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segunda-feira, 4 de março de 2013

A vida urbana nas cidades romanas: Pompéia.



Vista geral, das muralhas do norte, em direção ao sul e ao Fórum. Imagem: Roma Legado de um império, volume I.

Quando falamos em um grande império, pensamos de igual modo em suas grandes cidades e capitais. E não foi diferente no Império Romano, aonde suas cidades eram de extrema importância provincial para economia, política e localizadas estrategicamente de modo a preencher requisitos militares de segurança e mobilidade. Este é o primeiro de uma sequência de textos sobre as principais cidades romanas. Veremos um pouco de sua origem, história e mitologia. Tenham uma boa leitura amigos Construtores!

Pompéia, originariamente uma cidade etrusca, foi ocupada pelos Samnitas no século V a.C. Depois disso, continuou a ser uma comunidade de língua osca, até que, no ano 80 a.C., Sila ali estabeleceu uma colônia. A seguir à sua destruição pela erupção do Vesúvio em 79 a.C., Pompéia permaneceu sepultada sob uma camada de cinzas e de lava até ao século XVIII.


Natureza-morta com ovos e tordos. As naturezas-mortas foram muito populares no período do Quarto Estilo (c. 55-79 d.C). Imagem: Roma Legado de um império, volume I.

A economia de Pompéia baseava-se sobretudo nos produtos do seu fértil território, em especial o vinho e o azeite, sendo também um próspero centro industrial e comercial, sendo as principais indústrias as da manufatura e acabamento de tecidos. Existem também muitos vestígios de produção artesanal em pequena escala, de comércio retalhista e de outras atividades comerciais.

Como todas as cidades romanas, Pompéia tinha um governo local inspirado no de Roma. A instituição governante era o conselho da cidade (ordo), composto por 80-100 homens (decuriões) procedentes da classe dos proprietários, que ocupavam o cargo por toda a vida. Os magistrados executivos eram dois duoviri (o equivalente aos cônsules romanos) eleitos anualmente, assistidos por edis, que administravam as obras públicas. Encontram-se graffiti que demonstra que as eleições despertavam grande interesse.

Enquanto os pobres viviam em pequenos apartamentos ou nas tabernae (lojas) que davam para as ruas, os ricos viviam em casas luxuosas. O modelo de casa de Pompéia centrava-se num grande vestíbulo (atrium), que dava para um peristilo. As casas eram ricamente decoradas com pinturas murais, de que provém a maior parte dos conhecimentos que temos de pintura romana. As pinturas dividem-se em quatro períodos ou estilos cronológicos.

04/03/2013

Leandro Claudir é Acadêmico de História pela Universidade Luterana do Brasil, Técnico em Informática pela QI Escolas e Faculdades. Habilitado em Liderança de Círculos de Controle de Qualidade Empresarial pelo Sesi. Criador e Administrador do Projeto Construindo História Hoje. IBSN- 7837-12-38-10.

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Você quer saber mais? 

CORNELL, Tim; MATTHEWS, John. Roma Legado de um império, volume I, Madrid: Edições Del Prado 1996.

































Um comentário:

  1. Gostei do post, vou acompanhar as próximas informações sobre outras "urbs" romanas.

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