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sexta-feira, 15 de junho de 2012
Abuso verbal-emocional. Infância e adolescência.
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sábado, 9 de junho de 2012
Conhecendo o Xintoísmo “a via dos deuses”. Parte III.
O Primeiro Imperador Jimmu Tenno, filho da deusa Sol Amaterasu.
No
budismo japonês cultuam-se os BUTSU e BOSATSU (ser iluminado). Três desses seres têm
grande relevância:
AMIDA:
preside a “Terra Pura” ou paraíso ocidental.
KANNON: é
o protetor das crianças, e das mulheres em trabalho de parto é também o bosatsu
daqueles que buscam o perdão.
JIZO:
também se preocupa com as crianças, particularmente com as almas daquelas que
morreram (inclusive, em épocas recentes, como os fetos abortados), é também o
bosatsu daqueles que sentem dor.
Tanto
os KAMI,
quanto os BOSATSU
são considerados essencialmente complementares. E o número de divindades é
importante para o xintoísmo como para o budismo.
HACHIMAN, um
importante deus guerreiro, baseado no semilegendário imperador OJIN (300 d.C).
Ele é venerado em quase todo o Japão. Os santuários Hachiman, são os locais
preferidos para o ritual OMIYAMAIRI.
Em que bebês são levados aos santuários, pela primeira vez, para serem
purificados. Outra divindade com raízes
históricas é SUGAWARA
NOMICHIZANE
conhecido também como TENJIN ou “Pessoa Celestial”. Viveu de 845 – 903
d.C, era um sábio e brilhante administrador e membro da corte de HEIAN.
Foi acusado falsamente e
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Torre de Pisa, uma obra prima da engenhosidade humana.
A TORRE DE PISA,
é um campanário da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da catedral,
e é a terceira mais antiga estrutura na praça da Catedral de Pisa. Embora destinada a ficar na vertical, a torre começou a
inclinar-se para sudeste logo após o início da construção, em mil cento e
setenta e três, devido a uma fundação mal construída e a um solo de fundação
mal compactado, que permitiu à fundação ficar com assentamentos diferenciais. Sua
inclinação está voltada para o sudeste.
A torre
mede 55,86 metros no lado mais baixo e de 56,70 metros na parte mais alta. A
espessura das paredes na base é de 4,09 metros e 2,48 metros no topo. Seu peso
é 14 500 toneladas.
A torre tem 296 ou 294 degraus: o sétimo andar da face norte das escadas tem
dois degraus a menos. Antes do trabalho de restauração realizado entre
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quarta-feira, 6 de junho de 2012
O SIGMA.
Autor: Sérgio de Vasconcellos
Como pôde o Integralismo, um Movimento político de
tão intenso nacionalismo, de tão arraigado nativismo, adotar como seu símbolo
uma letra estrangeira, o Sigma, que é grego?(1)
Contam-nos o Chefe Nacional Plínio Salgado(2) e
Olbiano de Mello, que a sugestão do Sigma partiu do escritor Dr. Arthur Mota.
Deixemos falar Olbiano de Mello:
“Uma tarde o Chefe avisa-nos que no Clube Português
a AIB realizaria uma nova reunião.
“Se não nos enganamos, a segunda franqueada ao
público depois de sua instalação. Marcada a noite, Paranhos toma-nos na
residência do Dr. Arnaldo Amado Ferreira, ali pelas imediações da Avenida
Paulista, onde nos achávamos hospedados. Ao entrar para o automóvel, nele se
achava um outro passageiro. Tratava-se do Dr. Arthur Motta, historiador
residente na Capital. Ia também, a convite de Paranhos, assistir a reunião.
“No Clube, depois que fizemos a leitura de um
trabalho nosso – Paranhos saúda, na pessoa de Arthur Motta, o sociólogo e o
matemático. E este, agradecendo, num improviso feliz, afirma: “que, ele
matematicamente, bem compreendeu que somente seria num sigma político, formado
por todos os valores diferenciais da Nação, que o Brasil acharia salvamento.
“Terminada a sessão, espalhamo-nos, aos grupos,
pelas redondezas da sede daquele Clube. E mais tarde, quase à uma hora da manhã
com Leães num café da rua Líbero Badaró – depararam-se-nos Casali, Reale e
Igáyara de lápis em punho, a desempenhar, numa folha de papel a atual letra
simbólica do Integralismo.
