A Esfinge como era supostamente a 10 mil anos atrás. Imagem: Wikibooks
Alguns
escritores abordaram as possíveis ligações entre a Esfinge e a era
precessional de Leão, ocorrida há 13.000 anos, mas o completo significado
destas ligações é muito mais profundo do que a Esfinge.
A construção da Esfinge
foi recentemente datada de 2500 a.C., provavelmente construída na 4ª dinastia.
No entanto, nenhum texto comprova isso. Há desenhos curiosos no corpo da Esfinge
que, provavelmente, foram esculpidos pelo tempo, por exposição às chuvas
pesadas. Mas em 2500 a.C. o clima do Egito já era muito seco, o que torna
impossível essa chuva.
A Esfinge está perfeitamente alinhada com o leste. Seus olhos miram o sol nascente do Equinócio da Primavera. Em 10500 a.C. o olhar da Esfinge fitava a constelação de Leão no amanhecer do Equinócio da Primavera, o que nunca mais aconteceu. Em 2500 a.C. ela fitava a constelação de touro, mas seu corpo é de um leão.
Por enquanto, podemos concluir que, no amanhecer do Equinócio de Primavera de 10500 a.C. havia:
Ao
norte o Templo de Angkor alinhado com a constelação de Draco;
Ao
leste a Esfinge alinhada com a constelação
de Leão;
Ao
sul as Pirâmides de Gizeh alinhada com a constelação Orion.
O que os antigos pretendiam dizer com
esses alinhamentos? O que eles significam? Por que foram feitos?
A esfinge é uma estátua enorme que
fica perto das pirâmides, no planalto de Gizé, Egito, África. Praticamente todo
mundo já ouviu falar, viu fotos ou jogou jogos onde aparece uma criatura com
corpo de leão e cabeça humana, que propõe um enigma. Quem não resolve o enigma
é morto pela esfinge.
Pois
então, essa estátua, chamada Grande Esfinge de Gizé, é a maior estátua
esculpida num único bloco de pedra. Foi aproveitado um penhasco que havia no
local, que depois foi coberto por blocos de pedra lisa.
A
esfinge que sempre aparece nos jogos tem a cabeça de uma mulher, mas, a esfinge
de Gizé parece que tem a cabeça de um homem. Alguns estudiosos dizem que ela
foi construída pelo mesmo faraó que fez a segunda maior pirâmide, Quefren, e
que a cabeça da esfinge é a cabeça desse faraó.
Então,
a esfinge tem o corpo de um leão e a cabeça humana. Entre as patas de leão,
existe uma laje de granito com uma inscrição que conta sobre um sonho que o
faraó Thutmose IV, que reinou na XVIII dinastia, teve.
Essa
laje é uma estela, chamada de Estela do Sonho e conta o seguinte: quando
jovem, Thutmose foi caçar e muito cansado, dormiu sob a sombra da esfinge. Ele
então sonhou com o deus sol Ra-Harakhte, que na forma da esfinge, lhe
prometeu que se ele limpasse toda a areia que cobria o monumento se tornaria
faraó do Egito. E foi exatamente isso que aconteceu.
Assim,
ficamos sabendo que, quando Thutmose IV reinou, a esfinge já estava bastante
coberta pela areia. Em 1816 o capitão Caviglia terminou a retirada da areia que
novamente cobria a esfinge e registrou que o corpo da estátua era revestido em
pedra e que provavelmente a esfinge tinha sido um dia, pintada com tinta
vermelha.
Então, onde está o mistério?
Então, onde está o mistério?
Comparação entre a Esfinge como é hoje e como supostamente era a 10 mil anos atrás. Imagem: Wikibooks.
Em primeiro lugar, ainda não se sabe com certeza, como o nariz da esfinge foi arrancado. Há diversas teorias, mas como saber a verdade?
Em primeiro lugar, ainda não se sabe com certeza, como o nariz da esfinge foi arrancado. Há diversas teorias, mas como saber a verdade?
O
professor Robert Schoch, da Universidade de Boston, afirma que a esfinge é
muito mais velha do que diz a História oficial. Ele acha que a erosão que
existe no corpo do monumento não foi feita pelo vento ou pela areia, foi feita
sim pelas chuvas. Ora, então a esfinge seria pelo menos 2 mil e 500 anos mais
velha do que se pensa, quando no Egito havia muita vegetação e muitas chuvas.
