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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Permanência do Fenômeno Revolucionário. PARTE I.


A Revolução Espiritual. Imagem: Arquivo Pessoal CHH.

Revolução e Espírito – Antes de procurar traçar o  perfil psicológico da Revolução Brasileira, desejo por em evidência os valores reais da Revolução Universal. E quando digo valores, não me refiro a méritos, muito menos a pessoas, e sim aos fenômenos que me parecem mais expressivos nos acontecimentos históricos.

Não condeno nem louvo as revoluções. Aceito-as, considerando-as uma necessidade tão permanente nos povos como todos os movimentos na natureza.

Não se invectiva uma tempestade ou um terremoto.

O progresso do Espírito Humano realiza-se ao ritmo das revoluções. Esta  afirmativa não exclui a concepção finalista da Sociedade e do Estado: toma entretanto, as civilizações como fisionomias em perpétua mobilidade.

Considero o fenômeno histórico necessário, pelo simples motivo de se ter verificado. Todo acontecimento social realizado torna-se imediatamente um ponto de partida, estabelecendo uma intransponível barreira a qualquer tentativa de regresso.

Os fatos e experiências anteriores ao último sucesso histórico servem apenas como fontes subsidiárias de contribuição ao novos rumos.

A História -  A História é a crônica do desenvolvimento e da transformação do Espírito dos Povos lnuma aspiração de perfectibilidade.

A consideração, entretanto, do fato histórico segundo o critério da necessidade não deve implicar na aceitação do fatalismo cego a que se reduz, em última análise, a concepção determinista.

É aqui que devemos reivindicar à ação da Idéia a sua capacidade de interferência transformadora.

O critério evolucionista da História aprecia o homem segundo o impositivo da seleção natural da Espécie;  o hegeliano segundo a dinâmica dos contrários do movimento social;  o individualista estampa nas figuras de  Carlyle o poema solitário dos heróis.

Nenhum desses critérios aprecia a jornada ininterrupta do  Espírito e ela me parece tão evidente como a transformação das Espécies.

É preciso visionar a Humanidade em conjunto, nos lineamentos gerais de suas expressões, para se verificar que todos os movimentos revolucionários forma úteis e parece terem obedecido a leis imprescritíveis.

Essas leis dizem respeito, evidentemente, à capacidade modificadora do Espírito Humano.

Os heróis -  O “heróis” de Carlyle, como o Super-Homem de Nietzsche, não é mais do que o intérprete oportuno na hora de ruptura de um equilíbrio social anterior, determinando a angústia da procura de

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O que é ?O que significa? E qual é a idade da Esfinge de Gizé?


A Esfinge como era supostamente a 10 mil anos atrás. Imagem: Wikibooks

Alguns escritores abordaram as possíveis ligações entre a Esfinge e a era precessional de Leão, ocorrida há 13.000 anos, mas o completo significado destas ligações é muito mais profundo do que a Esfinge.

A construção da Esfinge foi recentemente datada de 2500 a.C., provavelmente construída na 4ª dinastia. No entanto, nenhum texto comprova isso. Há desenhos curiosos no corpo da Esfinge que, provavelmente, foram esculpidos pelo tempo, por exposição às chuvas pesadas. Mas em 2500 a.C. o clima do Egito já era muito seco, o que torna impossível essa chuva.

 A Esfinge está perfeitamente alinhada com o leste. Seus olhos miram o sol nascente do Equinócio da Primavera. Em 10500 a.C. o olhar da Esfinge fitava a constelação de Leão no amanhecer do Equinócio da Primavera, o que nunca mais aconteceu. Em 2500 a.C. ela fitava a constelação de touro, mas seu corpo é de um leão.

 Por enquanto, podemos concluir que, no amanhecer do Equinócio de Primavera de 10500 a.C. havia:

Ao norte o Templo de Angkor alinhado com a constelação de Draco;
Ao leste a Esfinge alinhada com a constelação de Leão
Ao sul as Pirâmides de Gizeh alinhada com a constelação Orion.

O que os antigos pretendiam dizer com esses alinhamentos? O que eles significam? Por que foram feitos?

A esfinge é uma estátua enorme que fica perto das pirâmides, no planalto de Gizé, Egito, África. Praticamente todo mundo já ouviu falar, viu fotos ou jogou jogos onde aparece uma criatura com corpo de leão e cabeça humana, que propõe um enigma. Quem não resolve o enigma é morto pela esfinge.

