A Igreja Católica
cumpriu um papel importante na preservação da cultura clássica, no ensino e no
desenvolvimento intelectual durante a Idade Média.
O Renascimento Carolíngio: Durante seu reinado,
Carlos Magno promoveu um
movimento que foi chamado de Renascimento Carolíngio. O principal objetivo era
preparar intelectualmente o clero cristão, para que pudesse orientar os fiéis
com autoridade e sabedoria. Carlos Magno reuniu conhecedores da cultura antiga,
como Alcuíno e Eginhardo. Com a orientação desses estudiosos, a Bíblia foi revista
e copiada pelos monges, e os textos gregos, romanos e cristãos serviram de base
para desenvolver o ensino. O movimento carolíngio preservou a cultura da
Antiguidade clássica e fez dos mosteiros e das escolas palatinas (localizadas
no palácio do imperador) centros de difusão do conhecimento antigo.
As transformações no ensino: Até o século X, a
Igreja mantinha escolas junto aos mosteiros ou às catedrais. O ensino era
voltado, principalmente, à formação eclesiástica e consistia no estudo de
textos religiosos, como a Bíblia, e de textos de pensadores cristãos, em
especial os de Santo Agostinho. Nas escolas cristãs, estudava-se o trívio (gramática, retórica e dialética) e o quatrívio (aritmética,
geometria, astronomia e música). O alcance dela ,porém, era pequeno,
pois, em geral, apenas os membros do clero e os filhos dos nobres podiam
frequentá-las.
A literatura medieval: do oral ao escrito: A língua escrita
utilizada nos primeiros séculos da Idade Média era o latim. Outros idiomas
mantiveram-se por séculos como línguas faladas e eram empregados pelos
distintos grupos da sociedade medieval. Aos poucos, o latim foi se misturando
às diferentes línguas germânicas locais, originando as línguas modernas, como
francês, alemão, italiano, espanhol, português e inglês e outras. Elas se
afirmaram a partir dos séculos XI e XII, com o desenvolvimento de uma
literatura escrita e profana. Essa
literatura tinha, por base, antigas histórias, sem autoria definida, que eram
transmitidas oralmente de geração em geração. Para a diversão dos
frequentadores das cortes dos senhores feudais, exibiam-se os jograis, compostos de
recitadores, cantores e músicos ambulantes, contratados pelo senhor. Eles
executavam acrobacias, cantavam e tocavam instrumentos musicais, principalmente
a viola e o alaúde. Esses artistas levavam uma existência nômade, viajando em
caravanas compostas de homens e mulheres que viviam de doações feitas pelos
nobres.
As novelas de cavalaria: No século XII,
surgiram os primeiros romances, que ficaram conhecidos como novelas de
cavalaria. Escritas em versos e em prosa, as novelas adaptavam antigas
narrativas orais que abordavam os feitos heroicos e as guerras históricas
travadas por Carlos Magno e os doze pares de França, as lendas do rei Arthur e
dos cavaleiros da távola redonda ou os amores de Tristão e Isolda. O enredo das
novelas de cavalaria apresentava um verdadeiro código de conduta no qual se
destacavam o heroísmo, a honra e a lealdade, que eram os ideais da cavalaria
medieval. Valorizava-se a ação do cavaleiro, em defesa da honra e a lealdade ao
rei e à Igreja. A mulher era o objeto do amor cortês do homem, a dama que
deveria ser tratada e amada com respeito e delicadeza. Esses primeiros romances
ajudaram a divulgar os valores da sociedade medieval.
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