Será?
Muitos
pesquisadores já fizeram estudos e acreditam que existem túneis e câmaras ainda
não escavados sob a esfinge. Será que algum deles esconde um grande mistério?
Segundo
a professora de egiptologia da Universidade Americana do Cairo, Salima Ikram,
já foram encontradas múmias, escondidas sob a axila esquerda e na parte de trás
da esfinge. De quem seriam essas múmias? Por que estavam dentro do monumento?
Onde estão agora?
Um mistério do Egito antigo.
Supostos desgastes e reparos tornaram a Esfinge em forma de Leão, na Esfinge como a conhecemos hoje. Imagem: Wikibooks.
West apresentou inicialmente
sua tese, sobre uma Esfinge mais antiga do que se pensava, no Serpent in the
Sky, uma exposição exaustiva do trabalho do matemático francês R. A. Schwaller
de Lubicz. As pesquisas realizadas por Schwaller no Templo de Lúxor entre 1937
e 1952 desencavaram prova matemática, sugerindo que a ciência e cultura
egípcias haviam sido muito mais avançadas do que
pensavam os estudiosos
modernos. Não obstante, como observara West, a prova tinha sido apresentada em
linguagem difícil de compreender, complexa, e sem nenhuma concessão ao
leitor... Poucos leitores se sentiam confortáveis com o Schwaller puro. Era a
mesma coisa que tentar entrar em física de alta energia sem um cuidadoso estudo
preliminar.
Os principais livros de
Schwaller, ambos publicados originariamente em francês, são o maciço Temple de
l'Homme, em três volumes, que se concentra em Lúxor, e o mais geral Roi de la
théocratie Pharoanique. Nesta última obra, traduzida para o inglês com o título
Sacred Science, Schwaller faz, de passagem, referência às imensas inundações e
chuvas que devastaram o Egito no undécimo milênio a.C. Quase como se fosse um
segundo pensamento, ele acrescentou:
Uma grande civilização deve
ter precedido as grandes precipitações pluviométricas sobre o Egito, o que nos
leva a supor que a Esfinge já existia, esculpida na rocha do penhasco oeste de
Gizé - uma esfinge cujo corpo leonino, com exceção da cabeça, demonstra sinais
incontestáveis de erosão pela água.
Enquanto escrevia o Serpent,
West ficou impressionado com a possível significação dessa observação e
resolveu aprofundá-la:
Compreendi que, se pudesse provar
empiricamente essa observação de Schwaller, feita de passagem, teria prova
definitiva da existência de uma alta civilização, ainda não identificada, na
distante antiguidade.
Por quê?
Uma vez provado que a água foi o agente que
corroeu a Esfinge, a solução é de uma simplicidade quase infantil. Ela poderia
ser explicada a qualquer leitor do National Enquirer ou do News of the World.
Seria de uma simplicidade que até um débil mental poderia entender... Pensa-se
que a Esfinge foi construída por Khafre no ano 2500 a.C., mas, desde o início
dos tempos dinásticos, digamos, do ano 3000 a.C. em diante, simplesmente não
houve chuva suficiente no platô de Gizé para ter causado a erosão, muito
extensa, observada em todo o corpo da Esfinge. Temos realmente que retroagir a
antes do ano 10000 a.C. para encontrar um clima úmido o suficiente no Egito
para explicar intemperismo desse tipo e nessa escala. Daí, portanto, a Esfinge
deve ter sido construída antes do ano 10000 a.C. e, desde que é uma obra de
arte maciça, sofisticada, é lógico também que deve ter sido construída por uma
civilização avançada.
Mas, John - perguntou Santha -, como é que você pode ter tanta certeza de que o intemperismo foi causado por água de chuva? Os ventos do deserto não poderiam ter feito também o mesmo trabalho? Afinal de contas até egiptólogos ortodoxos admitem que a Esfinge existe há quase 5.000 anos. Esse período não é suficientemente longo para que esses efeitos tenham sido causados por erosão eólica?
