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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
A Revolução da Família
“Plínio Salgado, interpretado em concurso de desenho Populista”
Recentemente recebi por e-mail uma interessante ilustração, presente no acervo do Arquivo Publico de Rio Claro – SP, da campanha presidencial de Plínio Salgado, em 1955. Infelizmente a autoria e data de criação deste cartaz, em tamanho A4, é incerta, porém provavelmente sua criação teve origem no concurso de ilustrações promovido pelo Partido de Representação Popular – PRP (1945-1965), durante a campanha presidencial, que possuía intenção de arregimentar toda a família Populista no pleito eleitoral.
Nota-se na imagem elementos da extinta Acção Integralista Brasileira – AIB (1932-1937), mesclados com o da legenda Populista, o bordão “Este é o homem”, presente em inúmeras propagandas da campanha presidencial de Salgado, está inserido, com uma frase abaixo pouco utilizada pelo partido. É importante ressaltar a camisa-verde utilizada pelo candidato na imagem relembrando o fardamento Integralista, abandonado nos primórdios do PRP. Os leitores que tiverem maiores informações sobre esta imagem não deixem de entrar em contato para que assim possamos resgatar juntos a historia do Partido de Representação Popular.
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Isótopos revelam a temperatura dos dinossauros
No debate sobre se os dinossauros eram de sangue frio (mais corretamente, que possuiam a temperatura do ambiente ou não) ou quente. Seria bom se houvesse alguma forma de descobrir qual era a temperatura do corpo dos dinossauros. Surpreendentemente, existe um meio, graças a Robert Águia da Caltech e seus colegas foram capazes de fazer uso do fato de que os isótopos ¹³C e 18O preferencialmente se ligam entre si por uma quantia que depende da temperatura. Em particular, a quantidade precisa de ligação de carbonato nos ossos depende da temperatura na qual eles foram formados: quanto maior a temperatura, menos essa combinação isotópica está presente.
Os pesquisadores acham que a temperatura do corpo de grandes saurópodes do periodo Jurassic deve ter sido entre 36-38°C semelhante ao dos mamíferos modernos e diferente dos modelos previsto na escala baseada para sague frio que variava entre 4-7 ° C . (Eles de fato deveriam ser bastante quentes por causa de seu grande tamanho e da dificuldade associada em se livrar do calor).
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EAGLE, ROBERT, Isotopes reveal dinosaur temperatures: CernCourier, Genova (Switzerland), volume 51, número 7, p.17 ,setembro 2011.
domingo, 30 de outubro de 2011
Reforma Luterana completa 494 anos no dia 31de outubro.
No dia 31 de outubro comemora-se a Reforma Luterana. Nesta mesma data em 1517, o Dr. Martinho Lutero pregou às portas da Catedral da cidade de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses que marcam o início do movimento do qual nasceu a Igreja Luterana.
Mas não são as teses de Lutero o motivo pelo qual a Reforma é lembrada. Isto se deve porque o movimento da Reforma restabeleceu o conceito bíblico sobre as três colunas básicas do cristianismo, que são: As escrituras, a graça e a fé.
Martinho Lutero
A respeito das escrituras – a Bíblia Sagrada – cremos ser ela a Palavra de Deus em que o próprio Deus nos diz quem ele é, quem somos nós, e tudo quanto ele nos oferece. Por isso reconhecemos a Bíblia como única e suficiente norma de fé e conduta cristã. O apóstolo Paulo fala da Bíblia como sendo “as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”. (2 Timóteo 3.15).
A respeito da graça de Deus, conforme o claro testemunho da Bíblia, cremos que Deus oferece, através de Cristo, o perdão dos pecados e a salvação eterna, sem exigir de nós qualquer pagamento, porquanto Cristo, mediante a sua vida santa e o seu sacrifício expiatório, pagou total e integralmente o preço da redenção de nossas almas. E tendo sido desta forma satisfeita a justiça de Deus. Deus oferece de graça, tanto o perdão total dos nossos pecados, como a salvação eterna a todos os que crêem. O apóstolo Paulo diz: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.23 e 24).