“Discricionariamente já haviam abandonado o modelo
de distintivo que estávamos estudando em nossas reuniões na Rua Brigadeiro Luiz
Antonio e, inspirados na frase de Arthur Motta, fixaram esta letra grega como a
expressão integral de nosso pensamento doutrinário. Nasceu assim, noite alta,
modesta e simplesmente numa mesa e no meio barulhento de um café paulistano – o
Sigma Brasileiro”.(3)
Seu uso, no Distintivo e Bandeira, foi estabelecido
nos três Estatutos da antiga e gloriosa Acção Integralista Brasileira.(4) Mas,
é nos “Protocollos e Rituaes da A.I.B” –Capítulo III – Dos Symbolos – O Sigma
-, que achamos uma exposição mais minuciosa:
Art. 12º - O sigma é o sinal simbólico do Movimento
Integralista (Veja-se desenho com dimensões proporcionais no “Monitor”
nº9).
“ – É uma letra grega que corresponde ao nosso “S”
e indica soma;
“ – Leibnitz escolheu-a para indicar a soma dos
infinitamente pequenos;
“ – É a letra com a qual os primeiros cristão da
Grécia indicaram a palavra “Deus”;
“ – É o nome da Estrela Polar do hemisfério sul.
“ – Ela lembra que o nosso Movimento é no sentido
de integrar todas as Forças Sociais do País na suprema expressão da
Nacionalidade.
“O Sigma maiúsculo foi preferido ao minúsculo por
uma questão estética”.(5)
Gustavo Barroso nos diz quase o mesmo:
“O Sigma.
“É a letra grega escolhida por Leibnitz para
indicar
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
Conhecendo o Xintoísmo “a via dos deuses”! PARTE II.
A deusa do sol Amaterasu, saindo de uma caverna, trazendo luz solar de volta ao universo.
No
final do século XVIII,
Motoori Norinaga e outros estudiosos do xintoísmo contribuíram para um renovado
interesse no KOJIKI
e no NIHONSHOKI
e em outros textos sagrados xintoístas antigos. Com
ênfase ao culto imperial.
Com
a restauração Meiji,
o xintoísmo se tornou a religião estatal. Os missionários cristãos voltam em
1870, agora mais tolerantes. Mas ainda hoje, somente seiscentos mil japoneses
professão a fé cristã, sendo a metade católica.
O
xintoísmo, no entanto, permeia a vida japonesa de muitas maneiras inusitadas. O
esporte nacional é a luta SUMÔ, por exemplo, e esta se origina de um antigo
ritual xintoísta em homenagem aos KAMIS.
O
xintoísmo SHUKYO
é o sincretismo do xintoísmo com o budismo, cristianismo e outras crenças. São
novas seitas que surgem no final do século XIX.
O
WEI CHIB,
é o relato mais antigo do Japão em uma Crônica chinesa de 297 d.C. O credo e a
prática xintoísta tem como eixo a veneração de seres sobrenaturais chamados
Kami que supervisionam todos os aspectos da natureza e da vida humana.
Acreditam que esses seres dão vida a tudo no universo.
Diz-se
que o panteão xintoísta contém um número infinito de Kamis. E muito deles são
divindades que vieram do budismo e do taoismo e foram incorporadas ao xintoísmo.
Os textos xintoístas mais antigos, o KOJIKI e o NIHONSHOKI, ensinam que o mundo foi criado pelas
divindades celestiais IZANAGI e IZANAMI. Depois de um começo que pareceu não ter
dado certo, o par original deu à luz um grupo de Kami, inclusive a deusa
soberana do Sol, AMATERASU, cujo descendente,
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
Conhecendo o Xintoísmo “a via dos deuses”! PARTE I.
O
xintoísmo ou “via dos deuses”, é a única religião genuinamente japonesa. Em
inúmeros aspectos ser japonês é ser xintoísta. O xintoísmo explica as origens e
a importância do imperador no ápice da sociedade japonesa. Sua intensa
preocupação com a purificação é a base dos tão generalizados costumes japoneses
de limpeza.
Em
parte as crenças e ritos do xintoísmo refletem a subordinação do indivíduo ao
grupo. É uma religião que possuí uma coleção vagamente organizada de santuários,
dedicados a um quase infinito número de KAMI (espíritos ou seres divinos), que são
onipresentes.
Os
japoneses adotam simultaneamente duas crenças principais, o XINTOÍSMO
e o BUDISMO,
sendo que muitas divindades budistas existem como Kami do xintoísmo.
O
respeito profundo que os japoneses mostram ter pela natureza origina-se da
crença mais antiga e fundamental do xintoísmo, segundo a qual o mundo natural é
governado por seres espirituais. Esses espíritos ou divindades são chamados/conhecidos
como Kami.
Ao
contrário do Budismo e do Cristianismo, o Xintoísmo não têm um fundador conhecido.