- Naturalmente, essa foi uma das primeiras possibilidades que tive de excluir. Só se conseguisse demonstrar que areia abrasiva soprada pelo vento não poderia, de maneira alguma, ter posto a Esfinge na sua atual situação, haveria alguma razão para estudar mais a fundo as implicações da erosão pela água.
A Geologia de Robert Schoch: Solucionando o Enigma da Esfinge
Descobriu-se que uma questão
importante dizia respeito à profunda vala que cerca o monumento por todos os
lados.
Uma vez que a Esfinge repousa em um lugar raso
- prosseguiu West -, a areia se empilha até a altura de seu pescoço em questão
de algumas décadas, se nada for feito... E ela foi, com grande freqüência, deixada
ao abandono durante os tempos históricos. Na verdade, graças a uma combinação
de referências textuais e extrapolações históricas, é possível provar que,
durante os 4.500 anos transcorridos desde que teria sido aparentemente
construída por Khafre, ela esteve enterrada até o pescoço por nada menos que
3.300 anos". Isso significa que, durante todo esse tempo, só houve um
total cumulativo de mil anos, no qual o corpo esteve sujeito à erosão eólica.
Durante todo o resto do tempo, ela esteve protegida dos ventos do deserto por
um enorme lençol de areia. O importante é que, se a Esfinge tivesse sido
realmente construída por Khafre, no Velho Reino, e se a erosão pelo vento fosse
capaz de infligir tal dano em um período de tempo tão curto, então as demais
estruturas do Velho Reino nessa área, construídas com a mesma pedra calcária,
deveriam demonstrar efeitos semelhantes de intemperismo. Mas nenhuma delas
mostra isso... você sabe, tumbas inconfundivelmente do Velho Reino, cheias de
hieróglifos e inscrições... nenhuma delas exibe o mesmo tipo de intemperismo
que a Esfinge.
Na verdade, nenhuma. O
professor Robert Schoch, geólogo da Universidade de Boston e especialista em
erosão de rochas que desempenhou papel decisivo na validação da prova de West,
convenceu-se da razão desses estragos. O intemperismo exibido pela Esfinge - e
pelas paredes do espaço fechado cortado na rocha - não foi causado
absolutamente pela abrasão do vento, mas por milhares de anos de chuvas
torrenciais, em longas eras antes do estabelecimento do Velho Reino.
Tendo convencido seus
colegas na Convenção da Sociedade Geológica da América, realizada em 19924,
Schoch explicou em seguida suas descobertas a uma platéia muito mais ampla e
eclética (incluindo egiptólogos), na reunião anual de 1992, da Associação
Americana pelo Progresso da Ciência (AAAS). Começou ele dizendo aos delegados
que "o corpo da Esfinge e as paredes da vala onde ela se encontra estão
profundamente corroídos, com efeitos de intemperismo... Essa erosão tem alguns
metros de largura em alguns lugares, pelo menos nas paredes. Ela é muito
profunda, muito antiga em minha opinião, e exibe um perfil ondulado e
contínuo... ".
Essas ondulações são
facilmente reconhecíveis por especialistas em estratigrafia e paleontologia
como tendo sido causadas por "intemperismo induzido por precipitação
pluviométrica". Como indicam as fotografias da Esfinge e do espaço
fechado, feitas por Santha, esse tipo de intemperismo assume a forma clara de
uma combinação de profundas fissuras verticais e entalhes côncavos ondulantes e
horizontais - "um exemplo de livro de texto escolar", nas palavras de
Schoch, "do que acontece a uma estrutura de pedra calcária se castigada
por chuva durante milhares de anos... Foi claramente a precipitação de chuva que
causou esses aspectos de erosão".
A erosão por vento/areia
apresenta um perfil muito diferente de canais horizontais de bordas nítidas,
seletivamente abertos, nas camadas mais macias da rocha afetada. Em nenhuma
circunstância, pode causar as fissuras verticais, especialmente visíveis no
muro do espaço fechado onde está a Esfinge. Elas só poderiam ser "formadas
por água descendo pelo muro", o resultado de chuva em volume imenso,
caindo em cascata sobre a ladeira do platô de Gizé e penetrando no espaço
fechado da Esfinge embaixo. "A chuva atacou os pontos fracos da
rocha", explicou Schoch, "e neles abriu fissuras de alto a baixo -
prova clara para mim, como geólogo, de que esse aspecto de erosão foi causado
por chuvas."
