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quinta-feira, 16 de abril de 2020

A História dos zoológicos humanos



Zoológico humano de senegaleses na Bélgica.

Autora: Isabel Cristina S. Pedroso, estudante e colaboradora do Construindo História Hoje.

Os zoológicos humanos surgiram em 1874, ano o qual o mundo vivia o Neocolonialismo. Neste ano um vendedor de animais selvagens chamado Karl Hagenbeck, resolveu apresentar à visitantes, nativos de Samoa e da Lapônia. Diante do sucesso que obteve com essa exibição e outras, resolveu em 1876 encaminhar seu ajudante ao Sudão egípcio, com o objeto de trazer novos animais para sua atração. Esse novo modelo de negócio se estendeu por variados países, como Alemanha, Inglaterra, Noruega, França e entre outros. Assim, com essa popularidade uma exibição qualquer recebia em torno de 300 mil espectadores, e era perceptível que para a população ocidental os nativos eram inferiores e selvagens. Esses visitantes arremessavam alimentos e itens sem valor, sem contar que falavam sobre suas fisionomias, o comparando-os com primatas. As exposições tinha como objetivo saciar o sadismo europeu que se consideravam superiores a outros povos, e estavam cada vez mais espalhando pelo mundo, uma imagem de inferioridade dos nativos. Com essa errônea animalização de outro ser, é absurdo perceber o quanto jornalistas,
políticos ou até cientistas não se comoveram com a atual situação dos nativos, em relação às precárias condições sanitárias e moradia.

Até mesmo publicações científicas apresentam o povo nativo como uma conquista colonial e um povo medíocre, por exemplo a obra do Conde de Gobineau concretiza a desigualdade racial, onde aponta diferenças da inteligência, força física e beleza das formas, criando as noções de “raças superiores” e “raças inferiores”. O médico Samuel George Morton afirmava que os crânios possuem diferentes tamanhos, e quanto maior forem, maior o cérebro e a inteligência contida. Assim, Samuel, abordava que os crânios de europeus e americanos eram significamente maiores do que os de africanos, mongóis, tasmanianos e entre outros. Com isso, eram considerados raças inferiores podendo serem escravizados e torturados, Samuel e diversos outros médicos realizavam o racismo científico, trazendo abordagens para os povos negros serem considerados "estranhos" e inferiores.

O desenvolvimento científico na análise da espécie humana, fez com que fosse visto a espécie humana como um todo, e diferentes etnias dentro da mesma, e junto com a criação de universidades e colégios, auxiliou com que muitas pessoas possuíssem consciência sobre isso. Hoje em dia não temos mais situações como ao zoológico humano, mas pessoas negras ainda enfrentam diferentes problemas na sociedade, como falta de empregabilidade, olhares de julgamentos, falas desnecessárias sobre o cabelo ou cor de pele, e entre outras. Atos como esses de 1874 jamais serão aceitos e cometidos novamente, já que hoje em dia possuímos leis sobre os direitos humanos, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, criada após a Segunda Guerra Mundial em resposta às atrocidades cometidas com os Judeus.

Isabel Cristina S. Pedroso

segunda-feira, 30 de março de 2020

Humanidade, mais que um principio filosófico!




"A espécie humana não é boa, mas ela possui um grande potencial para o bem. Tangência a bondade e beira a monstruosidade, mas tenho esperança que um dia voltaremos a ser o que já fomos em um passado há muito esquecido. Quando éramos humanos no sentido literal da palavra e não como somos hoje, aonde humanidade é mais um princípio filosófico do que uma experiência vivida!"

Leandro Claudir Pedroso

domingo, 29 de março de 2020

Crônicas esquecidas!


              Vejo por meio da neblina de muitas eras da antiguidade, tantas quando qualquer livro ou civilização possam ter vestígios. Somente por pedras encontramos os restos de um mundo há muito esquecido. Vejo antes que as grandes águas se erguessem, antes que sua civilização se degenerasse e abandonasse os caminhos da verdade do Criador. Um mundo aonde as vimanas cruzavam os céus e às águas, unindo os dois grandes reinos de justiça, prosperidade e paz. A humanidade era uma grande família, não haviam guerras, doenças ou sofrimento, a longevidade de seu povo era inimaginável.

