graças à sua habilidade de usar canoas - contra as sucessivas levas de homens brancos que, munidos do diferencial de terem armas de fogo, invadiram suas terras para transformá-las em fazendas.

Essas invasão começou a ganhar força no século 18 e gerou tantos confrontos e genocídios que, já em 1860, os avás estavam tão reduzidos que não podiam mais lutar contra os invasores. Mesmo assim, a coragem e a determinação canoeiras iriam atravessar o tempo. Cem anos depois - na década de 60 do nosso século - as lutas continuavam. Foi, então, em Campinaçu, norte de Goiás, que aconteceu o último e definitivo episódio contra a nação canoeira. Fazendeiros armados até os dentes fizeram uma emboscada contra a última aldeia avá que ainda existia e promoveram um genocídio. Eram centenas de índios, mas só sobreviveram os poucos que conseguiram fugir, entre eles alguns dos dois grupos de hhoje. Desde, então, tornaram-se o que Dulce chama de "povo invisível", pois passaram a não deixar pistas e nem a ser vistos.

O grupo de Minaçu é inteiramente avá e foi contatado em 1983, perto da aldeia atual. Vive na reserva de 38 mil hectares, junto ao Rio Tocantins, dos quais 3 mil foram ocupados pela usina hidrelétrica de Serra da Mesa, que lhes paga royalties. Têm casas de alvenaria, comida boa, assistência e os seus cachorros têm até carteira de vacinação. Com quatro adultos, um adolescente e uma criança, são, a começar dos nomes (Iawi, Tuia, Nakwatxa...), a memória viva do que sua nação foi um dia. São eles também os únicos que ainda falam um pouco da língua avá, mantêm alguns dos rituais e plantam e caçam. Contudo, as constantes fugas pelo mato e o fato de os bebês chorarem e denunciaram suas presenças fizeram com que o grupo passassem a evitar filhos. Depois do nascimento dos dois jovens (Trumak, 11 anos, e Putdjawa, 9), decidiram não ter mais filhos. E não falam mais sobre o assunto.

O grupo da ilha do Bananal, no Rio Araguaia, vive uma situação menos confortável e mais aculturada. Apareceram para a sociedade nacional em dois momentos. Em 1973, cinco deles foram contatados e, um ano depois, outros quatro apareceram. Eram seis adultos e três crianças. Após alguns meses, quatro dos adultos morreram de gripe. Os sobreviventes foram transferidos de lugar para lugar até serem colocados em definitivo na aldeia de Canoanã, no Bananal, onde vários povos indígenas convivem. Com o tempo, misturaram-se com alguns deles, particularmente os Javaés e os Tuyás, o que resultou em novos filhos - todos batizados com nomes de brancos, como Angélica, Cilene e Diego.

De início não foi fácil. Os Javaés não aceitavam os canoeiros, pois sempre foram inimigos históricos. Aos poucos, o quadro mudou. Os avá foram ocupando seus espaços, mas isso não impediu que, ainda hoje, sejam discriminados e tratados como subalternos e que vivam na miséria e no abandono. A sua dieta, por exemplo, entre ano sai ano, se resume ao máximo a arroz, farinha e peixe. Os mais antigos sonham em viver na Mata Azul, uma exuberante formação vegetal no sul do Estado do Tocantins, onde seus antepassados, que viveram dias de glória ali, estão sepultados. A área, contudo, já foi incorporada ao 'sistema produtivo nacional'.

Nesse contexto, parecem não haver motivos para que os avá do Bananal não queiram ir para a reserva em Minaçu, como propõe a UCG e o posto da Funai local, mas as coisas não são tão simples. Mesmo com origens comuns, os dois grupos tiveram destinos diferentes, o que resulta em nuances de valores, identidades e convivências. "É preciso promover encontros periódicos para que os vínculos sejam maiores", explica Dulce. Os resultados desses esforços só serão revelados pelo futuro. Os dois grupos podem tornar-se mais que amigos, porém nada garante que vão se unir e virar parentes. Em todo caso, se unirem, as chances de não se extinguirem como nação indígena continuarão pequenas; se não se unirem, a extinção torna-se uma questão de tempo. Pouco tempo.

