“A doença da República não
reside em suas instituições... que com tanta glória resistiram ao teste do tempo...
mas nos homens que as povoam. O egoísmo reina hoje onde o zelo pelo bem público
florescia. Estamos sofrendo, por assim dizer, do que eu chamaria de
‘individualismo’. O que eu quero dizer com isto? Simplesmente isto: a presteza
do homem em defrontar qualquer assunto público com a pergunta: “O que tenho a
ganhar com isso? Onde posso obter vantagens pessoais?”, em vez da pergunta que
tão nobremente alimentava as mentes dos nossos avós, “o que Roma exige de mim?”
Marco
Túlio Cícero (MASSIE, Allan. Os senhores de Roma: César. Rio de Janeiro:
Ediouro, 2000, pg.100 – Romance histórico, licença poética).
“(...) a República morreu.
Não se pode dar vida a um cadáver. O que resta é um simulacro, um simulacro
perigoso! É preciso mudar as coisas. Mas a mudança será gradual, à medida que
os homens se acostumarem a novas realidades.”
Caio
Júlio César (MASSIE, Allan. Os senhores de Roma: César. Rio de Janeiro:
Ediouro, 2000, pg.201 – Romance histórico, licença poética).
“A ação é que põe o homem à
prova. É a pura verdade. Afinal, qualquer um é capaz de falar virtuosamente,
até os maiores hipócritas quando quer, mas agir virtuosamente, conforme o
exemplo dos nossos ancestrais e de acordo com os deveres impostos pelos
‘deuses’, é outra coisa.”
Marco
Pórcio Cato (MASSIE, Allan. Os senhores de Roma: César. Rio de Janeiro:
Ediouro, 2000, pg.227 – Romance histórico, licença poética).
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