            Até que a escuridão foi derrubada na terra, ela corrompeu a ciência dos reinos, degenerou suas almas e mudou a ordem natural do Criador. Os reinos das terras do Norte das grandes águas e do Sul das baixas águas se digladiaram em  um conflito hediondo, aonde sua ciência foi usada para replicar o poder do  Sol em armas e envenenar suas cidades. Então lágrimas do céu caíram, os abismos se abriram e os povos dos dois reinos  foram tragados pelas águas. Tudo que eram foi esquecido, mergulhado nas profundezas das águas e revolvidas  pela abertura dos abismos.


             Hoje o que restou deles é relegado aos mitos, mas o sonho dos fundadores dos reinos ainda vive dentro de seus descendentes das Terras Novas, sonho escondido nas entranhas de sua carne e de seu sangue. Sangue que clama por aquele que os criou: Bereshit bará Elohim (no princípio criou Deus)!

Leandro Claudir Pedroso

quarta-feira, 25 de março de 2020

Resumo do livro “As Crônicas de Nárnia” volume único. Parte IV.





Leandro Claudir Pedroso

            Seguimos agora com mais uma parte do resumo do livro “As Crônicas de Nárnia”, espero que estejam gostando deste meu humilde trabalho, pois sei que muitos não possuem tempo para ler livros extensos, e na dúvida acabam nem começando algumas leituras por não conhecerem bem o livro. Vejo nos resumos e resenhas uma luz para estes amantes da leitura que não podem dispender de muito tempo para as mesmas. Iniciemos então mais uma parte....

            As crianças são ajudas pelo recém transformado em cavalo alado, Pluma. Ele irá conduzi-las até a montanha onde está o jardim, ao chegar lá deverão cumprir a missão dada por Aslam. Voando com Pluma a viagem ficará mais curta, e ao chegarem lá encontram o jardim cercado por uma cerca de relva, com um portão feito de ouro que possuí uma placa contendo um alerta que dizia: “quem ali entrar deverá pegar a fruta para outro e não para si.”

            Somente Digory entra no jardim, lá encontra várias árvores e no centro da macieira, ele pega uma maça e coloca no bolso para levar, mas ao ir em direção a saída se depara com a rainha Jadis, sentada no chão comendo uma maça, todo seu orgulho está expresso em si. Mas seu semblante é pálido, como no alerta da entrada ela está sendo consumida pelo seu próprio desejo de poder.

            Jadis vê Digory e tenta convencê-lo a levar a maça da eterna juventude para sua mãe que se encontra mortalmente doente. Digory resiste as investidas malignas da rainha e volta o mais rápido possível para Aslam e entrega a maça para ele, Aslam pede que enterre a maça. Nesse meio tempo o grande Leão coroa o ex-cocheiro como Rei Franco de Nárnia e sua esposa como Rainha Helena, após a coroação resplandecem de coragem e bondade.


            Tio André encontra-se preso em uma gaiola feita de árvores, o Leão Aslam estão explica a Digory que tudo continuará crescendo rapidamente ali por algum tempo, mas depois irá parar. Também explica que seu tio André está separado dele por seus pecados e não consegue ouvir sua voz, somente seus rugidos, não podendo deste modo ser consolado por ele, e para acalma-lo faz  com que caia em um sono profundo. Enquanto isso, a maça plantada por Digory, cresce e transforma-se em uma frondosa macieira que protegerá Nárnia da feiticeira com seu perfume. Com o tempo a feiticeira tornar-se-á mais forte, mas sua eternidade lhe será por tormento.

            Aslam explica que ao plantar a maça o que importa é a intensão do coração de quem a planta, se a intensão fosse má, Nárnia se tornaria como Charn, um império poderoso e cruel. Por que a feiticeira comeu um dos frutos do jardim com a intensão má, não poderá se aproximar desta árvore plantada com intensão boa.

            O grande leão entrega para Digory uma maça que acabou de nascer da macieira e diz para o menino entregá-la para sua mãe, que ao comê-la ficará curada. Então leva Digory, Polly e tio André para o “Bosque entre dois mundos” e lá deixa uma alerta para eles: o que aconteceu em Charn poderá acontecer no mundo dos filhos de Adão se não se mantiverem no caminho do bem. Não há mais lago para Charn, em seu mundo algum tirano poderá descobrir também a palavra execrável e leva-lo ao mesmo fim! Pede às crianças que enterrem os anéis. Aslam envolve todos em sua face de luz, todos sentem bondade e paz, e em minutos estão novamente em Londres, mas era como se a confusão cauda pela feiticeira em frente a casa do tio André acabasse de acontecer.