Embora obscurecido em alguns lugares por blocos instalados por numerosos restauradores durante milênios, a mesma observação se aplica às estrias fundas, ondulantes, verticais, que correm por todo o comprimento do corpo da Esfinge.
Mais uma vez, esses
resultados são característicos de intemperismo causado por chuva, porque apenas
longos períodos de chuvas pesadas, martelando as partes superiores da imensa
estrutura (e descendo em cascata pelos lados) poderiam ter produzido esses
efeitos. A confirmação vem do fato de que a pedra calcária onde foi esculpida a
Esfinge não tem composição uniforme, mas consiste de uma série de camadas duras
e moles, nas quais algumas das rochas mais duráveis resistem mais do que as
menos duráveis. Esse perfil simplesmente não poderia ter sido produzido por
erosão eólica (que teria cortado seletivamente as camadas mais moles da rocha),
mas seria "inteiramente consistente" com intemperismo induzido por
precipitação pluviométrica, caso em que água, água de chuva, desce batendo. As
rochas localizadas na parte superior do monumento são mais duráveis, mas se
encontram também em profundidade maior do que as menos duráveis nas seções mais
protegidas.
No
seu sumário na reunião da AAAS, concluiu Schoch:
É bem sabido que o espaço
fechado onde se encontra a Esfinge enche-se de areia com grande rapidez, em uma
questão de décadas, nas condições desérticas do Saara. E a areia tem de ser
removida periodicamente. E isso vem acontecendo desde tempos antigos. Ainda
assim, observa-se esse perfil dramático ondulado de erosão nos muros do espaço
fechado da Esfinge... Em termos simples, portanto, o que estou sugerindo é que
esse perfil ondulado, esses aspectos vistos no corpo e na vala da Esfinge,
retroagem a um período muito antigo, quando havia mais precipitação
pluviométrica nessa área, mais umidade, mais chuva no platô de Gizé".
Como ele próprio reconheceu,
Schoch não foi o primeiro geólogo a notar o "anômalo intemperismo induzido
por precipitação pluviométrica no núcleo do corpo da Esfinge". Ele foi,
porém, o primeiro a participar de um debate público sobre as imensas
implicações históricas desse intemperismo. A atitude que adotou foi a de
preferir ficar adstrito à geologia:
Disseram-me um sem-número de vezes que os povos do Egito, tanto quanto sabemos, nem tinham a tecnologia nem a organização social necessárias para esculpir o núcleo do corpo da Esfinge nos tempos pré-dinásticos... Não vejo nisso, porém, nenhum problema para mim como geólogo. Não estou querendo transferir o ônus para ninguém, mas cabe realmente aos egiptólogos e arqueólogos descobrir quem a esculpiu. Se meus fatos estão em conflito com suas teorias sobre o aparecimento da civilização, então talvez seja oportuno que eles reavaliem a teoria. Não estou dizendo que a Esfinge foi esculpida por atlantes, por marcianos, ou por outros extraterrestres. Estou simplesmente seguindo a ciência aonde ela me leva, e ela me leva a concluir que a Esfinge foi construída muito mais cedo do que se pensava antes...
Civilizações Lendárias.
Disseram-me um sem-número de vezes que os povos do Egito, tanto quanto sabemos, nem tinham a tecnologia nem a organização social necessárias para esculpir o núcleo do corpo da Esfinge nos tempos pré-dinásticos... Não vejo nisso, porém, nenhum problema para mim como geólogo. Não estou querendo transferir o ônus para ninguém, mas cabe realmente aos egiptólogos e arqueólogos descobrir quem a esculpiu. Se meus fatos estão em conflito com suas teorias sobre o aparecimento da civilização, então talvez seja oportuno que eles reavaliem a teoria. Não estou dizendo que a Esfinge foi esculpida por atlantes, por marcianos, ou por outros extraterrestres. Estou simplesmente seguindo a ciência aonde ela me leva, e ela me leva a concluir que a Esfinge foi construída muito mais cedo do que se pensava antes...
Civilizações Lendárias.
