Nessa pesquisa iremos falar
sobre a desmotivação escolar e as causas que levam a essas desmotivação, iremos
ver dentre os motivos que levam a desmotivação escolar aqueles mais se
destacam.
A importância da família na
hora de incentivar e estimular o senso não só de responsabilidade, como também
a importância de se ter o conhecimento para que estes alunos sejam futuramente adultos
estruturados e bem sucedidos.
Para isso também vemos a
importância do professor como uma peça importante na motivação dos alunos e
também em tornar as aulas mais dinâmicas e atraentes.
Causas
que levam a desmotivação escolar
A pesquisa feita Pela
fundação Victor Civita em parceria com o Centro brasileiro de análise e
planejamento, Banco Itaú e Fundação telefônica Vivo e pelo site nova escola. Apontam alguns motivos
para as causas da desmotivação escolar.
A presença de adolescentes na Educação de Jovens e Adultos (EJA)
no Ensino Fundamental é preocupante: quase 20% dos matriculados têm de 15 a 19
anos. O número de alunos dessa faixa etária na modalidade não tem sofrido
grandes variações nos últimos anos, apesar da queda no total de matrículas
(28,6%). Dados da Ação Educativa com base nos Censos Escolares indicam que, em
2004, eram 558 mil estudantes e, em 2010, 565 mil. O cenário tem chamado a
atenção dos especialistas da área. Por que esses adolescentes estão
frequentando a modalidade, em vez de estar na Educação Básica regular? São
vários os motivos. Alguns extrapolam os muros da escola, enquanto outros têm a
ver diretamente com a qualidade da Educação, ou seja, envolvem o Ministério da
Educação (MEC), Secretarias Municipais e Estaduais, gestores e, é claro, os
professores que lecionam na modalidade. Três
grandes questões sociais fazem com que, todos os anos, muita gente desista de
estudar ou então deixe a sala de aula temporariamente.
Vejamos as principais causas pelas quais a desmotivação tem se
tornado frequente entre ao jovens de 15 a 19 anos.
1-Vulnerabilidade
Muitos estudantes enfrentam problemas como a pobreza extrema que
faz com que o jovem pense mais em trabalhar do que em estudar , o uso de drogas
, a exploração juvenil e a violência, a falta de apoio da própria que muitas
vezes só tem algumas séries do ensino fundamental. "A instabilidade na
vida deles não permite que tenham a Educação como prioridade, o que os leva a
abandonar a escola diversas vezes. Quando voltam, anos depois, só resta a
EJA", diz Maria Clara Di Pierro, docente da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo (USP).
2- Trabalho
A necessidade
de compor a renda familiar faz com que muitos alunos deixem o Ensino
Fundamental regular antes de concluí-lo, muitos destes jovens pensam em arrumar
um emprego muito antes de concluir o ensino médio e muitos deles acabam não
conseguindo conciliar estudo e trabalho o que faz com boa parte destes jovens
optem pelo trabalho do que pela escola. O estudo Jovens
de 15 a 17 Anos no Ensino Fundamental, revela que 29% desse público
que está matriculado do 1º ao 9º ano já exerce alguma atividade remunerada,
sendo que 71% ganham menos de um salário mínimo. A dificuldade de conciliar os
estudos com o trabalho faz com que mudar para as turmas da EJA, sobretudo no
período noturno, seja a única opção.
3- Gravidez precoce
3- Gravidez precoce
A chegada do primeiro
filho ainda na adolescência afasta muitos da sala de aula, principalmente as
meninas, que param de estudar para cuidar dos bebês e, quando conseguem,
retornam à escola tempos depois, para a EJA. Assim, não estudam com colegas bem
mais novos e concluem o curso em um tempo menor. Segundo a Fundação Perseu
Abramo, 20% dos meninos que largaram os estudos tiveram o primeiro filho antes
dos 18 anos. Entre as mulheres, esse percentual é de quase 50%. Dessas, 13% se
tornaram mães antes dos 15 anos, 15% aos 16 anos e 19% aos 17 anos.
4-
Desinteresse por algumas matérias da grade curricular
A pesquisa feita pela Pela fundação Victor Civita em parceria com o
Centro brasileiro de análise e planejamento, Banco Itaú e Fundação telefônica
Vivo; Diz que cerca de 78% dos alunos de
15 a 19 anos consideram as disciplinas de português e matemática mais
importantes, pelo fato destas matérias serem as mais utilizadas no dia a dia e
no trabalho.
