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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Semana de Arte Moderna de 1922.

A Semana de Arte Moderna e o Pensamento de Plínio Salgado.

Fabrícia Lopes*.

A Semana de Arte Moderna de 1922 pode ser considerada como marco do modernismo no Brasil. O evento aconteceu na capital paulista e reuniu intelectuais de distintas linhas ideológicas. Apesar das divergências, buscavam a mudança da velha mentalidade estética por outra, em valores e propósitos. Tal semana, na época em que ocorreu, não abalou estruturas e nem foi um movimento de massa. Sua repercussão só ganharia contornos nos anos sucessivos.

Dentre os desdobramentos da Semana, surge o Movimento Cultural Verde-Amarelo e Grupo Anta, fundado em 1926. O movimento contou com a presença do jornalista e escritor Plínio Salgado, que teve ao seu lado nomes como Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia e Cândido Mota Filho. Eram os fomentadores do Manifesto do Verde-Amarelismo, que tem como base o nacionalismo tupi.

Anteriormente a sua participação na Semana de Arte Moderna, Plínio Salgado passou por um momento que mudaria o rumo de suas convicções filosóficas. Antes da morte de sua esposa, em 1919, o jornalista teve contato com doutrinas materialistas e revolucionárias de Sorel, Marx, Trotski e Feuerbach. Entretanto, com a perda da companheira, o escritor buscaria refugio no Cristianismo, que passará a influenciar sua produção literária.

Em 1922, sua presença na Semana de Arte Moderna foi crucial para a formação intelectual e política de seu pensamento, sendo ela responsável pelo amadurecimento de suas convicções ideológicas nacionalistas. Foi por meio de sua atuação no movimento modernista que Plínio Salgado confirmou seu sentimento patriótico, travando debates com outra vertente modernista, composta por Mário de Andrade. Em sua produção literária, o jornalista ressalta a importância de valores para a constituição de uma identidade brasileira.

O estilo modernista adotado por Plínio Salgado em suas obras literárias acabou sendo visto com preconceito, devido a sua atuação política ter sido associada ao nazi-facismo. Esta acusação normalmente partia dos intelectuais de esquerda, que se opunham à sua visão dualista, visto que se embasavam no materialismo e no relativismo cultural para produção de suas obras.

Observando a obra do autor, é possível notar seu respeito ao ser humano, e o culto a virtudes que são necessárias para uma plena convivência com o próximo, mostrando que para ser intelectual e romper com velhos paradigmas não é necessário negar valores que são imutáveis, como Deus, a família, e a Pátria. De fato, Salgado é um exemplo para os intelectuais da pós-modernidade, que para serem aceitos assumem posicionamentos ateístas e agnósticos, que não respondem aos seus anseios interiores.

* Estudante de Jornalismo (Quarto Semestre). Araçatuba, São Paulo.

# Escrito por Jornalismo UniToledo, às 09h33, dia 29/08/2008.

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Aplicações Praticas do Manifesto Integralista de 1932 na Atualidade.

O MANIFESTO INTEGRALISTA DE 1932


Acácio Vaz de Lima Filho*

Setenta e dois anos são passados, desde que, em Outubro de 1932, Plínio Salgado lançou o seu “Manifesto à Nação Brasileira”, ato inaugural do surgimento da “Ação Integralista Brasileira – A.I.B.”, ulteriormente do “Partido de Representação Popular”, e, por fim, da “Confederação dos Centros Culturais da Juventude” (O Movimento Águia Branca). E a inveterada campanha difamatória lançada ao longo deste tempo contra o Integralismo; campanha partida de fontes marxistas, filomarxistas e liberais, faz surgir a necessidade de esclarecer a geração atual sobre quem era Plínio Salgado, o que é o Integralismo, e quais os seus propósitos.

