O criacionismo cristão é uma cosmovisão que afirma que Deus é o criador do universo, da Terra, da vida e do ser humano, conforme descrito na Bíblia Sagrada. Essa crença se baseia principalmente no livro de Gênesis, que relata a criação em seis dias e apresenta Adão e Eva como os primeiros seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus.
Para os criacionistas, a Terra e o universo não surgiram por acaso, mas foram cuidadosamente planejados por um Criador inteligente. Muitos seguem o chamado criacionismo da Terra jovem, que considera que o mundo foi criado há cerca de 6.000 a 10.000 anos, com base em genealogias bíblicas e em estudos de estudiosos como James Ussher.
Criacionistas também apresentam argumentos científicos para sustentar sua visão. Um exemplo é a complexidade irredutível de certos sistemas biológicos, como o motor flagelar de bactérias, que, segundo autores como Michael Behe, não poderiam ter surgido por etapas sucessivas, pois dependem de todas as suas partes funcionando ao mesmo tempo.
Outro ponto citado é a quantidade de carbono-14 em fósseis e carvão. Segundo estudos realizados por laboratórios independentes, traços de carbono-14 foram encontrados em materiais supostamente com milhões de anos, o que, segundo criacionistas, seria incompatível com uma Terra tão antiga.
Além disso, criacionistas apontam para o registro fóssil, onde fósseis de diferentes grupos aparecem de forma abrupta e complexa, sem formas intermediárias claramente definidas. Esse fenômeno é interpretado por muitos como evidência de uma criação súbita, como descrita na Bíblia.
O criacionismo cristão não é apenas uma explicação sobre as origens, mas também uma visão de mundo que reconhece propósito, moralidade e design no universo. Para os que seguem essa crença, a ciência e a fé podem caminhar juntas, cada uma revelando aspectos diferentes da criação divina.
Você quer saber mais?
HAM, Ken. A mentira: evolução. 2. ed. Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite, 2003.
MORRIS, Henry M. A ciência da criação. São Paulo: Casa Publicadora Batista Regular, 1995.
BEHE, Michael J. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
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