Essa estrofe foi retirada da versão oficial do hino em 1966, durante o regime militar, por conter referências à democracia ateniense e críticas aos "tiranos", que poderiam ser interpretadas como subversivas.
Na atualidade, acabou gerando controvérsias, pois a ausência de uma estrofe tornou outra sem sentido, como ocorre com a palavra “virtude”. Ela se refere à virtude romana, que são valores fortemente ligados à maçonaria, da qual vários farrapos faziam parte.
Hino Rio-Grandense
Letra: Francisco Pinto da Fontoura (Chiquinho da
Vovó)
Melodia: Joaquim José Mendanha
Harmonização:
Antônio Corte Real
1ª Estrofe:
Como a aurora precursora
Do
farol da divindade,
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da
liberdade.
Estribilho:
Mostremos valor,
constância
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas
façanhas
De modelo a toda terra.
2ª Estrofe (suprimida em
1966):
Entre nós,
reviva Atenas,
Para assombro dos tiranos,
Sejamos gregos na
glória
E na virtude,
romanos.
Estribilho:
Mostremos valor,
constância
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas
façanhas
De modelo a toda terra.
3ª Estrofe:
Mas não basta pra ser
livre
Ser forte, aguerrido e bravo;
Povo que não tem
virtude
Acaba por ser
escravo.
Estribilho:
Mostremos valor,
constância
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas
façanhas
De modelo a toda terra.
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