Os espartanos eram treinados para defender a pólis e seus domínios. Com um sistema rígido de educação e formação militar, o Estado esperava garantir a proteção da cidade contra inimigos externos e a preservação da ordem interna, como a repressão aos hilotas. O vigor físico era um atributo importante para a sociedade espartana. O Conselho dos Anciãos examinava cada criança espartana recém-nascida. As crianças que nasciam com deficiências eram atiradas de um desfiladeiro. Os bebês saudáveis eram devolvidos aos pais. As meninas permaneciam com os pais até se casar. Já os meninos deixavam a família aos 7 anos para cumprir o serviço militar obrigatório até os 18 anos.
Durante a formação militar, os meninos alojavam-se em barracas e enfrentavam dificuldades como fome, chuva e frio. O aprendizado de técnicas de guerra, como o manejo de escudos, arcos, flechas e lanças, era iniciado nesse período. Aos 18 anos, o jovem tornava-se hoplita (soldado) e permanecia a serviço do Estado até os 60 anos. Aos 30 anos conquistava o direito de participar da Ápela, passava a ser considerado um cidadão e era obrigado a se casar para ter filhos. As mulheres espartanas não participavam da vida política. Sua obrigação era se casar e gerar filhos saudáveis para servir ao Estado. Por isso, a saúde do corpo também era uma preocupação feminina. Elas praticavam exercícios para ter uma constituição forte e saudável, caso fossem convocadas para a guerra.
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VICENTINO, Claudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto Mosaico - História. São Paulo: Editora Scipione, 2015.
Em Esparta se forjava guerreiros, mais ainda, verdadeiros homens!
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