            Digory leva a maça correndo para sua mãe Mabel que está muito debilitada, ela come a maça da vida e logo começa a melhorar. O menino então enterra o miolo da maça que no dia seguinte já é um broto nascente, ele enterra ao redor da macieira os anéis.


            Com sua mãe Mabel recuperada e o retorno de seu pai das índias após a morte do tio avô de Digory sua família fica rica e vão morar na casa de campo do tio avô falecido. Enquanto isso em Nárnia a paz reina e o broto plantado por Digory se torna uma grande árvore que na velhice de Digory acaba caindo, mandando o mesmo fazer um roupeiro com ela.
            Deste roupeiro, novas e fantásticas aventuras virão, mas estás são outras histórias para um outro momento, por enquanto encerro meu resumo com estás quatro partes que são a introdução das histórias que a maioria conhece pelos filmes.


            Encerro este resumo introdutório na página 97 do volume único desta obra. Deixo em vocês a curiosidade de lerem o restante desta magnifica obra de C.S Lewis.

Você quer saber mais?

LEWIS, C.S. As Crônicas de Nárnia – Volume único. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

PARTE I

PARTE II

PARTE III

terça-feira, 10 de março de 2020

Resumo do livro “As Crônicas de Nárnia” volume único. Parte III.


Leia antes a primeira segunda parte:



Dando continuidade ao resumo do livro “As Crônicas de Nárnia”.

Digory tinha razão, a feiticeira retorna para sua casa e trás consigo a maior confusão de cabriolés da polícia que a seguiam e moradores locais, após ter roubado uma joalheria. Tio André também está junto, após uma briga da rainha com as autoridades e moradores, Digory consegue tocar no calcanhar da dela e com o anel amarelo leva ela junto a Polly, tio André, um cocheiro pego no meio da confusão e o cavalo de Jadis montava. Voltam novamente ao bosque entre dois mundos, mas não demoram, pois o menino logo entra em um dos lagos que acredita levará a rainha de volta a Chairn, mas leva todo mundo junto novamente, pois todos estavam tocando nele e um no outro e deste modo o efeito mágico do anel verde levou todos juntos.

Chegam a uma dimensão vazia e escura, todos ficam apavorados, não há nada. Mas ao longe ouvem um canto, e devido a esse canto começam aparecer estrelas no céu, luz, e árvores e grama brotam do chão. Com o aumento da luminosidade veem que um leão canta enquanto a vida brota de seu canto. A rainha e o tio André ficam desconfiados e pedem para sair dali, mas todos os outros gostam do canto e sentem-se melhores, mais saudáveis e vivos. Tio André já especula em explorar o lugar financeiramente e Digory pensa que este lugar ou algo daqui poderia curar sua mãe Mabel. O menino então decide falar com o leão, e de repente o som do canto do leão se modifica e do chão começam a brotar em meio ao borbulhar da terra todos os tipos de animais. Então ele escolhe alguns, separa eles e sopra neles, e com uma voz profunda diz: “Nárnia, Nárnia desperte...” esses animais recebem o dom da fala e consciência. Da floresta surge todo tipo de animais e seres míticos, e todos clamam “Salve Aslam”! E os visitantes agora sabem o nome do leão criador.

Então com muito esforço o menino consegue se aproximar de Aslam  para pedir por sua mãe, Aslam o questiona o por quê de ter trazido o mal para o seu mundo recém criado, (se refere a rainha feiticeira), Aslam trata Digory pelo nome filho de Adão. O menino conta toda história para ele, o leão pede que ele seja fiel protetor dos animais que ele acabou de criar e pede ao menino que traga uma maça que nasce em uma cordilheira distante, pois precisa da semente dela para planta. Esta árvore que nascerá da semente protegerá Nárnia por séculos até que a rainha retorne. Para facilitar seu trabalho Aslam transforma o cavalo que veio com eles em um Pégaso, que recebe o nome de Pluma e voará com Digory. Aslam salienta que futuro sofrerá para que eles não sofram nas mãos do mal que chegou a sua terra.

Diante da presença do mal em seu mundo, Aslam convida o cocheiro para ficar e declara que fará dele o primeiro rei de Nárnia junto a sua esposa que por meio de um som emitido ele trás para Nárnia, sendo eles os primeiros reis daquela terra e que seus filhos o seguiriam no trono. Deveriam zelar pelos animais e por tudo, protegendo-os dessa força maligna invasora. 

