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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Maravilhas arquitetônicas do Cairo viram ruínas.

Maravilhas arquitetônicas da cidade do Cairo, no Egito, estão sendo abandonadas ou demolidas para dar lugar a arranha-céus - uma nova realidade em uma cidade que já foi conhecida como "a Paris do Egito".

No subúrbio de Heliopolis, desenvolvido a partir de 1908, mansões e palacetes enchiam os olhos dos visitantes.

Em outras áreas da cidade, como a elegante Ilha de Zamalek, no Rio Nilo, a ousadia e experimentalismo do período produziu construções que eram verdadeiros palácios, onde se reunia a alta sociedade egípcia.

O estilo arquitetônico, síntese de influências europeias e orientais, refletia a autoconfiança que o país vivia.

"A abertura da vida comercial, a abertura da indústria, a abertura da própria cultura criaram este sonho nas pessoas, de construir essas obras", diz à BBC a arquiteta Mona Zacharia, envolvida em projetos de restauração na cidade.

Muitas das joias arquitetônicas do Cairo, no entanto, se perderam para sempre.

Ruínas

Nagwa Shoeb, nascida no bairro de Heliopolis, aponta o local onde passou sua infância e juventude.

"Este é o lugar, eu sinto vergonha em dizer, onde ficava nosso casarão, com um lindo jardim onde cresci com meus irmãos e irmãs."

O que aconteceu desde a década de 1950 foi o crescimento do Cairo como uma cidade feia. E se uma cidade é feia as pessoas não tomam conta dela.

O tempo passou, os filhos se mudaram. A mãe de Shoeb, já idosa, também teve de deixar o casarão e o prédio foi demolido.

Hoje, o que se vê no local é um arranha-céu feio, desfigurado pelos aparelhos de ar condicionado instalados nas paredes externas. No térreo, lojas de moda feminina exibem anúncios extravagantes.

Essa história vem se repetindo em toda a cidade.

Angus Blair, um britânico que vive no Cairo há mais de quatro anos, acha que o declínio começou com uma onda de nacionalizações que sucedeu a revolução de 1952.

"O que aconteceu desde a década de 1950 foi o crescimento do Cairo como uma cidade feia", diz Blair. "E se uma cidade é feia as pessoas não tomam conta dela".

Assim, as famílias que viviam nos belos casarões foram aos poucos vendendo suas casas, geralmente por razões financeiras.

Ultimamente, o governo vem adotando medidas para conservar o patrimônio arquitetônico da cidade. Uma dessas medidas é proibir a demolição dos casarões.

Como resultado, os que não conseguiram vender suas casas abandonam as propriedades, esperando que um dia desabem.

Hoje, em um dos mais espetaculares palacetes de Zamalek, a vegetação chegou à altura do teto.

Governo vem adotando medidas para preservar o patrimônio

Legado

Samir Gharib, presidente da Organização Nacional para a Harmonia Urbana, uma iniciativa financiada pelo governo egípcio, vem trabalhando para persuadir a população a valorizar mais seu patrimônio. Mas ele admite que há grande questões financeiras em jogo.

"É muito mais lucrativo para os proprietários construir um prédio novo do que manter o velho. Temos de tornar as construções antigas lucrativas, economicamente, para os proprietários", ele explicou.

Mas ele diz que o governo não pode arcar com os custos financeiros desse processo.

O britânico Blair acha que o problema é a falta de "imaginação e criatividade".

Cerca de 20 milhões de pessoas vivem no Cairo hoje. Para a maioria, preservar o passado arquitetônico da cidade não é uma prioridade.

Mas se o Cairo quiser redescobrir e se beneficiar do seu passado recente, construtoras privadas e o governo terão de trabalhar juntos.

Você quer saber mais?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/10/101021_cairo_arquitetura_mv.shtml

Brasil está pronto para retaliar contra medida dos EUA em 'guerra cambial', diz 'FT'.

O Brasil poderia adotar medidas retaliatórias após a decisão americana de injetar US$ 600 bilhões em sua economia por meio da compra de títulos públicos, segundo afirma reportagem publicada nesta sexta-feira pelo diário econômico britânico Financial Times.

Mantega

A decisão do Federal Reserve (o Banco Central americano), anunciada na terça-feira, pode ter o efeito de provocar a desvalorização do dólar, aumentando a competitividade dos produtos de exportação do país no mercado externo.