Em recente artigo publicado no jornal “O Estado de São Paulo”, o insigne professor Miguel Reale, com a autoridade de antigo Secretário Nacional de Doutrina da Ação Integralista Brasileira, abordou o assunto (Vide “O Integralismo Revisitado”, edição de 28-8-2004). Aqui, como antigo Secretário de Doutrina do inesquecível “Grêmio Cultural Jackson de Figueiredo”, tento dar a minha contribuição sobre a matéria.

O primeiro ponto a ser elucidado é o relativo a ter sido, a Doutrina do Sigma, uma concepção do Universo do Homem, de cunho nitidamente espiritualista. Neste sentido, o Manifesto de 1932 assim tem início: “Deus dirige os destinos dos povos”. Assim, o Integralismo surgiu se opondo à concepção materialista, posta em voga pelo marxismo-leninismo. Sucede que a doutrina de Plínio Salgado se opunha radicalmente, também, ao materialismo da concepção liberal-burguesa da Sociedade!... Este ponto é maldosamente escamoteado pela mídia - em parte, dotada de uma ignorância crassa em História - que timbra em apresentar os “camisas verdes” como cães de fila do capital. Isto é injusto e mentiroso: no livro O Espírito da Burguesia, Plínio Salgado demonstra, de maneira irretorquível, em primeiro lugar, que a burguesia, antes de ser uma classe social, é um estado de espírito, marcado pelo egoísmo e pelo comodismo, e, em segundo lugar, que o comunista e o burguês – ambos materialistas – são o verso e o reverso de uma só realidade...


O Integralismo foi a primeira doutrina filosófica e política a valorizar as raças formadoras da Nação Brasileira: o lusitano, o índio e o negro – em uma época em que os “intelectuais” da moda, influenciados – ainda! – pelas doutrinas européias de Chamberlain e de Gobineau, falavam dos indígenas e dos afro-descendentes como de “raças inferiores”. Nesta ordem de idéias, e insurgindo-se contra o reducionismo da Ciência do Século XIX, a Doutrina do Sigma proclamou que não havia causas isoladas para os fenômenos.

Esta foi a Doutrina Integralista, que, na ordem política, econômica e social, preconizou o Estado Ético (isto é, influenciado pela Moral) e buscou uma “terceira via”, entre os excessos do individualismo burguês e os do coletivismo do Comunismo.

E Plínio Salgado? Inteligência polimorfa e espírito culto, foi pensador, ideólogo, historiador, romancista e ... poeta. Fosse este um país sério, e os seus livros O Estrangeiro, O Esperado, O cavaleiro de Itararé e A Voz do Oeste, seriam de leitura obrigatória na Escola Média. Cultuasse este país a sua própria História, e os cadetes de todas as Escolas Militares, os alunos das Escolas de Sargentos, e os reservistas em geral, seriam levados a decorar o Poema da Fortaleza de Santa Cruz, também de Plínio Salgado.

O papel desempenhado pelos integralistas na recente História do Brasil, atesta a importância da Doutrina do Sigma. A Revolução de Março de 1964 foi deflagrada por um integralista, o general Olympio Mourão Filho. O vigente Código de Processo Civil resultou do labor de um outro integralista, o professor Alfredo Buzaid. A Teoria Tridimensional do Direito do professor Miguel Reale (que poderia ser chamada de “Teoria Integral do Direito”), reflete a concepção do Universo e do Homem defendida por Plínio Salgado. E o novo Código Civil foi o fruto do trabalho de uma comissão de juristas chefiada pelo integralista Miguel Reale... Indo além, a Igreja Católica, no Brasil, começou a se preocupar seriamente com os problemas sociais, pela voz do integralista padre Hélder Câmara. Quando a Revolução de Março de 1964, desviada da sua pureza original, desembocou em uma tecnoburocracia insípida, foi o integralista professor Goffredo da Silva Telles Júnior quem, na “Carta aos Brasileiros”, externou os reclamos da nacionalidade!...