Continua....

Resumo realizado por Leandro Claudir Pedroso

Você quer saber mais?

LEWIS, C.S. As Crônicas de Nárnia – Volume único. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.


Resumo do livro “As Crônicas de Nárnia” volume único. Parte II.


Leia antes a primeira parte:


Continuando o resumo do livro As Crônicas de Nárnia.

As crianças (Polly e Dygory) descobrem que tio André estava errado sobre os anéis, o amarelo retorna ao “Bosque entre dois Mundos” e verde saí do bosque. Assim elas entram em um dos lagos que estão no bosque e são levados a um pátio com vários prédios e arcos, um local muito antigo como puderam observar devido a aparência de ruínas e abandonado, todo o lugar é banhado por uma tênue luz vermelha. Entram em um grande salão adjacente ao pátio e veem várias cadeiras de pedra e figuras imóveis nelas sentadas, ricamente vestidas e com coroas nas cabeças, seus rostos transmitiam um ar de nobreza. No centro do salão havia uma mesa em formato de coluna e encima da mesa um arco com um sino com um martelinho perto, além de algumas inscrições indecifráveis, mas graças à magia que cercava o local a escrita aos poucos foi se tornando legível. O texto continha um alerta para aqueles que batessem o sino deveriam estar preparados para o perigo. Digory bate o sino, mesmo contrariando Polly, um som que vai aumentando é gerado da batida e espalhasse pelo salão, chegando a derrubar parte do teto. Uma das figuras sentada em um dos tronos, uma mulher muito alta e bela, acorda e se dirige às crianças. Pergunta quem são elas e conta que ela é a rainha daquele lugar que foi enfeitiçada, as crianças contam como chegaram ali e saem conduzidas pela rainha para fora do salão que já estava desabando. Chegam diante de uma porta cor de ébano que está fechada, e com um gesto a rainha destrói a porta. Do outro lado uma cidade igualmente abandonada, no céu um sol avermelhado e pálido brilha próximo a uma estrela.

A rainha fala para Polly e Digory que seu nome é Jadis e  aquela cidade é Charn, ela guerreou contra sua irmã rebelde e quando estava quase perdendo a batalha usou um feitiço proibido chamado “Palavra Execrável” e matou tudo que existia, isso explicou o por quê de não terem encontrado nada vivo até aquele momento. Conversando com Jadis, eles contam que seu mundo é diferente, que seu  sol é amarelo, ela concluí que seu mundo é mais jovem que o dela e acredita que  às crianças estão ali para levá-la para lá por ordens de algum feiticeiro que se apaixonou por sua imagem em alguma visão.  Ela deseja ir ao seu mundo para governar e pede que a conduzam até ele, ao rejeitarem ela agarra Polly, mas conseguem tocar nos anéis que estão em seus bolsos e voltam para o “Bosque entre dois mundos”. Ao chegarem nele, reparam que a rainha foi junto com eles, pois estava agarrada no cabelo de Polly, mas perdeu o vigor e às forças que tinha em seus mundo, pálida e fraca pede socorro para eles. As crianças correm para o lago de acesso a terra e tocam no anéis verdes, mas a feiticeira gruda na orelha de Digory e viaja junto com eles para Londres. Ao chegarem se deparam com o espanto do tio André que concluí que sua experiência saiu melhor do que imaginava. Jadis ao observar André concluiu que ele não é nenhum grande feiticeiro de linhagem real, mas um feiticeiro de livro, como ela mesma afirma.

A feiticeira se dirige ao tio André como seu servo e solicita uma carruagem para que inicie sua conquista, prontamente ele sai correndo para buscar. Jadis ignora a presença das crianças a partir daí e impaciente com a demora de André anda pela casa, encontra com a tia Letícia (Leta) que a interroga. Enfurecida Jadis tenta usar seus poderes nela, nada acontece aparentemente seus poderes não funcionam fora de seu mundo. André chega com um Cabriolé e leva consigo a rainha. Digory fica na casa esperando o retorno da rainha e André para encontra um meio de mandá-la de volta ao seu mundo.

Continua.....

Resumo realizado por Leandro Claudir Pedroso

Você quer saber mais?

LEWIS, C.S. As Crônicas de Nárnia – Volume único. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009