A
partir desse texto podemos ver como a América Latina se estrutura, até o
processo atual. Motivos que vão acabar que a América espanhola se desenvolva.
As
diferenças étnicas apresentam consequências relevantes para o comportamento
político. Nas sociedades em que a classe baixa era composta muito mais de
pessoas distintas em termos culturais da elite hispânica era pequena a
possibilidade de essa chave envolver-se ativamente na política como os índios e
mestiços.
A variedade geográfica dos países influenciou a
economia, pois os andinos sem acesso ao mar não realizam comercio marítimo com a
Europa, já as zonas litorâneas houve desenvolvimento político e econômico. A
maioria dos participantes da política provinha dos setores mais elevados da
sociedade, mas nem todos os membros das classes altas tornavam parte na
política nacional. A Revolução Francesa ajudou a fortalecer as ideias de
liberdade na América espanhola e legitimar o ideal de liberdade e igualdade
perante a lei.
Os
dois maiores grupos corporativos do período colonial, a igreja e o exército
foram abalados pelas independências, mas continuaram importantes devido ao seu
fator controlador da sociedade, que são muito úteis em uma nação. Para os
liberais doutrinários, a igreja transformou-se no principal obstáculo à modernização
econômica social e política, devido ao controle sobre vastas terras e a
proibição de livros. As classes altas defendiam a igreja dos liberais porque
viam nela um instrumento de controle social muito útil em períodos conturbado.
Houve confrontos brutais pela América espanhola com a igreja com o objetivo de
diminuir o poder da igreja que era considerado um poder colonial, pois considerarem
o clero improdutivo. Seu objetivo era retirar a elite da igreja e suas terras e
deixar somente sacerdotes de nível baixo para poderem controlar.
Na
construção das novas nações, os líderes hispano-americanos foram influenciados por
uma série de elementos conflitantes que tentaram conciliar. Por mais hostil que
tenha sido o domínio espanhol durante as lutas pela independência, dificilmente
podiam fugir da tradição política espanhola na qual se haviam envolvido. Influenciados
também politicamente pela Inglaterra, França Estados Unidos. As novas nações
procuraram modelos constitucionais.
A
maioria da elite criolla preferiu associar-se aos republicanos e não importar
monarcas. A constituição foi baseada na espanhola de Cádiz de 1812 e do Estado napoleônico.
Tinham medo de a federação gerar revoltas, pois as constituições baseadas no modelo
napoleônico-bolivariano tiveram vida curta. O modelo bolivariano fracassou em
todos os países onde foi aplicado em parte porque para elite civil lembrava
demais uma monarquia. Os ideais constitucionais liberais continuaram a
predominar entre a elite formada nas universidades mesmo que a política mexesse
coma as emoções de políticos instruídos, para muitos outros elas tinham pouca
importância (comercial, caudilhos e militares).
Os
caudilhos eram homens de grande magnetismo pessoal que dominava os subalternos
pela força de vontade eram heróis das guerras da independência que agora
desafiavam o poder instituído. Os caudilhos governavam seu domínio local ou
nacional por meio da violência sempre receando outros caudilhos. Trabalhavam em
favor da elite usando a influência que possuíam, mas não eram nobres, mas
tinham um poder político. Contudo os caudilhos dependiam de políticos civis
para realizar o trabalho efetivo do governo.
Os maiores
beneficiários com a independência foram a classe alta criolla de proprietários
rurais. Os criollos demostravam pouca disposição em compartilhar o poder com os
mestiços e mulatos.
Em alguns
países os governos eram fracos e as elites urbanas dirigiam um aparelho cujas
ações poderiam muitas vezes ser contrariadas no plano provincial pelos assentados
e comerciantes que detinham o domínio local.
Além
de perseguir os objetivos de reforma associados aos Bourbons os políticos
republicanos do século XIX tentaram também a implantação do individualismo
liberal inglês e francês no comportamento e nas instituições sociais,
econômicas e políticas tendo por base o comercio livre ao invés do monopólio.
Referência:
Prado,
Maria Ligia. A formação das nações latino-americanas. São
Paulo: Editora Atual, 1983.
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