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sábado, 2 de junho de 2018

Uma breve reflexão crítica sobre o capitalismo




A instantes ouvia Yo-YoMa (arte 1) interpretando a Sarabanda em Ré maior, BWV 1011 , de Bach, era o "extra" de uma apresentação junto a Filarmônica de Berlim; ao fundo dava-se para notar a satisfação dos violinistas, dos violonistas, dos cellistas, dos baixistas, homens dos naipes das cordas. Nossos iguais nos causam uma maior simpatia. Yo-YoMa é um violoncelista! Ayn Rand, e tomarei como verdadeiro o seu depoimento, é uma pessoa que viu uma utopia de igualdade, sofrer todo o tipo de percalços, justamente nós que buscamos a igualdade e a justiça social sobre outro prisma econômico. Seu relato é de quem viu a utopia na prática, e o que ela viu não foi bom, tentar negá-lo é pueril, buscar extrair disto uma reflexão é o melhor, para quem acredita não refutar (até por que há exemplos notórios uma vergonha para socialistas ) é o exemplo de coisas que não devem acontecer (mas infelizmente aconteciam e acontecem...).

E qual seria a reação de Ayn sobre os crimes de Al Capone? Que sob a tutela da corrupção dos poderes de Estado (E.U.A.) cometia seus crimes. Mas isso não se compara ao relato de um general americano. Lotado em um porta aviões dizia ele que sua atuação mundo afora em prol das companhias americanas (na América Central, Fruit Company, República de Bananas; na África e Ásia ) não se comparava a atuação de Al Capone! Al, dizia ele, tocava horror em dois, três quarteirão comprava alguns juízes e policiais; ele, o general, representava os interesses destas empresas mundo afora. Perguntava ele: quem era o verdadeiro gângster? O capitalismo está aí triunfante, prometendo -e não dando a todos o que promete- felicidade que não vem fartura para alguns, vive de crises que o fortalecem enormemente o capital, e fazem negócios com a China! Duas grandes guerras entre potências capitalistas: 70 milhões de mortos! Exceção: URSS (Ah! Se não fosse Stalingrado...).

Vemos as coisas na perspectiva do que acreditamos. Mas é coerente ver o todo. Como os músicos da Filarmônica, que após a satisfação de Yo-YoMa, interpretaram a Sinfonia n 6 de Tchaikovsky - a Patética. E, como aviso casual, encerram a sinfonia com o seu movimento final: o Adágio Lamentoso.

Autor: Prof. Luiz Modesto da Cunha, professor de História e colaborador do Construindo História Hoje.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

A formação dos Estados Nacionais latino-americanos.



A partir desse texto podemos ver como a América Latina se estrutura, até o processo atual. Motivos que vão acabar que a América espanhola se desenvolva.

As diferenças étnicas apresentam consequências relevantes para o comportamento político. Nas sociedades em que a classe baixa era composta muito mais de pessoas distintas em termos culturais da elite hispânica era pequena a possibilidade de essa chave envolver-se ativamente na política como os índios e mestiços.

 A variedade geográfica dos países influenciou a economia, pois os andinos sem acesso ao mar não realizam comercio marítimo com a Europa, já as zonas litorâneas houve desenvolvimento político e econômico. A maioria dos participantes da política provinha dos setores mais elevados da sociedade, mas nem todos os membros das classes altas tornavam parte na política nacional. A Revolução Francesa ajudou a fortalecer as ideias de liberdade na América espanhola e legitimar o ideal de liberdade e igualdade perante a lei.

Os dois maiores grupos corporativos do período colonial, a igreja e o exército foram abalados pelas independências, mas continuaram importantes devido ao seu fator controlador da sociedade, que são muito úteis em uma nação. Para os liberais doutrinários, a igreja transformou-se no principal obstáculo à modernização econômica social e política, devido ao controle sobre vastas terras e a proibição de livros. As classes altas defendiam a igreja dos liberais porque viam nela um instrumento de controle social muito útil em períodos conturbado. Houve confrontos brutais pela América espanhola com a igreja com o objetivo de diminuir o poder da igreja que era considerado um poder colonial, pois considerarem o clero improdutivo. Seu objetivo era retirar a elite da igreja e suas terras e deixar somente sacerdotes de nível baixo para poderem controlar.

