“A boa saúde do Mundo ainda
não restaurada; e os restos da grande doença estão ainda bastante ativos e
ameaçam uma repetição da doença.”
Dr.
Andrew Lobaczewski
Apresento
uma introdução dessa matéria que, no momento atual, volta a ser de suma
importância, quando examinada sob o prisma de pessoas portadoras desse tipo de
perfil psicológico, que chegam a ocupar altos cargos de um país.
Consegui
encontrar o significo do título: ponero,
do grego = MAL. Ponerologia
seria estudo do mal. Portanto ponerologia política seria..... é melhor
lerem os especialistas.
Ponerologia
Política: Uma Ciência sobre a Natureza do Mal,
ajustada para propósitos políticos.
Caros
leitores, gostaríamos de chamar a vossa atenção para este artigo de extrema
importância para compreender o atual mal-estar do nosso Mundo, e onde se
encontra a origem para tal miséria.
O artigo, escrito por Laura Knight-Jadczyk, é
uma revisão e sumário de um livro redigido por um psicologo Polaco de seu nome Andrew M.
Lobaczeski. De acordo com a Srª. Knight-Jadczyk este pode ser o
livro mais importante que alguém pode ler durante a sua vida. Explica a incidência da psicopatia e
outras desordens de personalidade (caracteropatias) e como se
infiltram em todas as áreas da sociedade, que tem como resultado um efeito
tremendamente negativo nas nossas vidas e mentes. Também nos proporciona
com ferramentas, e uma mensagem de esperança em relação a como nos podemos
proteger e a melhor nos imunizarmos desta influência.
A plutocracia é uma doença de grandes movimentos sociais seguidas
por sociedades inteiras, nações e impérios. Durante o curso da historia Humana, ela afetou movimentos
sociais, políticos e religiosos, bem como as ideologias que as acompanhavam. Tornando-as
caricaturas delas próprias. Isto ocorreu devido à participação de
agentes patológicos num processo patodinâmico similar. Isto explica porque é
que todas as plutocracias do Mundo são, e sempre foram tão similares nas suas
propriedades essenciais.
A
identificação deste fenômeno através da história e a sua classificação correta
de acordo com a sua verdadeira natureza e conteúdos – não de acordo com a
ideologia em questão, que sucumbiu ao processo de caricatura – é um trabalho
para historiadores.
As
ações de uma plutocracia afetam uma sociedade inteira, começando pelos líderes
e infiltrando-se em cada cidade, negócio e instituição. A estrutura social patológica cobre
gradualmente todo o país criando uma nova “classe” dentro da nação.
Esta classe privilegiada [de plutocratas] sente-se constantemente ameaçada
pelos “outros”, ou seja, pela maioria das pessoas normais. Nem tão pouco os
plutocratas têm ilusões sobre o seu destino pessoal se houvesse um retorno ao
sistema do Homem normal. [Andrew M. Lobaczewski Political Ponerology: A science
on the nature of evil adjusted for political purposes].
“A
palavra psicopata evoca geralmente imagens do
pouco restringido – mas surpreendentemente urbano – Dr.
Hannibal Lecter do filme “Silêncio dos Inocentes”. Eu admito que era
esta a imagem que me que ocorria à mente sempre que ouvia a palavra. Mas estava errada, e iria aprender esta lição de forma bastante dolorosa por experiência direta. Os
detalhes exatos são contados num outro sítio; o que é importante é que esta
experiência foi provavelmente um dos mais dolorosos e instrutivos episódios da
minha vida e permitiu-me superar um bloqueio de
percepção do mundo à minha volta e das pessoas que nele habitam.”
Em relação a bloqueios de percepção, preciso comunicar
para que fique registrado, que passei 30 anos a estudar psicologia, historia
cultura, religião, mitologia e o chamado paranormal. Também trabalhei durante
muitos anos com hipnoterapia – que me facilitou um conhecimento mecânico bom
sobre como a mente/cérebro dos seres humanos opera a níveis bastante profundos.
Mas mesmo assim, eu ainda funcionava com certos dogmas firmemente ancorados que
foram estilhaçados com a minha pesquisa sobre psicopatia. Percebi que existiam
um grupo de ideias, que tinha sobre os seres humanos que eram sacrossantas.
Tendo até escrito sobre isso a uma dada altura da seguinte forma:
O meu trabalho mostrou-me que a vasta maioria das pessoas
querem fazer bem, experienciar coisas boas, ter bons pensamentos e tomar
decisões com bons resultados. E elas tentam com toda a sua força fazê-lo! Com a
maioria das pessoas a ter este desejo interno, porque diabo não está a
acontecer.