Você quer saber mais?

http://www.altiplano.com.br/AvaCanoeiro.html

http://www.arara.fr/BBTRIBOAVACANOEIROI.html

http://orbita.starmedia.com/~i.n.d.i.o.s/ava-canoeiro1.htm

Utensílios domésticos de 6 mil anos são achados

Utensílios domesticos da Vovó

Os arqueologos encontraram vasilhames de argila para cozinhar e comer, ferramentas de pedra, e moinhos para cereais e dois fornos a lenha.

Utensílios domésticos de cerâmica com cerca de seis mil anos, incluindo peças de louça de barro e dois fornos a lenha, foram descobertos nas ruínas de uma casa de fazenda, pertecente ao período neolítico, no norte da Grécia, informou o Ministério da Cultura à agência AP. Para o ministério, o achado fornece informações únicas e inestimáveis sobre a arquitetura e funcionamento dos objetos domésticos.

Utensílios domésticos de cerâmica do período neolítico foram descobertos nas ruínas de uma casa antiga, no norte do país.

A casa retangular, de aproximadamente 58 m², foi localizada este ano durante uma obra para colocação de tubulação de água no vilarejo de Sosandra, perto de Aridaia, a 580 km de Atenas. Junto à residência, os arqueólogos encontraram vasilhames de argila para cozinhar e comer, ferramentas de pedra, moinhos para cereais, além dos dois fornos.

Dividida em três quartos, a casa foi construída com paredes feitas de ramos cobertos por argila e era sustentada por grandes troncos de madeira. Segundo os pesquisadores, elementos identificados na madeira e na cerâmica indicam que a estrutura foi destruída por um incêndio. Os habitantes teriam conseguido escapar das chamas, tendo em vista que algumas ferramentas de pedra foram deixadas para trás.

De acordo com o Ministério da Cultura, é raro que objetos tão antigos como esses permaneçam intactos por tanto tempo. “Os utensílios estão em excelentes condições”, registrou o Ministério em comunicado.

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http://noticias.terra.com.br/imprime/0,,OI3278693-EI295,00.html

Sudão: estátuas com inscrições antigas são achadas

Estatuas com inscrições meroítica

As escrituras contém inscrições da antiga escrita meroítica

Três estátuas datadas do período Meroe (450 a.C. e 300 d.C.) foram descobertas nos sítios arqueológicos do Sudão, na África, informa a agência BBC. As esculturas, que contêm inscrições da antiga escrita meroítica, são as mais completas já encontradas, tendo em vista que, até o momento, os arqueólogos só haviam encontrado fragmentos de peças da época.

As estátuas com a figura de um carneiro simbolizam o deus Amon

Todas as esculturas possuem a figura de um carneiro que simbolizava o deus Amun, considerado rei dos deuses egípcios e força criadora da vida. Segundo os arqueólogos, as inscrições feitas nos objetos são muito antigas e difíceis de interpretar.

As inscrições feitas nos objetos são muito antigas e difícil de se interpretar.

“É uma importante descoberta”, afirmou o pesquisador Vincent Rondot à BBC. Ele informou que as esculturas foram encontradas há três semanas em el-Hassa, área de escavações que fica próxima às pirâmides de Meroe, a 200 km ao norte de Cartum, capital sudanesa.

Cartum foi, antigamente, a capital do reino de Cuche, uma das primeiras civilizações a surgir no vale do rio Nilo e se desenvolver na região onde hoje fica o norte do país.

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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3397297-EI295,00.html

Holocausto Indígena!

Todos falam do holocausto judeu, mas esquecem do seu próprio povo!

Opressão aos índios no Peru.

O continente americano, quando foi descoberto pelos europeus a partir do século XV, era todo ele habitado por povos indígenas. A população americana em 1500 representa próximo de um quarto da população mundial somando entre 90 e 112,5 milhões de pessoas que, no século e meio seguinte, sofrerão uma redução na escala de 20:1 a 25:1.
Em 1492, numa estimativa conservadora, havia na Amazônia 5,1 milhões de habitantes número que se reduziu para 250.000 habitantes em fins do século XIX.
De acordo com a Funai, a população que vive em aldeias é de 512 mil pessoas, distribuídas em 225 etnias com 180 línguas diferentes. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 734 mil pessoas se auto-identificaram como indígenas em 2000.
A Funai aponta a tendência crescente do índio viver passar a viver em cidades para poder estudar e ter acesso a outros recursos e, com dificuldades para se assentar, tende a viver em favelas.