Hoje, quando a mídia, a serviço de interesses internacionais inconfessáveis, aponta como modelo para os jovens um homossexual e usuário de drogas, redobra o meu orgulho pelo fato de, em minha juventude, ter pugnado pelos valores da tríade “Deus, Pátria e Família”, na qual continuo a acreditar, pois busco vivenciar o conselho com que Plínio Salgado encerra o “Código de Ética do Estudante”:

“Se és incapaz de sonhar, nasceste velho. Se os teus sonhos te impedem de agir segunda a realidade, nasceste inútil. Se, porém, és capaz de transformar sonhos em realidades, e tocar as realidades que encontras com a luz dos teus sonhos, então, tu serás grande na tua Pátria, e a tua Pátria será grande em ti!”

* Acácio Vaz de Lima Filho, Bacharel, Mestre e Doutor em Direito pela USP (Largo de São Francisco), é Advogado e Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Publicado originalmente na Gazeta de São João, São João da Boa Vista (SP), em 23-10-2.004, Sábado, pág. 4.
Nós o transcrevemos do periódico Integralista “Sei que vou por aqui!”(dirigido por Gumercindo Rocha Dorea), Ano 1, São Paulo, setembro-dezembro de 2004. Nº 2, págs. III e IV.

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Gustavo Barroso e Plínio Salgado Exemplos de Nacionalistas.

Opinião de Gustavo Barroso sobre Plínio Salgado

Gustavo Dodt Barroso

No dia 11 de Junho de 1937, as Cortes do Sigma proclamaram solenemente Candidato da Acção Integralista Brasileira à Presidência da República ao Chefe Nacional Plínio Salgado.

O discurso de encerramento daquela histórica Solenidade foi proferido por Gustavo Barroso, Secretário Nacional de Educação da A.I.B., em meio ao qual declarou o seguinte sobre o Chefe Nacional Plínio Salgado:

Plínio Salgado/Filhos de Integralistas

"Reparae - exclama o orador - a grande differença que existe entre o Chefe Nacional e os chefes dos outros movimentos, não iguaes, mas parallelos. Todos esses movimentos tiveram os seus precursores e os seus realizadores.
"No Brasil não há precursores. Plínio Salgado é o primeiro e o único".
("Monitor Integralista", Rio de Janeiro, 17 de Junho de 1937, Anno V - Num. 21 - págs. 3. Foi Justificarconservada a ortografia do original)

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Miguel Reale e Plínio Salgado Exemplos de Nacionalistas.

Opinião de Miguel Reale sobre Plínio Salgado

Miguel Reale nos primordios da AIB.

Em 14 de Maio de 1978, Miguel Reale dá uma entrevista na qual aborda o Integralismo e, como não poderia deixar de ser, fala sobre Plínio Salgado. Resolvi transcrever abaixo uma parte da mesma, para que todos constatem qual era a opinião do insígne Jurista sobre o nosso Chefe:

"Não fui um dos fundadores do Integralismo. O Movimento surgiu em Outubro de 1932, com o Manifesto de Plínio Salgado. Nessa ocasião, eu fazia oposição ao Integralismo. Sou conterrâneo de Plínio Salgado, nascemos ambos em São Bento do Sapucaí. (...) O Integralismo, a meu ver, não surgiu como uma expressão de mimetismo de fenômenos como o fascismo e muito menos o nazismo. Inicialmente, o Integralismo foi uma meditação sobre os problemas brasileiros, o que se pode ver pela obra de Plínio Salgado, como por exemplo o seu romance "O Estrangeiro", que deveria merecer tanta atenção quanto "A Bagaceira", de José Américo de Almeida.