Foi apenas durante a cultura YAYOI, no final da Pré-história (entre 300 a.C e
300 d.C) que surgiram algumas características que lembram aspectos a religião, como por exemplo os
KAMI.
Na
medida em que o CLÃ
YAMATO, (Sol) ganhou influência sobre os demais clãs seus
antepassados criaram o mito que sua descendência provém de forma divina da deusa Sol
AMATERASU, tornou-se predominante. Isso lançou as bases para o culto
imperial que foi relegado a um papel simbólico durante o reino dos Xôguns ou Shoguns (século
XVII ao XIX), mas voltou a predominar no xintoísmo dos tempos modernos.
O
budismo, confucionismo e taoismo chegaram ao Japão em meados do século XI d.C.
E todas as três crenças, influenciaram o xintoísmo, mas a que mais influenciou foi
o budismo, ao ponto que muitas divindades budistas vieram a ser adoradas como
Kami xintoísta.
Em
1868, após 250 anos de Xogunato, a restauração MEIJI devolveu o poder ao imperador
(que subiu ao trono em 1867) e em 1871 o xintoísmo foi declarado à religião estatal. Então
o xintoísmo passou a ser o principal mecanismo para encorajar o nacionalismo
japonês e a lealdade ao imperador. A palavra SHINTO vem desse período, antes
disso, essa religião era apenas a adoração dos Kami.
Em
1945, o xintoísmo estatal termina com o fim da II Guerra Mundial. O imperador
renúncia seus direitos de divindade e a Constituição de 1947 separa o Estado da
religião, tornando os JINJAS (santuários) uma coleção vagamente
organizada de locais dedicados a um número quase infinito de Kami que, na sua
maioria, eram específicos de suas comunidades locais.
A
maioria dos japoneses considera-se tanto xintoísta quanto budista e não
percebem qualquer contradição nisso.
O
xintoísmo
concentra-se nas questões referentes a este mundo, na procriação na promoção da
fertilidade, na pureza espiritual e no bem- estar físico. O budismo,
por outro lado, embora não rejeite o mundo real, sempre deu maior ênfase à
salvação e à POSSIBILIDADE
DE VIDA APÓS A MORTE – daí ser muitas vezes associada com
preocupações humanas sobre moralidade. Por isso a maioria dos japoneses prefere as práticas
funerárias budistas.
Nas
plantações de arroz, o trabalho em conjunto é vital para uma boa empreitada.
Essa cooperação social e a ausência de um individualismo marcante foram características
do xintoísmo desde seu começo.
O xintoísmo
considera a subordinação uma virtude e prega a LEALDADE ABSOLUTA. Com
efeito em muitos aspectos ser japonês é ser xintoísta, não importa que outras
religiões a pessoa possa adotar.
Não
se sabe ao certo se a cultura Pré-histórica JOMON (11.000 a.C – 300 d.C) já possuía
uma religião baseada aos Kami. A cultura Jomon, não conhecia a escrita e eram
seminômades, produziam as DOGU, figuras femininas de quadris e seios
exagerados que representavam a fertilidade.
Não
sabemos se existe qualquer semelhança entre as DOGU e os KAMI. A prática do ritual do arroz
xintoísta persiste até os dias de hoje. Com a chegada da cultura YAYOI,
uma cultura mais complexa, surge pela primeira vez evidências iconográfica xintoísta.
Intimamente
associado ao culto da fertilidade Yayoi são joias chamadas MAGATAMA, os espelhos cerimônias e
as ESPADAS
SAGRADAS, todos eles desempenham um papel significativo na mitologia
xintoísta.
A
maioria dos UJIGAMI
– divindades tutelares associadas com os primeiros UJIS (Clã) registrados são dessa
época (300 a.C à 300 d.C). O Ujigami mais importante foi/é AMATERASU, deusa do Sol.
Em
552 d.C, missionários budistas, chegaram a parte Sul e Oeste do Japão. Muitos
cortesãos adoravam
a estátua de BUDA como uma manifestação de um poderoso Kami.
Na
ERA HEIAN (794
d.C à 1185 d.C) desenvolve-se o Xintoísmo Ryobu ou “Xintoísmo duplo” em que os KAMI do xintoísmo e os BOSATSU (Bodisatvas, um ser iluminado ou futuro Buda) do
budismo foram combinados formalmente passando a ser entidades divinas únicas.
Continua.......
Autor: Leandro CHH
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LITTLETON, Scott.C.
Conhecendo o Xintoísmo: origens, crenças, práticas, festivais, espíritos e
lugares sagrados. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.
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