Extermínio

Indígenas foram massacrados cruelmente pelos europeus pelo fato de serem considerados selvagens ( que tal sub-humanos, te lembra algo)

Estimativas da população indígena na época do descobrimento apontam que existiam no território Brasileiro, mais de mil povos, sendo cinco milhões de indígenas. Hoje em dia, são 227 povos, e sua população está em torno de 400 mil. As razões para isso são muitas, desde agressão direta de colonizadores a epidemias de doenças para as quais os índios não tinham imunidade ou cura conhecidas.
Durante o século XIX, com os avanços em epidemiologia, casos documentados começaram a aparecer, de brasileiros usando epidemias de varíola como arma biológica contra os índios. Um caso "clássico", segundo antropólogo Mércio Pereira Gomes, é o da vila de Caxias, no Sul do Maranhão, por volta de 1816. Fazendeiros, para conseguir mais terras, resolveram "presentear" os índios timbira com roupas de pessoas infectadas pela doença (que normalmente são queimadas para evitar contaminação). Os índios levaram as roupas para as aldeias e logo os fazendeiros tinham muito mais terra livre para a criação de gado. Casos similares ocorreram por toda América do Sul. As "doenças do homem branco" ainda afetam tribos indígenas no Amazonas.

Em todo lado na América ou em qualquer lugar invadido pelos brancos, houve massacres injustos e mortes desnecessárias, no caso do Brasil é gritante, quase um extermínio a destruição foi geral, não se limitou ao humano, mas também as florestas, fauna e flora, exploração mineral implacável, empobrecendo os solos e matando as nascentes, tudo pra roubar as riquezas naturais, plantar café e cana de açúcar. Exportar, vender e lucrar, pois povos indígenas não dão lucro, não são consumistas, mas as suas terras dão e diariamente se assiste ao abuso de poder econômico invadindo as terras dos índios e matando a esperança.

Quem vai responder pelos milhões de vidas indígenas barbaramente assassinadas?

Quem?

Apoena vira símbolo do holocausto indígena

Apoena Meirelles, acompanhado pelos índios.

“(...)Eu prefiro morrer lutando ao lado dos índios em defesa de suas terras e seus direitos do que viver para amanhã vê-los reduzidos a mendigos em suas terras”, Apoena Meirelles.

O sertanista Apoena Meireles, assassinado no dia 9 de outubro de 2004 em Porto Velho, transformou-se em símbolo do holocausto indígena na Amazônia. Todas as aldeias contatadas pela Funai (Fundação Nacional do Índio) estão chorando a morte de Apoena como se ele fosse nativo de cada uma.
Houve um luto geral que não se restringe aos Cinta Larga, que Apoena tentava proteger enquanto investigava as invasões e o contrabando de diamantes na Reserva Roosevelt, na região de Presidente Médici (cerca de 400 quilômetros a sudeste de Porto Velho.)
Os próprios Cinta Larga estavam de luto desde o sangrento confronto de 7 de abril de 2004, com intrusos da reserva, que teve 29 garimpeiros mortos e um total não precisado - e nem oficialmente considerado - de baixas entre os índios.
Nações indígenas virtualmente extintas, como a dos Karipuna, são as que mais estão lamentando o desaparecimento de Apoena neste ano especialmente sangrento.
Os últimos Karipunas, dizimados entre os séculos 19 e 20 pelos americanos que construíram a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e pelos seringalistas (produtores de borracha), são os protagonistas das principais homenagens fúnebres que ainda estão sendo feitas a Apoena.
Apoena foi sepultado com um cocar e adereços Karipuna - a TV Globo/ Rondônia equivocou-se ao atribuir a homenagem aos Cinta Larga.