Já 36% dos alunos dizem ter interesse nas disciplinas de geografia, história e
biologia, pelo fato de não utilizarem
com tanta frequência no dia a dia consideram menos importantes. E apenas 19%
mostrou interesse na disciplina de literatura.
5- O sistema educacional e seus problemas
5.1- Reprovação e evasão O estudo do MEC aponta que a repetência de 17,4% na 7ª série e 22,6% na 8ª série só não é maior devido ao aumento da evasão escolar. Em 2005, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou que a taxa de evasão cresce continuamente ao longo dessa etapa de Educação (na 1ª série é de 1%, na 5ª, de 8,3%, e na 8ª, de 14,1%).
5.2- Distância da escola no campo Reunir alunos da zona rural em uma só escola núcleo é uma saída das redes para garantir que os professores alcancem o número mínimo de aulas e reduzir os gastos com infraestrutura e transporte. Isso, no entanto, nem sempre é positivo para muitos dos alunos: a distância passa a ser mais um empecilho para que sigam estudando.
5.3- Desmotivação Sem se interessar pelo que a escola oferece, vários adolescentes deixam de frequentar as aulas e só tempos depois retornam, cientes da importância dos estudos. Não só o currículo mas também a forma como ele é trabalhado provocam o desinteresse. "Às vezes, frequentar a igreja ou assistir à televisão são atividades mais atraentes do que o conteúdo das disciplinas", diz Eliane Ribeiro Andrade, professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Adequar as aulas às necessidades dos alunos que têm mais de 15 anos e ainda estão no Ensino Fundamental, e não esperar que o contrário ocorra, é um desafio. "Isso é possível quando são propostas diferentes estratégias para ajudá-los a superar as dúvidas e dificuldades do cotidiano", explica Cleuza Repulho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária de Educação de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
5.4- Decisão do gestor Trata-se da atitude irresponsável de
empurrar casos considerados problemáticos para as turmas de EJA. Dessa forma,
os diretores buscam se livrar da indisciplina e evitar que os resultados da
escola nas avaliações externas piorem, o que impacta o cálculo do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Um verdadeiro processo de
higienização do Ensino Fundamental, que reconhece as turmas de EJA como algo
menor e sem importância. Para superar o problema, é preciso investir em
formação e conscientização dos gestores.5.1- Reprovação e evasão O estudo do MEC aponta que a repetência de 17,4% na 7ª série e 22,6% na 8ª série só não é maior devido ao aumento da evasão escolar. Em 2005, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou que a taxa de evasão cresce continuamente ao longo dessa etapa de Educação (na 1ª série é de 1%, na 5ª, de 8,3%, e na 8ª, de 14,1%).
5.2- Distância da escola no campo Reunir alunos da zona rural em uma só escola núcleo é uma saída das redes para garantir que os professores alcancem o número mínimo de aulas e reduzir os gastos com infraestrutura e transporte. Isso, no entanto, nem sempre é positivo para muitos dos alunos: a distância passa a ser mais um empecilho para que sigam estudando.
5.3- Desmotivação Sem se interessar pelo que a escola oferece, vários adolescentes deixam de frequentar as aulas e só tempos depois retornam, cientes da importância dos estudos. Não só o currículo mas também a forma como ele é trabalhado provocam o desinteresse. "Às vezes, frequentar a igreja ou assistir à televisão são atividades mais atraentes do que o conteúdo das disciplinas", diz Eliane Ribeiro Andrade, professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Adequar as aulas às necessidades dos alunos que têm mais de 15 anos e ainda estão no Ensino Fundamental, e não esperar que o contrário ocorra, é um desafio. "Isso é possível quando são propostas diferentes estratégias para ajudá-los a superar as dúvidas e dificuldades do cotidiano", explica Cleuza Repulho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária de Educação de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Conclusão
Com esta pesquisa podemos concluir que não basta
apenas boa vontade e teorias para que as mudanças motivacionais aconteçam, é
preciso que haja um interesse mútuo das escolas e seus profissionais da área, a
participação da família e também dos órgãos competentes para que o número de
evasão diminua.
Essa pesquisa de muita valia para podermos melhor
entender o quadro que nos espera futuramente como educadores, e para que vermos
no que nossos conhecimentos, estudos e técnicas tem a colaborar para que esse
quadro seja cada vez mais minimizado e que a educação seja não só de qualidade
mas também de muito trabalho e pesquisa permanente para que essas estatísticas
não façam parte de nosso currículo como educadores.
Você quer saber mais?
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