A atividade mineradora nas regiões da Minas Gerais
possibilitou o crescimetno da vida urbana e o desenvolvimento do comércio.
O crescimento da vida urbana: O centro
da vida nas minas não eram as fazendas, mas as cidades. A descoberta de ouro em
Minas Gerais atraiu pessoas de várias partes do Brasil e da europa. As novas
cidades cresciam espontaneamente de acordo com a necessidade de ocurpação.
Entre as principais localidades mineiras, apenas a Vila Real do Ribeirão de
Nossa Senhora do Carmo, foi elevado a categoria de cidade em 1745 com o nome de
Mariana. Em Vila Rica as ruas permaneciam livres de qualquer organização. O
atropealo da ocupação dos arraiais (pouso e roça que os bandeirantes criavam ao longo dos
caminhos que percorriam para assegurar sua sobrevivência) e vilas mineiras, ao
lado de outros fatores, explica a instabilidade social que caracterizou a
região, a pobreza em que vivia a maior parte da população e a dificuldade de
estabelecer atividades econômicas estáveis.
A sociedade mineira: Em Minas
Gerais o grupo reduzido de homens ricos era formado principalmente por:
Proprietários de grandes lavras, Contratadores,
Altos funcionários do governo de Minas e Grandes comerciantes. As camadas
intermediárias eram formadas de faiscadores, pequenos roceiros, alfaiates,
sapateiros, profissionais liberais e artistas em geral. Os escravos negros, por
sua vez, compunham a maior parte da sociedade mineira.
E os indigenas que viviam nas
Minas? Grupos indigenas, como os Botocudo, os Maxakali, os Puri, os Cataguá,
os Araxá e os Kayapó, já habitavam a região das Minas. Com a descoberta das
primeiras minas de ouro, muitos grupos se deslocaram para as florestas outros
foram escravizados ou completamente dizimados por conflitos ou doenças.
Resistência indígena: Ao longo
do século XVIII, o avanço da atividade mineradora chocaram-se com a resistência
indígena. Indigenas foram capturados para trabalhar nas lvras de ouro ou outras
atividades. Muitos acabaram sendo catequizados pelos colonos, que assumiram a
tarefa para burlar a lei que proibia a escravização dos nativos. Dessa forma,
os nativos sob tutela dos colonos foram incorporados a sociedade mineira e
perdendo quase por completo sua identidade. Muitos nativos conseguiram fugir
das vilas mineriras e até formar quilombos.
Os caminhos para as minas: A
necessidade de abastecer a região das minas fez surgir grandes rotas
comerciais. Essas rotas ligavam as cidades mineiras a outras regiões da colônia,
de onde vinham as mercadorias. Ligando dessa forma regiões do nordeste e do sul
por meio de tropas de mulas que
carregavam açúcar, roupas, utensílios domésticos e outros produtos. Por esse
mesmo caminho o ouro e diamantes seguiam para Portugal.
A formação do mercado
interno: O surgimento desses caminhos resultou na
integração entre as capitanias por meio do comércio. As rotas comerciais
ligaram as diferentes regiões da colônia e as integravam ao comércio com
Portugal. A exploração do ouro, portanto, estimulou a comunicação entre as
regiões da América portuguesa. Com a exploração do ouro e o crescimento das
cidades, teve inicio a formação de um mercado interno. Pela primeira vez, houve
na colônia um grupo grande de pessoas que faziam contato para vender e comprar
mercadorias.
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São Paulo: Moderna, 2010.p.44-47.
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