Extermínio de índios

A morte de Apoena - quer tenha sido um latrocínio comum, como se informa oficialmente, ou uma conspiração como a própria mãe do sertanista desconfia - é mais um capítulo de uma história de horror que começa muito antes da guerra pelos diamantes da Reserva Roosevelt.
Tornou-se tão normal matar índios em Rondônia que nem o CIMI, Conselho Indigenista Missionário, organização ligada à Igreja Católica que monitora o povo Cinta Larga, se preocupa mais em divulgar o número total dos assassinatos feitos pelos garimpeiros.
O desaparecimento de povos inteiros, com sua cultura e tradições, é geralmente desapercebido.
O povo Karipuna, por exemplo, que habita a região do alto rio Jacy Paraná, a 200 quilômetros a sudoeste de Porto Velho, está reduzido hoje a nove pessoas e não tem mais condições de se reproduzir.

Desse total, existem apenas três homens e não há mais nenhuma mulher Karipuna com quem possam se unir para perpetuar a etnia.
As útimas mulheres Karipuna que existem são a matriarca da família, Katiká, de 60 anos, que enviuvou e casou um índio do povo Uru-Eu-Wau-Wau, e duas irmãs, suas três filhas Paturi, 30 anos, e Elisângela, 27, casadas com não índios, e Kaipu, 39, casada com um índio Arara.
Os demais membros do povo extinto são os irmãos Batiti, 28 anos, solteiro; Adriano, 18 anos, casado com uma não índia descendente de bolivianos, André, de 13, o primo José Carlos, de 15 e o pai dele, Aripan, 60 anos, irmão de Katiká.
Adriano disse que os filhos com mulheres de outras etnias ou não índias não são considerados "legítimos Karipunas". "Nós os amamos muito mas são mestiços."

Memória perdida

Ele disse estar preocupado com o esquecimento de sua cultura e tradições. "Já não fazemos mais artesanato, trabalhamos somente na agricultura" - explicou.
Adriano, que se tornou agente indígena de saúde num convênio com uma ONG e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e tem o curso de Primeiro Grau, diz que a destruição da cultura indígena dos povos da floresta é uma das faces do holocausto indígena.
Ele aponta como um das formas de agressão contra os povos da floresta fatos como o da Rede Globo de Televisão que, segundo informa, está usando índios do povo Manivá como se fossem Karipunas na mini-série Mad Maria que está sendo filmada na região do Abunã.
"A TV Globo nos enganou. Enviou um fax convidando o povo Karipuna a participar da mini-série, pediu amostras de nosso artesanato e agora está usando um povo que não tem nada a ver conosco" - disse Adriano Karipuna.
O rapaz está preocupado também com o tratamento que mini-série dará às mulheres índias na série. "Ouvi dizer que serão mostradas como prostitutas que atendiam os operários que trabalhavam na construção da ferrovia e isso não é a realidade histórica."
Segundo ele, as índias Karipunas eram "forçadas" ou "violentadas sexualmente" pelos trabalhadores.

Banalização da maldade

Na época da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré existiam 10 mil índios na nação Karipuna. Muitos morreram eletrocutados pelos trilhos da ferrovia aos quais eram ligados cabos de alta tensão para mantê-los afastados.
Adriano acrescentou: "Talvez os autores da mini-série apontem nosso povo como ladrões, mas minha mãe me disse que queríamos apenas conhecer o acampamento de perto e se pegávamos alguns utensílios dos americanos, como panelas, é porque não as conhecíamos."
Hoje a população indígena em todo o Estado de Rondônia é de aproximadamente 7 mil pessoas de etnias diferentes. Este crescimento se deve em parte à novas formas de organização dos povos indígenas com a criação de entidades como a Cumpir (Coordenação da União dos Povos Indígenas de Rondônia, Sul do Amazonas e Norte do Mato Grosso), o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), ligado à Igreja e diversas ONG´s que lutam na defesa de sua cultura, de suas origens e de suas terras. (Kanindé, Índia, etc)
Rondônia, onde possivelmente nasceu a língua Tupi, tem hoje 36 povos indígenas, nas mais variadas situações. Povos que moram em suas próprias aldeias, povos sem terra, povos vivendo em terras indígenas de outros povos.
A Funai tem feito o que pode para proteger os índios. Ao longo dos anos, os indigenistas do CIMI e outras organizações limitam-se a protestar, a denunciar o genocídio contra os povos da floresta. Mas até isso se tornou banal.
E o que é banal perde interesse para a opinião pública. Não atrai a atenção da imprensa. O que se torna comum, rotineiro, não vira manchete.