Quanto tempo antes?
John West contou-nos que ele
e Schoch estão empenhados em um debate cordial sobre a idade da Esfinge:
Schoch situa a data em algum período entre os
anos 5000 e 7000 a.C., no mínimo, [a época do período Subpluvial Neolítico],
principalmente por assumir a opinião mais cautelosa permitida pelos dados de
que dispõe. Como professor de geologia de uma grande universidade, ele é quase
obrigado a adotar uma postura conservadora... e é verdade que houve chuvas
entre os anos 7000 e 5000 a.C. Não obstante, por uma grande variedade de razões
intuitivas e acadêmicas, acho que a data é muito, mas muito mais antiga e que a
maior parte do intemperismo sofrido pela Esfinge ocorreu no período chuvoso
anterior, antes do ano 10000 a.C... Para ser franco, se ocorreu em uma época
relativamente recente, como 5000 a 7000 a.C., acho que teríamos provavelmente
encontrado outras provas da civilização que a esculpiu. Um bocado de provas
desse período foi encontrado no Egito. Nelas há algumas anomalias estranhas,
reconheço, mas a maior parte dela... o grosso delas... é realmente muito rudimentar.
Nesse caso, quem construiu a Esfinge, se não
foram os egípcios pré-dinásticos?
Minha conjectura é de que todo esse enigma está ligado, de alguma maneira, àquelas civilizações lendárias mencionadas em todas as mitologias do mundo. Você sabe quais são: as que dizem que houve grandes catástrofes, que alguns homens sobreviveram, andaram vagueando pela terra e que um pouco de conhecimento foi preservado aqui, outro tanto acolá... Meu palpite é que a esfinge está ligada a tudo isso. Se fosse desafiado a fazer uma aposta, eu diria que é anterior ao fim da última Era Glacial e, provavelmente, mais antiga do que 10.000 anos a.C., talvez até mais antiga do que 15.000 anos a.C. Minha convicção... na verdade, mais do que uma convicção... é de que ela é imensamente velha.
E era também uma convicção que eu compartilhava cada vez mais - e, lembrei a mim mesmo, uma que a maioria dos egiptólogos do século XIX havia também aceitado. Não obstante, a aparência da Esfinge era um argumento contra essas intuições, porquanto não havia dúvida de que sua cabeça parecia convencionalmente faraônica.
Se ela é tão velha quanto você pensa -
perguntei nesse momento a John -, de que modo explica que os escultores a
tenham apresentado usando o adereço nemes de cabeça e a uraeus dos tempos
dinásticos?
Esse fato não me incomoda. Na verdade, como
você sabe, egiptólogos alegam que a face da Esfinge lembra a face de Khafre...
a única razão por que eles alegam que a estátua foi mandada esculpir por ele.
Schoch e eu estudamos esse assunto com o maior cuidado. Pensamos, à vista das
proporções da cabeça em relação ao resto do corpo, que ela foi reesculpida
durante os tempos dinásticos e é por esse motivo que ela parece muito
dinástica. Mas não pensamos que houvesse a intenção de representar Khafre. Como
parte de nossa pesquisa em andamento sobre essas questões, pedimos ao tenente
Frank Domingo, artista especializado em retratos falados do Departamento de
Polícia de Nova York, que viesse até aqui e que fizesse comparações, ponto por
ponto, entre a face da Esfinge e a face da estátua de Khafre conservada no
Museu do Cairo. A conclusão dele foi que de nenhuma maneira houve intenção de
que a Esfinge representasse Khafre. Não se trata apenas de a face ser
diferente... ela é, provavelmente, de uma raça diferente. Trata-se, portanto,
de um monumento muito antigo, que foi reesculpido em data muito posterior.
Originariamente, talvez nem mesmo tivesse uma face humana. Talvez tenha
começado com um focinho de leão, e não só com o corpo.
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Olá Multiplicador Leandro, seja bem vindo ao projeto Educadores Multiplicadores.
ResponderExcluirParabéns pelo conteúdo que escreve, saiba que esta parceria lhe renderá frutos.
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Fiquemos na Paz de Deus e até breve.
Valeu amigos. Tenho certeza que será uma grande parceria!
ResponderExcluirSaudos.