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domingo, 28 de setembro de 2025

Hino do Rio Grande do Sul com a estrofe suprimida em 1966

Essa estrofe foi retirada da versão oficial do hino em 1966, durante o regime militar, por conter referências à democracia ateniense e críticas aos "tiranos", que poderiam ser interpretadas como subversivas.

Na atualidade, acabou gerando controvérsias, pois a ausência de uma estrofe tornou outra sem sentido, como ocorre com a palavra “virtude”. Ela se refere à virtude romana, que são valores fortemente ligados à maçonaria, da qual vários farrapos faziam parte.

Hino Rio-Grandense

Letra: Francisco Pinto da Fontoura (Chiquinho da Vovó)
Melodia: Joaquim José Mendanha
Harmonização: Antônio Corte Real

1ª Estrofe:
Como a aurora precursora
Do farol da divindade,
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

2ª Estrofe (suprimida em 1966):
Entre nós, reviva Atenas,
Para assombro dos tiranos,
Sejamos gregos na glória
E na
virtude, romanos.

Estribilho:
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

3ª Estrofe:
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo;
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo.

Estribilho:
Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.



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