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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Alemanha bane retratos de embaixadores da era nazista.

Bandeira da Alemanha

BERLIM (Reuters) - O Ministério de Relações Exteriores da Alemanha disse na quarta-feira que decidiu retirar de sua sede e de suas embaixadas todos os retratos de embaixadores anteriores a 1951, a fim de eliminar associações com a era nazista.

Sobreviventes do Holocausto elogiaram esse "sinal simbólico da moral moderna da Alemanha e de maturidade política", no dizer de Elan Steinberg, vice-presidente da Congregação Americana de Sobreviventes do Holocausto e seus Descendentes.

A decisão foi tomada após a publicação de um livro que revela que o ministério teve um papel mais importante no Holocausto do que se imaginava.

"A intenção é apenas incluir retratos de diplomatas enviados ao exterior desde que o Ministério do Exterior foi restabelecido, em 1951, como já é o caso na sede do Ministério do Exterior", disse um porta-voz.

Ele acrescentou que retratos de embaixadores pós-1951 que tenham tido um passado nazista serão acompanhados de legendas explicativas.

(Reportagem de Michelle Martin)

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http://br.reuters.com/

Pequeno terópode pode ser antecessor dos T-rex.

Com os mesmos hábitos e comportamentos o Raptorex kriegsteini era um T-rex em miniatura.

Nesta imagem, o crânio do Raptorex é comparado com o crânio de um T. rex adulto.

Milhões de anos antes do primeiro Tyrannosaurus rex existir e aterrorizar todos os dinossauros, a espécie Raptorex kriegsteini possuía todas as características próprias de um tiranossauro, porém, em miniatura.

Pesando cerca de 1% da massa corpórea do grande terópode (T-rex), os Raptorex eram exímios caçadores e tinham a mesma forma bípede de locomoção, os mesmos braços curtos e o mesmo faro aguçado de seus grandes e assustadores “primos”. Apesar de ser um dinossauro bem menor que o T-rex, tinham quase três metros de comprimento e pesavam cerca de 80 kg. Provavelmente conseguia caçar mamíferos de até 2 metros e meio.

"Não há outro exemplo melhor sobre a evolução dos grandes Tyrannosaurus rex, esse dinossauro era um “projeto” 100 vezes menor do que acabaria se tornando milhões de anos depois", explica Paul Sereno, paleontólogo da University of Chicago, em uma declaração preparada. Ele e outros cinco co-autores descrevem o novo carnívoro em um artigo recentemente publicado na revista Science.

Nesta imagem, o crânio do Raptorex é comparado com o crânio de um T. rex adulto.

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http://www2.uol.com.br/sciam/

Língua de 4000 anos volta a ser falada.

Tablete número 11 do Épico de Gilgamesh.

O som de uma das línguas da antiga Mesopotâmia pode ser ouvido pela primeira vez em 2000 anos. Estudiosos da Universidade de Cambridge disponibilizaram na internet gravações de leituras de poemas escritos em acadiano, idioma usado por habitantes da Babilônia e da Assíria mais de um milênio antes do início da era cristã e que, segundo estimativas, desde o ano 500 a.C. deixou de ser falado.

Os documentos transcritos pelos especialistas – em geral tabletes de barro com inscrições em escrita cuneiforme – vão de trechos do famoso Código de Hammurabi, um dos primeiros sistemas de leis do mundo, a hinos compostos pelo soberano Ammi-Ditana à deusa Ishtar, cultuada entre os antigos babilônios. Os textos foram encontrados ao longo de décadas em escavações no Iraque, na Síria, na Turquia e no Irã.

Os estudiosos conseguiram desvendar parte dos fonemas acadianos comparando as inscrições mesopotâmicas com alguns documentos escritos em idiomas mais familiares para os linguistas, como o grego, o aramaico ou o hebraico. As semelhanças entre certos símbolos e letras permitiram aos pesquisadores deduzir parcialmente como esses poemas eram lidos, mas não resolveram todos os problemas: vários dos textos selecionados possuem mais de uma versão, o que mostra que ainda há debates sobre como essa língua perdida era de fato falada pelos antigos.

O professor Martin Worthington, pesquisador da Universidade de Cambridge, da Escola de Estudos Africanos e Orientais de Londres e autor do livro Teach yourself complete Babylonian, ainda inédito no Brasil, afirmou que conforme o trabalho dos estudiosos for avançando, novas leituras serão colocadas no site. O endereço conta, por enquanto, com cerca de 30 leituras de poemas, todas feitas pelos próprios professores envolvidos no projeto.