Pois então, essa estátua, chamada Grande Esfinge de Gizé, é a maior estátua esculpida num único bloco de pedra. Foi aproveitado um penhasco que havia no local, que depois foi coberto por blocos de pedra lisa.

A esfinge que sempre aparece nos jogos tem a cabeça de uma mulher, mas, a esfinge de Gizé parece que tem a cabeça de um homem. Alguns estudiosos dizem que ela foi construída pelo mesmo faraó que fez a segunda maior pirâmide, Quefren, e que a cabeça da esfinge é a cabeça desse faraó.

Então, a esfinge tem o corpo de um leão e a cabeça humana. Entre as patas de leão, existe uma laje de granito com uma inscrição que conta sobre um sonho que o faraó Thutmose IV, que reinou na XVIII dinastia, teve.

Essa laje é uma estela, chamada de Estela do Sonho e conta o seguinte: quando jovem, Thutmose foi caçar e muito cansado, dormiu sob a sombra da esfinge. Ele então sonhou com o deus sol Ra-Harakhte, que na forma da esfinge, lhe prometeu que se ele limpasse toda a areia que cobria o monumento se tornaria faraó do Egito. E foi exatamente isso que aconteceu.

Assim, ficamos sabendo que, quando Thutmose IV reinou, a esfinge já estava bastante coberta pela areia. Em 1816 o capitão Caviglia terminou a retirada da areia que novamente cobria a esfinge e registrou que o corpo da estátua era revestido em pedra e que provavelmente a esfinge tinha sido um dia, pintada com tinta vermelha. 

Então, onde está o mistério?

Comparação entre a Esfinge como é hoje e como supostamente era a 10 mil anos atrás. Imagem: Wikibooks.
 
Em primeiro lugar, ainda não se sabe com certeza, como o nariz da esfinge foi arrancado. Há diversas teorias, mas como saber a verdade?

O professor Robert Schoch, da Universidade de Boston, afirma que a esfinge é muito mais velha do que diz a História oficial. Ele acha que a erosão que existe no corpo do monumento não foi feita pelo vento ou pela areia, foi feita sim pelas chuvas. Ora, então a esfinge seria pelo menos 2 mil e 500 anos mais velha do que se pensa, quando no Egito havia muita vegetação e muitas chuvas. Será?

Muitos pesquisadores já fizeram estudos e acreditam que existem túneis e câmaras ainda não escavados sob a esfinge. Será que algum deles esconde um grande mistério?

Segundo a professora de egiptologia da Universidade Americana do Cairo, Salima Ikram, já foram encontradas múmias, escondidas sob a axila esquerda e na parte de trás da esfinge. De quem seriam essas múmias? Por que estavam dentro do monumento? Onde estão agora? 

Um mistério do Egito antigo.

Supostos desgastes e reparos tornaram a Esfinge em forma de Leão, na Esfinge como a conhecemos hoje. Imagem: Wikibooks.

West apresentou inicialmente sua tese, sobre uma Esfinge mais antiga do que se pensava, no Serpent in the Sky, uma exposição exaustiva do trabalho do matemático francês R. A. Schwaller de Lubicz. As pesquisas realizadas por Schwaller no Templo de Lúxor entre 1937 e 1952 desencavaram prova matemática, sugerindo que a ciência e cultura egípcias haviam sido muito mais avançadas do que

domingo, 19 de agosto de 2012

Conceito de motivação

  Motivação e Sucesso. Imagem: Rede Vida.

Gostaria de apresentar uma definição de motivação focada na organização, que de uma maneira muito simples, porém bem clara, exprime este conceito.

“ É o processo pelo qual se induz o liderado a proceder de certa forma ou a compartar de acordo com o determinado padrão de conduta, ou seja, é o meio pelo qual o líder cria e mantém em sua equipe ou em seus liderados, o desejo de alcançar os objetivos planejados, procurando a satisfação pessoal de cada um.”
.
Ao analisarmos essa definição percebemos que alguns aspectos se destacam explícita ou implicitamente. Eles são:

• Esforço, energia gerada pelo indivíduo, que deve ser encaminhado para a obtenção de um bom rendimento de trabalho.

• Necessidades (carências), que alteram o equilíbrio das condições físicas e/ou psíquicas das pessoas.

• Desejos (impulsos intencionais), gerados pelas necessidades.

• Objetivos, para os quais estão dirigidos os impulsos para satisfazer as necessidades.