O FT observa que o Brasil foi o país que ajudou a cunhar o termo ‘guerra cambial’ para designar as supostas manipulações dos países para desvalorizar suas moedas.

“Autoridades brasileiras do presidente para baixo criticaram a decisão do Federal Reserve de baixar as taxas de juros comprando bilhões de dólares em títulos do governo, advertindo de que isso poderia levar a medidas retaliatórias”, afirma a reportagem.

O jornal cita o secretário do comércio exterior, Welber Barral, para quem “essas são políticas que empobrecem aqueles no entorno deles (dos Estados Unidos) e acabam gerando medidas retaliatórias”.

‘Dólares de helicóptero’


O jornal cita ainda uma declaração feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na quinta-feira, comparando a medida americana a “jogar dólares de um helicóptero”.

“O único resultado que tem é você desvalorizar o dólar para que os Estados Unidos tenham maior competitividade no mercado internacional”, afirmou Mantega.

A reportagem observa ainda que na véspera, na entrevista coletiva conjunta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente-eleita Dilma Rousseff, os dois afirmaram que tomariam as medidas necessárias para “evitar a valorização excessiva da moeda brasileira” e “brigar pelos interesses do Brasil”.

O FT comenta que o Brasil foi um dos países mais afetados pela guerra cambial, com uma valorização do real de 39% em relação ao dólar desde o início de 2009, “gerando o temor de esvaziamento da base industrial brasileira ao tornar as exportações de manufaturados menos competitivas”.

O jornal observa, porém, que uma das razões para que o Brasil receba um grande fluxo de divisas, valorizando o real, são os juros altos no país, no nível mais alto entre os países do G20 em termos reais.

Nem mesmo o aumento da taxação aos investimentos externos reduziu esse movimento, segundo o jornal, já que o rendimento de títulos do governo de longo prazo ainda é relativamente alto mesmo após a taxação.

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http://www.ft.com/

Vaticano lança alerta sobre grupo que promove devoção a anjos.

O Culto ou devoção aos anjos sempre foi condenado.

O Vaticano lançou um alerta em relação à "Obra dos Santos Anjos", um grupo católico ativo principalmente no Brasil, na Índia e na Europa, que promove devoção aos anjos.


O grupo - também conhecido como Opus Angelorum, ou "obra dos anjos" em latim – teria identificado os nomes de centenas de anjos e demônios que, segundo o grupo, lutam uns contra os outros pelo controle dos homens.

Em uma carta dirigida aos prelados de todo o mundo, o Vaticano pede que os membros do grupo observem “rigorosamente todas as normas litúrgicas, especialmente as relativas à Santíssima Eucaristia."

"A Congregação (da Doutrina da Fé, um órgão do Vaticano) entende que tem sido feita uma propaganda discreta desse movimento rebelde, fora do controle eclesiástico, com o objetivo de apresentá-lo como se estivesse em plena comunhão com a Igreja Católica", diz a mensagem do Vaticano.

De acordo com o repórter da BBC em Roma David Willey, a Igreja iniciou uma investigação sobre as atividades do grupo, que tem a participação de dezenas de padres e freiras.

Segundo o site da Opus Angelorum, no Brasil o grupo tem representações em Guaratinguetá (SP) e em Anápolis (GO).

‘Autêntico Opus Angelorum’


O movimento foi fundado pela dona-de-casa austríaca Gabriele Bitterlich, que morreu em 1978.

Segundo Willey, ela alegava ter feito contato com um arcanjo e, com isso, ter obtido os nomes de centenas de anjos e demônios.

A mensagem do Vaticano pede integrantes da Obra dos Santos Anjos que "não usem os 'nomes' recebidos das presumíveis revelações privadas, atribuídas à senhora Gabriela Bitterlich, nem ensinem, difundam ou utilizem, de forma alguma, as teorias provenientes dessas presumíveis revelações."

Além disso, a mensagem diz que os integrantes da Obra dos Santos Anjos concordaram em seguir rigorosamente os preceitos católicos em troca de um reconhecimento oficial por parte da Igreja.

No entanto, vários membros do grupo, incluindo padres, não teriam aceitado as normas e lutariam para restaurar o que seria um "autêntico Opus Angelorum".

O repórter da BBC afirma que a “Obra dos Santos Anjos” não tem ligação aparente com o best-seller Anjos e Demônios, do escritor Dan Brown (de O Código Da Vinci), que já sofreu críticas da Igreja por suas obras de ficção relacionadas ao catolicismo.