Fui ingénua, admito. Houve muitas coisas que desconhecia
e que aprendi desde que escrevi essas palavras. Mas mesmo nessa altura estava consciente de
como as nossas mentes podem ser usadas para nos enganar.
Mas,
que crenças possuía eu que me faziam vítima de um psicopata?
O primeiro e mais óbvio é que eu acreditava verdadeiramente
que no âmago, todas as pessoas são basicamente “boas” e que elas “querem fazer bem, experienciar coisas
boas, ter bons pensamentos e tomar decisões com bons resultados. E elas tentam
com toda a sua força fazê-lo…”
Como é sabido, isto não é verdade como eu – e todas as
pessoas envolvidas no nosso grupo de trabalho – aprendi para o nosso desgosto,
como se costuma dizer. Mas também aprendemos para a nossa edificação. De
maneira a chegar a algum entendimento sobre exatamente que tipo de ser humano
pode fazer as coisas que me foram feitas a mim (e a outros chegados a mim), e
como podem eles ser motivados – até impulsionados – a comportarem-se desta
maneira, começamos a pesquisar literatura sobre psicologia à procura de pistas
porque precisávamos de entender para a nossa própria paz de espírito.
Se existe uma teoria psicológica que pode explicar
comportamentos prejudiciais e viciosos, esta ajuda grandemente a vítima de tais
atos ter essa informação para que não passe todo o tempo a sentir-se magoada e
zangada. E certamente, se existe uma teoria psicológica que pode ajudar uma
pessoa a encontrar o tipo de palavras e ações que podem atravessar o abismo
entre pessoas, em ordem a sarar desentendimentos, esse é um objetivo digno. Foi a partir de
uma tal perspectiva que começamos o nosso extenso trabalho sobre o assunto do narcisismo
que depois deu origem ao estudo de psicopatia.
Claro, que não começamos com esse diagnóstico ou rotulo
para o que estávamos a testemunhar. Começamos com observações e pesquisamos
literatura à
procura de pistas, perfis, e de qualquer coisa que nos ajudasse
a compreender o mundo interno do Ser Humano – em boa verdade de um grupo de Seres
Humanos – que pareciam ser absolutamente depravados e totalmente diferentes de
tudo o que tínhamos encontrado anteriormente.
Imaginem se
puderem não possuir uma consciência, nenhuma de todo, não terem
sentimentos de culpa ou remorso independentemente dos atos praticados, não
terem um limitante sentido de preocupação para com o bem-estar de estranhos,
amigos ou até membros familiares. Imaginem não ter que lutar contra a vergonha,
nenhuma vez durante a vossa vida, independentemente do ato egoísta, indolente,
prejudicial ou imoral que tenham tido.
E finjam que o
sentido de responsabilidade é desconhecido para vocês, exceto como um
fardo que os outros parecem aceitar sem questões, como tolos crédulos.
Agora junte a esta estranha fantasia a habilidade de dissimular ou ocultar de outras pessoas que o vosso
perfil psicológico é radicalmente diferente do deles. Desde que todas
as pessoas assumam simplesmente que a consciência é algo universal em todos os
seres humanos, esconder o fato de que se é livre de consciência é praticamente
feito sem esforço.
Você não se retrai por culpa ou vergonha de nenhum dos
seus desejos, e nunca se é confrontado por outros pela sua frieza. A água gelada nas
vossas veias é tão bizarra, tão completamente fora da experiência pessoal dos
outros, que eles raramente se dão conta da vossa condição.
Por outras palavras, vocês
são completamente livres de restrições internas, e a vossa liberdade sem
entraves para fazer o que quiserem, sem dores de consciência, é
convenientemente invisível ao mundo.
Vocês podem fazer
tudo o quiserem, e mesmo assim a vossa estranha vantagem sobre a maioria das
pessoas, que são colocadas em linha pela sua consciência, vai com toda a
probabilidade permanecer não descoberta.
Como
irá viver a sua vida?
O que vai fazer com esta sua enorme e secreta vantagem, e
com a desvantagem correspondente das outras pessoas (consciência)?
