Comecei a buscar as respostas para minhas dúvidas existenciais, pesquisando todo o tipo de literatura.
A partir dos sete aos de idade eu passei a viver uma crise existencial, que inquietava o meu coração.
Perguntas como: “Quem eu sou ?”; “De onde vim?”; “Onde estou?”; “Para onde vou?”; “Quem é Deus?”; “ Qual o caminho que me leva até Ele?”; “Onde está Deus?”; “O que é a vida afinal?”, inquietavam me porque eu não aceitava a ideia comum de que a morte é o fim de tudo e de todos.Como estas questões nunca me foram esclarecidas por aqueles que viviam à minha volta, comecei a buscar as respostas para minhas dúvidas existenciais, pesquisando todo tipo de literatura que imaginava poder desvendar-me esses mistérios, e satisfazer a minha alma tão inquieta.
"Nasceu em mim uma grande paixão pela leitura."
Assim, nesta fase de minha vida, eu li as principais obras dos grandes filósofos, cientistas e pensadores da história da humanidade, procurando incansavelmente resolver os problemas que, apesar da muita leitura, continuava a carregar.
Aos 23 anos de idade, abandonei o curso de Ciências Econômicas após completar o terceiro ano e ingressei na Faculdade de Direito de Marília (SP), a qual era administrada por espíritas kardecistas, onde fui estimulado a conhecer o pensamento e a prática esotérica, de um modo geral.
Com este propósito, cheguei a formar uma biblioteca de quase 300 volumes de livros sobre a doutrina espírita, na tentativa de descobrir e conhecer a origem de tudo e a razão da própria existência.
Aos 26 anos de idade, já prestes a me casar – casei-me com a Virgínia em 1977 e tivemos três filhos lindos e maravilhosos -, juntamente com um grupo de amigos, todos dedicados estudiosos da doutrina espírita, tornei-me adepto do umbandismo. Isso aconteceu por um período de mais ou menos sete anos, até a dissolução daquele grupo.
Por julgar que estudando e praticando o espiritismo eu encontraria o elo perdido da propagação da espécie, bem como o caminho que me levaria a Deus – meu objetivo maior- , após a dissolução daquele grupo, passei imediatamente a frequentar novamente outro centro espírita kardecista, permanecendo no mesmo por mais de dez anos, até me mudar para Maringá (PR).
“Após isto, ingressei na Maçonaria”Após isto, ingressei na Maçonaria e também no RotaryClub, com o mesmo objetivo de encontrar Deus e resposta para minhas velhas dúvidas. Daí em diante, passei também a me aprofundar com dedicação aos estudos das doutrinas e filosofias dessas duas entidades, lutando por meu ideal maior, o de conhecer a verdade sobre a origem de tudo.
“Nesse afã, durante muitos anos vivi imerso num mar literário e filosófico, até atingir o grau 32 na Maçonaria.
Contudo, minhas dúvidas existências continuavam ainda sem resposta.”
Vivia envolvido com todas as atividades dessas entidades, praticando a caridade, fazendo o bem sem olhar a quem, e dando de mim sem qualquer interesse próprio.
Ocupei os principais cargos existentes nessas entidades, inclusive o de Presidente do Rotary Club e também o de Venerável na Maçonaria.
Mesmo desenvolvendo todas estas atividades eu ainda encontrava tempo para diariamente, tomar cerveja com os amigos até não aguentar mais, com a finalidade de preencher o terrível vazio que existia em meu peito, apesar de todos os cargos e funções que exercia.
Após conversar longamente com ele, contando-lhe minha história, ao despedir-me ele me presenteou com um exemplar da revista A voz. Ao mesmo tempo, me recomendou que se realmente eu quisesse encontrar a paz verdade, o caminho que me levaria a Deus e as demais respostas que procurava em relação a todas às minhas dúvidas existenciais, era só entregar minha vida para Jesus, confesso- O como Salvador e Senhor de minha vida e passar a estudar a Bíblia com dedicação, confiança e fé.Assim foi até o dia 3 de julho de 1990, data em que mudei para Maringá (PR), em busca de alivia para a minha alma.
Foi uma decisão difícil de tomar, porque fui obrigado a abrir mão da posição que ocupava em minha cidade e abdicar de todos os cargos, funções e privilégios que desfrutava até então.
