segunda-feira, 6 de agosto de 2018

A maçonaria e a jarda megalítica. Parte I.




Autor: Leandro Claudir Pedroso

O autor do livro Civilização Um, Christopher Knight entrou para maçonaria em 1976 e em seu livro ele relata que um dos seus objetivos ao entrar para a ordem era saber oque eles faziam e ensinavam por trás de suas portas e janelas fechadas! Mas depois de algum tempo iniciado na ordem o próprio autor afirma que nem mesmo os mais antigos membros sabiam ou tinham ideia de onde vinham seus antigos e alguns um tanto esquisitos rituais e principalmente oque significavam.

Então decidiu ele mesmo procurar os significados de tudo que cercava a maçonaria e seus rituais e origens. Chegou a algumas conclusões bem interessantes de que outrora ciência e religião foram dois lados da mesma moeda, estando o estudo e o culto ao planeta Vênus ligados a nomeação de reis e as construção em pedras. Desde os sítios megalíticos da Grã-Bretanha até o templo de Jerusalém encontramos indícios de observações cuidadosas do planeta Vênus, associado ao nascimento e ressurreição.

Nos templos maçônicos encontramos plantas astronômicas em sua construção, com os três ofícios principais a Leste, Sul e Oeste para marcar o sol nascente, o meio-dia e o poente. Existem presentes no templo dois grandes pilares designados de Boaz e Joaz que marcam o extremo Norte do Sol nascente solsticial no templo original de Salomão.

Para ser um candidato a membro o individuo deve representar um trabalhador da pedra e é ele deverá ser ritualmente “assassinado” e ressuscitado na escuridão quase total enquanto o planeta Vênus simbolicamente se ergue a Leste, antes do Sol.

O fato do tema da construção em pedra estar ligado a eventos astronômicos é crucial  nesses rituais e Deus é chamado pelos maçons de “Grande Arquiteto do Universo” ou “Grande Geômetra do Universo”. Essa descrição do criador enfatiza a importância das medições do céu e da Terra.

O ritual maçônico que é usado hoje afirma que o verdadeiro segredo da ordem foi perdido há 3 mil anos e segredos substitutos foram criados até o tempo que os originais pudessem ser recuperados.

O quadro que Christopher Knight e Alan Butler veem, é que a 5 mil anos algum grupo desconhecido ensinou aos habitantes da Europa Ocidental como obter um medida (Jarda Megalítica) tirada diretamente de cálculos baseados nos movimentos de Vênus a “Rainha do Céu”. Essa divina unidade, batizada de Jarda Megalítica pelo homem que a redescobriu, foi a pedra angular da civilização.

Infelizmente não possuo a imagem do selo maçônico do século XVIII simbolizando a importância primordial de medir o mundo e seu lugar no universo. Mas vou tentar descrever ele: um dos pilares sustenta a Terra e o outro o globo dos céus. Os instrumentos de medição, o compasso e o esquadro, rodeiam a letra “G”, que significa Deus, também conhecido como “Grande Geômetra do Universo”. Acima estão o Sol e a Lua, rodeados pelos planetas. No centro está o “olho que tudo vê”, do qual ninguém pode se esconder.

Continua....

Deseja saber mais sobre a Jarda Megalítica? Aguarde a próxima postagem!

KNIGHT, Christopher; BUTLER, Alan. Civilização Um: o mundo não é como você pensava. Editora Madras, 2008.




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