 A tradição
A tradiçãoPor Gustavo Barroso
Tradição é uma coisa;  saudosismo, outra. A tradição vivifica; o saudosismo mata. A tradição é  um olhar que se deita para trás, a fim de buscar inspiração no que os  nossos maiores fizeram de grande e imitá-los ou superá-los. O saudosismo  é o olhar condenado da mulher de Lot, que transforma em estátua de sal.  A tradição é um impulso que vem do fundo das idades mortas dado pelas  grandes ações dos que permanecem vivos no nosso culto patriótico. O  saudosismo é um perfume de flores fanadas que envenena e enerva. A  tradição educa. O saudosismo esteriliza.
Amar as tradições da terra, da  raça, dos heróis é buscar nos exemplos do passado a fé construtiva do  futuro. Mergulhar dentro delas para carpir a pequenez do presente diante  de sua grandeza é confessar a própria impotência e a própria  incapacidade.
Da tradição nos vêm gritos de  incitamento. Do saudosismo nos vêm lamentos e jeremiadas. Uma nação se  constrói com aqueles gritos e se perde com essas lamentações.
Por isso, o Integralismo é tão tradicionalista quanto é antissaudosista.
(BARROSO, Gustavo. Espírito do século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S/A, 1936, pp. 263-264).
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