Tive que deixar para trás os amigos, os clientes, os be4ns imóveis, e me mudar para uma cidade totalmente desconhecida, para ali começar tudo de novo.
Entretanto, como na realidade o que eu buscava era encontrar Deus, aceitei o desafio daquele impulso em meu coração que me inquietava – o de me mudar.
Foi assim que iniciei um terceiro e novo período na minha vida, transferindo minha residência e a família para a cidade de Maringá (PR).
Quando já fazia um ano que estava residindo em Maringá (PR), precisei consultar um médico oftalmologista, para conferir o grau de meus óculos, que estavam deficientes. Como eu ainda não conhecia ninguém na cidade de Maringá, muito menos um médico oftalmologista, fui parar numa clínica chamada Shalom, que quer dizer PAZ.
Naquela época, talvez pelo trauma da migração, somado às inquietações de meu coração, agravadas pela solidão da cidade desconhecida, sem amigos, eu vivia angustiado, sufocado, apreensivo, preocupado, com medo do futuro, que me parecia incerto.
Nessas circunstâncias, ao entrar naquela clínica, enquanto aguardava a minha vez, algo mexeu comigo. Fui envolvido por uma paz maravilhosa, como jamais sentira até ali. Era exatamente a paz pela qual fazia muito tempo minha alma vinha ansiando desesperadamente.
Esse fato me levou a conversar com a atendente da clínica, que me revelou que todos lá eram cristãos, e que o médico que iria me atender pertencia à Adhonep. Ao ser atendido, imediatamente demonstrei àquele médico a minha ânsia e o meu interesse em conhecer a Deus.
Após conversar longamente com ele, contando-lhe minha história, ao despedir-me ele me presenteou com um exemplar da revista A voz. Ao mesmo tempo, me recomendou que se realmente eu quisesse encontrar a paz verdade, o caminho que me levaria a Deus e as demais respostas que procurava em relação a todas às minhas dúvidas existenciais, era só entregar minha vida para Jesus, confesso- O como Salvador e Senhor de minha vida e passar a estudar a Bíblia com dedicação, confiança e fé.
Aquela conversa me inquietou, e ao mesmo tempo me alegrou o coração, pois nunca ninguém me falara de maneira objetiva sobre Jesus Cristo, como aquele médico. Dependia só de mim, decidir seguir ou não seu conselho, entregando minha vida ao Senhorio de Jesus.Só que agora a minha grande biblioteca estava condensada num único livro, chamado Bíblia.Ao chegar a minha casa, comentei esses fatos com minha mulher, acrescentando que eu estava pensando que finalmente encontrara o caminho, que vínhamos procurando juntos, desde quando ainda éramos noivos.
À noite, antes de dormir, li aquela revista inteira, e ao final da leitura, fiz a oração que está na última página, recebendo Jesus Cristo como o Salvador e o Senhor da minha vida.
Eu, que até então acreditava que Jesus estava morto na cruz, ao fazer aquela oração e o convite para que Ele entrasse no meu coração, pude experimentar a sensação gostosa da Sua presença ali no quarto. Quando isso aconteceu, o peso das minhas costas, a dor e o vazio do meu peito saíram automaticamente.
“Comecei a encontrar ali a paz, a tranquilidade e a alegria que fazia mais de quarenta anos eu vinha procurando. A partir de então, conhecendo a verdade, que é Jesus, descobri o que somos, por que estamos aqui, para onde vamos, o caminho que me levará a Deus e, com a certeza da minha salvação e da vida eterna, minha existência foi completamente transformada.”
Como vocês podem ver, as encruzilhadas da vida nos levam à frustração e ao desespero, fazendo-nos carregar fardos que na realidade não precisaríamos carregar ou suportar. É importante salientar que jamais seremos felizes enquanto não nos reconciliarmos com Deus e tivermos um bom relacionamento com Ele, franco e aberto.
E nossa reconciliação só é feita por Jesus, por isso abra o seu coração para Ele! Ele é o Dono de toda Paz.
Edson Nielson é Advogado, Sócio do Capítulo 037 (Maringá/PR)da Adhonep e Preletor de jantares.