Na construção das novas nações, os líderes hispano-americanos foram influenciados por uma série de elementos conflitantes que tentaram conciliar. Por mais hostil que tenha sido o domínio espanhol durante as lutas pela independência, dificilmente podiam fugir da tradição política espanhola na qual se haviam envolvido. Influenciados também politicamente pela Inglaterra, França Estados Unidos. As novas nações procuraram modelos constitucionais.

A maioria da elite criolla preferiu associar-se aos republicanos e não importar monarcas. A constituição foi baseada na espanhola de Cádiz de 1812 e do Estado napoleônico. Tinham medo de a federação gerar revoltas, pois as constituições baseadas no modelo napoleônico-bolivariano tiveram vida curta. O modelo bolivariano fracassou em todos os países onde foi aplicado em parte porque para elite civil lembrava demais uma monarquia. Os ideais constitucionais liberais continuaram a predominar entre a elite formada nas universidades mesmo que a política mexesse coma as emoções de políticos instruídos, para muitos outros elas tinham pouca importância (comercial, caudilhos e militares).

Os caudilhos eram homens de grande magnetismo pessoal que dominava os subalternos pela força de vontade eram heróis das guerras da independência que agora desafiavam o poder instituído. Os caudilhos governavam seu domínio local ou nacional por meio da violência sempre receando outros caudilhos. Trabalhavam em favor da elite usando a influência que possuíam, mas não eram nobres, mas tinham um poder político. Contudo os caudilhos dependiam de políticos civis para realizar o trabalho efetivo do governo.

Poema baseado no livro Por lugares incríveis.




Um Estado ao Nordeste dos Estados Unidos
Tão pequenino, com tantos lugares a serem descobertos,
Aonde um chato trabalho de Geografia
Levou a descobrir os lugares magníficos do Estado tão pouco conhecido

Um rapaz e uma menina, desconhecidos, conhecidos?
Amigos, namorados?
A vida passada lá surpreende a cada linha,
A cada frase de um livro conhecido Por lugares incríveis

A cada lugar admirável, a cada andança, um novo sentimento,
E algo novo a ser descoberto
Um lago, uma biblioteca,
Ou até mesmo uma árvore cheia de pares de sapatos
Algumas coisas toscas,
Mas sempre terá um olhar que verá o encanto na paisagem

Mergulhe num livro, numa leitura,
Conheça novos países, novos lugares,
Se sinta feliz, triste, ou magoado,
Mas leia e viaje por lugares incríveis.

Autora: Isabel, colaboradora do Construindo História Hoje

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domingo, 13 de maio de 2018

James Cook, além da Antártica!


