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domingo, 19 de agosto de 2018

A maçonaria e a jarda megalítica. Parte II: entendendo a jarda megalítica!




“As coisas devem ser como são, ou nós humanos nunca teríamos nos desenvolvido para testemunha-las. Nosso ambiente existe em sua forma atual porque o observamos!”
Principio Antrópico
Autor: Leandro Claudir Pedroso

Segundo o autor Christopher Knight, houve uma civilização primaria que criou a “Jarda Megalítica” e difundiu entre os povos com sua variante Egípcia e Suméria. Uma civilização mais avançada que suas contemporâneas, denominada pelo autor como “Civilização Um”, civilização está que difundiu seus conhecimentos avançados de matemática e geometria aos outros povos.

A jarda megalítica foi redescoberta pelo professor Thom. Acreditava-se que todas as unidades de medida da antiguidade eram baseadas em partes do corpo humano (braço, mão, dedo), mas a jarda megalítica que equivale a 82,966 centímetros nos mostrou que as coisas não são bem como todos pensavam.

Essa unidade de medida aparece desde a Grã-Bretanha até França durante as primeiras descobertas do professor Thom.

Segundo o professor a jarda megalítica deve ter dito um centro de difusão, pois não foi encontrada variação perceptível na mesma que justificasse uma variação por aprendizado com culturas vizinhas. Mas pelo contrario ela mantem uma exatidão tremenda em sua medida, e a única maneira de justificar isso é um centro difusor do conhecimento! Um centro difusor de conhecimento não é uma ideia nova, muitos linguistas acreditam que havia uma única língua global a aproximadamente 15 mil anos e do mesmo modo foi descoberto que muitas culturas compartilham um método de medição e geometria vindo de uma fonte aparentemente única à 15 mil anos.

Acreditava-se que todas as unidades de medidas da antiguidade eram baseadas em partes do corpo humano (braço, mão, dedos), mas a Jarda Megalítica (82.966 cm) mostrou-se que não, aparecendo em uma região que vai da Inglaterra à França. A mesma teve que ter um centro difusor para que não houvesse variação perceptível em sua medida. Todas as varas de medida eram feitas em um só lugar e distribuídas para as comunidades, achava Thom até descobrir que a Jarda Megalítica era usada também no atual território francês. 


Para uma melhor compreensão do tema coloco as palavras do professor Alexander Thom diante de todos: “Uma análise estatística dos sítios megalíticos mostra que foram tão cuidadosamente erigidos que deles podemos deduzir com base na Jarda Megalítica (82.966 cm): a inclinação da eclíptica (23º 30’), a inclinação da órbita lunar (23,5º), a amplitude média de perturbação lunar e a paralaxe média da lua com uma precisão melhor que um arco-minuto. O homem megalítico possuía um conhecimento altamente desenvolvido de Geometria. Agora parece que seu conhecimento em como aplicá-lo o coloca intelectualmente no mesmo nível das maiores civilizações da Antiguidade” (THOM, A. 1995).

O estudo do conhecimento dos povos antigos em geometria e arquitetura podem nos deixar consternados e diante de pensamentos duvidosos acerca de sua capacidade de criação, mas observe as construções deixadas por esses povos. Faça uma pequena viagem mental pelo antigo Egito, Mesopotâmia, Índia, América Central e do Sul e inclusive na própria Europa, não falta cidades e monumentos de pedras que nos façam pensar: como fizeram isto sem maquinas? Pois muitas dessas construções não são replicáveis nem hoje com nossa “avançada tecnologia” e nosso ego avassalador! Sejamos humildes e demos um espaço em nossas mentes “modernas” e coloquemos alguns, como?  Por quê? E com certeza perguntas podem não trazem todas as respostas, mas responderam muitos questionamentos que surgirem dessa cadeira de dúvidas!

Referências:

KNIGHT, Christopher; BUTLER, Alan. Civilização Um: o mundo não é como você pensava. Editora Madras, 2008.

THOM, A. Walking in All of the Squares, Argyll Publishing, 1995.

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