Vista
geral, das muralhas do norte, em direção ao sul e ao Fórum. Imagem: Roma Legado
de um império, volume I.
Quando falamos em um grande
império, pensamos de igual modo em suas grandes cidades e capitais. E não foi
diferente no Império
Romano, aonde suas cidades eram de extrema importância provincial para
economia, política e localizadas estrategicamente de modo a preencher requisitos
militares de segurança e mobilidade. Este é o primeiro de uma sequência de
textos sobre as principais cidades romanas. Veremos um pouco de sua origem,
história e mitologia. Tenham uma boa leitura amigos Construtores!
Pompéia, originariamente uma cidade
etrusca, foi ocupada pelos Samnitas no século V a.C. Depois disso, continuou
a ser uma comunidade de língua osca, até que, no ano 80 a.C., Sila ali estabeleceu
uma colônia. A seguir à sua destruição pela erupção do Vesúvio em 79 a.C.,
Pompéia permaneceu sepultada sob uma camada de cinzas e de lava até ao século XVIII.
Natureza-morta
com ovos e tordos. As naturezas-mortas foram muito populares no período do
Quarto Estilo (c. 55-79 d.C). Imagem: Roma Legado de um império, volume I.
A
economia de Pompéia baseava-se sobretudo nos produtos do seu
fértil território, em especial o vinho e o azeite, sendo também um próspero
centro industrial e comercial, sendo as principais indústrias as da manufatura
e acabamento de tecidos. Existem também muitos vestígios de produção artesanal
em pequena escala, de comércio retalhista e de outras atividades comerciais.
Como todas as cidades
romanas, Pompéia
tinha um governo local inspirado no de Roma. A instituição governante
era o conselho da cidade (ordo), composto por 80-100 homens (decuriões) procedentes da classe
dos proprietários, que ocupavam o cargo por toda a vida. Os magistrados
executivos eram dois duoviri (o
equivalente aos cônsules romanos) eleitos anualmente, assistidos por edis, que administravam as obras
públicas. Encontram-se graffiti
que demonstra que as eleições despertavam grande interesse.
Enquanto os pobres viviam em pequenos apartamentos ou
nas tabernae
(lojas) que davam para as ruas, os ricos viviam em casas luxuosas.
O modelo de casa de Pompéia centrava-se num grande
vestíbulo (atrium), que dava para um peristilo. As casas eram
ricamente decoradas com pinturas
murais, de que provém a maior parte dos conhecimentos que temos de
pintura romana. As pinturas dividem-se em quatro períodos ou estilos
cronológicos.
04/03/2013
Leandro Claudir é
Acadêmico de História pela Universidade Luterana do Brasil, Técnico em
Informática pela QI Escolas e Faculdades. Habilitado em Liderança de Círculos
de Controle de Qualidade Empresarial pelo Sesi. Criador e Administrador do
Projeto Construindo História Hoje. IBSN- 7837-12-38-10.
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Você quer saber mais?
CORNELL,
Tim; MATTHEWS, John. Roma Legado de um império, volume I, Madrid: Edições Del
Prado 1996.
Gostei do post, vou acompanhar as próximas informações sobre outras "urbs" romanas.
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