Em algumas ocasiões, confundem-se os termos motivação e satisfação. Por isso explicamos:

A motivação é o impulso e o esforço para satisfazer um desejo ou um objetivo. Já a satisfação é o prazer experimentado quando conseguimos satisfazer o desejo. Daí que a motivação seja anterior ao resultado e a satisfação posterior ao resultado. A motivação originada pode estar dirigida para o aumento do trabalho ou para a sua diminuição, dependendo dos fatores que estiverem imperando. Vejamos alguns deles.

Podem inspirar para o primeiro caso:

• O desejo de ser promovido.

• O propósito de realizar um bom trabalho.

• Desejos econômicos ou outros.

• O desejo de aprender.

• O medo de perder o emprego.

• O convencimento de que seu trabalho vale à pena.

Entre os elementos negativos aparecem os seguintes:

* Salários,

• Problemas de relações com os subordinados.

• Dificuldades ou complicações com o serviço.

• Inércia para não trabalhar

Estes aspectos não são os únicos que influenciam a motivação. Não obstante isso, o xis do assunto consiste em elevar os aspectos que originam o efeito positivo e eliminar ou diminuir ao mínimo aqueles que potencializam o efeito negativo ou, de outra maneira, fazer compatíveis os objetivos da organização com as necessidades pessoais.

 A motivação designa um conjunto de forças internas/impulsos que orientam o comportamento de um indivíduo para determinado objetivo. (A motivação é um conjunto de forças internas que mobilizam e orientam a ação de um organismo em direção a determinados objetivos como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.)

Entendemos por motivação toda força ou impulso interior que inicia, mantém e dirige a conduta de uma pessoa visando alcançar um objetivo determinado. No ambiente profissional, “estar motivado” supõe estar estimulado e suficientemente interessado como para orientar as atividades e a conduta para o cumprimento dos objetivos estabelecidos com antecedência.
Embora nos concentremos na equipe comercial, isso tudo pode ser também aplicado a qualquer outro departamento. A pró-atividade é uma das principais variáveis positivas do século XXI.

Considerações:

- A motivação de um ser humano é dinâmica e varia a cada instante em função de suas necessidades;
- Podemos afirmar  que enquanto as necessidades fisiológicas, não estiverem totalmente atendidas os indivíduos não conseguem atender as demais, ou seja, com sede, fome, ou sono ele poderá não pensar em mais nada;
- As necessidades de reconhecimento e auto-realização serão buscadas diariamente;
- Os motivadores materiais, como dinheiro ou prêmios, atuam no campo fisiológico ou da segurança e são de curta duração;
- A elevação da auto-estima, desenvolvimento da empatia e da afetividade atua no campo de segurança psicológica e do reconhecimento;
- A auto realização não é atingido por motivadores, pois, situa-se valor interno de cada individuo.
- Assim poderemos entender que no ambiente do trabalho o papel do líder é importantíssimo, pois, estimulando os liderados, a conquistar os objetivos, gera satisfação pessoal, reconhecimento, proporcionando maior aceitação do individuo em ser útil.

TEORIAS DA MOTIVAÇÃO

Maslow e a hierarquia das necessidades:

Segundo Maslow, as necessidades humanas estão organizadas numa hierarquia, isto é, não têm todas a mesma importância. Maslow apresenta a sua teoria através de uma pirâmide em que, na base, estão as necessidades fisiológicas, e, no cume, as necessidades de auto-realização.

As necessidades humanas começam pelas

Teorias sobre estilo de lideranças.

Autocracia? Democracia? Imagem: The Wave Home.
 
