O
presente livro é um resumo de Russian Revolution (1990) e
Russia under the Bolshevik Regime (1994), que descrevem em detalhes e
com farta documentação a história dos “Tempos turbulentos”, entre 1899 e 1924.
Nesta obra Richard Pipes condensou o restante desses textos, mantendo o padrão.
Todas as informações podem ser verificadas nas obras originarias. Novas
informações têm suas fontes indicadas.
Sobre a obra:
Richard
Pipes, analisa os períodos imediatamente anterior e posterior à Revolução
Russa, revendo
o assassinato da família Romanov e a política soviética de sufocar etnias,
nacionalidades e combater religiões. Resultado de anos de pesquisa
do autor, este livro destaca os principais eventos que culminaram na Revolução
Russa e os desdobramentos deste importante fato na história do século XX. Os
documentos no qual no qual Pipes se baseou para mostrar os indivíduos
realizadores da Revolução Comunista na Rússia, nos mostra homens perseguindo
seus próprios interesses e suas aspirações , incapazes ou não desejosos de
fazer concessões às conveniências e aspirações dos demais. No século XIX, a
Europa Testemunhou a emergência de revolucionários profissionais, intelectuais
que devotavam tempo integral ao estudo da história de levantes anteriores, à
procura de linhas de rebelião; quando os movimentos se desencadeavam, eles
intervinham, procurando conduzir os sentimentos voluntários em objetivos
conscientes. Esses intelectuais radicais anteviam um futuro marcado por
conflitos violentos e o progresso condicionado à destruição do sistema
tradicional de relações sociais. Sua meta era libertar a “verdadeira” natureza
dos homens, suprimida pela propriedade e pelas instituições dela derivadas. Comunistas e Anarquistas imaginavam a
revolução como um processo de completa transformação, não só de toda ordem
política e socioeconômica preestabelecida, mas da própria existência humana. Segundo Liev Trótski, o que eles queriam
era “virar o mundo”. Essa tendência alcançou o apogeu na Revolução Russa de
1917. Embora o colapso da monarquia tenha decorrido de fatores internos, os
bolcheviques, vencedores da batalha pós-czarista pelo poder, eram
internacionalistas, adeptos de ideias comuns a todos os intelectuais radicais
do Ocidente.
Eles não assumiram o poder para mudar a Rússia, mas o mundo, vendo
seu próprio país como o “elo mais fraco na cadeia do imperialismo”, nada mais
que um trampolim para um levante global que alteraria totalmente a condição de
vida dos povos. Após a Segunda Guerra Mundial, o regime comunista que emergira da Revolução
manteve o mundo em um estado de tensão permanente, chegando às vezes à
iminência de outro conflito global. Hoje, decerto, tudo isso parece estar
relegado ao passado. Ainda assim, para evitar que os fatos se repitam, é
imprescindível conhecê-los, pois há uma questão importante
implícita na história de todas as revoluções: a razão humana será capaz de
conduzir a humanidade de suas imperfeições conhecidas para uma perfeição
imaginada? O desastre indubitável da Revolução Russa, em 1991, quando a União Soviética acabou e seu Partido Comunista foi
declarado fora da lei, pode ser interpretado como
prova conclusiva de que a busca pela utopia comunista inevitavelmente conduz a
seu exato oposto, que a procura pelo paraíso comunista na terra termina no
inferno. Para o autor dessas linhas, que estudou o assunto
durante a maior parte de sua vida, a Revolução Russa descortina uma tragédia,
cujas cenas se sucedem inexoravelmente a partir da mentalidade e do caráter de
seus protagonistas.
Sobre o
Autor:
Nascido em Cieszyn, na Polônia, em 1923,
Richard Pipes deixou Varsóvia após a invasão alemã na Segunda Guerra Mundial e
mudou-se para os Estados Unidos. Historiador emérito da Universidade de
Harvard, o autor é especialista em história da Rússia. No inicio da década de
1980, foi consultor do governo norte-americano para assuntos soviéticos e do
Leste Europeu. Em 1992, Pipes, testemunhou no Tribunal Constitucional Russo
contra os crimes do Partido Comunista soviético.
Sobre a Crítica:
“Pipes
mostra uma profunda condenação da Revolução e seus desdobramentos, argumentando
convincentemente que os excessos de Stálin forma uma inevitável consequência
dos de Lênin.”
New
York Times
“Richard
Pipes é um dos maiores historiadores americanos.”
Washington
Post Book World
Leandro Claudir
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Você quer saber mais?
PIPES, Richard. História
Concisa da Revolução Russa. Rio de Janeiro: Edições BestBolso, 2008.
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ResponderExcluirSeu blog é destaque do "Top Caneta de Ouro". Parabéns
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