Cultura da morte

A culpa não é dos jornais ou da TV, mas das pessoas que os lêem ou assistem. Aliás, não é culpa de ninguém, é apenas a psicologia da comunicação.
As pessoas compram jornais ou ligam a TV para saber das novidades. A novidade de 7 de abril de 2004 foi a morte dos garimpeiros. A notícia não teria o mesmo impacto se fosse ao contrário: garimpeiros matam 29 índios.

Por isso o governador de Rondônia, Ivo Cassol, disse em nota oficial na época que o aconteceu na Reserva Roosevelt, naquele dia, foi "fato isolado". Claro. Para o governador, o normal é o índio morrer, não o garimpeiro.
Ele próprio é acusado de estar está matando lentamente os povos que habitam a região de Alta Floresta, desviando, com as usinas hidrelétricas da família Cassol, o rio Branco, e deixando aldeias inteiras isoladas e sem acesso pela única via de comunicação, que é o rio.
Matar índios faz parte da cultura, dos costumes dos que se tornaram donos do Novo Mundo.
Existiam mais índios no Brasil do que portugueses em Portugal quando as caravelas chegaram.
Os verdadeiros donos do Novo Mundo constituiam 900 povos diferentes, totalizando entre seis a dez milhões de seres humanos.
Povos possivelmente descendentes de asiáticos que passaram pelo Estreito de Bering, caminhando sobre o gelo entre a Sibéria e o Alasca e marcharam sobre a América do Norte, América Central até a América do Sul.
Cristóvão Colombo chamou-os de índios porque pensava estar na Índia Oriental ao descobrir a América.
Eles continuam a ser chamados de "índios" até hoje como se fossem um único povo. No entanto, têm culturas e idiomas diferentes, de nação para nação, com usos e costumes característicos.

Holocausto

Só no Brasil foram exterminados aproximadamente 700 povos - cerca de 6 milhões de pessoas - desde a chegada de Cabral.
E isso porque Vaz de Caminha, o escrivão do navegador, enfatizou na Carta do Achamento do Brasil que os índios são "gente boa e de boa simplicidade" e "são muito mais nossos amigos que nós seus."
Outros milhões morreram no restante da América do Sul, Central e do Norte. O holocausto das Américas é igual, em crueldade e horror, ao holocausto dos judeus na Alemanha nazista. A diferença é que o genocídio contra os índios está até hoje impune.
Os nazistas perseguiam os judeus alegando, entre outras coisas, que eles eram os assassinos de Cristo. Os colonizadores da América, que se proclamavam cristãos seguidores de Jesus, matavam os índios mesmo não tendo eles nada a ver com os filhos de Abraão, o patriarca dos judeus. Para eles, os índios sequer eram filhos de Adão e Eva. Por isso os índios podiam ser assaltados, violentados, escravizados e assassinados impunemente.
Restam hoje no Brasil 235 povos sobreviventes, com uma população estimada em 550 mil pessoas, falando 180 línguas e ocupando 756 terras indígenas cadastradas pelo governo do Brasil.

Trágico exemplo

O Estado de Rondônia, no noroeste do Brasil, é um trágico exemplo do holocausto indígena. No século 18, viviam cerca de 100 mil índios na região. Duzentos anos depois, na década de 1970, a população indígena era de aproximadamente 4.000 índios, tão ameaçados quanto no passado.
Nessa década intensificava-se a migração para Rondônia e consequente ocupação de suas terras. Muitos fazendeiros, madeireiros e garimpeiros foram acusados - alguns até presos - de invadir terras indígenas e matar seus habitantes para extrair pedras preciosas ou madeiras de lei.
Oficialmente, o Brasil tem, desde o século 20, uma política de proteção aos povos indígenas primeiro através do Serviço de Proteção aos Índios, criado por inspiração do sertanista Cândido Rondon, depois transformado na Fundação Nacional do Índio (Funai).
A organização, não obstante a heróica atuação de sertanistas abnegados como Francisco Meireles e seu filho Apoena, não consegue impedir que criminosos continuem atacando as aldeias. E não mudou o preconceito que ainda existe em largas parcelas da população contra os índios.
No tempo do Brasil Colônia, para justificar as invasões, as pilhagens e massacres contra povos inteiros, os índios não eram considerados seres humanos. Os índios são vistos até mesmo como uma sub-raça nivelada aos animais irracionais.
O preconceito é estimulado por fazendeiros, madeireiros, garimpeiros e outros em busca da borracha, do ouro, da madeira, da cassiterita, dos diamantes, e de campos para a criação de gado em Rondônia.