São teorias que estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados. Enquanto a abordagem dos traços se refere àquilo que o líder é, a abordagem dos estilos de liderança se refere àquilo que o líder faz, isto é, o seu comportamento para liderar.
A teoria mais conhecida refere-se a três estilos de liderança: autocrático, liberal e democrático.
White e Lippitt fizeram uma pesquisa para analisar o impacto provocado por três diferentes estilos de liderança em meninos orientados para a execução de tarefas. Os meninos foram divididos em quatro grupos, e a cada seis semanas a direção de cada grupo era desenvolvida por líderes que utilizavam três estilos diferentes: a liderança autocrática, a liberal (laissez-faire) e a liderança democrática.
Liderança autocrática: O líder centraliza as decisões e impõe ordens ao grupo. O comportamento dos grupos mostrou forte tensão, frustração e agressividade, de um lado, e, de outro, nenhuma espontaneidade, iniciativa ou formação de grupos da amizade. Embora gostassem das tarefas, não demonstraram satisfação com relação à situação. O trabalho somente se desenvolvia com a presença física do líder. Quando este se ausentava, as atividades paravam e os grupos expandiam seus sentimentos reprimidos, chegando a explosões de indisciplina e agressividade. 
Liderança liberal: O líder delega totalmente as decisões ao grupo e deixa-o completamente à vontade e sem controle algum. Embora a atividade do grupo fosse intensa, a produção foi medíocre. As tarefas se desenvolviam ao acaso , com muita oscilações, perdendo-se tempo com discussões por motivos pessoais e não relacionados ao trabalho. Notou-se forte individualismo agressivo e pouco respeito ao líder.
Liderança democrática: O líder conduz e orienta o grupo e incentiva a participação democrática das pessoas. Houve formação de grupos de amizade e relacionamento cordiais entre os membros. Líder e subordinados desenvolveram comunicação espontâneas, francas e cordiais. O trabalho mostrou um ritmo suave e seguro, sem alterações, mesmo quando o líder se ausentava.Houve um nítido sentido de responsabilidade e comprometimento pessoal além de uma impressionante integração grupal dentro de um clima de satisfação.

Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram maior quantidade de trabalho produzido. Sob a liderança liberal não se saíram bem quanto à quantidade e a qualidade. Com a liderança democrática, os grupos apresentaram um nível quantitativo de produção equivalente à liderança autocrática, com uma qualidade de trabalho surpreendentemente superior.
Na prática, o líder utiliza os três estilos de liderança de acordo

sábado, 18 de agosto de 2012

12 passos para vencer a resistência às mudanças

 
Resitência as mudanças. Imagem:  Nosda 18.

Em março do ano passado, tínhamos um cenário bem diferente deste de hoje. De lá para cá, muitas coisas mudaram. É possível que alguns colegas não trabalhem mais com você e muitos consumidores tenham mudado de fornecedores. É possível, sim, que tenha aumentado sua carteira de clientes e, ainda, negue-se a enxergar que as coisas estão diferentes. Por quê?

Porque algumas pessoas resistirão às mudanças. Mas em que isso pode afetar você ou a empresa? Aumento na segurança do emprego, mais dinheiro ou melhores oportunidades de promoção? Ou as três?

Segundo Jack Welch, grande líder da General Electric, nada é mais eficaz para superar a resistência à mudança que o sucesso, especialmente se os bons resultados melhorarem a vida e a carreira dos membros da equipe que contribuíram para as realizações.

O papel do líder – Sabemos que nem todos os líderes são agentes de mudança e, em contrapartida, que todos os agentes de mudança são, em muitos momentos, líderes nas organizações. E liderar a mudança costuma ser a mola propulsora para inspirar um grupo de pessoas a seguir você em todos os seus passos.

Mas como se defender de ataques diretos, marginalização ou, ainda, da aversão por parte das pessoas que pretendem restabelecer a ordem preexistente e proteger a todos da dor de uma mudança sem, com isso, perder o estímulo, desanimar ou acabar seduzido pelo autoboicote?

A aceitação – Os principais fatores de resistência podem ser resumidos em: incerteza quanto às causas e efeitos da mudança,falta de disposição para abrir mão de benefícios e consciência das fraquezas das mudanças propostas.

É fato que, mesmo lançando mão de todos os mecanismos de proteção, algumas pessoas ainda serão resistentes pelo simples motivo de não terem estômago para aceitar a mudança. No livro Paixão por vencer – As respostas, Jack e Suzy Welch acrescentam que para essas pessoas nem sucesso, dinheiro e toda a energia do mundo vão fazê-las mudarem de idéia – ainda bem que são uma minoria.

Os autores trazem uma estatística bastante interessante, acompanhada de alguns conselhos de ações:

10% dos funcionários são agentes de mudança inatos.
O que eles fazem? Abraçam as novidades com energia e otimismo.
Aproximadamente 75% não lideram a mudança, mas, ao serem convencidos da necessidade dela, concordam e seguem os demais.

Restante – fazem parte do time de resistência e são conhecidos como “conservadores radicais”. A tendência é que esse grupo combata a mudança até a última gota de sangue.

O que fazer com eles? Devem ser demitidos. É preciso, contudo, deixar claro para eles e aos que ficam que só estão indo embora porque não compraram a nova visão.

Se o novo DNA da empresa não comporta um tipo de profissional, certamente existem companhias com o DNA dele. Você pode até ajudar na recolocação se isso estiver ao seu alcance. Tenha em mente que jamais poderá fingir ou alimentar falsas esperanças de que aqueles que não aceitarem o novo podem permanecer na estrutura.