A resposta vai depender em larga medida dos desejos que
tem, porque as pessoas não são todas iguais. Até mesmo os profundamente pouco escrupulosos
não são todos iguais. Algumas pessoas – apesar de terem uma
consciência ou não – dão preferência à facilidade da inércia, enquanto outros
estão cheios com sonhos e ambições selvagens. Alguns seres humanos são
brilhantes e talentosos, alguns são pouco inteligentes, e a maior parte, com
consciência ou não, estão algures no meio. Existem pessoas violentas e não
violentas, indivíduos que são motivados pela sede de sangue e aqueles que não
têm tal apetite.Dando-se o caso de que não é forçosamente parado, pode fazer o
que quiser.
Se nascer no momento certo, com algum acesso a fortunas
familiares, e tem um talento especial para “enaltecer” o sentido de ódio e de
privação de outras pessoas, pode arranjar maneira de matar largos números de
pessoas desavisadas. Com dinheiro suficiente, pode realizar isto de bastante longe,
e pode sentar-se confortavelmente e observar com satisfação.
Louco e assustador – e real, em cerca de 4 por cento da população….
A taxa de prevalência para desordens relativas à anorexia
está estimada em 3,43 por cento, considerada como quase epidémica, e mesmo
assim este número é uma fracção mais baixo do que a taxa de transtorno de
personalidade antissocial. As desordens de maior grau classificadas como esquizofrenia ocorrem em apenas 1 por cento
da população – um mero quarto da
taxa de personalidade anti-social – e os centros de controle de doenças
e prevenção afirmam que a taxa de cancro do cólon nos Estados Unidos da
América, considerada alarmantemente alta, é de cerca de 40 para 100.000 – mil
vezes mais baixa que a taxa de transtorno de personalidade antissocial.
A alta incidência
da sociopatia na sociedade humana tem um profundo efeito no resto de nós que
também temos de viver neste planeta, mesmo para aqueles de nós que não foram
clinicamente traumatizados. Os indivíduos que constituem
estes 4 por cento secam as nossas relações, as nossas contas bancárias, os
nossos feitos, a nossa autoestima, a nossa própria paz na Terra.
Porém
surpreendentemente, muitas pessoas nada sabem sobre esta desordem, ou se sabem,
pensam apenas em termos de psicopatia violenta – assassinos, assassinos em
série, assassinos em massa – pessoas que conspicuamente quebraram a lei vezes
sem conta, e que, se apanhadas, serão encarceradas, talvez até sujeitas à pena
de morte, onde esta se aplicar.
Comumente não temos percepção, nem usualmente identificamos,
o grande número de sociopatas entre nós, pessoas que muitas
vezes não são violadores da lei flagrantes, e contra as quais o nosso sistema
legal pouca proteção oferece.
A maioria de nós não imaginaria nenhuma correspondência
entre conceber um genocídio étnico e, por exemplo, mentir sem sentimento de
culpa ao nosso patrão sobre um colega de trabalho. Mas a correspondência
psicológica não está apenas lá; é de arrepiar. Simples e profundo, o elo é a falta do mecanismo interior que nos
castiga, emocionalmente falando, quando efetuamos uma escolha que vimos
como imoral, antiética, negligente ou egoísta.
A maioria de nós sente-se mais ou menos culpada se comer
a ultima fatia de bolo na cozinha, sem falar como nos deveríamos sentir se
intencionalmente e metodicamente nos propuséssemos a magoar outra pessoa.
Aqueles que, de todo, não têm consciência são um grupo
próprio, quer sejam déspotas homicidas ou meramente atiradores
furtivos sociais sem escrúpulos.
“A presença ou ausência de consciência é uma profunda divisão
humana, sem questão mais significante que a inteligência, raça ou mesmo sexo.”
O que diferencia um sociopata que vive do trabalho dos
outros de um que ocasionalmente rouba uma loja, ou de um que seja um barão
criminoso contemporâneo – ou o que diferencia um ordinário “bully (provocador)”
de um assassino sociopata – não é mais nada que o estatuto social, motivação,
intelecto, sede de sangue ou simplesmente oportunidade.
O que distingue todas estas pessoas do resto de nós é um buraco
absolutamente vazio na psique, onde deveria estar a mais
evoluída de todas as funções humanizantes.
[Martha Stout – The Sociopath Next Door] (altamente
recomendado)
Nós não tivemos a vantagem do livro da Dr. Stout no
inicio do nosso projeto de pesquisa. Tivemos, com certeza, Hare e Cleckley e
Guggenbuhl-Craig e outros. Existem ainda mais que apareceram nos últimos anos
em resposta às questões que estavam a ser formuladas por muitos psicólogos e
psiquiatras sobre o estado do nosso mundo e a possibilidade de existir uma
diferença fundamental entre indivíduos como George W. Bush e muitos dos
chamados Neocons, e o resto de nós.