Processos de dominação

Para melhor dominá-los (e justificar os ataques), eles usam as mentiras inventadas pelos europeus desde os tempos do descobimento do Brasil: as de que os índios são "vagabundos", "ladrões", "preguiçosos e bêbados".
No passado índios que sobreviviam aos assaltos ou às doenças transmitidas pelos "brancos" contras as quais não têm imunidade orgânica - como a gripe, por exemplo - eram escravizados. Os homens para trabalhos forçados. As mulheres eram submetidas a abusos sexuais.
O "aculturamento", especialmente através da "evangelização" ou transformação de índios em "cristãos", tem sido outra forma secular de dominação e o lado não sangrento do genocídio, pois vai desligando os povos de suas próprias tradições espirituais, culturais e destruindo sua identidade nacional.
A escravidão, nos tempos atuais, ocorre de outras formas, facilitada pelo "aculturamento". Através do álcool, da prostituição e do aliciamento de lideranças indígenas por quadrilhas de contrabandistas de minérios e de madeira.
Corrompidos pelo dinheiro, muitos caciques trocam sua cultura pela do consumismo do "branco" - ganham carros do ano mas não têm permissão para entrar na sociedade dos consumidores. A fronteira se limita às cercanias dos bares de quinta categoria e dos bordéis.
Alguns aculturados vencem heroicamente as dificuldades causados pelos preconceitos e se tornam até profissionais de nível superior, respeitados pela comunidade dos não índios.

Silêncio das elites

A gripe, o sarampo, a malária, a catapora e a tuberculose dos "brancos" contribuiram para o genocídio, dizimando milhares de índios. Em março passado, o jornal "O Estadão do Norte", de Porto Velho, noticiou que a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) estaria causando nova mortandade nas aldeias.
A contaminação de índios pelo vírus da Aids seria consequência de violências sexuais ou através da prostituição de índios com "brancos".
Ainda não está clara a posição oficial das autoridades de Rondônia ou do governo federal do Brasil havia sobre o assunto.
Em 500 anos de conquista as elites procuram silenciar o passado para assegurar seus interesses e privilégios no próximo milênio, em detrimento do bem estar dos povos indígenas e da maioria da população brasileira.
Os sobreviventes nunca foram e jamais serão indenizados. Até hoje são-lhes negados os direitos fundamentais à terra e a um futuro autônomo como povos étnica e culturalmente distintos.
Desesperançados, moralmente destruídos, os guaranis que habitam o sul do Brasil, adotaram o costume do suicídio quando se tornam adultos.
Adriano Karipuna, o último Karipuna, que estudar Direito. Mas teme afastar-se da aldeia e deixar que o resta de seu povo esqueça sua própria história. "Aí sim estaremos extintos" - disse.

Você quer saber mais?

http://www.brasiloeste.com.br/noticia/1222/biogragia-apoena

http://indios.blogspot.com/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

56° FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

BELEZA, CHEGOU A 56° FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.

O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.

A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.

Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados. E, na década de 90, conquistou grandes patrocinadores, estimulados pelas leis nacional e estadual de incentivo à cultura.

A infra-estrutura foi ampliada e modernizada, os eventos culturais se consolidaram e a Feira passou a receber grandes nomes do mercado editorial brasileiro e internacional.

Patronos em 42 edições

A Feira do Livro de Porto Alegre adotou a tradição de eleger um patrono na 11ª edição, escolhendo o jornalista, político e escritor Alcides Maya. Os patronos eram eleitos entre escritores e livreiros significativos para o mercado editorial gaúcho e já falecidos. Entre os anos de 1965 e 1983, foram homenageados 13 escritores gaúchos, um jornalista, três livreiros e dois escritores estrangeiros.