As fontes da resistência – Os estudiosos norte-americanos Robert Galford e Anne Seibold Drapeau defendem que a resistência pode vir de quatro possíveis fontes. Vamos analisar cada uma delas?

1. Ceticismo – Não acredite que todos os funcionários

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Guerra Civil Espanhola ( 17-18 de julho de 1936 a 1° de abril de1939).


Francisco Franco, 1939. Imagem: umich.edu.

Por Félix Maier (Este autor concorda com o uso dos seus textos, desde que informem a autoria e o local da divulgação). 

A Guerra Civil foi o acontecimento mais dramático e traumático que ocorreu antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial. Nela estiveram presentes, em aberto enfrentamento, todos os elementos ideológicos, políticos e militares que marcaram o século XX. A guerra civil teve início após um pronunciamento dos militares ‘rebeldes’ nacionalistas liderados por Francisco Franco, entre 17 e 18 de Julho de 1936,  e terminou em 1° de abril de 1939, com a derrota dos republicanos comunistas.

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“A Constituição de 1931 havia feito da Espanha uma ‘república democrática dos trabalhadores de todas as classes’, com separação entre Igreja e Estado, parlamento unicameral, regime parlamentarista, autonomia regional para o País Basco e para a Catalunha, sufrágio universal extensivo às mulheres e aos soldados. Os títulos de nobreza foram abolidos e decretou-se o divórcio. Uma lei agrária, de 15-IX-1932, permitiu a expropriação dos latifúndios. As propriedades das ordens religiosas foram postas à disposição da nação. (...) Tão drásticas reformas não chegaram a efetivar-se: perderam-se na violência generalizada, em greves e motins de toda sorte” (Barsa, Encyclopaedia Britannica do Brasil, Vol. 8, pg. 390 e 391).

 Situação da frente em novembro de 1938. Imagem: umich.edu.

Uma cruzada contra o comunismo 

A violência da esquerda se intensificou a partir de 1936: “Em junho, a violência piorou. A 16 de junho, Robles, num último aviso, leu em voz alta para as Cortes uma lista de ultrajes e atrocidades: 160 igrejas queimadas, 269 assassinatos (a maioria políticos), 1.287 casos de agressão, 69 destruições de escritórios políticos, 113 ‘greves gerais’, 228 greves parciais, 10 sedes de jornal saqueadas” (Paul Johnson, in "Tempos Modernos", pg. 273).

A República espanhola foi tomada pela polícia secreta de Stalin, pois o PC espanhol era controlado pela Embaixada russa, pelas unidades da NKVD e da OGPU, sob Alexander Orlov, e por figuras do Komintern, como o francês André Marty. 

As facções em luta no início do conflito (Verão de 1936); a zona nacionalista está em azul, a republicana em vermelho, e o verde expressa os avanços dos nacionalistas. Imagem: umich.edu

A guerra civil estourou no dia 17 de julho. Tropas do general Franco, aliadas dos monarquistas, classes conservadoras e falangistas se rebelam contra o Governo republicano dominado por liberais, radicais, socialistas, anarquistas, comunistas (tanto stalinistas quanto trotskistas), separatistas bascos e catalães, ocasionando a Guerra Civil (1937-39). 

Os republicanos da “Frente Popular” receberam ajuda militar do Reino Unido, México, França, URSS e, principalmente, das “Brigadas Internacionais”, formadas por 60.000 voluntários de todo o mundo. “A URSS limitou-se a enviar técnicos e ‘conselheiros’ desarmados, pagando-se, ao fim da guerra, com o seqüestro do ouro do Tesouro espanhol” (Barsa, Vol. 8, pag. 390) – o que comprova a íntima ligação entre o Governo “republicano” e os comunistas. 

Os nacionalistas de Franco contaram, ainda, com o apoio das organizações católicas e monárquicas, e receberam ajuda da Legião Condor, da Alemanha nazista, e de várias divisões de camisas-negras, da Itália fascista e de Portugal (Viriatos foi o nome genericamente dado aos voluntários portugueses que combateram na Guerra Civil Espanhola ao lado dos nacionalistas. O seu número total de membro da “Legião Viriatos” é matéria ainda controversa. Uma estimativa cautelosa aponta para um número máximo de 6000.

 Situação da frente em outubro de 1937. Imagem: umich.edu

Nessa Guerra, em 1937, foi feito o primeiro emprego maciço de bombas, pelos nazistas, contra