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http://www.bbc.co.uk/

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Rituais da Acção Integralista Brasileira -- Matinas de Abril.

Matinas de Abril

Entre os diversos rituais da Acção Integralista Brasileira, um era o mais importante para a Secretaria Nacional de Educação (S.N.E), comemorando no dia 23 de Abril, se denominava “Matinas de Abril”. A cerimônia se dava inicio antes do nascer do sol, quando em local apropriado todos os Camisas-Verdes de frente para o Sol, sob a direção da maior autoridade do S.N.E comanda: -“Camisas-Verdes” Em saudação ao Brasil, levantar o braço.

Todos executavam a saudação, dando três fortes Anauês, em seguida canta-se o Hino Integralista, o qual terminado permanece-se, em silencio por dois minutos. Após o período de silencio o maior Chefe hierárquico presente, dirá as palavras: -Camisas-Verdes” Este sol iluminou quatro séculos da História Brasileira; iluminou a primeira marcha dos Integralistas e iluminará a vitória do Sigma! Assim como esperamos, hoje, esta alvorada, aguardamos confiantes o Dia do Triunfo! Pelo Brasil! Pelo Estado Integral, três Anauês!

Terminando estas palavras soará um clarim ou uma banda executando a alvorada do dia que nasce, posteriormente se canta o Hino Nacional, e por fim o juramento de fidelidade ao Chefe Nacional. Vale ressaltar neste breve resumo que esta cerimônia era obrigatória tendo que os Chefes regionais enviar telegramas a Chefia Nacional informando a realização do evento.

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Extraído do Boletim Bandeira do Sigma Ano I/N°9

http://www.integralismorio.org

http://www.integralismo.org.br

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Os Três Pilares do Estado Integralista.

Os três pilares do estado Integralista

Na doutrina integralista, o conceito em que surge geralmente mais dúvidas é o de Estado Integral, que em sua concepção mais abrangente nada mais é que um Estado espiritual e moral.

Nas fileiras Integralistas uma das principais normas proibitivas é a propagação de propósitos materialistas e ateus, enquanto que, qualquer religião que não venha a ofender os princípios Integralistas, terá absoluta liberdade de coexistir com a doutrina do Sigma.

O integralismo tem como princípio basilar o combate ao materialismo comunista e a indiferença liberal por isso não aceita o ateísmo, além do combate prima a criação de um novo homem com uma alta concepção moral disposto a sacrificar tudo em favor de Deus, da Pátria e da Família.

No âmbito político, a bandeira Integralista tem como princípio ser um Estado Democrático, que coloca o Estado Corporativo Democrático a serviço do cidadão e não ao contrário como ocorre na Democracia Liberal, portanto a forma de governo no Estado Integral não é nem Monárquico ou muito menos Ditatorial e sim Republicano.

As principais características do Estado Integralista são:

O primeiro pilar é a autonomia dos Municípios, a mudança dos Estados para Províncias perdendo desta forma a sua posição especial e a substituição dos partidos políticos por Corporações.

O segundo pilar
é a substituição dos Partidos se faz necessária um vez que o cidadão não precisará mais se filiar aos partidos que nunca o representou, o cidadão agora poderá atuar no sindicato d sua profissão o qual verdadeiramente o representará nas decisões tomadas nestes sindicatos não só envolverão seu desejo pessoal, mas, o coletivo.

A base da pirâmide do Estado Integral surgira da seguinte forma:

Os sindicatos homogêneos elegerão seus conselheiros que formarão o Conselho Municipal. A eleição processará dentro do círculo sindical, sendo que a eleição em sindicato não interferiram no outro. O Conselho Municipal elegerá o Presidente do Conselho, escolhido ente os conselheiros. Assim o governo municipal será formado por todas as classes, portanto sem a participação dos partidos políticos de gabinete, de forma idêntica organiza-se o governo estadual e o subseqüente. A única exceção para a sindicalização no Estado Integral é para o clero e as forças armadas.

O terceiro pilar do Estado Integral é a economia Integralista. A não será mais, como na Democracia Liberal, um tema decidido por uma grande corporação, por um indivíduo ou mesmo por uma nação estrangeira que possuem o objetivo único de lucrar as custas do sofrimentos dos cidadãos brasileiros, a economia integral irá combater o capitalismo sem pátria, o lucro não será o direito ilimitado dos patrões e proprietários, mas, também terá a participação do trabalhador de acordo com sua capacidade de trabalho que, simultaneamente, o trabalhador tenha interesse pessoal na empresa.