Tanto na sua obra literária como na sua atuação política, Plínio reflete a meditação sobre a obra de Alberto Torres, Oliveira Vianna, Farias Brito, Tavares Bastos, Euclides da Cunha, que eram seus autores prediletos. De maneira que a sua formação inicial foi, digamos assim, cabocla. Aliás, sempre o considerei um grande caboclo, até pelo físico, pela maneira de ser.
"(...)
"Tomemos como exemplo Plínio Salgado.Ele tinha uma orientação eminentemente Católica. Sua formação política era baseada na doutrina social da Igreja, à qual se manteve vinculado até o fim. Isso, aliás, foi reconhecico pelos que na época falavam em nome da Igreja.
(...)
"Foi dito que ele" - Miguel Reale está se referindo a Plínio Salgado - "era um intelectual e acho que se manteve um intelectual até o fim. (...) Plínio Salgado era um político de cultura muito superior ao usual nos meios partidários. Cultura literária, filosófica e política. Era um temperamento irrequieto, um feixe de nervos, e com uma intuição fora do comum. Disse certa feita que a característica de sua inteligência era a intuição, que ele dtinha um gênio intuitivo, (...).

Plínio Salgado, amor incondicional ao Brasil!

Prevalecia nele um poder de intuição próprio do brasileiro. Intuição dos problemas sociais, políticos e uma grande capacidade de apostolado. Foi sobretudo um homem que mobilizava inteligências e a opinião pública, capaz de falar tanto ao intelectual como ao homem do povo, porquanto sua palavra vinha carregada de afetividade e sentimento. Jamais acreditou na direção do país tão-somente com idéias puras, ou seja, com idéias apenas através de conceitos. E entia a necessidade de governar lançando mão também dos elementos de comunicação, que envolvem sem dúvida aspectos afetivos. Era inegavelmente um homem que tinha uma dedicação à causa brasileira que não pode ser contestadas.

"Essa é a imagem que guardo de Plínio Salgado: um autodidata que passou do plano lietrário para o plano político sem solução de continuidade. Toda a sua doutrina política está nos seus romances. Se fizermos uma análise de sua obra literária, verificaremos como o literato passou de uma atitude puramente estética para outra de caráter político. Apesar de toda essa apresentação que corre por aí de um homem violento, Plínio Salgado no fundo era um tímido, e os que conviveram com ele sabem disso. Posso dizer-lhes que o Integralismo se preparou para tudo, menos para a conquista violenta do poder. "

MOTA, Lourenço Dantas. A História Vivida (I): [entrevistas]. [2. ed.]. São Paulo: O Estado de São Paulo, 1981. A Entrevista de Miguel Reale encontra-se entre as páginas 321 e 345. As passagens transcritas foram retiradas das páginas 324, 325, 327, 334 e 335

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Qual a opinião do Integralismo sobre nazismo, fascismo e racismo?

Nazismo, fascismo, racismo.

Maria Amélia Salgado Loureiro (coordenadora)

Qual a opinião do Integralismo sobre nazismo, fascismo e racismo?

O nazismo, isto é, o nacional-socialismo, conforme seu nome indica, é um misto do socialismo de Marx e do nacionalismo de Bluntschili, cuja doutrina identifica a Nação com o Estado. Entram na composição do nazismo ainda o pensamento de Nietzsche, que engendrou o Super-Homem e pregou a violência, assim, como as idéias racistas de Houston Chamberlain e Gobineau. Transferindo a idéia do Super-Homem de Nietzsche para a Super-Raça, o nazismo identificou esta com o Estado absorvente, totalitário, belicoso, conquistador e opressor. É uma doutrina condenável que foi, deste o começo, reprovada pelo Integralismo, como se vê na famosa "Carta de Natal e Fim de Ano", de Plínio Salgado, publicada em 1935.

E fascismo?

Quanto ao fascismo, o Integralismo o considera um regime de circunstância, aparecido na Itália no momento em que o comunismo avançava assustadoramente, ameaçando a integridade daquela Nação. Não tinha uma doutrina fixa como o nazismo. Uma vez no poder organizou o Estado baseado no corporativismo católico, absorvendo o partido cristão de D. Stulzo, no nacionalismo pregado pelo partido desse nome e tradições históricas do povo italiano e seus ancestrais romanos. Tentou debalde dar ao movimento um conteúdo filosófico, por esforço de alguns intelectuais como Giovanni Gentile, mas o sentido político do regime foi pragmático, mais se preocupando com as realizações administrativas.

