Recentemente
terminei de ler um excelente livro de mitologia, “As melhores histórias da
mitologia asteca, maia e inca” que abordava diversos mitos desses povos. O qual
foi escrito por A.S Francini, mesmo sendo pouco imparcial com suas constantes
criticas ao cristianismo e infelizes comparações da fé cristã com os mitos, o
mesmo não deixou de ser uma das melhores obras que já li sobre a mitologia da Mesoamericana
e andina, com uma riqueza de detalhes sobre os mesmo nunca lida antes por mim (e
olha que já li muitos livros sobre mitos).
Dentre tantos mitos e dados
históricos presentes no livro, vou trazer somente um nesta postagem devido à
falta de tempo, mas posteriormente quero trazer outras curiosidades históricas
e mitológicas que encontrei nessa obra foi a lenda do rei asteca Nezahualcoyotl
que em 1492 começou a reinar em Texcoco, cidade asteca, era considerado pelo
seu povo como o equivalente romano de um rei-filósofo, poeta, incentivador das
artes e guerreiro. Mas oque distinguiu esse rei de seus pares foi sua fé, escolheu como o faraó egípcio Akhenaton cultuar um único Deus, (A.S FRANCINI, 2014, pág. 214), e
abandonar todo o panteão de deuses de seu povo. O deus que Nezahualcoyotl
cultuava era Tloque Nahuaque que não aceitava representação física e muito
menos o sacrifício humano que era tão comum para os povos da Mesoamerica e
andes, antes da chegada dos espanhóis. O templo do seu deus único e imaterial
não possuía nenhuma imagem em seu interior, aonde o mesmo era cultuado como um
ser invisível espiritual. Como Akhenaton que instituiu o culto a Aton, sua
divindade única, assim foi com Tloque Nahuaque para Nezahualcouyotl.
Tanto o faraó Akhenaton (reinou de
1352 a.C. a 1336 a.C) como o rei asteca Nezahualcoyotl (1492 d.C) foram mentes
e espíritos muito além de seu tempo, com uma sensibilidade e sensatez
grandiosas, aonde suas mentes somente se alinham com a de um homem, o hebreu
Moisés ( por volta de 1500 a.C à 1390 a.C) que nasceu no Egito e reestabeleceu
o culto ao Deus único de Abraão, um cultuo que já estava esquecido pelo seu povo.
Faço essa comparação histórico-religiosa de forma sensata e com bases nas
crenças e similaridades dos personagens envolvidos. Fiz questão de colocar as
datas de nascimento, morte e reinado dos personagens históricos tratados porque
muitos néscios cometem o grave erro histórico que afirmar que Moisés
inspirou-se em Akhenaton só que Moisés viveu 150 anos antes de Akhenaton. É um
tema para ser explorado com mais tempo, mas por agora é oque posso trazer aos
meus amigos do conhecimento.
07 de novembro de 2018
Leandro Claudir Pedroso
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Referencia:
FRANCINI,
A.S. As melhores histórias da Mitologia
asteca, maia e inca. Porto Alegre: Artes e Oficios, 2014. Pg. 214.
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