Lutero na Dieta de Worms
A respeito da fé, cremos ser ela a certeza de que tudo quanto a Bíblia diz sobre nós e sobre Deus é verdade. A fé, pois, aceita a graça de Deus, confia no perdão e espera a salvação. A fé é um dom de Deus. O apóstolo Paulo diz: “Justificados mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus cristo. E gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.” (Romanos 5.1 e 2).
A compreensão bíblica dessas três colunas do cristianismo é um dos grandes motivos porque os luteranos comemoram a Reforma. Escrituras, graça e fé são também o fundamento sobre o qual os filhos de Deus edificam suas vidas; são os parâmetros que nos orientam em meio a tantos desvios de conduta que presenciamos diariamente em nossa sociedade. Escrituras, graça de Deus e fé em Deus, são fontes da “esperança da glória de Deus”. Amém.
Pastor Paulo Kerte Jung
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http://www.ielb.teo.br/site/index.php?pagina=noticias&id=819#
http://www.youtube.com/watch?v=1w-QqaI2L5M&feature=player_embedded
sábado, 22 de outubro de 2011
Breve História das Contas de Oração. Rosário!
Rosário não corresponde ao nome original usado para um grupo de orações que seria CONTAS DE ORAÇÃO, pois esse tem origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer guirlandas de rosas à sua rainha. Alguns grupos de cristãos transferiram isto a Maria, pois consideravam ela “rainha do céu e da terra”: oferecer-lhe uma coroa de 150 rosas - Ave-Marias.
Mas o que popularizou o seu uso foi o antigo costume dos cristãos iletrados que rezavam PAIS-NOSSOS no lugar dos 150 SALMOS - Saltério - como faziam os religiosos nos Mosteiros. Os monges letrados beneditinos e agostinianos, os quais rezavam diariamente os 150 Salmos. A atual forma começou com a Ordem Religiosa dos Mendicantes formada em sua maioria por analfabetos. Por isso, surge o costume entre eles de se rezar os 150 pais-nossos no lugar dos SALMOS. Na sua estrutura atual, o Rosário tem cerca de 500 anos.
Conta de Oração Muçulmana, feita de pedras preciosas.
E finalmente, o Rosário ainda tem suas origens no antiqüíssimo costume de fazer pequenas orações, na forma de repetição, nos dedos da mão, por meio de pedrinhas, grãos ou ossinhos, soltos ou unidos por um barbante, utilizado por fiéis de muitas religiões. Hoje, ainda, pela prática do terço bizantino, se difunde o costume de utilizar as contas do terço para uma forma de oração pela repetição de frases bíblicas, particularmente versículos de Salmos, ou clamando o nome de Jesus, na forma de adoração. Com o passar do tempo e a, recitação dos 150 Salmos do saltério bíblico foi substituída pela recitação de 150 Ave-Marias (mais fáceis para o povo simples) divididas em três grupos de cinqüenta, recaindo nas mesmas horas da liturgia do Ofício Divino celebrada pelos monges. Mais tarde, esta forma de oração passa a ser usada também pelos leigos devotos, que assim se ligavam à oração oficial dos religiosos nos mosteiros e conventos. Assim nasceu, entre os dominicanos, o Rosário, com 150 Ave-Marias.
Contas de Oração Cristã Ortodoxa Oriental.
Foi um Papa dominicano, Pio V, no século XVI, quem deu ao Rosário a sua forma atual. Desde então, o rosário apresenta-se com um conjunto de 165 contas, correspondentes ao número de quinze dezenas de ave-marias e quinze pais-nossos para serem rezados como prática religiosa, entremeado da contemplação dos mistérios da vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo, chamados mistérios da glória, mistérios da alegria e mistérios da dor, sempre relacionando essa caminhada com a de Maria, a mãe de Jesus.
Rosário Católico Romano
Curiosidade:
Rosário Anglicano, Rosário Ortodoxo Oriental (Em nenhum deles existe a inclusão de orações a Maria).