O livro da Dr. Stout tem uma das explicações mais
extensas sobre o por que de nenhum dos seus exemplos se assemelharem a nenhuma
pessoa que eu tenha lido. E depois, num capítulo inicial, ela descreve um caso
“compósito” onde o sujeito passou a sua infância a explodir rãs com bombas de
carnaval. É bastante conhecido que George W. Bush fez isto, dai que uma pessoa
naturalmente se questione.
De qualquer maneira, mesmo sem o trabalho da Dr. Stout,
na altura em que estávamos a estudar o assunto, apercebemo-nos do que o que
estávamos a aprender era bastante importante para todos porque à medida que os
dados se iam juntando, vimos que as pistas, os perfis, revelaram que os problemas
que estávamos a enfrentar foram enfrentados por todos em uma ou outra altura,
em uma ou outra proporção. Também começámos a apercebermo-nos que os
perfis que emergiram também descreviam, de uma maneira acertada muitos
indivíduos que procuram posições de poder em campos de autoridade,
particularmente na política e comércio. Isto realmente não é uma ideia
surpreendente, mas honestamente não nos tinha ocorrido até termos visto os
padrões e os reconhecermos em comportamentos de numerosas figuras históricas, e
ultimamente em George W. Bush e em membros da sua administração.
Estatísticas atuais dizem-nos que existem mais pessoas
consideradas doentes psicologicamente que saudáveis. Se se tirar uma amostra de
pessoas de um determinado campo, vai provavelmente constatar que um número
significativo delas irá demonstrar sintomas patológicos com vários graus de
gravidade. A política não é
exceção, e pela sua própria natureza, tenderia a atrair mais patologias do
“tipo dominador” do que noutros campos. Isto é apenas lógico, e nós começámos a
entender que não era apenas lógico, era horrificamente preciso; horrificamente
porque patologias entre pessoas com poder podem ter efeitos desastrosos em
todas as pessoas sob o controle de tais indivíduos patológicos. Daí, decidimos
escrever sobre este assunto e publicá-lo na Internet.
Conforme o material foi sendo divulgado, cartas dos
nossos leitores começaram a chegar agradecendo-nos por pôr um nome naquilo que
estava a acontecer nas suas vidas pessoais assim como a ajuda-los a compreender
o que estava a acontecer num mundo que parece que ficou completamente louco. Começámos
a pensar que era uma epidemia e num certo sentido, estávamos corretos; apenas
não no sentido que pensávamos. Se um indivíduo com uma doença altamente
contagiosa trabalha num emprego que o põem em contato com o publico, uma
epidemia é o resultado. No mesmo sentido, se um indivíduo numa posição de
poder politico é um psicopata, ele, ou ela, pode criar uma epidemia de psicopatologia
em pessoas que não são, em essência, psicopáticas. As nossas
ideias ao longo desta linha demoraram pouco tempo a receber confirmação de uma
fonte inesperada. Eu recebi um e-mail de um psicologo Polaco que me escreveu da
seguinte forma:
Caras
Senhoras e Senhores.
Tenho
o vosso projeto de investigação especial sobre psicopatia no meu computador.
Vocês estão a fazer um trabalho da maior importância e valor para o futuro das
nações. […]
Sou
um psicólogo clínico, bastante envelhecido. À quarenta anos atrás participei
numa investigação secreta sobre a verdadeira natureza e psicopatologia do
fenômeno macro-social chamado “comunismo”. Os outros investigadores eram os
cientistas da prévia geração, tendo já falecido.
O
estudo profundo da natureza da psicopatia, que desempenhou o papel essencial e
inspirador neste fenômeno psicopatológico macro-social , e que o distingue de
outras anomalias mentais, parecia ser a preparação necessária para a
compreensão de toda a natureza do fenómeno.
A
maior parte do trabalho, que estão a efetuar agora, foi feita nesses tempos.
Tenho
possibilidade de vos facilitar um, deveras valioso, documento científico, útil
para os vossos propósitos. É o meu livro “PONEROLOGIA POLITICA – Uma ciência
sobre a natureza do mal ajustada para propósitos políticos”. Podem também
encontrar uma cópia deste livro na Biblioteca do Congresso e algumas
universidades e bibliotecas públicas nos EUA.
Tenham
a amabilidade de me contatar para que vos possa enviar uma cópia.
Atenciosamente!
Andrew
M. Lobaczewski