James Cook. Fonte: http://pt.nextews.com/c974169b/

James Cook, (nascido em 27 de outubro de 1728, Marton-in-Cleveland, Yorkshire, Inglaterra - morreu em 14 de fevereiro de 1779, Kealakekua Bay, Havaí), capitão naval britânico, navegador e explorador que velejou pelas rotas marítimas e costeiras do Canadá (1759 , 1763-67) e realizou três expedições ao Oceano Pacífico (1768 a 1771, 1772 a 1775, 1776 a 1779), variando dos campos de gelo da Antártida até o Estreito de Bering e das costas da América do Norte até a Austrália e a Nova Zelândia. Em 1768 o A Royal Society, em conjunto com o Almirantado, organizava a primeira expedição científica ao Pacífico, e o bastante obscuro James Cook, de 40 anos, foi nomeado comandante da expedição. Apressadamente encomendado como tenente, ele recebeu uma aparência caseira, mas extremamente resistente Whitby casca de transporte de carvão renomeou HMS Endeavor , então com quatro anos de idade, de apenas 368 toneladas e menos de 30 metros de comprimento. As ordens de Cook eram para transmitir os senhores da Royal Society e seus assistentes ao Taiti para observar o trânsito do planeta Vênus através do Sol. Feito isso, em 3 de junho de 1769, ele encontraria o continente do sul, a chamada Terra Australis, que os filósofos argumentavam que deveria existir para equilibrar as massas de terra do hemisfério norte. O líder dos cientistas era o rico e capaz Joseph Banks , de 26 anos, foi auxiliado por Daniel Solander, um botânico sueco, bem como por astrônomos (como Cook) e artistas. Cook carregava um almanaque náutico e um sextante de latão, mas nenhum cronômetro na primeira viagem.

Referências:

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1995. 20 v.

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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Pré-história? Era da Agricultura!



Apesar de necessária para a compreensão e o estudo da história, há muitas críticas quanto à periodização clássica utilizada. Uma dessas críticas, diz sobre o período da vida humana anterior à chamada Idade Antiga, que corresponde, aliás, a milhões de anos. 

Dentro de uma concepção estreitamente relacionada ao positivismo ou à história-relato, esse enorme período é denominado, nos livros, Pré-história. Define-se que a História só tem inicio com a invenção da escrita. Mas, então – pode-se questionar, povos sem escrita (ágrafos) não têm história? 

É evidente que possuem História, pois não apenas documentos escritos dispõe o historiador. Se determinado grupo humano não chegou a criar símbolos reconhecidos como forma de escrita para registrar os  acontecimentos de sua vida, isso não impede que tenhamos condições de compreendê-la. Afinal, esse grupo deixou uma infinidade de outros documentos: instrumentos de trabalho, joias, brinquedos, entre outros, com os quais o historiador pode elaborar a sua pesquisa.

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Era da Agricultura



No seguinte texto será justificada a nova nomenclatura dada a Pré-história a partir do olhar da teoria histórica da Escola de Annales.

Baseados nos dados analisados teremos como nome ao período “Era da Agricultura”, devido a grande importância que a agricultura teve para a evolução humana desde seu descobrimento no período Neolítico, a mesma permitiu ao ser humano andar em grupos mais numerosos, já que no período Paleolítico nós simplesmente comíamos oque encontrávamos o que impedia que andássemos em grandes grupos, pois a comida acabava muito rápido se houvesse muitas pessoas juntas no mesmo lugar. 

A agricultura também permitiu termos moradias fixas e a criação de animais, pois agora plantávamos oque comíamos, impedindo que houvesse falta de alimentos. O que mais tarde desencadeou na Idade dos Metais, as organizações sociais, sendo mais numerosas ainda, dando início também à fabricação de ferramentas e armas de metais.

Ao fim concluímos que a agricultura levou o ser humano a capacidade de inúmeras evoluções e descobrimentos que levaram a sociedade ao que é hoje, sendo um grande marco para nossa espécie, está mais do que justificado chamarmos esse período de “Era da Agricultura”.

Autora: Isabel Cristina, colaborada do Construindo História Hoje.

Todos os direitos reservados ao Construindo História Hoje 2018.

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sexta-feira, 27 de abril de 2018

A menina sábia




Tímida menina do cabelo comprido
Menina envergonhada, com cara de brava
Que aos poucos era ignorada

Aquela de coração bom
Que sonha alto, e pensa grande
A ciumenta, a teimosa e a imprevisível,

Aquela que chora por tudo, a sensível
A que vive um caos
Mas consegue ser a calmaria

A que não sabe cantar e nem dançar
A que não é boa em matemática
E nem em geografia
Mas é a que sabe tentar, lutar e alcançar.

Autora: Colaboradora anônima.
(Todos os direitos reservados ao Construindo História Hoje 2018).