A Acção Integralista Brasileira (1932-1937) utilizava as moedas que circulavam no comercio nacional para divulgar seu principal símbolo, o Sigma (Zigma). Esta forma de propaganda foi uma das muitas inovações criadas pela extinta AIB. Existem diversas historias a respeito de quem cunhava tais moeda, porem nada confirmado ainda. Nesta imagem vemos uma moeda de reis com dois Sigmas gravados, geralmente apenas um Sigma era gravado, portanto e uma imagem rara.
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O Jornal A Offensiva, de circulação nacional, foi lançado no Rio de Janeiro em 17 de maio de 1934 e extinto em 19 de março de 1938. No começo de sua existência só podia ser adquirido através de assinatura, porém logo começou a ser vendido nas bancas de jornal pelo Brasil. O periódico durante seus primeiros anos foi impresso nas oficinas gráficas do Jornal Diário de Noticiai, localizada no centro do Rio de Janeiro, como muitos outros matérias de divulgação da Acção Integralista Brasileira. O Chefe Nacional da AIB ocupava inicialmente o cargo de Diretor tendo sido substituído pelo Chefe Provincial Madeira de Freitas após alguns anos. Inicialmente era vendido a 200 réis tendo tido varias variações durante o tempo. A venda do jornal possuía finalidade de financiar o pagamento dos funcionários e na divulgação da AIB. Para a surpresa de muitos após a decretação do Estado Novo (1937-1945).
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A Acção Integralista Brasileira produziu durante os anos de sua existencia (1932-1937) um vasto arquivo visual que tinha como uma das principais funcoes divulgar o Integralismo pelo Brasil. Atraves da criacao da SIGMA FILMES a AIB se tornou pioneira no mercado cinematografico político, meio de divulgacao pouco explorado na epoca pelos partidos presentes no Brasil. Um dos cineastas que mais de destacaram na producao deste material foi o diretor cinematografico Alfredo Baumgarten. Durante o regime do Estado Novo (1937-1945) este artista foi duramente perseguido tendo sido preso. Ainda hoje se pode encontrar algumas películas como na Cinemateca Paulista ou mesmo na Internet.
Entre as muitas organizações potencialmente subversivas que surgiram nos Estados Unidos, uma delas causou grande preocupação ao FBI por sua determinação em alterar a inicial neutralidade norte-americana e propiciar o apoio norte-americano aos países do Eixo. Tratava-se do Bund Germano-Americano. O país tinha outras organizações com ideologia mais ou menos similar, como o Partido Nacional-Socialista Americano, a Frente Cristã, os Cruzados Cristãos pelo Americanismo, o comitê América Primeiro e os grupos ultra-americanos e patriotas, sem esquecer da Ku-klu-Klan, mas o Bund era a mais organizada de todas elas.
Em 1933, Rudolf Hess havia autorizado a fundação de um Partido Nazista norte-americano, denominado Amigos da Nova Alemanha, com o apoio do cônsul alemão em Nova York. O primeiro líder do partido foi Heinz Spanknobel, e uma de suas primeiras atividades consistiu na edição de um jornal em alemão, o New Yorker Staats-Zeitung, para promover um sentimento simpatizante para com o nazismo. Mas Spanknobel acabou sendo deportado por causa de suas atividades e considerado um agente inimigo dos Estados Unidos. Como as atividades do grupo eram pouco discretas, Hess dissolveu-o em 1935.
Muitos de seus ex-membros fundaram uma organização no ano seguinte, em Buffalo (estado d Nova York). Tratava-se da Liga Germano-americana (Amerikadeutscher Volksbund), sob a direção de Fritz Kuhn, um veterano alemão da Primeira Guerra Mundial. Rapidamente, a organização viu crescer o número de seus membros, muitos dos quais eram imigrantes alemães de primeira ou segunda geração. O Bund imitava a organização do partido alemão, e inclusive chegou a ter sua versão do uniforme da Juventude Hitlerista. Além da atividades culturais e desportivas, existia um forte doutrinamento político entre seus membros.
O Bund chegou a criar colônias de férias em Nova York e New Jersey e várias cervejarias, cujos donos eram alemães, converteram-se em centros de encontro em Chigaco e Milwaukee. Os ataques antisemitas tornaram-se mais freqüentes e a organização começou a ficar cada vez mais parecida com sua inspiradora. A Alemanha apenas prestou ajuda ao Bund, mas seus membros estavam desejosos de reconhecimento.
Em 1936, por ocasião da Olimpíadas de Berlim, uma delegação do Bund, encabeçada pelo próprio Kuhn, viajou até a cidade e foi recebida por Adolf Hitler na Chancelaria. Um ano depois, o FBI vigiava rigorosamente suas atividades, e chegou-se a cogitar que aproximadamente 200 mil membros da organização estavam dispostos a fazer uso de armas contra os Estados Unidos. Na verdade, o Bund nunca teve mais de 8,5 mil membros e 5 mil simpatizantes. A Alemanha continuou sem prestar apoio e chegou a proibir a utilização de seus símbolos pelo Bund.
A maior reunião da organização aconteceu em fevereiro de 1939, no Madison Square Garden, com mais de 22 mil participantes. Nela Kuhn acusou o presidente Franklin Delano Roousevelt de ajudar os bolcheviques, fazendo que, ao final do ato, o próprio Kuhn fosse preso. Isso marcou o princípio do fim da organização. O Bund seria dissolvido em 8 de dezembro de 1941, e muitos de seus dirigentes foram presos.
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Coleção 70° aniversário da 2° Guerra Mundial, v.26.- São Paulo: Abril Coleções, 2009.