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http://www2.uol.com.br/historiaviva/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Origem do Halloween

O nosso Halloween nasceu na Antiguidade Festa do Dia das Bruxas foi criada pelos celtas há mais de 2000 anos para homenagear os espíritos de seus antepassados

No próximo domingo, dia 31 de outubro, diversos países vão comemorar o Halloween. A festa, importada há algumas décadas dos Estados Unidos, ganha cada vez mais popularidade entre nós brasileiros e a cada ano que passa movimenta parcelas maiores do mercado. No entanto, se engana que pensa que a origem do “Dia das Bruxas” é americana: as raízes mais profundas da comemoração remontam à Antiguidade.

Sabe-se que os primeiros a realizar uma celebração semelhante à que conhecemos hoje foram os celtas. Esse povo, que viveu há cerca de 2000 anos onde atualmente estão a Irlanda, a Inglaterra e o norte de França, comemorava o seu ano novo no dia 1º de novembro, data que marcava o fim do verão, o término da colheita e o início de um rigoroso inverno. Por conta disso, a passagem do ano era associada com o início de um período sombrio, gélido, e na noite de 31 de outubro os celtas realizavam um festival chamado Samhain (se pronuncia “sow-in”). Nesse dia, acreditava-se que a fronteira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos era desfeita, e as almas dos antepassados caminhavam sobre a Terra. Era justamente nesse dia que os druidas, espécies de “feiticeiros” celtas, aproveitavam a influência dessas presenças espirituais para realizar previsões sobre o próximo ano e a colheita vindoura.

Em meados da década de 40 da era cristã, os romanos já haviam conquistado a maior parte do território celta. Pelos 400 anos seguintes, essas regiões seriam dominadas pelo império dos césares, que promovia um festival muito semelhante à tradição do Samhain, chamado Feralia. Nesse dia, sempre no final de outubro, os romanos celebravam a passagem dos mortos para a outra vida. O convívio entre os dois povos fez com que os costumes se misturassem e incorporassem elementos em comum.

Durante a Idade Média, o catolicismo aumentou sua influência sobre as regiões do antigo Império Romano e reprimiu ou “cristianizou” antigas práticas pagãs. Com o Feralia – ou Samhain – não foi diferente: no século IX, o papa Bonifácio IV determinou que o dia 1º de novembro, antigo ano novo celta, seria o “Dia de Todos os Santos”. Ou seja, em vez de celebrar as almas dos antepassados em rituais e festividades nada ortodoxos, a população deveria venerar os mártires cristãos.

Também foi nesse período que surgiu o nome que a festa assumiu hoje: a data foi nomeada, em um tipo de inglês arcaico, de All-hallows ou All-hallowmas, um derivado de Alholowmesse, que significa all saints’ day (“Dia de Todos os Santos” em inglês). Assim, a noite anterior à festa, ou seja, dia 31 de outubro, passou a ser chamada de All-hallows Eve (referência a evening, que significa “noite” em inglês), o que se transformou, ao longo dos séculos, na forma moderna Halloween.

O resto da história já é um pouco mais conhecida: o festival desembarcou na América com os colonizadores ingleses e ganhou popularidade ao longo das décadas, assumindo um caráter de “confraternização entre vizinhos”. O “Dia das Bruxas” ganhou características modernas, como as fantasias ou a prática do “doce-ou-travessura”, mas, ainda assim, algumas de suas brincadeiras típicas mantêm relação com rituais de mais de 2000 anos.

O Apple bobbing, competição comum nos Estados Unidos que consiste em pegar maçãs de uma bacia cheia d’água usando somente a boca, provavelmente tem relação com a Feralia romana: o “Dia das Bruxas” do tempo dos césares coincida com as comemorações em homenagem à deusa Pomona, guardiã das árvores e das frutas, cujo símbolo é a maçã. Assim, vários ritos e jogos praticados por séculos envolveram a fruta, o que acabou derivando a brincadeira atual. Outra mostra de que os nossos “rituais” podem esconder muito mais história do que aparentam.

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http://www2.uol.com.br/historiaviva/

Estar Professor

Autor: Leonardo Stuepp

No texto anterior trabalhei o Ser Professor, agora quero trabalhar o Estar Professor.