Pequena analise cronológica
(Os 150 Salmos, num determinado momento, tornaram-se 150 Paters (Pai Nosso) e depois mudaram para 150 Aves (Ave-Marias).)
290 d.C – 1500 d.C . Forma primitiva. Orações devocionais a Deus, Jesus e repetições de trechos da Bíblia como os 150 Salmos.
1500 d.C aos dias atuais. Acréscimo de Orações a Maria e inclusive usado como veneração unicamente a ela (como sua “coroa”).
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
NA PLENITUDE DA IDADE DEMONÍACA
Para que o nosso espírito possa compreender toda a extensão, toda a profundidade e as causas mais secretas dos males que afligem o nosso tempo , é necessário que ele se aparte do convívio quotidiano dos homens, isentando-se de simpatias e antipatias, para considerar, como simples espectador essa tragicomédia em que se exaurem e se consomem os egoísmos cruéis e as ambições mais cegas.
É preciso ainda que o observador tenha chegado aquele estado de alma de abstenção total das vaidades terrenas, depurando-se de todo interesse pessoal e vivificando-se unicamente pelo desejo de lograr o bem alheio, para que os seus olhos não se turvem com os argueiros provindos das íntimas paixões do seu próprio ser.
Então, no silencio altiplano onde nem mesmo se escutam as vozes interiores de que se servem os sofismas da inteligência para atender as imposições dos inconfessáveis desejos, o espírito humano pode apreciar e julgar a sociedade dos homens, sem ódios, sem ressentimentos, sem predileções, sem afeições ou desafeições particulares, mas apenas animado por um sentimento de compassiva bondade e de uma justiça ao mesmo tempo e indulgente.
Assim colocado, o nosso espírito, trazendo para o alto o cabedal de experiências dolorosas obtidas no convívio dessa imensa planície onde os homens são, ao mesmo tempo, eternas crianças, a disputar ninharias, e ferozes animais a se destruírem mutuamente, pode avaliar toda a extensão das desgraças contemporâneas, apreciando-as sob todos os aspectos e reduzindo-as a uma cauã única. E, descobrindo essa causa única, pode, sem dúvida, oferecer ao mundo o único remédio a tantos infortúnios e desgraças.
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SALGADO, Plínio. O Ritmo da História. São Paulo: Editora das Américas, 1956.
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sábado, 15 de outubro de 2011
Crítica ao Movimento Anarquista. Parte III.
O anarquismo clássico nunca atraiu grandes números de membros, e sua influência no curso da história mundial foi mínima. The Blackwell Encyclopaedia of Political Thought diz que a idéia anarquista de uma sociedade organizada sem uma autoridade central vai contra o desenvolvimento do papel do estado paralelo ao da industrialização experimentado nas sociedades avançadas, e que requer um enorme salto de fé. A este respeito, o historiador anarquista George Woodcock diz que o anarquismo foi mais um movimento de rebelião que de revolução; um protesto e resistência em frente à revolução social que desde mediados do século XVIII, com a contribuição do progresso científico e tecnológico, conduz ao mundo para uma centralização econômica e política, com o que implica de subordinação do indivíduo para o estado. Assinala que em frente a esta negativa revolução, os anarquistas protestaram em nome da dignidade humana, sendo este possivelmente seu maior lucro.
Woodcock diz também que o anarquismo sofreu das debilidades de suas táticas revolucionárias, uma completa falta de coordenação que provocou que as rebeliões e ações anarquistas em ocasiões servissem para manter um estado de tensão, mas não produziam resultados duradouros. A propaganda pelo fato em demasiadas ocasiões converteu-se em propaganda negativa, e o sucesso do sindicalismo de fato representava um compromisso com a tendência à centralização: Woodcock diz que o mesmo Malatesta sugeria que, ao imitar as formas políticas e industriais de seu tempo, eventualmente fariam parte da ordem centralista ao que se opunham. Assim, a CGT francesa acabou em mãos de reformistas , e finalmente nas de comunistas; e inclusive a CNT enviou a seus líderes à coalizão governamental durante a Guerra Civil Espanhola.
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