A economia integralista será, portanto a planificada, aonde a questão social será a mais focada, desta forma na não haverá nenhuma espécie de luta de classes no Estado Integralista. É importante salientar que a economia dirigida não deve ser confundida com a intervenção a retalho na economia, bem como no que concerne a outros assuntos. Este texto é um pequeno esboço sobre o Estado Integralista que por sua complexidade e desconhecimento confunde muitos pesquisadores e interessados em conhecer a doutrina, alguns livros dos anos 30 e textos presentes hoje na internet, principalmente nos sites oficiais da Frente Integralista Brasileira, podem ajudar a elucidar dúvidas sobre o tema.

Agradecimentos ao companheiro Jorge Figueira, Presidente dos Núcleos Integralista do Rio de Janeiro.

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Os Dozes Princípios da Doutrina Integralista .

Os Doze Princípios da Doutrina Integralista.*

Marcha Integralista

Existem muitos brasileiros que combatem o Integralismo sem conhecê-lo. Alguns de má-fé, outros por ignorância. Para estes, aqui vão algumas teses defendidas pelo Integralismo. Estamos certos de que a leitura do que abaixo vai escrito levará muitos patrícios bem intencionados aos documentos fundamentais da doutrina criada por Plínio Salgado, transformando-os, dentro em pouco, em novos defensores da trilogia Deus, Pátria e Família. Ei-los, portanto:

1. O Integralismo exige que a mocidade não se entregue aos prazeres materiais, mas dignifique a sua Pátria no trabalho, no estudo, no aperfeiçoamento moral, intelectual e físico.

2. O Integralismo não concede o direito de se denominarem “revolucionários” aqueles que revelarem incultura e simples temperamento de aventureiros ou de insubordinados.

3. O Integralismo declara verdadeiros heróis da Pátria: os chefes de família, zelosos e honestos; os mestres; os humildes de todos os labores, das fábricas e dos campos, que realizam pelo espírito, pelo cérebro, pelo coração e pelos braços a prosperidade e grandeza do Brasil.

4. O Integralismo considera inimigos da Pátria todos os que amarem mais os sofismas, as sutilezas filosóficas e jurídicas do que o Brasil, à ponto de sobrepô-los aos interesses nacionais; os que forem comodistas; preguiçosos mentais; vaidosos; alardeadores de luxo e de opulência; opressores de humildes, indiferentes para com os cidadãos de valor moral ou mental; os que não amarem as suas famílias; os que pregarem doutrinas enfraquecedoras da vitalidade nacional; os “blasés”; os céticos; os irônicos, míseros palhaços desfibrados.

5. O Integralismo quer a Nação unida, forte, próspera, feliz, exprimindo-se no lineamento do Estado, com superior finalidade humana.

6. O Integralismo não pretende erigir o Estado em fetiche, como o socialismo; nem tampouco reduzi-lo a um fantoche, como o liberalismo. Ao contrário de um e de outro, quer o Estado vivo, identificado com os interesses da Nação que ele representa.

7. O Integralismo não admite que nenhum Estado se superponha à Nação ou pretenda dominar politicamente os outros. Não admite que o regionalismo exagerado e dissociativo se desenvolva em qualquer ponto do território da Pátria.

8. O Integralismo, pela constante ação doutrinária e apostolar, não permite que os demagogos incultos ou de má-fé explorem a ingenuidade das turbas, muito menos que a imprensa subordine a sua diretriz a interesses de argentários ou poderosos em detrimento da Nação.

9. O Integralismo dará um altíssimo relevo aos pensadores, filósofos, cientistas, artistas, técnicos, proclamando-os supremos guias da Nação.

10. O Integralismo quer a valorização das corporações de classe, como se fazia na Idade Média, onde os grupos de indivíduos eram valorizados.

11. O Integralismo quer acabar, de uma vez para sempre, com as guerras civis, as masorcas, as conspirações, os ódios, os despeitos, unindo todos os brasileiros no alto propósito de realizarem uma Nação capaz de impor-se ao respeito no Exterior.

12. O Integralismo não é um partido; é um Movimento. É uma atitude nacional. É um despertar de consciências.

É a marcha gloriosa de um Povo!

* Publicado originalmente no mensário A Marcha, do Rio de Janeiro, em 12 de Junho de 1959.

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http://cristianismopatriotismoenacionalismo.blogspot.com/

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