O fortalecimento do poder
dos reis: A nascente burguesia comercial precisava promover algumas reformas para
impulsionar o comércio. O transporte de mercadorias de uma cidade para outra, por exemplo, obrigava os
comerciantes a cruzar vários feudos.
Cada um deles, porém, estava sob autoridade de um senhor feudal, que estipulava
suas próprias leis. A burguesia
passou, então, apoiar a transferência de poder para as mãos de um rei. Dessa maneira, o rei poderia unificar a moeda, as leis, os
impostos e estabelecer um sistema de pesos e medidas único, facilitando, assim,
os negócios. Muitos senhores feudais também apoiaram a centralização
política, mas por razões diferentes. Enfraquecidos após as Cruzadas e as fugas de servos para as cidades, muitos
nobres recorreram aos reis em busca de favores da Coroa. Com o fortalecimento de seu poder, os reis conseguiram impor
sua autoridade sobre os habitantes de um território e estabelecer os chamados Estados modernos. Mas esse processo não
foi igual em toda a Europa. A seguir estudaremos os casos de Espanha, Portugal,
França e Inglaterra.
A Reconquista da Península
Ibérica: Desde o início do século VIII, a Península
Ibérica estava quase totalmente dominada pelos muçulmanos. Os cristãos que lá
viviam ocupavam os territórios ao norte da península. A partir do século XI, as
Cruzadas e as disputas políticas entre os muçulmanos estimularam os cristãos a
retomar os territórios ocupados pelos árabes na Europa, em batalhas que ficaram
conhecidas pelo nome de Reconquista. Aos
poucos, os territórios reconquistados na península deram origem a reinos como Leão, Castela, Navarra e Aragão. Esses reinos, entretanto, também
lutavam entre si pelo controle político e territorial sobre a região. Alianças
entre famílias reais, firmadas por meio do matrimônio, também foram usadas para
ampliar o poder de cada reino. As guerras e os casamentos arranjados explicam
por que esses reinos variaram tanto em tamanho e poder político e militar. Essa
instabilidade durou até o casamento de
Fernando, herdeiro do trono de Aragão, com Isabel, irmã do rei de Leão e
Castela. Da união desse três reinos formou-se a Espanha no final do século XV.
A formação de Portugal: No
século XI, Afonso VI governava os reinos de Leão e Castela. Naquele momento, o
rei concedeu ao nobre Henrique de Borgonha como recompensa por sua atuação nas
guerras de Reconquista, uma porção de terras situada entre os rios Douro e
Minho, denominada Condado Portucalense. Mais
tarde, em 1139, Afonso Henriques, filho de Henrique de Borgonha, rompeu com o reino de
Castela e com apoio da Igreja Católica proclamou-se rei das terras
recebidas por seu pai. O passo seguinte foi à conquista das terras ao sul: era
o inicio do reino de Portugal.
A França rumo à
centralização: A formação da monarquia nacional francesa
teve início no final do século XII,
quando o poder real tomou medidas para enfraquecer
a nobreza resistente à centralização do poder nas mãos do rei. A coroa
criou um exército assalariado e
passou a cobrar taxas sobre os bens da
Igreja. Além de submeter à Igreja
francesa, o rei Felipe, o Belo,
que governou a França entre 1285 e 1314,
convocou uma assembleia composta pelo clero, pela nobreza e por representantes
das cidades para comunicar suas decisões, mais tarde conhecida como Estados Gerais.
A Inglaterra e os limites do
rei: A centralização do poder na Inglaterra teve início com
Henrique II, no século XII. Entretanto, seu sucessor, o rei Ricardo Coração de Leão, esteve ausente durante grande parte de
seu reinado, lutando nas Cruzadas. Com isso, a autoridade real diminuiu. João Sem-Terra, sucessor do rei Ricardo
Coração de Leão, logo teve de enfrentar a oposição
dos nobres, descontentes com as pesadas taxas que pagavam. Pressionado pela
nobreza, pelo clero e pela burguesia, João Sem-Terra assinou, em 1215, a Magna Carta, cujo principal objetivo
era limitar os poderes do rei.
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