A conquista da América pelos
europeus não foi um acontecimento rápido. Foi um longo, continuo processo que
durou vários séculos. Sob a visão etnocêntrica do colonizador Europeu, acrescida
de outros elementos como a dominação militar a (principalmente no caso dos
espanhóis), a religiosidade e desestruturação provocada pelo choque entre
culturas tão distintas nas sociedades indígenas da América. A religião
influenciou tanto os dominadores, que impuseram suas crenças, quanto os
dominados; os astecas, por exemplo, interpretaram miticamente que a chegada dos
espanhóis era o cumprimento de presságios e sinal de novos tempos.
As primeiras décadas após a
chegada europeia foram as mais marcantes. Estimasse que grande parte da
população nativa americana tenha sido dizimada nos primeiros 50 anos,
principalmente na América hispânica. Portanto, o contato entre Europa e América
pode ser considerado um dos mais violentos da História da humanidade.
A natureza, o clima, os
animais, encontrados pelos europeus na América encantavam cronistas e
viajantes. E isso fez com que plantas nativas fossem levadas e introduzidas na
alimentação de suas metrópoles. O ‘Novo Mundo’ começava a influenciar os
costumes do ‘Velho Mundo’.
Ao mesmo tempo a organização
de algumas cidades causava espanto, surpresa e admiração como pode ser
observado na cidade de Tenochtitlán.
Já os costumes e modos de
vida dos grupos indígenas causavam perplexidade aos que chegavam. Ainda que admirassem
alguns aspectos, outros causavam rejeição e foram severamente combatidos como a
nudez de alguns grupos. Ou práticas como politeísmo e poligamia. Para a maioria
dos europeus os indígenas viviam em um estágio atrasado sem norma e nem
religião. Esse discurso foi a base da exploração e do processo de colonização
instituído, principalmente, com violência.
Os indígenas foram
analisados com base nos parâmetros das cidades europeias e apontados como
primitivos, brutos, sem almas e obscenos. Eram raros os defensores dos indígenas como
Frei Bartolomé de Las Casas e o filosofo francês, Montaigne.
A reação dos indígenas foi
variada. A chegada de pessoas tão diferentes no modo de vestir agir e falar,
deve ter causado curiosidade e
estranheza de maneira geral. Foram amistosos, como nos relatos de Colombo e
Cabral. Em alguns casos como entre os astecas os colonizadores foram vistos
como deuses, e sua chegada, como o cumprimento de profecias. Houve também,
casos de hostilidade revelando que os indígenas resistira a presença
estrangeira. Mesmo com reações diferentes quando os nativos perceberam a real
intenção dos invasores eles reagiram com lutas. De qualquer maneira a chegada
os europeus significou para os nativos perdas do território.
Os
espanhóis na América: os espanhóis chegaram a América graças a
expansão marítimo-comercial. Ficou explicito nas campanhas de Hernan Cortéz,
apartir de 1519, na região do México, mesmo com um menor número de soldados ele
massacrou os astecas.
O espanhol Francisco Pizarro
em 1527, ele explorou a costa do Peru. E recolheu informações úteis sobres os
territórios andinos. Se aproveitando dos conflitos internos pelo trono entre
Atahualpa e Huáscar, Pizarro entrou e aprisionou Atahualpa e assim a cidade de
Cuzco foi tomada por espanhóis. No entanto a resistência nativa pedurou até
1572 quando o último soberano inca Tupac Amaru, foi executado.
Além disso as
doenças-sarampo, varíola e gripe. A violência foi a tônica da conquista. A
barbárie cometida pelos conquistadores espanhóis descrita em relatos do Frei
Bartolome de Laz Casas. Toda essa violência era justificada pelo que a igreja
chamava de Guerra Justa. Era um embate autorizado pela Coroa ou pelos
governadores como as guerras travadas em legitima defesa contra os ataque
indígenas.
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MOCELLIN,
Renato; CAMARGO, Rosiane. História em Debate, 2ª ano. São Paulo: Editora do
Brasil, 2013.pp.61-69.
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