Então o fascismo pode ser aceitável?

Não. O fascismo não é aceitável por ser um regime que suprime a liberdade individual e elimina a representação política, pois as corporações não tinham no fascismo senão uma função econômica e a Câmara fascista não passava de um órgão constituído pelas listas do partido único, não havendo, portanto, circulação livre da opinião popular.

O Integralismo é anti-racista?

Evidentemente. A declaração a tal respeito se encontra no Manifesto de Outubro de 1932, em seu Capítulo 4º. Seria ridículo que em nosso País, onde somos o resultado de um conjunto de raças - índios, pretos, europeus e asiáticos - adotássemos qualquer preconceito racial. Além do mais, o integralismo é Cristão e Cristo pregou a confraternização de todos os povos e raças.

(Excertos do Livro Coordenado por Maria Amélia Salgado Loureiro, “O Integralismo. Síntese do Pensamento Político Doutrinário de Plínio Salgado” – São Paulo – Voz do Oeste – 1981 – 80 págs. – il.; págs. 37, 38 e 39)

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como despertar o melhor das pessoas.

Como uma mãe inspirava seus filhos

Será que você entende a importância da família?

A fazenda Lazy B tem trezentos e noventa quilômetros quadrados de pequenos arbustos na fronteira do Novo México com o Arizona e pertence à família Day desde 1881. Quando Harry e Ada Mae Day estavam para ter seu primeiro bebê viajaram 300 quilômetros até El Paso para o parto, e Ada Mae trouxe a recém-nascida, Sandra, de volta para casa, para uma vida muito difícil. A casa de barro, com quatro peças, não tinha eletricidade nem água corrente. Não havia escola por perto. Poderíamos pensar que com recursos tão limitados o futuro intelectual de Sandra seria restrito.

Mas, Harry e Ada Mae eram sonhadores que não aceitavam as limitações das circunstâncias externas. Harry for forçado pela morte de seu pai a assumir a fazenda ao invés de ingressar na Universidade de Stanford, mas ele nunca perdeu as esperanças de sua filha um dia estudar lá. E Ada Mae continuou assinando os jornais das grandes cidades e revistas como Voge e o The New Yorker.

Quando Sandra tinha quatro anos, sua mãe começou a aplicar com ela o método Calvert de instrução caseira e mais tarde cuidou para que fosse para os melhores internatos. Alan, irmão de Sandra, conta que num verão os pais deles os puseram no carro e mostraram todas as atrações turísticas e culturais a oeste do Mississipi. “Nós subimos no topo de todos os edifícios até chegar a hora de voltar para casa”, disse ele.

Sandra realmente foi para Stanford, depois para a Escola de Direito, e finalmente tornou-se a primeira juíza da Suprema Corte da Justiça dos Estados Unidos. No dia de seu juramento, a família Day estava presente, é claro. Durante a cerimônia, Alan a olhava de perto quando ela vestiu a toga e caminhou para tomar o seu lugar entre os juízes. “Ela olhou ao redor, viu a família e olhou fixamente para ela”, disse Alan. “Foi ai que as lágrimas começaram a cair.”

A Juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos, Sandra Day O'Connor

Qual é a causa de uma mulher como Sandra Day O’Connor ter ido tão longe? Inteligência, é claro. E muito impulso interior. Mas grande parte do crédito vai para uma pequena e decidida mulher do campo, sentada na sua casa de barro à noite, lendo para os seus filhos horas seguidas, e também para o casal que subiu as escadas dos arranha-céus com os filhos no colo.

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McGinnis, Allan Loy. Como Despertar o Melhor das Pessoas, São Leopoldo, Editora Sinodal, 1993.