Em 1984, a 30ª edição inicia uma nova fase. O patrono Maurício Rosenblatt, um dos fundadores e grande incentivador da Feira, é o primeiro homenageado em vida. A partir desse ano, os patronos passaram a ser escritores gaúchos ou radicados no Estado em atividade.

Na 40ª edição, a Câmara do Livro fez uma homenagem a outros fundadores do evento. Foram escolhidos como patronos Nelson Boeck, Edgardo Xavier, Mário de Almeida e Sétimo Luizelli.

Patrono


Paixão Côrtes

Paixão Côrtes nasceu em Santana do Livramento, em 1927. É agrônomo, folclorista, compositor, radialista e pesquisador da cultura brasileira. Ícone da cultura gaúcha, foi modelo do monumento Laçador, erguido em 1958, o principal símbolo de Porto Alegre. “Em minhas pesquisas, julgo representar a identidade cultural do povo, sempre com a preocupação de preservar os seus valores e projetá-los no cenário universal”, explica. Com seus livros, Côrtes buscou resgatar e compilar as tradições folclóricas para mostrar aos outros quem nós somos. Na Feira, por outro lado, terá a oportunidade de encontrar o que o universo está dizendo. “Você tem que saber quem você é, mas também o que você pode aprender com os outros. A compreensão humana leva à paz universal”, filosofa.

Responsável pelo renascimento do tradicionalismo, é o idealizador da Chama Crioula, da Ronda Crioula, do Candieiro Crioulo e idealizador das comemorações da Semana Farroupilha, em 1947. Publicou uma série de livros, que hoje são considerados clássicos da cultura gaúcha, como Manual de danças gaúchas (1956), com Barbosa Lessa e Danças e andanças da tradição gaúcha (1975). Em 2006, teve sua obra "Folclore Gaúcho - Festas, Bailes, Música e Regionalidade Rural" reeditado pela Corag. O conteúdo é resultante de mais de 50 anos de pesquisas. Seu livro mais recente é Músicas, Discos e Cantares - Um resgate da história fonográfica do Rio Grande do Sul, publicado em 2001. Realiza um amplo trabalho de divulgação da cultura gaúcha em palestras em escolas, piquetes e CTGs, onde distribui gratuitamente seus livros. Atualmente, desenvolve pesquisa, que já conta com mais de 700 páginas, sobre danças gaúchas para uma nova publicação.

Horário de funcionamento: a partir das 9h30min, na Área Infantil e Juvenil, e a partir das 12h30min, na área Adulto. As atividades se encerram às 21h, podendo ser prorrogadas até 22h, a critério da Comissão Organizadora.

O Balcão de Informações da Feira do Livro está situado na área central da Praça da Alfândega. Além de distribuir material sobre o evento, a equipe está preparada para dar orientações e tirar dúvidas. Um posto de informações também está disponível no Cais do Porto.

# Praça da Alfândega
# Cais do Porto (Avenida Mauá, altura da Praça da Alfândega)
# Avenida Sepúlveda
# Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1.223)
# Memorial do Rio Grande do Sul (Praça da Alfândega, s/nº)
# Santander Cultural (Praça da Alfândega, s/nº)


Confira a distância entre a feira e principais pontos de referência da capital:

AEROPORTO INTERNACIONAL SALGADO FILHO - 7,5 Km

RODOVIÁRIA (ESTAÇÃO CENTRO) - 1,4 Km

PONTE DO GUAÍBA - 4,5 Km

USINA DO GASÔMETRO - 0,7 Km

Assessoria de Imprensa Feira do Livro de Porto Alegre:

E-mail: imprensa@feiradolivro-poa.com.br

Telefone: 51 3311-8850

Tatiana Csordas: 51 8111-8734

Simone Lima: 51 8105-2917

Sheila Meyer: 51 9977-9966

Daniele Ghidini: 51 9972-0411



Você quer saber mais?


http://www.feiradolivro-poa.com.br

http://www.camaradolivro.com.br ou pelo telefone (51) 3286-4517.