Qual a diferença?

Ela é sutil, mas determina uma enorme distância entre os dois estados em que alguém se posiciona na profissão professor.
Ser professor é gostar do seu trabalho, é se preocupar em buscar mais conhecimentos, em preparar uma boa aula, já estar professor é o estado de alguém, que por não encontrar outra alternativa de trabalho, acaba exercendo o cargo como bico, não se prepara, não se preocupa em buscar novos conhecimentos.

Quem é professor por vocação, não fica só se preocupando com o seu salário, pois sabe que o mesmo será o resultado de um bom trabalho e saberá buscar a valorização do mesmo, tem a consciência de que exercendo a profissão com dedicação e carinho, será reconhecido e novas oportunidades surgirão para ele no mercado. O bom profissional é disputado no mercado, seja lá em que segmento for. Ele não fica defendendo a isonomia, entende e valoriza a meritocracia.

Quem está professor, vive nos cantos reclamando de seu salário, tudo está errado onde trabalha, mas, não tem sugestão alguma para melhorar, vive a dizer que não lhe dão oportunidades e quando vê um colega galgar postos ou receber uma oferta melhor de salário, fala aos quatro ventos que é um sortudo, que é um puxa-saco, ou coisas que são impublicáveis neste espaço. Para ele o mercado sem dúvidas fecha a porta, pois ele luta pela isonomia e detesta a meritocracia.

Você que exerce esta nobre profissão de professor, se coloca no: Ser Professor, ou fazendo uma análise sincera de sua atuação, se vê um: Estar Professor?

Você quer saber mais?

http://leostuepp.wordpress.com

Ser Professor.

Autor: Leonardo Stuepp

Lembro vagamente e tento entender, como, em uma pequena sala, encostados com suas pequenas carteiras à parede, quatro turmas, o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto ano do hoje ensino fundamental, tinham aulas ao mesmo tempo com o mesmo professor.

Lá ficávamos recebendo as informações; lá éramos cobrados por um professor enérgico, que não titubeava em dar suas palmadas (e nenhum pai tirava satisfações com ele); lá aprendemos a conhecer as letras, a transformar um conjunto destas letras em palavras e um conjunto de palavras em pensamentos e um conjunto de pensamentos nos levava a ler livros; lá aprendemos a geografia de nosso país e do mundo; lá aprendemos a história de nossa pátria e a história geral; lá aprendemos os algarismos e com eles a noção de número usando os próprios algarismos ou juntando os mesmos, com isto podíamos determinar quantidades, aprendemos a usar sinais e estes sinais nos levavam a entender o que era somar, diminuir, multiplicar e dividir, não como uma operação matemática mecânica, mas como um resultado de algo que podíamos ver, algo que surgia naturalmente, intuído, explicado e entendido.

Ah! Hoje que saudade deste tempo que ainda tento entender. Hoje, com tantas teorias que estão levando a cada dia o ato de ensinar a ser meramente um cumprimento de horários, onde dificilmente se consegue chegar ao verdadeiro sentido do ensinar e muito menos do aprender.

Hoje, o professor é refém de calendários, de um material didático nem sempre condizente com as reais necessidades do aprendizado, muitas vezes com teor ideológico, quando não com erros dos mais banais aos mais crassos, de uma carga horária desproporcional à sua possibilidade de preparação e análise dos conteúdos repassados, pois para atender às suas necessidades pessoais e familiares de sustento, lazer e sociais, tem de ter uma enorme carga horária, com muitas aulas para que seu salário possa dar conta destas necessidades básicas e, ainda de um grupo de alunos que entendem que tem muitos direitos e sabem cobrar os mesmos, mas esquecem de que também tem deveres, mas isto pouco importa, pois ele, o professor é pago para ensinar, mas por gentileza, não cobrar.

Sim, ser professor, o que significa isto hoje? Para mim é um verdadeiro apostolado, requer fibra, boa vontade e muita perseverança. É sem dúvida uma nobre profissão, que ao final de tudo traz alegrias, pois até estes alunos que em muitas oportunidades só sabiam de seus direitos, com o tempo, o passar dos anos e o surgimento de suas necessidades, de suas responsabilidades, acabam reconhecendo o valor daqueles, que em muitas oportunidades não respeitaram ou não deram o devido valor.

Ser professor é ser altruísta, é acreditar que em sua atividade está a semente da transformação.

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http://leostuepp.wordpress.com